Arabella: Arctic Monkeys lança clipe ao vivo no Royal Albert Hall
O Arctic Monkeys divulgou nesta quarta-feira (2), um clipe oficial da faixa Arabella feito durante um show no Royal Albert Hall, em Londres. Ademais, o vídeo tem uma pegada mais conceitual, se assemelhando muito a atmosfera do álbum Tranquility Base Hotel & Casino (2018). Vale lembrar que a música que ganhou cipe é do trabalho AM (2013). Em resumo, o lançamento acontece por conta do futuro lançamento dos britânicos. Na próxima sexta (4), eles vão divulgar a apresentação completa no lendário hotel londrino, feita em 2018. organização War Child, que cuida de crianças e jovens que tiveram suas vida afetadas pela guerra receberá todo o lucro relacionado ao vídeo. Antes, o conjunto já havia lançado um clipe de 505, também relacionado ao projeto.
Gigantes do rock se apresentam em evento que homenageia o Alice In Chains; confira
O evento feito em homenagem a banda Alice In Chains, organizado pelo Museu de Cultura Pop em Seattle, aconteceu nesta terça-feira (1º). Ademais, a festa que premiou a banda com o Founders 2020 contou com diversos participantes especiais. Em resumo, Metallica, Korn, Corey Taylor, Mastodon, Billy Corgan, entre outros prestaram sua homenagem. Você pode conferir todas as apresentações por aqui. “É verdadeiramente especial receber o prêmio Founders 2020 do Museu de Cultura Pop em nossa cidade natal, Seattle”, disse Jerry Cantrell. O músico também agradeceu a todos os músico que prestaram homenagens ao conjunto.
Crítica | Gun To Mouth Salvation – Carnal Forge
O suecos do Carnal Forge não são muito conhecidos no Brasil, porém é uma banda que já está na ativa desde 1997, contando com uma pequena pausa entre 2010 e 2013. Nesse período, o grupo editou sete álbuns de estúdio, sendo Gun To Mouth Salvation o seu esforço mais recente, lançado em 2019. Misturando thrash metal moderno com o típico death metal melódico sueco, o som do Carnal Forge até consegue ser original, uma proeza e tanto em um estilo em que isso não é muito comum. Mas não se preocupe, é tudo pesado como o inferno, experimente ouvir no talo a destruidora Aftermath, melhor faixa do álbum, e tente sobreviver. Mas outras acabando se destacando também, como Parasites, faixa de abertura, Reforged, que lembra os últimos trabalhos do Kreator com algo de At The Gates nos riffs, King Chaos (uma porrada), Hellride (que bumbos!) e a mortal State of Pain, capaz de destruir pescoços alheios. Tudo embalado em uma produção moderna e os excelentes vocais de Tommie Wahlberg, que servem de escudo para o poderoso instrumental da banda. Comentamos no início do texto o fato da banda não ser muito conhecida no Brasil, mas, ao ouvir Gun To Mouth Salvation, qualquer headbanger irá se converter à porradaria desses suecos. Gun To Mouth SalvationAno de Lançamento: 2019Gravadora: Vicisolum Productions Faixas:1-Parasites2-Reforged3-Aftermath4-Endless War5-Bound in Flames6-King Chaos7-The Order8-Hellride9-State of Pain10-Sin Feast Paradise11-The Stench
Crítica | Usurper of Souls – Faces of Death
