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Em coletiva de imprensa, David Gilmour fala sobre Pink Floyd, influências pessoais e músico brasileiro

“Não quero e nem tenho a intenção de voltar a trabalhar com essas pessoas. Temos uma história muito dolorosa”. A frase do ex-guitarrista e vocalista do Pink Floyd, David Gilmour, sobre uma possível reunião da lendária banda britânica não é inédita. Mas serve como motivação para quem pretende ver o músico em ação cantando canções de seu antigo grupo.

Gilmour voltou a falar sobre o assunto em coletiva de imprensa, realizada nessa quinta-feira, no Allianz Parque, em São Paulo, para a divulgação da sua primeira turnê pela América do Sul. A excursão começa nesta sexta-feira, no Allianz, a partir das 21 horas. Ainda restam poucos ingressos para o show.

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A turnê de divulgação do álbum Rattle That Lock, lançado recentemente, conta com mais um show em São Paulo amanhã, Curitiba, na segunda-feira e Porto Alegre, quarta-feira.

Com bom humor e bastante ironia, Gilmour não fugiu de nenhuma pergunta. Respondeu tudo que os jornalistas perguntaram e revelou não ser o típico artista que faz média com os fãs de cada país.

O músico afirmou que seu conhecimento de música latina é restrito ao que toca nas rádios inglesas, mas não soube dizer nomes das músicas brasileiras e chilenas aos jornalistas que estavam na coletiva.

Questionado por uma jornalista o que havia preparado de especial para as apresentações no Brasil, Gilmour foi simples e categórico: “O que a turnê tem de especial é que eu ainda estou aqui para fazê-la. É incrível estar na América do Sul porque há anos parecia impossível vir devido às complicações da viagem e às dificuldades para vir com outras pessoas”, afirmou.

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O show de Gilmour, provavelmente, não terá nenhuma conversa em português com os fãs, muito menos referências aos músicos nacionais. Mas no palco, o ex-guitarrista do Pink Floyd terá a companhia de um saxofonista brasileiro. O curitibano João de Macedo Mello, de apenas 20 anos, entrou para a banda de Gilmour, e o músico parece muito satisfeito.

“Nos conhecemos por um amigo em comum, que estava trabalhando com ele. Estávamos precisando de um novo saxofonista. Está sendo como mágica. Ele tem feito um trabalho fantástico”.

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João de Macedo Mello, saxofonista da banda, foi muito elogiado por David Gilmour

Para não dizer que seu conhecimento da língua portuguesa é nulo, Gilmour brincou ao falar o nome do livro de sua esposa, Polly Samson, que o acompanhou na coletiva: “Um Ato de Bondade”, disse com o sotaque bem carregado. A produção literária tem lançamento agendado para domingo, em São Paulo.

Além de Polly, o ex-integrante do Pink Floyd esteve acompanhado de dois integrantes de sua banda durante a coletiva de imprensa: o guitarrista e produtor Phil Manzanera (ex-Roxy Music), que chegou a responder uma pergunta em espanhol para um jornalista chileno, além do saxofonista brasileiro.

Em outro momento da coletiva, Gilmour foi perguntado sobre quais eram seus cinco álbuns prediletos. O músico, no entanto, comentou apenas um: “Gostei muito de Push The Sky Away, o mais recente de Nick Cave & The Bad Seeds. É o meu preferido dos últimos tempos”. Disse ainda que tem muito interesse em assistir a um show do canadense Leonard Cohen.

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Sobre suas influências musicais, o carismático artista listou grandes nomes da música mundial como Leadbelly, John Fahey, Eric Clapton, Jimi Hendrix e Jeff Beck.

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Músico mostrou muito bom humor e ironia para responder as perguntas dos jornalistas

Voltando a falar sobre o Pink Floyd, Gilmour relembrou a última vez que os músicos estiveram juntos, em 2005, no festival Live 8, em Londres. “A noite foi prazerosa, mas os ensaios foram tensos”, lembrou o guitarrista, fazendo alusão às brigas com Roger Waters, que chegaram aos tribunais pelo uso do nome da banda. “Na época discutimos sobre quais músicas tocaríamos. No fim, o Roger teve de aceitar que seria um convidado da banda”.

Show em São Paulo. Sexta e sábado.
Local: Allianz Parque. Horário: 21h. Ingressos: De R$ 320 a R$ 1.200. Vendas: www.ingressorapido.com.br

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