Membros de várias bandas se juntam em cover do Pennywise

Mikey Hawdow, integrante do Fairmounts, tem uma série no YouTube chamada Mikey & His Uke, onde ele lança diversos covers de clássicas canções punk dos anos 1980 e 1990. Em resumo, o artista trouxe mais um episódio para sua série. Nela, ele performa Bro Hymn, hit do Pennywise. Por si só, a versão já chama bastante atenção, mas a participações especiais são com certeza a grande parte da versão. Ademais, temos a contribuição de Chris nº2 (Anti-Flag), Scott Radinsky (Pulley), Russ Rankin (Good Riddance), Noodles (The Offspring), Randy Bradbury (Pennywise), Darrin Pfeiffer (Goldfinger) e Michal Crusty (No Big Deal).

Conheça Os Texugos, grupo punk rock bubblegum formado na quarentena

O grupo Os Texugos, traz um punk rock bem interessante em suas canções. Em síntese, a banda trouxe cinco singles nos últimos dias. Todos eles já podem ser ouvidos nas plataformas digitais. Ademais, o conjunto é formado pelos amigos Diogo Clock (vocal e guitarra), Conra Hirt (baixo), Cezar Iensen (bateria) e Marcelo Vieira (guitarra). Todos eles vivem a experiência de montar uma nova banda à distância, já que estamos passando por uma pandemia. As cinco canções lançadas por eles integram o primeiro EP dos Texugos, intitulado Quarentena em Hill Valley, que será lançado em julho. Contudo, embora foquem na diversão, as faixas também abordam temas sensíveis. Vale muito a pena conferir!

Umbralina aborda trecho da obra de Allan Kardec em novo single; ouça

O duo santista Umbralina divulgou mais um single. O grupo de gothic metal kardecista apresentou ao público a faixa Sofrimento Animal. Em resumo, a canção antecipa o primeiro álbum do conjunto, que chega no início de 2021. Ademais, a música foi gravada em Santos, no estúdio Play Rec. As sessões ocorreram em meados de 2019. A produção ficou por conta de Nando Basetto (Garage Fuzz). Umbraline, baterista da banda, conta que a Sofrimento Animal contextualiza um capítulo do Livro dos Espíritos, obra publicada em 1857 por Allan Kardec. “Abordamos a questão 602, onde relata-se que o animal não tem livre arbítrio. E que por isso, não deve ser culpado por suas decisões. Assim, escrevemos essa música a partir deste pensamento. Os animais não merecem sofrer”, contou. Anteriormente, o Umbralina já havia lançado o single Momento Espírita, que você pode escutar por aqui.

Crítica | Deformation of The Holy Realm – Sinister

E os mestres holandeses do death metal estão de volta três anos após Syncretism, que deixou os fãs se perguntando se era possível soar mais brutal e maldito do que aquilo. Pois Deformation of The Holy Realm, novo álbum dos caras, a brutalidade atinge patamares inimagináveis. Com o perdão do trocadilho, eles estão sinistros. Isso não é novidade alguma, afinal a banda foi responsável por clássicos do metal da morte, como Cross The Styx (1992), Hate (1995) e Agressive Measures (1995), além do espetacular álbum de covers Dark Memorials (2015). Após a breve intro, a faixa-título entrega a brutalidade que será ouvida durante todo o álbum. Apostles of The Weak entrega blastbeats velocíssimos e Unbounded Sacrilege possui riffs potentes e afiados, além do vocal sombrio e podre de Aad Kloosterwaard, um dos grandes responsáveis pela aura bruta do Sinister. Scourged By Demons possui uma intro cheio de clima, para logo desembocar no estilo Sinister de sempre, inclusive com alguma influência black metal. Mais pedradas de extrema qualidade podemos ouvir em The Ominous Truth e Suffering From Immortal Death, que faz de Deformation um trabalho digno de figurar entre os grandes momentos desses holandeses, que sempre foram fiéis ao death metal, e assim permanecerão pela eternidade obscura. Ave! Deformation of The Holy RealmAno de Lançamento: 2020Gravadora: Massacre Records Faixas:1-The Funeral March2-Deformation of The Holy Realm3-Apostles of The Weak4-Unbounded Sacrilege5-Unique Death Experience6-Scourged By Demons7-Suffering From Immortal Death8-Oasis of Peace – Blood From The Chalice9-The Ominous Truth10-Entering The Underworld

Crítica | Prophets of Clay – Kamura

Os goianos da Kamura estão de volta com nova formação e um EP novo, esse Prophets of Clay. O lineup da banda conta com Ikaro Staford (voz, ex Punch e Ankla, banda americana), Pedro Henrique, que acompanha o titã Sérgio Britto em suas empreitadas solo, e os “véios” Cricão (baixo) e Eduardo Bueno (guitarra), sem dúvida um timaço de músicos. Com três faixas em inglês e dois em português, o grupo detona um som virulento, agressivo e direto, com influências que vão de Pantera, Slayer, Eminence e Sepultura. O vocal é agressivo, as guitarras sujas e pesadas, e a cozinha forma a base perfeita, debaixo de versos sobre falsos profetas, seja políticos ou religiosos. Por isso, fãs de música pesada não ficarão indiferentes quando as ótimas Prophets of Clay, Novo Ciclo, Bitter e On My Own explodirem nos fones. Confiram o Kamura. Prophets of ClayAno de Lançamento: 2020Gravadora: Sangue/Monstro Discos Faixas:1-Prophets of Clay2-Novo Ciclo3-Bitter4-Asco5-On My Own

