Control Z é a recém chegada no catálogo da Netflix. A princípio, a série está envolta a um hacker que espalha segredo de alunos de uma escola, em que cabe a Sofia, uma personagem com fortes poderes de dedução, desvendar o mistério.
O início dos ataques
A produção se inicia falando sobre Sofia (Ana Valeria Becerril), uma adolescente que se tornou depressiva após perder seu pai. A princípio a personagem demonstra um comportamento um tanto quanto antissocial, mas com a chegada de Javier (Michael Ronda), filho de um ex jogador famoso, passa a demonstrar seu lado sentimental.
O mistério começa quando um hacker passa a expor segredo dos alunos do colégio em sua rede social, sendo Isabella (Zión Moreno) a primeira a ser atacada. Assim como Isa, os demais também são expostos, com exceção de Sophia e Javier. Com esse pontapé inicial, Sofia começa a investigar os colegas com a ajuda do novo amigo.
Quem é o hacker de Control Z?
Seguindo com a investigação, a dupla descobre que o hacker interage com as vítimas, obrigando-as a obedecer suas ordens para não terem os segredos revelados, incluindo os investigadores.
Depois de ser exposto e perder o controle de suas ações, Raúl (Yankel Stevan) decide dar uma festa em sua casa. Seguindo, temos cenas quentes entre Sofi (para os íntimos) e o anfitrião. Posteriormente, Sophie tem uma conversa intrigante com o hacker.
Seguindo, Raul se junta à dupla, afim de desvendar o paradeiro do criminoso que os perturba. Nesse ínterim de tempo, temos o começo de um romance entre Javier e Sofia indo por água a baixo, o deixando de escanteio das investigações.
O fim da trama de Control Z
Em um Plot Twist, a trama apresenta o hacker para os espectadores antes mesmo que o crime fosse solucionado.
A primeira temporada de Control Z termina com a descoberta de quem estava por trás dos segredos, deixando muitas pontas soltas a serem concluídas em uma segunda temporada.
Notas sobre Control Z
Control Z segue o padrão clichê de séries adolescentes. Temos a patricinha, o excluído, a antissocial que se apaixona pelo galã… Segue a mesma linha de Scream e Elite, em que o mistério é fator principal de atrair o espectador (mesmo com erros brutais de fotografia), apresentando drama como uma verdadeira novela mexicana.
Por outro lado, levanta muitas questões, como homofobia, transfobia, depressão, trazendo visibilidade ao movimento LGBTQIA+. Inclusive insere uma atriz transsexual em seu elenco como a estudante mais bonita e popular da escola. De fato realmente é a mais linda do elenco.
Sob o mesmo ponto de vista, explora levemente as causas. Tem a pretensão de retratar o quanto é difícil conviver em sociedade com diferenças. Sejam elas sua identidade de gênero, orientação sexual ou relacionamentos interpessoais que influenciam em nosso comportamento (pais e amigos). Em resumo, assim como Eu Nunca…, são problemas fictícios da vida real.