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One Direction: como está a carreira solo dos músicos?
Há quem concorde que a melhor coisa que o One Direction fez foi se separar. O quinteto, formado em 2010 durante o reality show The X Factor, alcançou grande sucesso comercial no início da década. No entanto, pouco tempo depois, o grupo se desmembrou e todos os artistas seguiram carreiras solo. Em sua breve carreira, após conquistarem o terceiro lugar no programa, o grupo lançou dois álbuns e arrecadou mais de 70 milhões de vendas de discos e singles ao redor do mundo. Foram apelidados de “novos Beatles”, por trazerem de volta o conceito das boybands. Inclusive, o grupo entrou no Guinness Book com seis recordes mundiais jamais alcançados por qualquer outra boyband. O fenômeno One Direction compôs uma nova “Invasão Britânica” nas rádios. Pouco tempo depois de tantas conquistas, seus membros se distanciaram, todos com seus respectivos projetos. Entretanto, para os entusiastas de sons mais autênticos, a falta de amarras em um contrato de grupo pode ter servido para amadurecer o som de cada um. Mas afinal, onde estão os One Directioners hoje? Confira como anda a carreira solo de cada um e tire sua conclusão: melhores em grupo, ou cada um com seu estilo? Harry Styles O queridinho do público é um dos mais bem sucedidos em carreira solo. Harry Styles adotou um tom mais soturno e melancólico em suas canções. A começar por Sign of the Times, seu primeiro single solo, de 2017, Styles foi aclamado pela crítica e conquistou o topo das paradas. Seu álbum solo homônimo, lançado em 12 de maio do mesmo ano, conquistou as rádios. Já em 2019, com o álbum Fine Line, ele retoma canções mais leves, como os singles Watermelon Sugar e Lights Up. Styles também fez sua estreia nos cinemas. O britânico estrelou em Dunkirk, o grande concorrente ao Oscar de 2017, dirigido por Christopher Nolan. Zayn Malik Conhecido apenas por Zayn, o músico também ganhou proeminência no mercado. Ele foi o primeiro a deixar o One Direction, enquanto o grupo ainda estava ativo. Seu primeiro álbum de estúdio solo, Mind of Mine, foi lançado em 2016. Com opiniões favoráveis, Zayn abandonou o pop e abraçou gêneros mais versáteis, como o R&B e Soul. Uma de suas canções, I Don’t Wanna Live Forever, cantada com Taylor Swift, entrou para a trilha sonora de Cinquenta Tons Mais Escuros (2016). O single Pillowtalk, lançado junto a um videoclipe, foi sucesso instantâneo. Além de uma abordagem mais sedutora e misteriosa, Zayn apostou no rock como inspiração para as influências do álbum. Dois anos depois, lançou Icarus Falls (2018). Zayn aborda temas sérios, como drogas, sedução, esperança e solidão. Segundo a crítica, neste momento de sua carreira, o músico demonstra seu desejo de ser levado a sério no meio artístico, fugindo dos estereótipos do pop. Louis Tomlinson Louis começou sua carreira como ator, aparecendo em séries e filmes. Mas na música, criou sua própria gravadora, a Triple Strings Ltd, e embarcou em uma jornada mais empreendedora. Após o hiato do One Direction, estreou singles com parceiros como Steve Aoki e Bebe Rexha, mantendo beats do pop e eletrônica. Entretanto, seu primeiro álbum de estúdio, Walls (2020), tomou um caminho diferente. No primeiro disco, Tomlinson foi inspirado por artistas que cresceu ouvindo: Robbie Williams (seu maior ídolo), Arctic Monkeys e Oasis. Portanto, adota uma postura mais indie rock, que se mistura com a onda britpop. Os singles Just Hold On e Back to You foram influenciados diretamente pela morte de sua mãe e irmã. Tomlinson declarou que estava pronto para mostrar um lado diferente de si aos fãs. Inclusive, o artista traz essa experiência em passagem marcada pelo Brasil no segundo semestre. Liam Payne Liam Payne já tinha tentado a sorte no X Factor em 2008, mas quando voltou em 2010, conseguiu sua chance como parte do grupo. Depois do hiato, embarcou em uma rota bem diferenciada. First Time, de 2018, marcou seu debute musical. O EP já previa o novo rumo de sua carreira, contando com a participação de French Montana em uma das faixas. Vemos neste projeto uma persona mais divertida, ousada e cheia de contemporaneidade. No segundo disco solo, ele consolida seu novo rumo: hip hop e R&B. Em LP1, de 2019, conta com colaborações de músicos em evidência, como J Balvin, Zedd e Quavo. Inspirado por Usher e Justin Timberlake, Payne traz uma roupagem mais moderna, apostando em novas abordagens. Niall Horan O irlandês foi um dos primeiros a se aventurar em turnês mundiais após o fim do grupo. Niall lançou seu debute solo em 2017, com o álbum Flicker. Já estreando no topo das paradas no Reino Unido e Austrália, o hit possibilitou sua Flicker World Tour. Com apenas 35 minutos de duração, o disco aposta em folk rock e pop. Os singles This Town e Slow Hands tomaram as rádios, garantindo um bom sucesso comercial. Recentemente, Niall lançou seu segundo álbum, Heartbreak Weather (2020). Mais alegre, sua proposta é contar histórias de diferentes perspectivas. Singles como Nice to Meet Ya e No Judgement retomam a essência pop, mas mais encorpado que as canções do ex-grupo.
