Coronavírus compromete lançamento de Mulan na China

Mulan coronavírus

O live action de Mulan teve estreia adiada em consequência da progressão do coronavírus. O longa, que contava com o público chinês para seu desempenho comercial, teve que adiar seu lançamento por tempo indefinido. Depois da notícia de fechamento de 70.000 cinemas na China, o maior mercado para o remake da Disney, tudo já estava caminhado a desandar. A estreia, que estava prevista para 27 de março, não tem mais datas previstas. O orçamento do filme ultrapassou 200 milhões, tornando-se a adaptação mais cara da companhia até o momento. O analista de mídias Paul Dergarabedian, que acompanha a situação do filme, explicou o assunto ao Yahoo Finance. “A China representa uma grande porcentagem do sucesso internacional e da fatia comercial de um filme. Portanto, isso terá um grande impacto sobre qualquer filme que estava para ser lançado”. “O lado ruim é que a China vai lançar muitos filmes ladeira abaixo, mas nenhuma data será fixada”, conclui Dergarabedian. Portanto, novas estreias permanecem no stand by, para ressalva de grandes produtoras. Além de Mulan e outros filmes, o coronavírus também afetou a distribuição de peças nos teatros. Na Itália, houve uma queda de 75% de público em comparação com o ano anterior. A situação já é reconhecida como crise do entretenimento no país, entretanto, não há expectativa de estabilização. Metade dos cinemas no país também estão fechados, sendo o país europeu com mais casos confirmados da doença. A Itália figura atualmente como o terceiro país com maior número de casos, atrás da China e Coréia do Sul.

Jaded Hearts Club Band: supergrupo integra Muse, Blur e mais

Jaded Hearts Club Band

O novo supergrupo do rock já tem nome, single de estreia e destaques honrosos. Celebrando o rock britânico, o Jaded Hearts Club Band reúne Matt Bellamy, Graham Coxon e Miles Kane em uma iniciativa bem agitada. Bellamy assume vocal e guitarras, mesma função que apresenta no Muse. Ele soma forças a Miles Kane, ex-vocal do The Rascals. Enquanto isso, Graham Coxon, guitarrista do Blur, pega a guitarra base. Para completar o time, também embarcam neste projeto o guitarrista Jamie Davis e o baterista Sean Payne. Com uma pegada mais crua, o primeiro single é Nobody But Me. A canção é uma cover de Isley Brothers, lançada originalmente em 1962. Entretanto, a versão homenageada pela banda é a de 1968, popularizada pelo The Human Beinz. A música já está na fanpage do Jaded Hearts Club Band, assim como no canal oficial da banda no YouTube. Confira o primeiro lançamento do supergrupo: Matt Bellamy já expressava seu interesse em começar um novo projeto, mas ainda faltavam detalhes sobre esta mudança. Unindo forças aos colegas citados, Bellamy não só alcança um novo patamar de grandeza no rock britânico, mas também deixa sua marca em outro grupo exponencial. O conjunto já havia se apresentado anteriormente em performances mais informais, entretanto, agora o negócio parece começar para valer. Vamos esperar por mais novidades!

Tame Impala estreia The Slow Rush no Jimmy Kimmel Live!

Tame Impala

Preparados para um show de emoções? O Tame Impala inaugurou seus singles, Breathe Deeper e Lost In Yesterday, em performance no Jimmy Kimmel Live!. As duas faixas vêm do novo projeto da banda, The Slow Rush. Esta foi a primeira vez que as canções foram apresentadas ao vivo na televisão. O grupo não poupou charme e fantasia na apresentação. Com luzes psicodélicas e vocais misteriosos, a canção tira uma boa onda indie pop. Confira as duas apresentações: Em entrevista recente à NME, o frontman Kevin Parker explicou que este álbum pode viver uma lacuna menor até o próximo lançamento. Isso serviu para tranquilizar os fãs, pois o último intervalo entre álbuns do Tame Impala foi de cinco anos. O tempo discorreu entre Currents, antecessor de The Slow Rush. “Em algum momento a magia seca um pouco, né? Então eu acho que vocês terão que curtir ao máximo enquanto podem. Não se preocupem, eu prometo que não levará mais cinco anos [para o próximo álbum]”.

