Crítica | Into The Catacombs of Flesh – Fleshcrawl

A Alemanha possui uma vasta tradição no thrash metal (Sodom, Kreator) e no heavy tradicional (Helloween, Accept). E quanto ao death metal? Morgoth, Crematory, Obscenity e Defeated Sanity são nomes fortes do death germânico. E, claro, o Fleshcrawl, que já se aproxima dos 30 anos de estrada, sendo seu primeiro álbum, Descend Into The Absurd, do longínquo 1992. E esses animais só produziram coisa boa, haja visto os ferozes Made of Flesh (2004) e Bloodred Massacre (1997), para citar apenas dois. Um hiato separou o lançamento de Structures of Death (2007) e Into The Catacombs of Flesh, liberado em 2019. Os 12 anos não foram suficientes para deter a fúria dos alemães, muito pelo contrário, pois Catacombs é um verdadeiro soco na cara do ouvinte, tamanha brutalidade. Esqueça vozes limpas, partes acústicas ou qualquer outra suavidade do tipo. Aqui temos o mais violento e sujo death metal, como a faixa-título deixa bem claro na abertura do álbum, deixando o fã com uma pálida ideia do que está por vir. Original Apesar de não se parecer demasiadamente com nenhuma outra banda, conseguimos notar o toque europeu no som do Fleshcrawl, especialmente na timbragem das guitarras e nos guturais certeiros de Sven Gross, um mestre na arte de vomitar. E tome cacetadas na fuça como as doentias Grave Monger, Ossuary Rituals, Mass Oblitertion, Chained Impalement e Suffer The Dead, que elevam Into The Catacombs of Flesh a uma posição de glória na carreira desses alemães. Acredite, não é para qualquer um. Portanto, vá escutar agora e tome muito cuidado com seu pescoço, o estrago será grande. Into The Catacombs of FleshAno de Lançamento: 2019Gravadora: Apostasy RecordsGênero: Death Metal Faixas:1-Into The Catacombs of Flesh2-Mass Obliteration3-Ossuary Rituals4-Funeral Storm5-Grave Monger6-Chained Impalement7-Law of Retaliation8-Obliteration Bizarre9-Red Strems of Sorrow10-Of Frozen Bloody Grounds11-Suffer The Dead12-Among Death And Desolation
Alertando sobre incêndios, Igor B solta o single Mobilize-se

Procurando alertar as pessoas sobre as perdas que os incêndios causam em parte do Brasil, o rapper Igor B divulgou o single Mobilize-se. Em resumo, A faixa terá todos os seus direitos doados para instituições que lutam pela preservação da natureza durante um ano. Ademais, para o artista, o título da música é uma convocação em prol da defesa do meio ambiente. “O calor e o aquecimento global estão cada vez mais intensos. Isso é um reflexo de um governo antiecológico e coordenado pelo agronegócio”, disse.
Após 18 anos sem novos discos, Midnight Oil lança The Makarrata Project

18 anos sem produzir inéditas, o Midnight Oil apresentou aos fãs seu décimo segundo trabalho em estúdio. Aliás, o álbum foi lançado na última sexta-feira (30). The Makarrata Project já é marcante para a banda, pois conta com a colaboração de grandes nomes da música australiana. “Essa palavra captura nossas aspirações para uma relação justa e verdadeira com o povo da Austrália”, informou a banda em comunicado nas redes sociais. Parte dos rendimentos será doado para organizações que buscam apoiar a luta pelo reconhecimento dos povos nativos do país.
Alter Bridge apresenta lyric video do single Last Rites; veja

