Whitesnake revisita blues da carreira em nova compilação

O Whitesnake comemora o som do blues que ajudou a inspirar a sua carreira em uma nova coleção que apresenta versões remixadas e remasterizadas das melhores canções de blues-rock do grupo. The Blues Album é o terceiro e último lançamento da trilogia Red, White and Blues da banda, uma série de compilações organizadas por temas musicais. Anteriormente, a banda divulgou Love Songs (Red) e The Rock Album (White). The Blues Album estará disponível em 19 de fevereiro digitalmente. Para celebrar o anúncio, está disponível, em todas as plataformas digitais, Steal Your Heart Away, single do projeto. Ademais, como o álbum The Rock e Love Songs, todas as faixas do The Blues Album foram revisitadas, remixadas e remasterizadas. David Coverdale diz que a música reflete como artistas de blues como Muddy Waters, Howlin ’Wolf e os três mestres (Albert, B.B. e Freddie) continuam a inspirá-lo. Nas notas do encarte do álbum, ele escreve: “é difícil encontrar palavras para mostrar o quão profundamente elas se conectam com a minha alma. Mas blues para mim é uma bela palavra que descreve a expressão emocional. Sentimentos, sejam sentimentos de tristeza, solidão, vazio, mas também os que expressam grande alegria, celebração e dança, sensualidade e amor!!!”. Aliás, a nova compilação oferece uma mistura potente de sucessos e faixas profundas que apareceram originalmente entre 1984 e 2011. Em resumo, são seis álbuns de estúdio do Whitesnake e no disco solo de Coverdale: Into the Light.
Fellini é a novidade de Criolo para abrir 2021

Criolo divulgou o single Fellini, canção produzida por Neguim. e Deekapz, esses últimos responsáveis também por Etérea, em 2019. O single vem para reforçar as marcantes letras do cantor paulistano com críticas sociais. Criolo comentou a novidade com um texto enviado via assessoria de imprensa. É uma alegria muito grande, eu e Deekapz já tivemos outra parceria na música Etérea, e agora nesse outro momento com essa outra pessoa maravilhosa que é o Neguim., que faz acontecer do seu jeito, movimenta a cena. E ainda com a maestria de Ganja na direção musical. Esse trabalho em conjunto que eu só agradeço, e que é fruto desses encontros que o rap oferece pra gente. Celebrar esses encontros, celebrar esses jovens artistas, que estão nos ensinando novas formas de se expressar no rap. A música vai fazendo uma série de recortes de várias situações, de várias coisas que vivemos e que a gente não quer mais. Fala de censura e de massacre cultural, uma repressão brutal que todos estão tendo que viver.” Criolo Em dezembro, Criolo lançou Sistema Obtuso que, assim como Fellini, poderá ser assistida ao vivo no dia 23 de janeiro, às 21h. Na ocasião, Criolo apresentará na plataforma Twitch, onde mantém sua Criolo TV há mais de 6 meses, o primeiro show em realidade estendida (XR) do Brasil.
Passenger lança álbum para os bêbados de corações partidos

O cantor e compositor Passenger (Mike Rosenberg) lançou o aguardado Songs for the Drunk and Broken Hearted, álbum composto por personagens bêbados e de corações partidos, com faixas que foram criadas por Rosenberg quando ele ficou recentemente solteiro. O álbum estava originalmente planejado para maio de 2020, mas quando a pandemia virou o mundo de cabeça para baixo, Rosenberg chegou a decisão que o álbum ainda não estava completo afinal. Algumas músicas não pareciam mais fazer tanto sentido e foram retiradas. Aliás, três novas canções foram adicionadas, incluindo a abertura do álbum Sword from the Stone, que ele escreveu durante a quarentena e a apresentou pela primeira vez durante uma de suas YouTube Isolation Sessions no começo do ano. Passenger recentemente lançou uma trilogia de músicas acompanhadas por clipes para introduzir ao público diferentes personagens de seu universo de bêbados com corações partidos. A série começou com A Song for the Drunk and Broken Hearted, que se passa em um bar quase vazio, com apenas algumas pessoas afogando mágoas. Em seguida, veio Suzanne, que coloca em foco uma mulher mais velha sentada sozinha refletindo sobre o tempo que passou. Posteriormente, foi a vez de Remember To Forget, que é sobre o homem que bebeu demais e se recusa a aceitar que a noite acabou. Enquanto não pode viajar com sua turnê, Passenger convida fãs para uma tarde intimista no Royal Albert Hall em Londres. Ele fará uma apresentação de uma gravação exclusiva que será transmitida neste domingo (10), às 23h (horário de Brasília). Ingressos podem ser adquiridos aqui.
Kings of Leon anuncia When You See Yourself e libera dois singles

