Eddie Van Halen: um legado eterno para os guitarristas

As 10 melhores de Eddie Van Halen - Blog n' Roll

Do espanto à tristeza, a morte de Eddie Van Halen, terça-feira passada, mexeu com uma geração de fãs do rock. Vi a banda em 1983, por isso, fui instigado por Lucas Krempel a retomar os textos no Blog n’ Roll. Pensei melhor: convidar para a tarefa quem faz da guitarra seu instrumento de trabalho e, claro, objeto de adoração. Uma certa unanimidade sobre Eddie dá o tom dos depoimentos. E com toda a razão. Para completar, um ensaio sensível e preciso do repórter-fotográfico e também músico Matheus Tagé. Aciona o metrônomo… Matheus Tagé (guitarrista e fotógrafo de A Tribuna) Se Jimi Hendrix inventou experimentações sonoras que pareciam processos ritualísticos com o som da guitarra; Eric Clapton fez a guitarra elétrica falar – e até mesmo chorar também; Richie Blackmore trouxe referências de música clássica ao rock; podemos considerar que Eddie Van Halen fez a guitarra elétrica rasgar a estratosfera na velocidade da luz. O solo Eruption ilustra cientificamente essa constatação. É certo que muitos nomes foram responsáveis por construir a história do rock; mas Eddie foi um dos poucos que conseguiram transformá-la. A concepção da experiência estética da sonoridade da guitarra no rock, que é construída a partir da década de 1960 – evidentemente – passa pela textura sonora de nomes como Hendrix, Eric Clapton, George Harrison, Jeff Beck, David Gilmore, Duane Allman, Jimi Page, Richie Blackmore e Tony Iommi. Porém, o salto que acontece com a revolução do timbre que Eddie Van Halen formata no final da década de 1970 é algo extremamente complexo: ele revolucionou o que viria na década seguinte, e fez isso sozinho. O gosto que tinha pelo modelo de guitarras de seus ídolos fez com que criasse um modelo híbrido, a Frankenstrat. Uma guitarra – que assim como a cons- trução literária de Mary Shelley – era uma mistura de corpos. Moldou a revolução ao juntar o esqueleto do modelo Stratocaster da Fender, com um coração elétrico da Flying V, modelo da Gibson, ao injetar um captador duplo na madeira clássica. Além disso, utilizou uma ponte flutuante que através de uma alavanca hiper flexível permitiria modulações sonoras sem limites. Futurista Para complementar, a pintura com os explosivos raios de luz que emanava uma atmosfera futurística daquele monstro que criara. Uma mistura do orgânico das guitarras clássicas com experimentações pós-modernas. Ele desenhou o futuro. A “criatura” que Eddie Van Halen forjou serviu como modelo para toda a nova onda do hard rock, estilo que ocupou o mainstream da década de 1980. Enquanto Hendrix atirava fogo na guitarra evocando espíritos ancestrais em suas lendárias performances ao vivo, penso que Eddie tenha sido um fruto dessas construções rituais, pois incendiava a guitarra com as próprias mãos, e inaugurou o padrão de solos em alta velocidade, tappings inimagináveis e alavancadas violentas, que foram assimiladas por toda uma geração de guitarristas. Nem David Lee Roth, nem Sammy Hagar, o Van Halen