Quem acompanha o underground nacional com certeza bateu muita cabeça com From Hell, debute da banda de thrash metal Faces of Death, resenhado por essas bandas nos idos de 2018. Pois o quarteto aproveitou o insano ano de 2020 para editar sua segunda pedrada, o forte Usurper of Souls, que desde já garante seu lugar no pódio da podreira brasileira nesse ano que passou. Com arte de capa de Marcelo Vasco e produção de Friggi Mad Beats, o álbum traz muito sangue thrash/death correndo nas veias de Laurence Miranda (voz, guitarra), Sylvio Miranda (baixo), Sidney Ramos (bateria) e Felipe Rodrigues (guitarra). Usurper of Souls mostra o Faces of Death apostando numa mistura de thrash com generosas doses de death metal, sem firulas desnecessárias, apenas o metal destruidor que a banda pratica, como deixa claro a faixa título, que abre o álbum já deixando a mensagem clara na mente do ouvinte. Porradaria O álbum é direto, uma porrada na cara, totalmente calcado nas bandas dos anos 80 e 90, época dourada para o thrash/death, diga-se. Após a violenta abertura, o caos segue com Empty Minds, um míssel thrash. O grupo também atinge bons resultados quando baixa um pouco a velocidade, caso da ótima Open Wounds, que com seu ritmo cadenciado consegue se igualar às faixas mais rápidas no quesito brutalidade. Mas é nas faixas mais rápidas como Killer…In The Name of God, Deep Agony e Death Virus – essa última com toques de Sepultura fase Beneath The Remains – que o grupo atinge seu ápice. Com um segundo álbum que consegue superar a estreia, o Faces of Death já é um dos grandes nomes do metal extremo brasileiro. Vá ouvir agora! Usurper of SoulsAno de Lançamento: 2020Gênero: Thrash/Death Metal Faixas:1-Usurper of Souls2-Empty Minds3-Deep Agony4-Monster Medium5-Faith or Fear6-Open Wounds7-Killer…In The Name of God8-Death Virus9-Warlord
CCXP: Jessica Chastain, Penélope Cruz e Fan BingBing confirmadas
A Diamond Films Brasil e a Galeria Distribuidora participam da CCXP Worlds com um painel especial para os fãs de cinema. No sábado (5), às 19h, As Agentes 355 Jessica Chastain, Penélope Cruz e Fan BingBing tomam conta do Thunder Arena para falar sobre o filme. Logo em seguida, é a vez da entrevista com a atriz Carla Diaz e os roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes. Em suma, eles falam sobre os filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais. Os longas são baseados nos autos do processo e contam o caso Richthofen por meio de dois pontos de vista. Aliás, a transmissão do painel Diamond | Galeria com essas e outras novidades será online e gratuita nos canais oficiais da CCXP Worlds. As empresas terão ainda uma masterclass no palco Creators & Cosplay Universe sobre a concepção dos dois filmes. Em resumo, a masterclass na CCXP Worlds será ministrada pelos roteiristas em conjunto com Mauricio Eça, diretor dos longas.
Curta Santos 2020 divulga selecionados para Mostra de Videoclipe Caiçara
A direção do Curta Santos – Festival de Cinema de Santos anunciou a lista dos dezselecionados da mostra Videoclipe Caiçara para a 18ª edição do festival. Aliás, vale lembrar que o Curta Santos acontece entre os dias 14 e 20 de dezembro, pela primeira vez em formato online. Ainda nesta semana serão também divulgadas as obras selecionadas para as mostras Olhar Caiçara e Olhar Brasilis. Vale destacar a boa presença de artistas de rap na lista. Anteriormente, o rock dominava a relação. Todavia, perdeu espaço para outros gêneros.