Brisa mostra o que é ‘beat nervoso’ com clipe Roxanne Shante

Brisa Dourado Santos, a Brisa, 20, lançou o clipe da música Roxanne Shante na última sexta-feira (28). A produção ficou a cargo da Lola Magalhãez. Em resumo, uma parte do vídeo foi gravada no Quebra- Mar, em Santos e a outra na P1, no Sambambaia, em Praia Grande, cidade onde mora. Quando a artista conseguiu entrar para uma produtora, no caso a Labuta Hip Hop, resolveu passar o recado presente na letra: buscar a si mesmo.  “Eu já tinha a letra há um tempo e resolvi gravar quando tive a oportunidade. Sempre percebi que estava em busca de mim mesma. Até hoje, eu acho que não me encontrei. Faço música desde os 13 anos, faz tempo que estou nessa busca. Me perguntando o que eu quero fazer, quem sou como artista. E essa música fala muito disso, e também que vou ser como sou, a sociedade não vai me oprimir. Por isso que na letra falo: quando souber quem você é, seja por inteiro. Eu busco na vida, o risco da vida, o seu eu verdadeiro”.  Além disso, ela cita o esforço para chegar onde ela chegou e onde ela quer chegar. “Por isso, também falo que a ‘arte não aceita 50%’. É difícil pra caramba, eu tive que me equilibrar muito pra fazer o que eu tô fazendo. Mas, eu sei que no final vai valer a pena, porque eu não preciso morrer com dinheiro, e sim feliz fazendo o que gosto”, diz.  As minas estão aqui No clipe, também há cenas de quando ela estava em São Paulo, rodeada de MCs mulheres. “A maioria dos clipes eu vejo, os caras estão ‘calotados’ de manos na quebrada deles, mostrando que os parceiros estão ali. Acho isso muito daora. E eu pensei, por que as minas não fazem isso? Tanto que tem cenas que eu estou em São Paulo, cheia das MCs de São Paulo, tá ligado? Porque MC mulher é muito escasso, então fico muito chateada com isso. A ideia não foi de ativismo nem de militância. Era pra ser só um ‘as minas estão aqui’, mas como mal tem isso, acabou sendo”.  Todas as pessoas que estão no clipe, exceto as MCs, são pessoas com quem Brisa convive no dia a dia. “Eu tentei juntar o que já me falaram uma vez: Nossa Brisa, você costuma andar só com os rejeitados da sociedade. E eu: é isso mesmo. A maioria das pessoas que estão no videoclipe estão no meu são meu ciclo social. Só a galera que cola comigo no dia dia, porque eu gosto de olhar e sentir que é minha quebrada. Menos na parte de SP, na Zona Leste, na Batalha da Leste”.  Para esse ano, ela ainda tem planos de lançar mais músicas, clipes, participações e fazer muitos eventos. Quando tudo começou  Ela cresceu cheia de influências musicalmente, pois tem músicos na família! Seu tio tocava rock e continua na MPB, enquanto o avô era percussionista. Então cresceu escutando samba e MPB. E aos 13 anos ela se apaixonou pelo funk. “Eu era de São Vicente e me mudei para Praia Grande, conheci o funk e fiquei fascinada. Via os moleques cantando na rua, na calçada. Vivia num bonde, no qual era a única mina no meio de uns 15 moleques. Pensei, quero fazer isso que eles fazem, e comecei a compor umas letras. Fiquei até os 15 anos. Saí, fiz duas bandas de reggae, depois uma de rock. Cantei em vários barzinhos”. Em 2016, participou de cinco batalhas de rima, mas resolveu parar de disputar. No final do ano passado, no entanto, voltou. E como diz: “ganhou várias folhinhas” (prêmio das batalhas). “E vi que o rap casa muito com a minha pessoa. Eu via que servia pra isso”. Entretanto, ela não gosta de se definir em um gênero musical, pois pode querer fazer de tudo um pouco. Recado para as minas  Brisa acha importante mandar um recado para as minas, porque vê poucas se apresentando na Baixada Santista. “Quero avisar para elas que não vai ser fácil. Estamos a atrasadas e desfalcadas. Muitas pessoas vão subestimar, vão nos colocar pra baixo e dizer que não servimos para isso. Mas, a gente tem potencial, e podemos ser até melhor que eles. Quero dizer pras minas acreditarem no sonho delas, porque vai dar tudo certo, ou pelo amor ou pela força do ódio. Agora, as pessoas vão falar mal de você e no futuro elas vão babar o seu ovo porque você vai tá fazendo clipe foda”. Informações sobre o clipe Participação especial Tati Botelho @tatibotelho1989 fb.com/brisa.dourado.75@brisamcoficial Beat: Apocalipse @eoapocalipsenosbeat Gravação, Mixagem e Masterização: Guilherme Cres @guicres_sep Direção, Fotografia e Edição: Lola Magalhãez @lolamagalhaez