Iggy Pop diz que Death Valley Girls é ‘um presente para o mundo’

O Death Valley Girls é uma banda de Los Angeles que através de seu som de garage chamou a atenção do ícone Iggy Pop. Em entrevista, o artista afirmou que o grupo foi ‘um presente para o mundo’. O conjunto vem ganhando cada vez mais as graças do público. Ademais, os roqueiros se juntaram para uma recente campanha da empresa de calçados Dr. Materns. No vídeo, os quatro integrantes fazem um breve resumo de sua missão como o Death Valley Girls. “Fazer música e estar em uma banda é como um convicção religiosa”, afirmou a vocalista Bonnie Bloomgarden. Recentemente, a banda divulgou o single Dream Cleaver. Ainda não sabemos quais serão os próximos passos do grupo. Voltando ao assunto Iggy Pop, o músico é tão fã do Death Valley, que inclusive já estrelou um clipe deles. Ele aparece em Disaster (Is What After After), lançada em 2017.
Dave Grohl confirma que próximo disco do Foo Fighters está pronto

Dave Grohl confirmou nesta terça-feira (11), que o próximo disco do Foo Fighters já está pronto. A revelação foi feita durante o podcast de Bill Simmons. “Acabamos de gravar um álbum. As músicas acontecem em 45 minutos. Aliás, há um riff neste disco em que trabalho há 25 anos. A primeira vez que produzi foi no meu porão em Seattle”, disse ao ser questionado sobre seu processo de composição. Mesmo com a novidade, Grohl não chegou a dizer quando o disco será lançado. Contudo, este não foi o unico tema abordado durante a entrevista. Grohl também contou que pretende lançar um documentário focado em turnês feitas em vans. “Eu já entrevistei diversas bandas… Beatles, Guns N’ Roses, Metallica, U2, todo mundo já teve uma van”. Ademais, o último trabalho em estúdio divulgado pelo Foo Fighers foi o bom Concrete and Gold (2017). Recentemente, a banda também divulgou diversos EPs com músicas produzidas no início de sua trajetória.
Grimes se rende ao pop suave em novo single

Green Day cozinha com Snoop Dogg e apresenta single na TV

Na última semana, o Green Day lançou seu mais novo álbum, Father Of All Motherfuckers. Na promoção do disco, a banda se jogou em participações televisivas muito divertidas. O destaque da semana ficou para a aparição no The Ellen Show, que contou com o trio fazendo pizzas junto a Martha Stewart e Snoop Dogg. Martha foi a anfitriã, conduzindo os membros da banda e o rapper na cozinha. Além de por a mão na massa, a banda também bebeu coquetéis e comentou o lançamento de seu último single, Oh Yeah!. Toda a parte gastronômica foi muito prática para Billie Joe, que quando adolescente, trabalhou por um tempo em uma pizzaria. “A parte mais difícil é que quando abandonei o ensino médio, eu consegui esse emprego na pizzaria. Então as crianças vinham, todos os meus amigos vinham e eu os servia pizzas no intervalo do colégio”. Outra participação da banda foi no Late Late Show com James Corden. Junto à sua banda de apoio, o trio reforçou a performance de Oh Yeah!, que foi muito bem recebida pelo público. Entre os tópicos de discussão, a banda comentou sobre a Hella Mega Tour, que contará com Weezer e Fall Out Boy como participantes. Billie Joe comentou a parceria com as duas bandas como uma relação familiar. “Nós conhecemos o Weezer desde sempre e o Fall Out Boy, eles são nossos filhos (risos). É muito bom passear com nossas crianças”. Em complemento, Tré Cool comentou a influência do Green Day nas gerações posteriores. “Nós somos basicamente uma versão mais velha e menos madura do Green Day, e nós lançamos nossa semente por todo o mundo. Então claramente haveriam frutos”. Polêmica com Morrissey Fora todo o brilhantismo com seu lançamento, Billie Joe tem enfrentado duras críticas dos fãs após uma colaboração com Morrissey. O artista foi convidado para participar do último álbum de Moz, California Son, na faixa Wedding Bell Blues. Depois de declarar que foi “uma honra” trabalhar com Morrissey, os fãs do Green Day ficaram confusos com a relação entre os músicos. Afinal, Morrissey revelou apoiar organizações de extrema direita e grupos anti-islâmicos. Em contrapartida, Billie Joe, como progressista e entusiasta das políticas de esquerda, pareceu hipócrita ao posar junto a Moz. Em entrevista ao The Guardian, ele disse que não fazia ideia das visões políticas de Morrissey na época de gravações. “Eu não sabia até a canção sair. Nós fizemos a canção, e ele foi muito amável, mas aí ela foi lançada e vários fãs britânicos chegaram pra mim dizendo ‘Que porra você está fazendo?’. Eu não tinha a menor ideia”, admitiu. Na época de lançamento de California Son, o único colaborador do álbum a se pronunciar sobre as visões políticas questionáveis de Morrissey foi Ariel Engle. O vocalista da Broken Social Scene compartilha um posicionamento parecido com o de Billie Joe. Segundo o cantor, é “um argumento muito fraco alegar ignorância”.
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Dia do KISS é oficializado na Carolina do Sul

