Apenas 2% da música popular é produzida por mulheres, afirma estudo
Segundo um estudo realizado pela USC Annenberg, escola renomada de comunicação, apenas 2% das músicas populares produzidas atualmente contam com mulheres na equipe. Não é segredo que as mulheres ainda não conseguem espaço nos bastidores da música, mas esta porcentagem continua alarmante. Mesmo após tantos movimentos sociais, a discussão ainda não foi suficiente. A lacuna de mulheres na música é tão grande que a #WomenInTheMix, movimento pela diversidade e inclusão na indústria, lançou um vídeo. Nele, um coral de 50 mulheres cantam o novo single de Alicia Keys, Underdog. Enquanto uma a uma, elas se sentam e cantam sozinhas, manifestam a falta de mulheres na música. Mais do que isso: também atentam à falta de diversidade. Claramente mudanças têm sido feitas desde o início do movimento, em 2019. A iniciativa continua a ganhar força, contando com suporte de mais de 650 produtores, selos, artistas e agências relacionadas à indústria da música. O trabalho pela igualdade de gênero e diversidade vai desde as áreas técnicas até os maiores palcos de entretenimento do mundo. Com essa proposta, os movimentos tem mobilizado novos aderentes à esta luta. Confira o vídeo coral de Underdog:
Hailey Williams compartilha colaboração com Boygenius no Dia da Mulher
Hailey Williams não só celebra sua jornada pessoal pela feminilidade nesta carreira solo, como também revela uma colaboração especial. Ela anunciou hoje, no Dia Internacional da Mulher, uma colaboração com o grupo Boygenius. Para quem não sabe, o grupo indie é formado exclusivamente por mulheres. Julien Baker, Phoebe Bridgers e Lucy Dacus preparam um set de canções empoderadas, que segundo Williams, honram a “conexão feminina com tudo e todos”. Roses/Lotus/Violet/Iris ainda não tem data de lançamento, mas já está no caminho. Para anunciar a colaboração, Williams divulgou a letra da canção, que trata justamente de empoderamento.
Lady Gaga, Shakira e mais artistas celebram Dia da Mulher
O Dia Internacional da Mulher movimentou as redes sociais das famosas. Várias artistas resolveram se manifestar sobre a data, seja comemorando os feitos de grandes mulheres como homenageando colegas. Também é importante lembrar que a data deve servir como manifesto na busca por direitos das mulheres. Muitas das artistas reforçaram esta mensagem, deixando mensagens de carinho pela educação de meninas e mulheres ao redor do globo. Kylie Minogue, que esteve presente na primeira edição do GRLS Festival neste fim de semana, comemorou a data. Ela postou um TBT com sua mãe e irmã, além de imagens de sua apresentação no festival. Já Kelly Rowland foi às redes sociais postar uma foto bem empoderada. A cantora estava vestida como Rosie the Riveter, o ícone cultural que ficou conhecido como exemplo da luta diária feminina na imagem de uma mulher segurando o braço. Para celebrar a data, Lady Gaga se uniu à Apple Music e criou uma playlist especial. Nela, Gaga celebra todas as mulheres poderosas da música. Você pode acessar a playlist clicando aqui. Pelo Twitter, Shakira, que é embaixadora da infância e juventude pela ONU, postou uma thread de fotos de seu trabalho com a UNICEF. Na legenda, comenta o poder da educação. “Educação dá às crianças as ferramentas que precisam para quebrar estereótipos, pensar grande e ir atrás de seus sonhos”, diz a cantora colombiana. Outra cantora que aproveitou para fazer um manifesto foi H.E.R. Ela deixou uma mensagem de incentivo e luta: “nós somos poderosas; nós somos fortes; juntas nós nos posicionamos; juntas ascendemos”.