Svit retorna com single Magrim Ruim e cita evolução em maior vivência da vida

O rapper caiçara Svit, 21 anos, de São Vicente, anunciou seu retorno à cena com o single Magrim Ruim na sexta-feira (19). O último trabalho do artista foi o CD Entre o Beck e a Bad, lançado em 2018. A música Magrim Ruim é um boombap no melhor estilo sujão e já está disponível nas plataformas digitais. A  letra carrega punchlines e egotrip (normalmente os sons de egotrip são cheios de punchline e do ego do MC na letra). A faixa foi gravada no Estúdio Bom Bando, em Santos e a produção é do Speed, de Recife. O clipe do single foi dirigido pelo Svit, todo no efeito VHS, realçando o estilo carregado e sujo, no estilo oldschool. O rapper diz que esse é o início de uma sequência de lançamentos para o ano, prevendo mais dois sons até agosto. Seis anos de carreira e uma nova identidade Embora com apenas 21 anos, Svit tem muita história dentro do rap para contar. Tanto que ele está completando seis anos de carreira.  Com isso, diz estar dando inicio a uma nova identidade para essa sua fase musical. Muito da sua mudança de identidade se deu porque o artista esteve em tour do CD Entre o Back e a Bad. Ele passou por mais de 22 cidades e seis estados. Essas viagens renderam uma baita experiência.  “Eu tive um monte de vivência em lugares e com pessoas diferentes, somou muito para o meu trabalho. Aproveitei para aprender técnicas diferentes, renovar minhas influências e ampliar meus temas e vocabulário. Ao mesmo tempo quis inovar muito na identidade também. Eu sempre tive a identidade marrento, cheio de egotrip. Mas sempre cantei o que eu vivo e antes eu vivia uma fase de explosão repleta de depressão, problemas internos, rolê na madruga e uso abusivo de drogas. Isso refletia muito no meu trabalho e deixava ele com uma carga muito negativa e depressiva”. Svit Hoje diz que está em outra fase e quer trazer outras mensagens com uma vibe mais pra cima em seus sons e identidade mais forte, mas com a mesma egotrip de sempre. “Sinto que evoluí muito, estou em constante evolução”. Sem grana, mil cópias do CD e um sonho… Além de evoluir nessa tour, Svit também conseguiu aumentar seu público. Quando lançou junto do DJ cuco, o CD Entre o Beck e a Bad decidiu iniciar uma viagem vendendo o CD físico. O intuito era expandir seu público pelo Brasil e tentar fazer virar de vez e poder finalmente gerar alguma renda com meu som. “Nessas, rodamos mais de 22 cidades (passando por SP e todos os estados do Nordeste). Vendi quase 4 mil cópias de mão em mão. Isso também ajudou a aumentar meu público no spotify em 999% e me ensinou muita coisa para a minha carreira. O CD passou dos 20k de acessos e eu tive um monte de vivência foda”, explica.  Em uma dessas vivências foi que Svit conheceu o Speed, produtor do beat de Magrim Ruim. Ele estava de passagem por Natal com o irmão dele, Tai Mc, e ficou na minha casa em Natal por duas semanas. Depois me levaram pra conhecer Recife, onde fiquei um mês junto com eles. “Nessa trip, também tive a chance de ter vivência com muita gente como Teagacê (Mc de Natal, onde eu fiz muitas amizades e um público foda). Finalizei a tour voltando pra SP, onde continuei fazendo shows, contatos e vendendo cd até outubro. Depois, comecei a trabalhar com uma balada lá e focar nos projetos novo”.  A maior vivência e loucura da vida de Svit Svit caracteriza essa tour como a maior vivência e loucura de sua vida. Ele saiu da Baixada Santista repentinamente, sem dinheiro e com mil cds na mochila, direto para São Paulo. Dois meses depois estava no Nordeste, começando por desbravar Natal (RN), para onde foi com 100 reais, mais mil cds e seis peças de roupa na mochila. A duração da tour era para ser de quatro meses no máximo.  “Mas cada vez mais aparecia um novo destino, o que resultou em quase oito meses no Nordeste. Estava sozinho, longe de família, amigos e zona de conforto, mas criando laços novos em todo lugar que passava. Finalizando a tour com uma duração de um ano em outubro de 2019 e começando a agilizar os projetos novos.  Daí em diante, para começar os lançamentos agora. Tudo isso motivado pelo sonho de viver de música”.  De loucas experiências, feats e projetos Svit afirma que durante a tour escreveu muita coisa em vários estilos de som. Desde então, começou a organizar os projetos para montar um cronograma. “Eu e o DJ Cuco estamos mudando um pouco nossa forma de trabalhar e preparando muita coisa para esse ano. Até agosto queremos lançar mais dois sons no mínimo, serão boombaps que foram escritos na tour. Logo em seguida, começar o lançamento de sons novos em estilos diferentes, estamos explorando bastante os beats de trap”. Ele afirma que tem “uns feats pra sair também” com nomes como: Romulo Boca, Félix, Iannuzzi e mais alguns que ainda não pode divulgar. As produções de seus beats também devem vir de novas parcerias além da com a do Dj Cuco. Por isso, podemos ver Svit rimando em beats assinados por: M2K, Speed, Lr Beats, Dj Lksh, Guilherme Cres, Chvzvn e outros. Sobre Svit e Vinícius  “O Svit é na verdade uma personalidade minha. É só um lado meu, o lado mais agressivo, explosivo, artista. Porque o Vinícius mesmo é totalmente diferente e todo mundo que já conheceu os dois fala isso”, explica. O artista considera-se de Santos e São Vicente, pela maioria de suas vivências serem entre as duas cidades. Mas ele é de São Vicente, do Parque Bitaru, apesar de ter nascido em Santos. O rapper escreve desde os 12 anos. Mas só conheceu o rap e descobriu que escrevia um pouco no estilo quando conheceu Racionais. Nessa linha, começou a conhecer outros grupo. Com 14 anos, decidiu que era