tinha uma única voz: a incrível guitarra de Eddie Van Halen. Essa coloração sonora tão marcante dividiu a atenção do público até mesmo quando flertou com a música pop, colaborando com o astro Michael Jackson, no solo de Beat it. Eddie é um ícone que tivemos a oportunidade de assistir durante muitos anos, mas, como todos os grandes nomes da cultura pop, será eternizado pelo seu registro, vivendo agora numa dimensão paralela, o eterno presente das lendas da música. O rock n roll deve a Eddie Van Halen o mesmo que deve a Hendrix: tudo. Milton Medusa (guitarrista) Eddie Van Halen se foi, mas se ele tivesse gravado somente a música Eruption, já teria cumprido sua missão por aqui, pois depois disso, tudo mudou no mundo da guitarra e da música! Tecnicamente, popularizou o uso do Two-Handed Tapping, técnica que consiste em tocar com a mão direita, martelando no braço da guitarra, e explorou como poucos o uso da alavanca de trêmolo, tanto que a indústria criou um sistema com travas no braço, para suportar esse tipo de técnica. Sua guitarra “Frankie Stein”, utilizando um captador do tipo Humbucking, típico da Les Paul, numa Fender Stratocaster, levou essa mesma indústria a fabricara Super Strat. Poderia citar muitos outros fatos em sua carreira, mas, seu legado principal, penso que foi a alegria que sempre conseguiu transmitir, tanto nas suas composições como em seus incríveis solos! Obrigado, obrigado e obrigado, Eddie. Mauro Hector (guitarrista) Quando escutei Eruption em 1985, a casa caiu!! Foi um impacto absurdo. Eddie Van Halen transformou a forma de tocar guitarra. A influência que Ed teve do Eric Clapton no Cream, mais a sua formação pianística erudita, mais o mestre do jazz Fusion Allan Holdsworth fizeram dele um dos melhores guitarristas que o mundo já ouviu. Grande improvisador, compositor, criador de riffs espetaculares, a sua guitarra rítmica também era impecável. Um gênio! Tenho uma grande influência dele! E o mais legal era ver sua alegria de tocar, como se fosse um moleque. Algo que só a música faz. Muito obrigado, Eddie! Ricardo Lima (guitarrista) EVH é sinônimo de tocar bem, futebol arte das seis cordas! Um cara que redefiniu a forma de como a guitarra seria encarada dali pra frente. Lembro de ter ouvido Jump e ter ficado curioso e extremamente feliz e é assim que me sinto quando escuto Van Halen!! Comprei alguns discos na época que saíram… sempre foi uma aula… dava um orgulho… eu pensava: “olha essa banda… como são fantásticos!” No início da minha carreira tive aula com professores que eram “alunos do Van Halen”… e quando aprendi Eruption me senti músico de verdade!! Nesse jogo de xadrez temos alguns reis ainda… mas esse golpe eu senti demais!!! Muito grato pela sua obra, para mim estará sempre vivo no meu coração! Luiz Oliveira (guitarrista) Eddie Van Halen se foi e deixou um legado de entrega ao instrumento e à música. Sua influência foi enorme para todos os músicos que vieram. Na fase de ouro da guitarra virtuosa, os anos 1980. Com uma chuva de guitarristas lendários aproveitando o caminho aberto pelo genial,

