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13 grandes nomes do punk que se aventuraram no cinema

Ultimamente temos relembrado boas histórias do movimento punk aqui no Blog n’Roll. Além disso, também listamos mais de 30 documentários sobre o gênero divididos em diversas plataforma de streaming. Contudo, hoje apresentaremos o outro lado da moeda. Será que vocês sabem que alguns artistas e bandas consagradas na música punk já participaram de produções de audiovisual de baixo custo e até filmes de Hollywood? Confere com a gente. Henry Rollins (Black Flag) Em síntese, não podemos falar desta ligação sem citar Henry Rollins. Com participações nas bandas State of Alert e Black Flag, o artista já participou de 23 filmes. Entre eles, temos Bad Boys II (2003), Floresta Maldita (2007) e Fogo contra Fogo (1995). Em Bad Boys II, Rollins é o responsável por comandar a equipe de Will Smith e Martin Lawrence na hora de caçar os integrantes do KKK. Iggy Pop (The Stooges) Uma das maiores vozes da música, Iggy Pop também já fez algumas pontinhas na telona. Além de Sid & Nancy (1986), o vocalista também contracenou em O Corvo (1996). O líder do The Stooges também fez pontas em dois filmes de Johnny Depp: Cry Baby (1990) e Homem Morto (1995). Billie Joe Armstrong (Green Day) Certamente, um dos queridinhos dos fãs, Billie Joe Armstrong participou de boas produções no cinema. É o caso do filme Mundo Ordinário (2016), onde ele vive um pai de família revivendo seu passado quando era vocalista de uma banda punk. Joe Strummer (The Clash) Ademais, o vocalista do The Clash, Joe Strummer, também usou parte de seu tempo para se aprofundar no mundo do cinema. Aliás, Strummer na maioria das vezes participou de produções independentes, como A Caminho do Inferno (1986) e Candy Mountain (1987). O vocalista também faz uma rápida aparição no longa O Rei da Comédia (1983), do diretor Martin Scorsese, que serviu de inspiração para Coringa (2019). Aqui, inclusive, com o companheiro Mick Jones. Tim Armstrong (Rancid) O Rancid também está representado na lista com Tim Armstrong. Em resumo, o músico contracenou em Larry is Dead (1995) e Maldito Coração (2004). Também fez ponta em um episódio de Arquivo X. Cherie Currie (The Runaways) A vocalista da banda The Runaways apresentou seus talentos de interpretação em O Parasita (1982) e No Limite da Realidade (1983). Todavia, é importante lembrar que a artista deve lançar um novo disco em breve, cheio de parcerias. Blink-182 Além de estar presente na trilha sonora de American Pie (1999), com Mutt, o Blink-182 aparece com todos os seus membros em parte do filme. A banda também marcou presença em um episódio da série Two Guys And A Girl (1998 a 2001), que tinha Ryan Reynolds novinho no elenco. Misfits De fato, outra banda punk que participou com todo o seu conjunto em filmes foi o Misfits. O grupo aparece nos suspenses A Máscara do Terror (2000) e Campfire Stories (2001). David Johansen (New York Dolls) O vocalista do New York Dolls, David Johansen, também se testou em frente as câmeras no clássico do terror trash Contos da Escuridão (1990). Aliás, é importante destacar a semelhança absurda entre o vocalista e o ator William H. Macy. The Offspring e Tom DeLonge (Blink-182 e Angels and Airwaves) Em peso, o The Offspring fez uma participação no longa A Mão Assassina (1999). Contudo, Tom DeLonge, do Blink-182, também tem o seu momento na produção. Vale conferir. Jello Biafra (Dead Kennedys) Jello Biafra já foi de tudo nessa vida. Político, dono de gravadora, músico, compositor, mas também atuou bastante em filmes. Entre ficções, documentários e curtas são quase 30 créditos. Highway 61 foi um deles. Debbie Harry (Blondie) A vocalista do Blondie é insuperável. Se somarmos as participações em séries de TV, filmes e games, são quase 100 aparições. Fez a voz de Dolores em Grand Theft Auto: Vice City e atuou como Cassandra em Sabrina, Aprendiz de Feiticeira. No cinema, foram várias atuações. Inclui nessa conta Cop Land (1997), Ruas Selvagens (2002) e Para Sempre Lulu (1987). Ramones Com aparições em Simpsons e outras produções, o Ramones fez o próprio filme. Rock and Roll High School é a prova mais viva que tem da banda nos cinemas.
