Foto: Adriano Vizoni / Folhapress
Faltando menos de um mês para o início da oitava edição do Lollapalooza Brasil, o Blog n’ Roll relembra as participações santistas em um dos maiores festivais de música do mundo. Mesmo sem representantes em 2019, a região não tem do que se queixar. Garage Fuzz, Zimbra e Bula já mostraram a força do nosso celeiro em outras oportunidades. E ainda teve um bônus com o Aliados, que participou de uma ação de uma cervejaria dentro do evento.
Veterana do hardcore nacional, a Garage Fuzz marcou presença na primeira edição do Lollapalooza, em 2012, ainda no Jockey Clube. Tocou no mesmo dia que Arctic Monkeys, Jane’s Addiction e MGMT.
“A experiência foi muito boa. A organização foi de primeiro mundo. Representar a cena hardcore punk nacional foi uma sensação excelente, com certeza é um festival pertinente para o Brasil”, diz o baixista do Garage, Fabrício Souza.
O músico afirma que não sentiu nenhuma diferença pós festival para a banda, que já está na ativa há quase 30 anos. “Para ter uma ideia, uma semana depois do Lollapalooza, tocamos na quadra de uma escola em Itapevi. E com o mesmo sentimento. O legal é o estímulo e a empolgação de participar de um festival desse porte. Também mostramos o som para um público que não o conhecia”.
Zimbra e Bula foram escaladas para o mesmo dia, em 2015. Dividiram a atenção com Robert Plant, Jack White, Kasabian, Bastille, entre outros.
O vocalista da Zimbra, Rafael Costa, lembra com carinho da participação da banda. “Foi uma experiência única, estávamos começando a tocar fora de Santos. Pra gente foi um momento que demos um passinho a mais na nossa identidade. Passamos a encarar com mais seriedade. Além disso, era um sonho de criança: tocar no Lollapalooza e no Rock in Rio, que ainda não aconteceu”.