Augusto Pakko canta sobre ter sangue frio para enfrentar racismo
Desde a morte de George Floyd por forças policiais em Mineápolis, nos Estados Unidos, em maio último, a luta contra o racismo ganhou força no mundo todo. Mas o racismo em si ainda está muito longe de ser exterminado. Casos como de Floyd e João Alberto, no Carrefour de Porto Alegre, acontecem diariamente no Brasil. Quase sempre na periferia, onde não há câmeras, muito menos apelo popular nas redes sociais. O rapper Augusto Pakko, de 23 anos, morador do Ilhéu Baixo, na Zona Noroeste, sabe bem o que é ser preto e viver sob esse perigo constante apenas pela cor que tem. Seu novo single, Moncler, em parceria com o Trap da Quebrada, usa a marca de roupa de inverno como analogia para o “sangue frio que é preciso ter para sobreviver nas ruas”. “A Moncler é uma marca de luxo, conhecida pela jaqueta puffer, para quem pratica esqui. E usei o conceito que é preciso ter sangue frio para tudo que estamos à mercê de acontecer para nós que somos pretos e periféricos. É narrando essa vivência com esse conceito que consegui unir moda e vivência”. Videoclipe A faixa veio acompanhada de um videoclipe, que foi gravado na Vila Olímpia, em São Paulo, e no Saboó, em Santos. “Traz todo esse conceito à tona, além de narrar a vivência de um jovem preto periférico”, comenta Pakko sobre a produção audiovisual. Em pouco mais de um ano, Pakko já lançou seis singles, três feats com outros artistas e a recente colaboração com o Trap da Quebrada. Posteriormente, em 2021, ele pretende lançar a primeira mix tape. “Ainda não posso falar sobre os sons”. Os singles #Blacklivesmatter, Jesus Era Preto e 1038 ajudaram a impulsionar a carreira de Pakko, que chegou a ser incluído em uma playlist do ator, cantor e ex-BBB Babu Santana. Em suma, a ideia era apresentar artistas negros em evidência no Brasil. O reconhecimento, no entanto, acontece em São Paulo e outras grandes cidades, não no município de origem do rapper. “Santos não é o lugar onde sou mais escutado. Em São Paulo, por exemplo, tenho muito mais público. Não sei se a galera daqui valoriza os artistas locais”, comenta. Bastante engajado, Pakko teve um cuidado especial na hora de lançar #Blacklivesmatter. O lançamento aconteceu num dia 23, às 20h23. Em resumo, o número carrega uma simbologia triste: a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil.
Gal Costa brinda fãs com duetos com Seu Jorge e Zé Ibarra
Na última sexta-feira (27), mais dois singles do novo álbum de Gal Costa ganharam as plataformas digitais. Em resumo, eles dão sequência ao projeto de lançá-los aos pares até a edição dos formatos físicos, em fevereiro de 2021, pela gravadora Biscoito Fino. Depois de Rodrigo Amarante e Zeca Veloso, as novidades trazem colaborações de Seu Jorge e Zé Ibarra, em canções de Caetano Veloso e Luiz Melodia. O projeto, que tem o título provisório de Gal 75, traz dez artistas relendo clássicos gravados por Gal ao longo dos 55 anos de carreira. Em ordem alfabética, são eles Criolo, Rubel, Rodrigo Amarante, Seu Jorge, Silva, Tim Bernardes, Zé Ibarra e Zeca Veloso; o português António Zambujo e o uruguaio Jorge Drexler completam a lista. Todavia, Juventude Transviada, clássico do repertório de Luiz Melodia lançado no álbum Gal Tropical (1979), ganha dueto com Seu Jorge. “No momento em que decidimos ter essa canção no projeto, pensamos que seria fundamental convidar um artista que tivesse um entendimento profundo não apenas da obra, mas também da persona de Luiz Melodia. A imagem de Seu Jorge surgiu imediatamente em nossas cabeças. Mesmo antes de lembrarmos dos dois em Casa de Areia, o filme de Andrucha Waddington, em que Seu Jorge e Melodia interpretaram o mesmo personagem, em idades diferentes. Tudo fez mais sentido”, conta Marcus Preto, idealizador do projeto. Meu Bem Meu Mal Com Zé Ibarra, Gal regravou Meu Bem Meu Mal, de Caetano, originalmente incluída em Fantasia (1981). Filho de mãe chilena e pai carioca de origem baiana, Ibarra é vocalista, tecladista e um dos compositores da banda Dônica. Pela voz de Zé Ibarra, Gal se apaixonou quando o ouviu ao lado de Milton Nascimento no show da turnê Clube da Esquina (2019), no qual cantava com Bituca em boa parte das canções. Ademais, Ibarra assume o piano da gravação que co-produziu com Felipe Pacheco Ventura e Marcus Preto. Sobre Gal, Zé Ibarra escreveu: “Me lembro como se fosse hoje eu conhecendo pela primeira vez a terra da minha avó. Pra mim, menino do Rio, chegar naquela ilha, naquele lugar tão pé na terra, cajueiro no quintal, já seria por si só um acontecimento memorável. Mas me lembro, acima de tudo, do meu pai tirando da mala e colocando no aparelho de som um vinil que ele tinha levado do Rio para que ouvíssemos juntos. O vinil era Gal canta Caymmi e foram naqueles cinco dias de muita praia, muita moqueca e muita rede, que conheci a Gal. Agora, 20 anos depois dos dias em que talvez eu tenha vivido o maior êxtase estético da minha vida, estamos eu e ela, a grande protagonista da minha vida musical, gravando um fonograma juntos”.