O Kings Of Leon anunciou o lançamento de seu tão esperado oitavo álbum de estúdio, When You See Yourself, para 5 de março, pela RCA Records. O single principal, The Bandit foi disponibilizado na sexta-feira (8) com um videoclipe que estabelece o tom sônico e visual do álbum. A banda também disponibilizou uma segunda faixa, 100,000 People. Gravado no famoso Blackbird Studios de Nashville e produzido pelo vencedor do Grammy Markus Dravs (Arcade Fire, Coldplay, Florence + the Machine) o álbum lança Kings of Leon em 2021 com uma evolução moderna de seu som. O álbum foi divulgado em vários formatos nas últimas semanas e chega quatro anos após seu primeiro álbum de estreia e que foi o número um nos EUA, Walls. A banda até começou a anunciar o álbum diretamente por meio de alguns fãs especiais com o envio de uma camiseta exclusiva com as faixas e letras do álbum. Também aproveitam o momento para aumentar a conscientização e arrecadar fundos para ajudar as equipes de música ao vivo da Live Nation’s Crew Nation. Confira as inovadoras redes sociais e a recapitulação da campanha de divulgação AQUI. A banda lançou sua nova linha de produtos que podem ser adquiridos no site oficial. A linha incluirá uma edição limitada da “Hero T-Shirt”, que os fãs adquirirem e têm a chance de receber a camiseta exclusiva com a letra completa do novo single, The Bandit. A banda doará 100% da compra da “Hero T-Shirt” para o fundo de ajuda às equipes de música ao vivo da Live Nation’s Crew Nation. As camisetas estarão disponíveis por apenas uma semana, até 15 de janeiro. Faixas When You See Yourself, Are You Far AwayThe Bandit100,000 PeopleStormy WeatherA WaveGolden Restless AgeTime in DisguiseSupermarketClaire and EddieEchoingFairytale
Frank Zappa é estudado e entendido em novo documentário

Felipe Borg dá melodia ao poema de Casimiro de Abreu

Poderia ter ficado na brincadeira, no ímpeto do aluno que vislumbrava uma nota maior em Literatura no Ensino Médio, mas o talento do cantor e compositor Felipe Borg não deixou o seu ‘hit da adolescência’ se perder. De autoria de Casimiro de Abreu, o poema Meus Oito Anos ganhou nova versão. “Repaginar esta canção foi a forma que encontrei de reviver os bons tempos da escola e incentivar as pessoas a lerem mais”, explica Borg. A mistura de música e Literatura, não foi em vão. Quando ainda estava na escola, a necessidade de alguns pontos para passar de ano fez com que o jovem tentasse agradar a professora. “Peguei meu violão, que era o que eu tocava na época, e apresentei para ela o poema em forma de música. Ganhei os pontos que faltavam e até hoje os colegas cantam a letra de cor e salteado”, relembra sorrindo. Ainda de acordo com o artista, a canção tem essa versão antiga, que os amigos da escola cantam até hoje e foi um verdadeiro sucesso, e a mais recente, pensada para o lançamento. Calma e paz Mesmo tendo o piano como instrumento principal, o cantor gravou Meus Oito Anos de forma que remetesse à versão original. Assim, a música transmite sensações de calma e paz com um duo de voz e violão. “Minhas canções costumam ser mais alto astral, falam de sentimentos, de vivências e histórias da minha vida. Essa tem uma outra pegada”, afirma Borg. O single foi produzido por Rique Azevedo como o selo Cada Instante e mixada por Matheus Pinheiro, o Math. Carreira Apesar da recente estreia na carreira profissional, Felipe Borg reúne diversos singles e uma experiência vasta com a música. Incentivado pelos pais, o artista resolveu se dedicar com otimismo ao seu sonho, após se formar em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. “Meu pai chegou a cantar em navios, cresci vendo minha irmã cantando. Então a música sempre esteve presente. Foi quando eu tinha 11 anos que comecei a aprender a tocar violão sozinho, autodidata. Depois, tive oportunidade de entrar para o Centro Musical Antônio Adolfo”, conta o artista. Tendo como referência musical os artistas Samuel Rosa e Vitor Kley, Felipe compôs outras canções no estilo pop como, por exemplo, Tunico, inspirada em um colega da faculdade. Neste ano, o artista disponibilizou Te quero tão bem, feita para a namorada e com quase 20 mil players no Spotify, o single Vem e, agora, prepara a canção Meus Oito Anos.
Crítica | Where Death Lies – Carnation