O governador Henry McMaster, da Carolina do Sul, declarou oficialmente que 11 de fevereiro é o Dia do KISS. A proclamação foi feita antes do show da banda no Columbia’s Colonial Life Arena. No discurso, foi pedido aos residentes que fizessem “rock and roll a noite toda” em reconhecimento às conquistas do KISS. Mesmo que todos os membros originais fossem de Nova York, a Carolina do Sul foi a responsável pela acolhida da data especial. Atualmente, em sua End Of The Road Tour, o KISS excursiona por toda América do Norte. A turnê de despedida terá passagem pelo Brasil, com quatro datas já definidas. A última tour com os quatro membros originais – Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss – aconteceu em 2000. Em seus 46 anos de carreira, o KISS acumula 23 álbuns de ouro e platina, mais do que qualquer outra banda norte-americana.
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1975 só tocará em festivais com equidade de gênero no lineup, diz vocalista

Após criticar a falta de mulheres nos lineups do Reading e Leeds Festival, o frontman Matt Healy declarou que The 1975 só se apresentará em festivais com equidade de gênero no lineup. Ou seja, festivais que tenham a mesma proporção de artistas masculinos e femininos nos palcos. A decisão veio quando Healy respondeu à questão imposta pela editora de música do The Guardian, Laura Snapes. A editora sugeriu que a banda deveria “tocar apenas em festivais comprometidos a trabalhar com X% (idealmente, 50%) de mulheres e não-binários”. Em resposta, Healy disse que está pronto para assinar este ‘contrato’. “Eu já concordei com alguns festivais que podem não seguir esta premissa e eu não decepcionaria fãs que já compraram seus ingressos“. “Mas de agora em diante, eu irei cumpri-la. E acredito que é desta forma que artistas masculinos podem se tornar verdadeiros aliados”. O frontman concluiu sua decisão afirmando que as pessoas “precisam agir e não falar”. Dos 91 artistas anunciados no Reading, apenas 20 eram mulheres ou performances que incluíam mulheres. Apenas três dos 18 atos principais eram femininos. Laura Snapes afirmou que bandas em alta como The 1975 precisam usar seu poder para demandar equidade. Essa demanda é crescente, pois inclusão e representatividade são essenciais em festivais. Healy convidou outros homens a tomarem passos similares, porque é importante garantir a representatividade de artistas mulheres, não-binários e transgêneros. “É tudo sobre ação. Quando se torna uma grande questão sociopolítica e governos se envolvem, às vezes ações e protestos podem ser ignorados. Mas quando vêm à indústria da música, nós podemos mudá-la. Não é um pesadelo geopolítico: é a indústria da música, e é algo que se todos embarcarem juntos, nós podemos consertar”.
Crítica | Quadra – Sepultura