Crítica | Emily em Paris é leve e gostosa de assistir

Bonjour! Emily em Paris acabou de estrear na Netflix, está em primeiro lugar no ranking da plataforma e já ganhou os corações de todos em menos de uma semana – inclusive os dos apaixonados pela capital francesa. A série é leve e gostosa de se assistir. Dá para maratonar rapidinho e até vê-la duas vezes. Eu mesma fiz isso. São dez episódios de quase 30 minutos cada. Emily Cooper é tão empolgada com toda Paris a seus pés que essa energia é sentida também por quem assiste. A personagem que esbanja simpatia é protagonizada pela atriz Lily Collins, de 31 anos, filha do músico Phil Collins. A viagem começa quando Emily sai de Chicago e vai a Paris substituir por um ano sua chefe que está grávida, em uma agência de marketing que só trabalha com marcas de luxo, a Savoir. Quando Emily chega, não só fica encantada pela beleza, mas um pouco perdida também com traduções, costumes e geografia. Enfrenta a insegurança de estar em um lugar novo, onde não fala o idioma local, e coloca em risco seu relacionamento atual, que ficou em Chicago. Já instalada, ela abre a janela do quarto e se depara com uma vista tipicamente parisiense. Diz que se sente como a Nicole Kidman em Moulin Rouge e, automaticamente, muda sua conta do Instagram para @emilyinparis. Começa a registrar selfies e as aventuras que serão vividas na cidade romântica. Em poucos dias, a estrategista em mídias sociais percebe que o número de seus seguidores aumenta e se torna uma digital influencer e uma “quase” especialista em tudo em Paris. Graças à paixão que ela coloca em tudo o que faz. Emily em Paris tem muito turismo na Cidade Luz A série mostra pontos turísticos da capital francesa, como a Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Jardim de Luxemburgo, Rio Sena, Ponte Alexandre III, Ópera Garnier, La Maison Rose, Sacre Coeur, Moulin Rouge… Se pudesse, eu listaria todos. Mas a sedução das locações em cada ruazinha, paisagem, cafés, restaurantes e as boulangeries (padarias) é indescritível. Emily já começa experimentando o pain au chocolat (croissant de chocolate) e ele vira o queridinho do seu café da manhã. Eu queria morar nessa série, quem não? No primeiro dia de trabalho, a norte-americana tem que lidar com a resistência dos seus colegas, que a evitam a qualquer custo. Mas essa atitude a leva a almoçar sozinha nos jardins do Palais Royal e, lá, conhecer Mindy Chen (Ashley Park), uma babá asiática. Logo, elas se tornam melhores amigas. E uma Paris sem romance não é Paris. Tô tentando não dar spoilers, mas Emily viverá (muitos) romances e aventuras ao longo dos episódios. Já posso adiantar que ela esbarra com o vizinho gato do andar de baixo, o Gabriel (Lucas Bravo), que é chef de cozinha do restaurante da rua onde moram. Sem saber, Emily também fica amiga da namorada dele e aí a confusão se estabelece. No decorrer da trama, esses e outros dilemas serão bem explorados e a série passa a mexer com seu coração, não só com o da Emily. Série escrita por criador de Sex and the City A série foi criada e escrita pelo Darren Star, de Sex and the City. Por isso há similaridades, principalmente entre as protagonistas Emily Cooper e Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker). As duas amam moda, além de vestirem looks incríveis e trabalharem com Comunicação. Carrie era colunista no The New York Star. Mas para dar um ar mais realista e parisiense, Darren morou na cidade com o objetivo de trazer mais veracidade ao roteiro. Vivenciou todos os detalhes descritos na trama. Outra referência é a relação ou a falta dela com a nova chefe da agência de marketing, Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu). Emily precisa ganhar a confiança e a aceitação dela. Sylvie se convence que Emily é inimiga do luxo, sem beleza e refinamento. E isso me fez lembrar do filme O Diabo Veste Prada, com a maravilhosa Meryl Streep, uma poderosa editora de revista de moda e sua relação com Andy (Anne Hathaway), que vai para Nova York e consegue ser co-assistente de Meryl, a chefe má: Miranda Priestly. Mesmo sendo totalmente clichê, a série é divertida e bem produzida, além de trazer muitas referências em artes, música, lugares e comida. Tem que assistir para degustar cada episódio. A primeira temporada termina como os típicos finais franceses: com drama e sem fugir da vida real. A segunda temporada ainda não foi confirmada, mas Darren já deu indícios de que haverá continuação. “Emily vai ter os pés no chão um pouco mais. Ela está fazendo uma vida lá” e Lily também já declarou que “adoraria que o seriado fosse renovado e Emily viajasse pela Europa”. Vamos aguardar! Au revoir!