Pandemia torna-se 4ª produção mais assistida por brasileiros na Netflix
Diante do cenário atual, a série documental Pandemia (2019) ocupou o quarto lugar no Top 10 das produções mais assistidas pelos brasileiros na Netflix, nesta última semana. Com seis episódios de 50 minutos cada, o enredo conta os desafios enfrentados por cientistas, biólogos, médicos e demais profissionais da área de saúde, que se dedicam na cura de vírus globais. Durante a narrativa, diversas pandemias são citadas. Assim como a preocupação dos profissionais em se preparar para uma possível tragédia que possa vir a acontecer nos dias atuais. “Quando falamos de outra pandemia de gripe, não é uma questão de se, mas quando”. Dr. Dennis Carroll, diretor da Unidade de Ameaças Emergentes da USAID Um ano devastador foi 1918, quando a Gripe Espanhola se espalhou pelo mundo por meio dos soldados que sobreviveram na segunda guerra mundial. Foram causadas as mortes de 50 a 100 milhões de pessoas. Isto é, 5% da população global daquela época. Atualmente, nosso planeta é habitado por quase oito bilhões de pessoas. Já em 1918, eram cerca de 1,8 bilhões. De acordo com a série, se uma nova pandemia surgisse nos dias atuais, o resultado seria catastrófico. Dado que, os meios de locomoção são mais ágeis e práticos, como por exemplo os aviões. Afinal, o que é uma pandemia? De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo indica que a enfermidade se espalhou por diferentes continentes, com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. No dia 11 deste mês, a OMS declarou pandemia de COVID-19, o novo coronavírus. Esta enfermidade se caracteriza com sintomas leves, como nariz escorrendo, dor de garganta, tosse e febre, A doença pode ser mais grave para algumas pessoas, causando pneumonia ou dificuldade para respirar. Confira um guia dos episódios de Pandemia: 1- Ele nos caça Médicos dos EUA e da Ásia combatem a gripe com a população enquanto pesquisadores correm contra o tempo para desenvolver uma vacina universal. 2- A pandemia é agora O debate sobre a vacinação se intensifica. Profissionais da saúde imunizam pessoas contra o Ebola no Congo e contra a gripe nos centros de detenção da fronteira EUA-México. 3- Procure, não esconda No mundo todo, cientistas examinam animais e seus cuidadores contra novos vírus. Nos EUA e na Índia, médicos encaram longas jornadas no tratamento de pessoas com gripe. 4- Apegue-se às suas raízes O discurso anti-vacina provoca ataques a médicos e profissionais de saúde no Congo. Apesar do corte de verbas nos EUA, pesquisadores fazem avanços na Guatemala. 5- Rezas podem funcionar Em todo o mundo, o sentimento de família e a fé ajudam os médicos e defensores de saúde a encararem um árduo caminho na luta contra essa doença implacável. 6- Não parem agora O sucesso de uns compensa o fracasso de outros. Surtos virais continuam provocando mortes ao redor do mundo, e uma pandemia ainda mais severa é eminente.