Se 2020 foi um dos piores anos da história da humanidade, o mesmo não pode ser dito sobre o death metal. O terrível ano que passou testemunhou vários bons lançamentos do estilo, é só dar uma acompanhada na nossa coluna para conferir. Where Death Lies, dos belgas do Carnation, é mais um torpedo para deathbanger nenhum botar defeito. Seguindo o lado europeu do estilo, como a Suécia e seus vizinhos holandeses, Where Death Lies traz influências de Entombed (antigo), Asphyx, Centinex e Pestilence. Sim, é o lado mais tradicional e “true” do death metal, como as matadoras Iron Discipline, Sepulcher of Alteration, Spirit Excision e a faixa-título deixam bem claro, através de seus vocais furiosos, levadas certeiras, cozinha precisa (o batera Vincent Verstrepen é excelente) e, claro, nos gloriosos riffs de guitarra, carregados de fúria e aura malévola, além de ótimos solos. E não deixem de ouvir as duas últimas faixas de Where Death Lies, Reincarnation (com sua tétrica intro) e In Chasms Abysmal, um pesadelo death com mais de sete minutos de duração. Where Death LiesAno de Lançamento: 2020Gravadora: Season of MistGênero: Death Metal Faixas:1-Iron Discipline2-Sepulcher of Alteration3-Where Death Lies4-Spirit Excision5-Napalm Ascencion6-Serpent´s Breath7-Malformed Regrowth8-Reincarnation9-In Chasms Abysmal
Crítica | V – Taurus

Quem viveu a época ou é simplesmente um adepto daquele período, os anos 1980 foram realmente inesquecíveis para o metal. Afinal, tanto no Brasil como no resto do mundo, brotavam bandas do estilo em cada esquina. E, entre inúmeros álbuns clássicos, podemos citar Signo de Taurus (1986) e Trapped In Lies (1988) dos cariocas do Taurus, que marcaram os fãs de speed/thrash da época. Em 2020, celebrando os 35 anos de carreira, o grupo lançou seu quinto álbum, sugestivamente nomeado de V. O petardo conta com a participação de diversos convidados, como Alex Camargo (Krisiun, na faixa Existe Um Lugar?), Luiz Louzada (Vulcano, em Dark Phoenix) e Beto de Gásperis, ex integrante do próprio Taurus, em Mãos de Ferro e Mutations. E o grupo não quis saber de inventar muito. Se speed metal é o gênero que está no sangue, o melhor é seguir os instintos. Com isso em mente, o Taurus entrega ótimas faixas em V, como as citadas Dark Phoenix e Mãos de Ferro, as tipicamente heavy Nove Vidas e O Pior Pesadelo e o grande destaque do álbum, Existe Um Lugar?, em que a participação de Alex Camargo transformou a música em uma hecatombe thrash metal. Um excelente álbum, indispensável para qualquer banger. E que não demore mais dez anos para um novo trabalho de estúdio. VAno de Lançamento: 2020Gravadora: Dies Irae RecordsGênero: Speed/Thrash Metal Faixas:1-Nova Vidas2-O Pior Pesadelo3-Dark Phoenix4-Gap5-Mãos de Ferro6-Distopia7-Existe Um Lugar8-Mutation