O Alter Bridge divulgou nesta segunda-feira (2), o videoclipe da faixa Last Rites. Ademais, a faixa é o primeiro registro do próximo EP do grupo. Em resumo, a produção no estilo lyric video foi apresentada no YouTube. Vale lembrar que a produção conta com uma temática sombria, para se assemelhar ainda mais com a canção. Last Rites é a única inédita do EP Walk The Sky 2.0. O trabalho, que será lançado nesta sexta-feira (6), conta com algumas faixas performadas ao vivo do disco Walk The Sky, lançado em 2019.
Conheça Jô Estrada, guitarrista baiano que acaba de lançar álbum de estreia
O guitarrista e cantor baiano Jô Estrada lançou o álbum de estreia, Silver Tapes, na última quinta-feira (29). Produzido e gravado de forma independente pelo próprio músico, o disco é resultado de anos de trajetória. Ao longo dos anos 1990 e 2000, Jô viajou o Brasil e o mundo acompanhando na guitarra, tanto nos palcos como em estúdio, nomes como Sidney Magal, Guilherme Arantes, Cascadura e Paulinho Boca de Cantor. Com trabalhos autorais, formou a Dead Easy e a Lacme. Produzir Silver Tapes sozinho foi um desafio fácil de encarar, uma vez que Jô também acumula experiências na função. Foi um dos responsáveis pela produção dos discos do Cascadura, que entre os fãs constam nomes como Nando Reis e Lobão. Junto com o álbum de estreia, Jô Estrada também compartilhou o clipe para a faixa de abertura Beautiful High. Confira abaixo.
Discos essenciais com José Gil e Mariá Pinkusfeld

Disney+ tem preço revelado; Globoplay oferece combo promocional

Faltando duas semanas para a sua estreia no Brasil, a Disney+ iniciou a pré-venda do serviço. Até o dia 16, quem contratar a plataforma, no plano anual, terá um desconto de 15,5% no valor total. O preço do plano anual é R$ 237,90, equivalente a R$ 19,82 por mês. No dia 17, quando estreia no Brasil, a gigante do entretenimento passa a ofertar as opções anual (sem desconto) e mensal. Nessas duas modalidades, os preços passam a ser R$ 27,90 por mês ou R$ 279,90 por ano (igual a R$23,32 por mês).Quem quiser aproveitar o valor promocional do Disney+, precisa acessar o site www.disneyplus.com. Os assinantes poderão assistir Disney+ em diversos dispositivos móveis e TVs conectadas à internet, incluindo: consoles de videogames, reprodutores de mídia de streaming e smart TVs. Além disso, poderão aproveitar o conteúdo sem interrupções comerciais em até quatro dispositivos simultâneamente, downloads ilimitados em até dez dispositivos. Vale ressaltar que a partir do dia 17, todo conteúdo de filmes e séries da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic serão exclusivos dessa plataforma. Parceria Disney+ e Globoplay A Globoplay e o Disney+ também vão oferecer um combo inédito, com os dois serviços por R$ 37,90 ao mês. A partir desta terça-feira (3), quem acessar o site da Globoplay pode fazer o pré-cadastro e contratar o novo combo. São oferecidos combos do Disney+ com o Globoplay básico ou + Canais Ao Vivo. Ambos disponíveis em planos mensais e anuais. Os descontos vão de 10% a 25% em relação aos preços dos produtos assinados isoladamente no plano mensal. Os atuais assinantes do Globoplay que contrataram o serviço diretamente pela web também poderão fazer upgrade para os novos combos. Quem optar pelo Globoplay básico com Disney+ pagará R$ 43,90 por mês ou R$ 454,80 pela modalidade anual (o equivalente a 12x de R$ 37,90). Já o Globoplay + canais ao vivo com Disney+ custa R$ 69,90 por mês ou R$ R$ 718,80 no anual (igual a 12x de R$ 59,90).
The Bombers completa 25 anos com um Bumerangue em mãos