Filmes com mulheres fortes para todos os dias do ano
Afinal, não é só no Dia da Mulher que precisamos de um conteúdo bem girl power. Entre diferentes gêneros, vários filmes investem em contar histórias de mulheres corajosas e destemidas. E pra nossa sorte, muitos desses títulos estão no catálogo da Netflix. Confira cinco longas essenciais com protagonistas femininas: História de Um Casamento (2019) Indicado ao Oscar, esse longa original Netflix traz Scarlett Johansson como a protagonista Nicole. Contando a história de um divórcio por um prisma sensível e cheio de empatia, o filme conta com grande atuação da atriz, que faz um papel forte, corajoso e extremamente realista. Recomendado para os fãs de um drama sólido e com bom enredo, o longa é uma ótima pedida. Alguém Especial (2019) A comédia romântica estrelada por Gina Rodriguez, que ficou conhecida como protagonista da série Jane The Virgin, é um prato cheio de independência e empoderamento. Junto a duas amigas, ela enfrenta o luto do fim de um relacionamento que tinha tudo pra dar certo. Para tal, ela começa a se redescobrir em vários sentidos, reconquistando sua própria força e reconstruindo sua autoestima. Atlantique (2019) Esse drama africano conta uma história interessante. A premissa é muito simples: um amor adolescente escondido que chega ao fim, quando a mocinha precisa se casar com um noivo prometido. Mas além desta história, um grande mistério cerca o desaparecimento de seu amante. Premiado em festivais, o filme retrata a investigação de Ada, que tem de enfrentar sozinha um turbilhão de acontecimentos. Felicidade Por um Fio (2018) Nesta comédia dramática baseada em um livro, uma publicitária é condicionada por toda sua vida a seguir os padrões de beleza vigentes no meio profissional. Para uma mulher negra com ambições e sonhos, sem medo de enfrentar os desafios impostos por uma sociedade preconceituosa, ela se adaptou às “regras” sociais e criou uma persona muito distante de si. Agora, ela se vê no limite – é hora de ser autêntica, e os outros que lutem. La La Land: Cantando Estações (2016) Vencedor de seis Oscars, o musical de Damien Chazelle foi idealizado por muitos anos até virar realidade. Contando a história de um casal sonhador, o filme traz Emma Stone como uma jovem idealista, criativa e cheia de vida, que sonha em ser atriz. Cheio de cores, música e muitos momentos emocionantes, o filme é ideal para quem gosta de filmes com personagens sonhadores.
Quatro séries com incríveis protagonistas femininas na Netflix
A Netflix tem investido muito num trabalho pautado pela equidade de gênero em seus originais. Entretanto, ainda falta uma divulgação potente de alguns desses títulos. Conheça algumas séries imperdíveis para quem está buscando aquela dose de girl power: Sex Education Irreverente e ousada, Sex Education aborda muito mais do que dúvidas sobre o sexo. A última temporada enfatizou muitas questões importantes, como o assédio sexual e a sororidade, mas logo de primeira pautas como aborto, relacionamentos abusivos, maternidade e trabalho, entre outras, já estão relacionadas. A série conta com duas temporadas. Anne with an E Baseada no livro Anne de Green Gables, a série enfrentou um forte apoio dos fãs para continuar. Ela havia sido cancelada logo na primeira temporada, mas o endosso do público foi tão grande que a série ganhou sua merecida segunda chance. Anne with an E narra a jornada de uma órfã de personalidade autêntica que é adotada por engano por um casal de solteirões do interior. Criativa e cheia de vida, a série discute temas pertinentes em uma ambientação diferente. São três temporadas. Grace and Frankie A velhice pode ser muito difícil de retratar. Quando apresentada diante de temas como casamento gay e emancipação feminina na terceira idade, ela se torna mais complicada ainda. Mas Grace and Frankie tira isso de letra – em partes, apoiada pelo estrelato de dois ícones femininos das telonas, Jane Fonda e Lily Tomlin. Em outra, pelo roteiro cheio de mensagens cativantes e um otimismo ímpar. Conta com seis temporadas. As Telefonistas Ambientada nos anos 1920, a série acompanha quatro amigas que enfrentam batalhas de vida completamente diferentes. Entretanto, todas compartilham três coisas: o amor umas pelas outras, a vontade de independência no trabalho como telefonistas e a sede por justiça. Uma ótima pedida para conferir o enfrentamento à várias questões de gênero em um momento de transformação na Espanha. São cinco temporadas.