Augusto Pakko lança BLACKLIVESMATTER

Nesta terça-feira (23), o rapper santista Augusto Pakko, lançou #BLACKLIVESMATTER. A música traz à tona a realidade um jovem preto perante uma sociedade racista, assim como faz memória às vítimas deste mal. Vidas pretas importam João Pedro tinha minha pele Vidas pretas importam David também tinha minha pele Vidas pretas importam Marielle tinha minha pele Vidas pretas importam Ou você olha no olho ou na pele! Além destes nomes, a música também faz tributo a George Floyd, que foi brutalmente assassinado por um policial no dia 25 maio, nos Estados Unidos, bem como Demetrio Campos, homem trans e negro que tirou a própria vida no dia 17 do mesmo mês. “O Demetrio foi um amigo, com quem tive um breve contato, mas que marcou a minha vida”, diz Pakko em entrevista ao Blog n’ Roll.  #BLACKLIVESMATTER foi composta em um momento muito delicado para o rapper. “A música surgiu em um momento tenso, com feridas recentes e outras mal curadas e citar os nossos que se foram como João Pedro, Marielle, George Floyd…não foi uma tarefa fácil”, conta. Ainda assim o trabalho soou como um desabafo e a forma de Pakko dizer ao mundo como se sente em relação à esta situação. Revoltado pique Malcom X X no nome ou sobrenome? Corpo alvo ou alvo na pele? Somos Django livre por que nos perseguem? Augusto Pakko e o 23 O lançamento no dia 23, às 20h23, não foi coincidência, para Pakko o número carrega uma grande simbologia. Dados apontam que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil, sendo assim, a cada 23 minutos uma mãe preta chora, um pai preto se desespera e mais dezenas de pretos choram enlutados. O jovem preto usa sua voz, como quem não faz parte da lamentável estatística brasileira, para falar pelos seus, os meus e os nossos. Vidas pretas importam Onde quem fecha portas e abre celas E a cada 23 minutos morre outro preto um futuro Mandela Por fim, ele acredita que esta é a música mais importante da sua carreira até o presente momento e carrega consigo a expectativa de que ela possa alcançar muitas vidas. Afinal, vidas pretas importam. O lançamento nas outras plataformas digitais será na sexta-feira, 26.

Depeche Mode libera Live Spirits em versão inédita no YouTube

 A banda Depeche Mode vai exibir nesta quinta-feira (25), às 16h, em seu canal oficial do YouTube, o show inédito Live Spirits. Além disso, mostra a performance da Global Spirit Tour, em Berlim (2018) e um dia após a transmissão completa, será lançado um DVD e Blu-Ray. Com isso, os integrantes divulgaram uma prévia do lançamento com o vídeo ao vivo da faixa Cover Me, aproveitando todo o processo de divulgação. Como resultado, o material da banda, chamado Spirits In The Forest, virá acompanhado por um documentário dividido em um pacote especial para quatro discos. Em contrapartida, o filme relata a vida, o amor de cada um pela música e a evolução de suas experiências ao longo dos anos. O projeto vem com uma visão diferente de um filme ao vivo. Depeche Mode surgiu há quatro décadas e está na ativa até os dias atuais. Ademais, sua última tour foi vista por mais de 3 milhões de fãs em 115 shows em todo o mundo, considerado como um recorde de espectadores. A live inédita mostra o sucesso de uma banda que já vendeu mais de 100 milhões de discos, uma das mais influentes da música eletrônica, contam com 14 álbuns de estúdio e entraram no Top 10 em seu país. Confira a transmissão no link :