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O dia que o Backyard Babies fez milagre e comeu feijão com arroz no Bar Goiás

*FABRÍCIO DE SOUZAO show do Backyard Babies, banda sueca de hard rock, stoner e punk, que tem como fundador o guitarrista Dregen (Hellacopters) aconteceu numa terça feira, em 2002, no Bar do 3, em Santos. Era o local onde eu costumava fazer a maioria dos eventos com bandas internacionais e nacionais conhecidas da cena punk rock/hardcore/indie na época da famosa Califórnia Brasileira. Por ser numa terça e também pelo fato do Backyard Babies não ser uma banda tão conhecida do publico santista, que estava mais na onda do hardcore melódico e punk rock naquela época, o show não tinha vendido muitos ingressos antecipados. Diante dessa situação, tive que diminuir os custos do evento. Conversei com o dono do Bar do 3, e levantei a possibilidade de usar o sistema de som da casa. Dessa forma, evitaria o aluguel de uma empresa de sonorização. Me lembro que ele falou: “Fabricio, esse equipamento é pra rolar MPB e pagode, acho que não vai aguentar e ficar legal pro seu show”. Mas era o que dava pra fazer e manter as finanças do evento saudáveis. No dia do show, cheguei a tarde, logo cedo, pra verificar o som com os técnicos da casa. Ligamos tudo e tava dando vários problemas. Devido a potência que precisávamos, mexe aqui, mexe ali, troca de caixa, mas a coisa estava bem estranha pra rock. Eu e os técnicos da casa de cabelo em pé! Magia no som do Backyard Babies Daí chega o pessoal da banda com sua “equipe”. O primeiro a entrar na casa foi o roadie, também sueco, carregando um monte de equipamentos. Ele fez umas três viagens até a van pra pegar todo o equipamento. E eu ali, bem receoso sobre o som, perguntei para o responsável brasileiro da banda: “gostaria de falar com o produtor da banda, quem é ele?” Daí ele me apontou o roadie. Falei: “legal! Quem é o técnico?”. Ele novamente me apontou o roadie. Naquele momento, ele já tinha feito umas cinco viagens até a van para buscar equipamentos. Cheguei nele e expliquei a situação do som. Ele olhou, não falou nada e mandou a banda para o palco. Eles ligaram tudo e começaram a tocar. O roadie regulou tudo da mesa de som e quase cai pra trás. O som estava impressionante. Me lembro do dono da casa descendo do escritório e falando “Fabricio, tu não falou que não ia alugar equipamento?”. Respondi que não tinha alugado. Estávamos todos de cara com a qualidade, um milagre! Hora do feijão com arroz Passado o susto com louvor, uma coisa interessante é que o pessoal da banda queria comer comida brasileira: arroz, feijão, salada. Me perguntei onde iria arrumar uma janta dessa por ali naquele horário. Lembrei do Bar Goiás, o popular “Manivela”, que ficava bem na esquina do Canal 3. Eles foram super animados e adoraram a comida brasileira. A cena de ver os hard rockers suecos colando no “Manivela”, incluindo o fundador do Hellacopters, é inesquecível. O show foi um dos melhores que organizei naquele período. Foi realmente muito bom! Me mostrou que com humildade, capacidade, talento, “sangue no zóio”, entendimento e empatia com o local que se está, mesmo com limitações, o resultado pode ser excelente. Que noite pra quem curte rock. Eu estava lá!! *Fabrício é baixista do Garage Fuzz e por muitos anos foi responsável pela vinda de shows internacionais para Santos.
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