Crítica | Ratched: Todos podem se tornar monstros

Ratched é uma série de produção original da Netflix, criada por Ryan Murph, diretor de séries de sucesso, como American Horror Story, Pose e Hollywood. Conhecido por seu estilo sombrio e fantasioso, Murph colocou mais uma vez esse olhar ao recriar a personagem do filme Um Estranho no Ninho. Ratched e seu enredo Após iniciar como enfermeira no hospital psiquiátrico Lucia State, Mildred Ratched se demonstra uma personagem fria, sendo minimalista antes de agir, manipular e enganar. De inicio não é expressado o motivo pelo qual a enfermeira se dedica tanto ao hospital, mas outrora começamos a entender seu objetivo. Adiante, é liberado espaço para outros personagens, como o diretor do hospital, Dr. Richard Hanover (Jon Jon Briones), que esconde muitos segredos por trás de sua medicina “inovadora”; Lenore Osgood (Sharon Stone), uma mãe desesperada por vingança (mesmo que seu papel se torne irrelevante), e Charlotte Wells (Sophie Okonedo), uma paciente que sofre de transtorno dissociativo de identidade (TDI). Charlotte não tem memória sobre o que Ondine Duquette (uma famosa musicista), Apollo (um boxeador), um bebe, e até mesmo o próprio Dr. Hanover, fazem quando habitam o seu corpo. Diga-se de passagem, é uma das melhores atuações. Traumas do passado que refletem no presente No decorrer dos oito episódios da série, é possível notar uma mudança de comportamento de Mildred, anteriormente apresentada como uma personagem dominadora, passa a se tornar “humana” com a chegada de Gwendolyn Briggs (Cynthia Nixon), onde surge uma incrível combinação, mesmo com personalidades distintas (ainda que muitas cenas tenham ficados confusas). Com relação a Edmund Tolleson (Finn Wittrock), antagonista de Ratched, é mostrado o que o levou a assassinar tantas pessoas, até então sem motivos. Mesmo após a explicação sobre seu comportamento, o personagem acaba perdendo o foco, o que dificulta saber qual seu propósito dentro da série. Um personagem que teria tanto a apresentar, se perdeu no emaranhado de histórias. Notas sobre Ratched De fato, se você espera assistir a série se baseando na Mildred de Um Estranho no Ninho, você não irá gostar. Mas de fato a série retrata temas interessantes a questão da saúde mental. É uma série muito fácil de assistir, já que tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. O suspense não é exagerado, o que faz com que mantenhamos o interesse. Outro ponto chave da série é sua fotografia. Cenários deslumbrantes, combinando com a fantasia e a realidade da série; uma paleta de cores incrível, que abusa de tons de verde; figurinos excepcionais, que entra em harmonia com a época e remete a sofisticação de Mildred. Em suma é uma série muito atraente visualmente, com um roteiro e história atrativa. Mesmo que não tenha aproveitado 100% seus personagens, faz com que tenhamos diversas perspectivas sobre os pacientes.

Julies recebe Maneva para cantar sobre amor e respeito

O cantor Julies, queridinho da casa, está com uma novidade inspiradora repleta de amor, sentimento e representatividade! Ao lado do Maneva e pregando a pluralidade do amor, o cantor divulgou o single e clipe Nosso Sentimento. Composta por Julies, Tales de Polli, vocalista do Maneva, e DEKO, produção musical de Thiago Stancev, Nosso Sentimento fala da simplicidade do amor nos pequenos gestos de uma relação. “Essa música fala sobre o verdadeiro significado do amor em uma relação que independe de gênero, sexo, religião ou qualquer pré-conceito. Ele está nos pequenos gestos, nos lençóis da cama encharcados de suor e sentimento, na cumplicidade e na saudade carregada de ansiedade para ter logo em seus braços a pessoa que se ama”, conta Tales. Representativo Inspirado na série Sense 8, um dos maiores sucessos da Netflix, e considerando justa toda forma de amor, o clipe conta história de seis personagens, sem definição sexual, que compartilham de momentos e sensações uns com os outros, reforçando o posicionamento dos artistas de que o amor deve ser celebrado entre as pessoas, independentemente de qualquer pré-conceito. “Vivemos dias sombrios, de intolerância e preconceito. Em cima disso, me senti na obrigação de tentar conscientizar e mostrar que amar independe de cor, gênero ou religião. Parafraseando Lulu Santos, considero justa toda forma de amar e lutarei por este direito. Viva o amor”, conta Julies. Relação entre Julies e Maneva Amigos dentro e fora dos palcos, o lançamento da canção coroa uma história bonita e curiosa entre Julies e Maneva. Isso porque uma das maiores revelações do pop nacional foi assessor de imprensa do grupo de reggae por quase quatro anos e conta que a banda foi peça fundamental para o ponta pé inicial na carreira. “A relação que tenho com o Maneva sempre foi muito além de uma simples amizade ou trabalho, é algo inexplicável! Eles são responsáveis diretamente por tudo que está acontecendo hoje. Eles estão comigo desde a primeira música que lancei! Sempre estiveram lá para me apoiar, tanto que todas as músicas que lancei até hoje foram gravadas por eles e poder lançar um single ao lado deles oficialmente, pessoas que amo muito, faz meu coração transbordar ainda mais de amor”, conta Julies. Tales de Polli, vocalista do Maneva, diz que gravar com Julies é motivo de grande prestígio e alegria devido a amizade entre eles. “Foi uma experiência muito legal gravar com ele! O Julies é um grande amigo nosso que está aparecendo como um dos principais nomes da nova geração do pop e do reggae nacional. Além de gravar, também tive o privilégio de produzir e compor esta música e estou muito feliz com o resultado”.