Coletivo Posse MRF fala no poder transformador do hip hop
Posse MRF, Mentes Revolucionárias da Favela, é um coletivo da Baixada Santista que vê a cultura hip hop como ferramenta para transformar a realidade das favelas da região. A ideia surgiu no final dos anos 90, pelos membros do extinto grupo de rap MRF. Em 2018, foi reativada com objetivo de trazer a cultura de paz nas periferias e fortalecer as relações entre a cultura da favela. A Posse tem como apoiadora a ONG Procuru. Em detrimento ao novo coronavírus, as atividades da Posse MRF estão temporariamente suspensas. Entretanto, a mensagem do grupo atravessa a presença física dos eventos. No ano passado, o coletivo se dedicou a parte musical, pois muitos de seus integrantes tem o rap como vertente. Os integrantes se reúnem mensalmente para decidir os eventos que serão realizados, quais passos serão dados e as distribuições de tarefas. “Nós organizamos eventos e shows. Já chamamos o MV Bill, mas não era só show, ele também deu palestra. Depois, promovemos outras ações focadas em trabalhos musicais”, diz Ronaldo Pereira, articulador social da Procuru e da Posse. Momentos eternos Os eventos vão além da música, proporcionando lembranças marcantes. O Rap de Quebrada, por exemplo, trouxe uma experiência inesquecível para Ronaldo. “No final de 2019 voltamos pra rua, com a realização do evento Rap de Quebrada, idealizado pelo Tiago Pereira, do Sarau Itinerante. O evento aconteceu no México 70, em São Vicente, e a ideia era promover ação onde elementos do hip hop se encontravam e trazer um impacto positivo nas quebradas. Resolvemos realizar o evento todo mês, em uma cidade diferente, passando por todas as quebradas”, explica Ronaldo. Uma participação, em especial, ficou marcada na memória. “Ver o Mantena cantando e todo mundo cantando com ele foi emocionante. Ele fez parte do grupo Sistema Negro, do Guarujá”. “Ele estava inseguro para cantar. Falei para todo mundo da posse pegar o microfone e cantar com ele, naquele dia eu chorei. E nesse dia o Tiquinho fez o grafiti do criminal D. Então, o evento deixou marcas em nós e na quebrada”. Valores do hip hop Dentro da Posse, o combate aos preconceitos é essencial. “Temos que ter comprometimento, respeito, pensar na coletividade e também praticar o autocuidado: o cuidado comigo, com nós e com o todo”. “Quando um membro da posse erra, ele é chamado para conversar. Se ele não entende que errou ele é excluído. Isso serve para quem fundou e para quem chegou agora”, explica Ronaldo. Os integrantes também incentivam a “molecada” a não cair no crime. “Mostramos que tem a literatura como caminho, o rap, o graffiti… Se não gosta de nada disso, tem emprego do mesmo jeito”. O hip hop sempre foi ferramenta de transformação. O graffiti transforma a textura espacial, o break transforma a vida das pessoas com a expressão corporal, o rap toca nas feridas… E por aí vai. A literatura está sendo bastante discutida como o quinto elemento do hip hop. Ronaldo Pereira Ele também explica que os integrantes com formação acadêmica visam compartilhar conhecimento.“Não adianta só fazer o hip hop, a gente tem que buscar conhecimento e traduzir esse conhecimento para o nosso povo, na nossa quebrada e até em nós mesmo”. Desafios Promover debates sobre temas como machismo e homofobia para os homens mais velhos é um dos maiores desafios da Posse. “A misoginia é muito grande ainda, temos que trocar ideia mesmo, porque muitas vezes o cara está dentro do movimento, mas tem essas paradas”. “Muitas vezes, esses assuntos geram uma barreira de aproximação, de troca de ideia. Mas o hip hop veio para combater preconceitos”. Outro desafio citado por ele é fazer política pública sem dinheiro. “Antes dos eventos que realizamos nas quebradas, conversamos com a população. Fazemos um mapeamento cultural daquela área. O poder público não atua nessas áreas”. Membros da Posse Contrabando de AtitudeCriminal DImagreenPerímetro 13Brunão Mente SagazVL Cartel CentralMantenaRheuDJ CucoIce DeeSarau itineranteJennyJunior Castro Anthropos ProduçõesColdRC
Labuta Hip Hop retorna com Cypher e mostra que sonho do rap está vivo
A banca Labuta Hip Hop, representando o rap caiçara, retornou com suas atividades neste domingo (22). O lançamento oficial da Cypher também marca o inicio dos trabalhos da produtora GrapeTV neste ano. E se depender dos mc´s, Cres, Jotaerre, Frank, Tubarão e Brisa, muito trampo vem por aí. No clipe e na música, os mc’s falam sobre suas lutas diárias, a ‘labuta’ que é manter vivo o sonho de fazer rap. Nesse clima de batalha, na introdução, é usado um sample da música tema de Rocky Balboa. Para isso, o clipe foi gravado em um ringue, disponibilizado pela Terrier Fight Team. A Labuta Hip Hop é uma banca que tem o intuito de divulgar os trabalhos de seus integrantes. A GrapeTV é a produtora responsável pelos lançamentos.