Bad Religion comemora 40 anos com shows para cada década
Os 40 anos do Bad Religion serão comemorados com uma série de eventos online transmitidos via streaming e divididos em quatro episódios filmados no lendário The Roxy, em Los Angeles, Califórnia. É um para cada década. Anteriormente, por conta do distanciamento social causado pela pandemia do covid-19, o Bad Religion não pôde realizar a turnê que marcaria suas quatro décadas de dedicação ao punk rock. Surgiu então Decades, onde cada um dos quatro capítulos incluirá performances ao vivo, entrevistas exclusivas e a cobertura dos bastidores da gravação. “Posso falar por toda a banda quando digo que ficamos muito desapontados por não podermos fazer uma turnê este ano… Decades permitirá que novos fãs, bem como aqueles que estavam lá no início, tenham uma visão rica de toda a nossa carreira e testemunhem as mudanças na composição em cada estágio de nossa evolução”, contou Greg Graffin, vocalista da banda. O Bad Religion também participará de um chat ao vivo a cada início de episódio. E tem mais! Se você quiser mergulhar fundo na história da banda e saber ainda mais sobre esses 40 anos, Do What You Want – A História do Bad Religion é a biografia lançada em português, que traz tudo o que você sempre quis saber sobre um dos nomes mais importantes do punk/ hardcore americano. Programação por décadas Década de 1980 No episódio de estreia a banda tocará músicas de discos clássicos como How Could Hell Be Any Worse, Suffer e No Control, além de participar de uma conversa sobre como era ser punk em um mundo dominado pelo Pacman, o presidente Reagan e pelos pastores evangélicos na TV. Década de 1990 Neste episódio o Bad Religion conversará sobre as dores do crescimento e as lições aprendidas durante uma década de discos importantíssimos como Against The Grain, Generator, Recipe For Hate, Stranger Than Fiction, The Grey Race e No Substance, que transformaram a banda em uma das mais influentes do nosso tempo. Década de 2000 No setlist, sucessos do The New America, The Process of Belief, The Empire Strikes First, New Maps of Hell. Posteriormente, rolará conversa sobre a chegada do novo milênio. Década de 2010 No episódio final, o Bad Religion tocará músicas de discos mais recentes, como The Dissent of Man, True North e Age Of Unreason, que não ganhou turnê por conta da pandemia, mas que agora ganhará versões ao vivo. Nesse capítulo a banda também falará sobre todo o legado acumulado durante esses 40 anos. Ingressos Decades será um especial contendo quatro episódios individuais com ingressos vendidos no valor de US$ 40. No entanto, cada capítulo também pode ser comprado e assistido separadamente pelo valor de US$ 15 cada um. Ademais, os ingressos já estão à venda. Todavia, os episódios permanecerão à venda até o final da série e disponíveis até 17h (horário de Brasília) do dia 5 de janeiro. Cada um dos episódios estreará sempre às 19h (horário de Brasília)– 12 de dezembro: Bad Religion, os anos 1980;– 19 de dezembro: Bad Religion, os anos 1990;– 26 de dezembro: Bad Religion, os anos 2000;– 2 de janeiro: Bad Religion, os anos 2010;