Debochada, Carol Biazin lança clipe com cara de anos 1980

A cantora Carol Biazin está com mais uma novidade saindo do forno! Pouco mais de um mês após lançar o single Sempre Que Der ao lado de Vitão, a ruiva acaba de divulgar o single Desgrama. Escrita por Biazin em parceria com a cantora DAY e Tiê Castro, Desgrama foi uma das músicas que mais deram trabalho pra cantora até hoje. “Essa foi uma das músicas mais difíceis que já gravei. Usei e abusei bastante dos graves da minha voz, coisa que nunca havia feito. Também estou muito orgulhosa e feliz por mostrar ao mundo um lado debochado e sarcástico que fará parte de 50% do meu álbum de estreia”. Produzida pelo coletivo Los Brasileiros, o single reforça um lado da cantora ainda pouco explorado, o deboche. “Essa música fala de um pedaço bem específico da minha vida, que é bem representado no clipe, e aborda um lado debochado e bem antagônico de canções como Sempre Que Der, que também faz parte do álbum, por exemplo. Nunca achei que poderia fazer algo semelhante, mas tenho me apaixonado cada vez mais por este artista e personagem que estou lapidando dentro deste álbum”, confessa. Videoclipe de Carol Biazin Usando e abusando de inspirações dos anos 1980, o clipe conta a história de uma pop star infeliz com a própria carreira, sendo obrigada a fazer coisas contra sua própria vontade. Com atuação primorosa e cômica de Carol Biazin, o clipe foi dirigido por Ygor de Oliveira, diretor que já trabalhou com nomes como Gabriel Elias, Outro Eu e Carol & Vitoria. “O clipe conta a história de uma pop star cansada de ser obrigada a fazer o que não quer e de ser quem não é. O resultado ficou incrível e estou apaixonada por ele”. Com apenas 23 anos de idade, Carol mostra-se uma grata realidade da nova geração do pop brasileiro. Próxima de lançar seu álbum de estreia no início de 2021, a ruiva é coautora dos singles Pouco de você, do cantor Vitão. Também participou de Juntinho da Rouge, e Complicado, de Vitão e Anitta. Ademais, Carol foi finalista do The Voice 2017 no time da cantora Ivete Sangalo.

The Zasters recebe Alexandre Capilé em Tiny Terror Vol. II

Indie, sintetizadores e uma brincadeira pra lá de divertida com um aplicativo de videochamadas. É assim que a The Zasters divulgou o videoclipe de Tiny Terror vol. II. A faixa conta com participação especial do vocalista e guitarrista da Sugar Kane, Alexandre Capilé. O videoclipe é uma produção da Foca Audiovisual e tem direção de André Barreto. Na oportunidade, a banda realiza uma performance enquanto amigos e fãs interagem com a música. Toda a filmagem ocorreu de forma remota devido à pandemia do covid-19. As sessões de gravação aconteceram da mesma maneira. Assim, a mixagem e a masterização ficaram a cargo do guitarrista da The Zasters, Rafael Luna. Vale pontuar que a faixa foi originalmente lançada em 2017, apenas sob o título de Tiny Terror e integrando o EP This is a Disaster. A baterista Nabila Sukrieh destaca a mudança de título na canção. “Decidimos chamar esse single de Tiny Terror vol. II porque não é apenas uma regravação. Nós mudamos radicalmente a música. Desde os timbres ao arranjo e à interpretação da letra. Tudo tem uma nova estética, já que nos inspiramos em artistas que trazem elementos eletrônicos. Tais como Grimes, Tame Impala, Billie Eilish e Hot Chip”, frisou. Além de Nabila e Rafael, a The Zasters ainda é formada por Juliana Altoé (voz, synth e guitarra) e André Celkevicius (baixo). O grupo está em atividade desde 2015 e ainda divulgou os singles Come See The Band (2019), Going Down (2019) e Meltdown (2020) anteriormente.

