Motörhead anuncia novo disco ao vivo feito durante a turnê Kings of the Road
Um novo disco ao vivo do Motörhead e um filme foram anunciados nesta quarta-feira (17). Ademais, as produções giram em torno de um show em Berlin feito pela banda no fim de 2012, durante a turnê Kings of the Road. “Esse show é uma afirmação definitiva sobre o poder que o trio detinha há muito tempo”, diz um resumo dos novos lançamentos. Em resumo, a icônica apresentação também chegará ao streaming no dia 23 de abril.
Vivendo como uma Runaway: Biografia de Lita Ford chega ao Brasil
A biografia de Lita Ford, guitarrista do The Runaways enfim chegou ao Brasil. Ademais, o livro, intitulado Vivendo como uma Runaway, conta história da integrante da primeira banda de rock feminina do mundo. Publicada no país pela Editora Belas Letras, o lançamento vem junto de um kit exclusivo de colecionar: 1 livro de 336 páginas com caderno de fotos, capa brochura e prefácio de Dee Snider + 1 lambe-lambe das Runaways + 1 marcador de páginas personalizado + 3 adesivos no clássico estilo Lita Ford. Ademais, este kit está em pré-venda e os envios começam a ser feitos no dia 15 de março. Assim como toda a banda, Lita destruiu todos os estereótipos de mulheres na música ao longo dos anos 1970 e 1980. Ela ainda teve uma consistente carreira solo.
Crítica | Soul in Fire – Siecrist
Essa versão da Brasil Extremo vai dar uma pausa nos lançamentos e voltar 26 anos no tempo. Mais precisamente para 1995, onde em terras capixabas um quarteto chamado Siecrist editava seu segundo álbum, Soul in Fire, via Cogumelo Records (Sepultura, Sarcófago). O artefato trazia um verdadeiro assalto sonoro, um potente thrash/death metal que não deixava nada a dever aos grandes nomes do gênero na época. Adriano Sacaramussa (voz, guitarra), Alden Garcia (baixo, voz), Glen Wilde (guitarra) e Adilson Schwartz (bateria) era o line-up de Soul in Fire. Em uma época em que as bandas mais clássicas de thrash estavam mudando de ares e as de death acrescentando elementos novos (isso sem falar na invasão do black metal escandinavo), Soul in Fire era cru, violento e direto, uma verdadeira porrada na cara. O timbre de guitarra lembra Schizophrenia (Sepultura) com Scream Bloody Gore (Death), e o andamento é puro Slayer da fase Hell Awaits. Passagens mórbidas se unem à pancadaria explícita e disso saiu faixas maravilhosas como The Other Side, Believe In Dead, Infernal Decay, Indolent e todas as outras, já que é bem difícil apontar destaques. E sim, todo o álbum está carregado daquela aura noventista tão cara em álbuns daquela época, que nem toda a tecnologia de hoje consegue substituir. Após esse petardo, o estilo do Siecrist deu uma leve mudada, inserindo doses de groove em seu thrash/death, que gerou obras como What´s Going On Your Mind? (2004), mas isso é assunto para outra oportunidade. Aproveite para conhecer Soul in Fire, uma pérola do underground noventista brasileiro. Soul in FireAno de Lançamento: 1995Gravadora? Cogumelo RecordsGênero: Death/Thrash Metal Faixas:1-Fatal Attraction2-Innocently3-Believe In Dead4-Old Times5-Indolent6-Lost Aimless7-Infernal Decay8-The Other Side9-In The Beyound10-Insane Life11-Back The Walls
Crítica | Dawn of The Damned – Necrophobic
O tempo voa. Já se passaram dois anos desde que os suecos do Necrophobic editaram Mark of The Necrogram e ainda baixaram em terras brasileiras para o festival Setembro Negro. Inesquecível! E cá estamos nós esperando pacientemente o mundo voltar ao normal (?) pois assim teremos a chance de ver esses malditos destilando Dawn of The Damned, seu novo álbum, em nosso querido país. Sonhar não custa nada, não é mesmo? Voltando ao som, Dawn of The Damned é o nono álbum da banda que tem nome de música do Slayer, e assim como todos os anteriores, é uma destruição black/death metal. Estamos falando da Suécia, país que exporta a todo instante bandas extremas de primeira qualidade. Aqui não seria diferente. A música do Necrophobic é sombria, pesada, melódica e rápida, em um caldeirão que junta black, death e thrash metal oitentista. É tiro certo para qualquer banger. Músicas como Aphelion, Darkness Be My Guider, Tartarian Winds, The Shadows e As The Fire Burns explodem com todas as nuanças do Necrophobic, posicionando Dawn of The Damned em um ótimo lugar em sua discografia que, diga-se, prima por trabalhos fortíssimos. Matador! Dawn of The DamnedAno de Lançamento: 2020Gravadora: Century Media RecordsGênero: Black/Death Metal Faixas:1-Aphelion2-Darkness Be My Guide3-Mirror Black4-Tartarian Winds5-The Infernal Dephts of Eternity6-Dawn of The Damned7-The Shadows8-As The Fire Burns9-The Return of a Long Lost Soul10-Devil´s Spawn Attack