Poucas bandas de rock autoral da Baixada Santista conseguem carregar uma história sem interrupções por mais de 20 anos. É possível contar nos dedos. Estão nesse pacote nomes como Vulcano e Garage Fuzz, ambas com mais de 30 anos nas costas. Integrante mais nova desse seleto grupo, a The Bombers alcançou os 25 anos em 2020. E não deixou a produção de lado. Bumerangue é o novo EP dos músicos. São seis faixas que passeiam pelo punk rock e hardcore, terminando com um reggae beatbox mais interessante ainda. Segundo o guitarrista e vocalista, Matheus Krempel, fazer com que a banda chegasse à marca nunca foi uma meta. “Apenas aconteceu. Quando mais novo, achava que seria um engravatado e teria um carro voador. Hoje, tenho minha guitarra e o tempo que voa”. Porém, com os olhos no futuro, o vocalista reflete que está “mais preocupado em comemorar os 50 anos do que os 25”. Os 25 anos da banda renderam os álbuns 7 Songs, Democracia Chinesa, All About Love e Embracing The Sun, o último lançado em 2017, além de quatro EPs, singles e participações em diversas coletâneas nacionais e internacionais. Livro em breve Foram várias mudanças no line-up ao longo da trajetória. A primeira formação durou 13 anos, com conquistas e também com uma pequena taxa de ingenuidade. “Ao menos da minha parte”, diz Matheus. “Escrevi um livro sobre essa fase e espero lançar logo. Não Vencer, Não é Perder (nome da obra) retrata todo o deslumbramento das primeiras conquistas até a grande decepção que foi chegar próximo da realização dos sonhos”, pontua. A decepção, à qual o vocalista se refere, rolou no início da década passada, logo após o lançamento do Democracia Chinesa, primeiro trabalho totalmente em português. Entre 2003 e 2007, o grupo precisou se reinventar para dar o passo seguinte. De algo sem compromisso, gerou novas músicas. Assim surgiu All About Love, de 2014, que fala sobre o amor pela música e a vida. “Esse disco foi o responsável por conseguirmos uma segunda chance na carreira. A partir dele, nunca mais vacilamos e viramos uma verdadeira máquina de produção. Me orgulho muito de termos lançado mais de 40 músicas nos últimos seis anos”. Em tempos de covid-19, a máquina de produção do Bombers não parou mesmo. Já havia um álbum de inéditas pronto quando o isolamento social acabou estourando, em março. “Estávamos com toda a bateria pronta. Com isso, acabamos segurando a gravação do álbum e começamos a focar em criar um novo projeto, que se tornou o Bumerangue”. Estreia no Juntos Pela Vila Gilda De início, o grupo já havia divulgado as faixas O Que Passou, Passou, Ardendo em Chamas e Livre! durante a primeira edição do Juntos Pela Vila Gilda, que aconteceu no canal do Blog n’ Roll no YouTube. Assim, com a pandemia desafiando o projeto, o grupo ousou nas limitações. “Mostramos para nós mesmos que é possível manter a máquina funcionando, mesmo com tantas adversidades”. Desse modo, foi no meio de uma pandemia, regada a versões de Ramones, Spy vs. Spy e o santista Bruno Thadeu, que a banda recebeu uma luz de aprendizado, dando forma à celebração da sua trajetória, olhando para o seu próximo passo. “Odiaria sermos aquele estereótipo da banda que segue no automático e que comemora 25 anos lançando um álbum ao vivo ou coletânea”, diz Matheus. “Assim, ainda temos muita coisa para dizer e o Bumerangue é sobre isso”. Novidades na formação O álbum marca o retorno de Estefan Ferreira e a entrada de Raul Signorini. Para Matheus, a sonoridade da banda nunca soou tão firme e coesa como agora. “Estefan trouxe de volta o seu estilo de tocar, o que ajuda a compor a sonoridade clássica dos primeiros anos do Bombers, enquanto o Raul apresentou uma visão mais moderna sobre o rock em geral”, avalia o vocalista. Apesar de todos os contratempos e mudanças, o Bombers entrega um EP genial, forte, confiante, já sendo um clássico na discografia da banda. O bumerangue já foi lançado, e prepare-se que, na volta, já terá um álbum novo e com gravações inéditas.
Jake Bugg revela compôr para documentário sobre Ronaldinho Gáucho