Na pegada do One Man Band, Rodrigo Suricato divulga EP

Em agosto, Rodrigo Suricato fez live na qual reuniu as principais canções dos três discos anteriores, compostos e idealizados pelo artista. O resultado desta performance foram dois EPs. O primeiro deles, One Man Band, já está disponível nas plataformas e contém também três faixas inéditas e releituras inusitadas como Olhos castanhos (Luísa Sonza), Nosso estranho amor (Caetano Veloso) e Purple Rain (Prince). O EP reforça Suricato como o maior ‘one man band’ brasileiro, modernizando o estilo criado por músicos de rua no início do século 19. Os vídeos de Aqui estamos e Olhos castanhos já podem ser conferidos no canal oficial do cantor. “Trata-se do maior desafio da minha carreira. Uma performance extremamente complexa e única, que finalmente as pessoas terão a oportunidade de conferir. Ter me tornado um homem banda tem a ver com minha busca interna e espiritual. Meu corpo inteiro produzindo música me traz uma sensação divina de conexão. Há cinco anos pesquiso sobre esse formato”, disse o cantor. Com a criatividade a todo vapor, Suricato acaba de receber uma nova indicação ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa”, pelo projeto Na Mão As Flores. Somente em 2020, Suricato chega ao impressionante número de três discos lançados e dois singles, entre eles Astronauta, ao lado da banda Melim.

Jamie Cullum se rende ao Natal com Turn On The Lights

O músico e multi-instrumentista Jamie Cullum, que recentemente ganhou seu primeiro prêmio Ivor Novello, anunciou seu álbum comemorativo The Pianoman At Christmas. Na sexta-feira (9), foi apresentada a primeira faixa, Turn On The Lights. O novo disco, o mais expansivo de Jamie até agora, conta com dez canções originais e a participação de 57 músicos. Em resumo, o álbum foi gravado durante um período de cinco dias nos icônicos estúdios Abbey Road e contou com a produção de nomes como Greg Wells (Adele, Dua Lipa, The Greatest Showman). Definido para se tornar uma celebração de Natal atemporal, The Pianoman At Christmas tem previsão de lançamento no dia 20 de novembro. No entanto, o artista deve apresentar outros singles antes. Em nota à imprensa, Jamie Cullum falou sobre o novo trabalho. Em suma, destacou o cuidado que teve com a gravação. Além disso, destacou a importância de registrar essas canções. “Grande parte das músicas de Natal que todos amamos está repleta de todas as coisas que realmente me atraem nas canções. De dezembro em diante, nossos ouvidos parecem prontos para grandes bandas, grandes orquestras, belas mudanças de acordes e letras focadas e atemporais. Tive a sorte de que cada trecho deste álbum foi feito em dos melhores estúdios e equipes, no lendário Studio 2, em Abbey Road. Espero que esse cuidado e a atenção aos detalhes traga a alegria absoluta e um pouco da magia do Natal que colocamos neste disco”.

Bastille mistura Edward Hopper e Fellini em novo videoclipe

O Bastille liberou um evocativo vídeo animado para a sua nova faixa, survivin’, dirigido pelo diretor britânico/iraniano Reza Dolatabadi. A produção segue uma inspiração estilística do pintor realista americano Edward Hopper, com toques do cineasta surrealista italiano Federico Fellini. A paixão de Dolatabadi pela fotografia de rua também fornece inspiração para um vídeo altamente envolvente e imaginativo. Apresentada no último dia 25, survivin’ teve seu vídeo trabalhado remotamente durante o período de afastamento social, com uma equipe de animadores do mundo todo. A ambição da peça era criar uma paisagem de sonho cinematográfica convincente digna das “telonas”. “No geral, eu queria dar ao vídeo uma sensação grandiosa, quase como se ele pertencesse à uma tela de cinema. Para isso, tivemos que construir uma cidade em 3D, bloquear todos os ângulos e movimentos da câmera e, em seguida, animar nossos personagens sobre os layouts 3D”, explica Reza. Contra um cenário sônico diferente e cativante, o vocalista do Bastille, Dan Smith, atinge um novo nível de franqueza e honestidade ao refletir sobre ansiedade, dúvida e, às vezes, o clima opressor da vida moderna.