Dropkick Murphys lança single Queen Of Suffolk County

O Dropkick Murphys lançou o single Queen Of Suffolk County. Aliás, é o segundo hino instântaneo de seu décimo álbum de estúdio, Turn Up That Dial, que será lançado dia 30 de abril. A banda comemorou, recentemente, o Dia de São Patrício em um evento transmitido pela internet. Todavia, se você não viu, assista agora ao St. Patrick’s Day Stream 2021…Still Locked Down de Dropkick Murphys. Ademais, vale ressaltar que o novo álbum do Dropkick Murphys, Turn Up That Dial, que será lançado pelo selo da banda Born & Bred Records, foi produzido por Ted Hutt. Anteriormente, a banda havia revelado o single Middle Finger. O Dropkick Murphys é Al Barr (vocais), Tim Brennan (guitarras, apito de lata, acordeão, piano, voz), Ken Casey (vocais), Jeff DaRosa (guitarras, banjo, bandolim, vocais), Matt Kelly (bateria, percussão, vocais), James Lynch (guitarras, vocais), Kevin Rheault (baixo em turnês) and Lee Forshner (gaita de foles em turnês). Portanto, ouça Queen of Suffolk County abaixo

Sinoptik fala sobre determinação e escolhas em Sell God’s Number

No terceiro single antes do lançamento do primeiro disco de estúdio, os ucranianos de occult rock Sinoptik mais uma vez apresentam uma sonoridade explosiva e moderna em Sell God’s Number. Em resumo, a faixa fala de força de vontade e liberdade de escolhas. A música está nas plataformas digitais e também ganhou videoclipe. O clipe de Sell God’s Number foi filmado no Korostyshev BoardingSchool, na Ucrânia, uma unidade municipal de educação especial, onde a banda buscou inspirar as crianças por meio da música. Dmitry falou sobre como surgiu o vídeo e a colaboração entre a Sinoptik e o internato. Ligação com o internato “Em dezembro de 2020, um voluntário do internato Korostyshev entrou em contato comigo. Ele perguntou se nós, como banda, poderíamos visitar as crianças e passar algum tempo com elas. No total, são100 crianças que frequentam a escola e 50 deles vivem lá permanentemente porque não têm pais”. Segundo Dmitry, todas as crianças têm uma variedade de deficiências físicas ou mentais e algumas delas são vítimas de violência doméstica. “Queríamos dar uma janela para suas vidas cotidianas. Eles lutam contra problemas que fogem do controle, então pensamos que seria uma boa ideia aumentar a conscientização. Viemos para essa escola e fizemos uma verdadeira festa com música ao vivo para essas crianças. Trouxemos alguns presentes para eles, almoçamos juntos e conversamos. Tínhamos um plano de filmagem, mas as crianças tornaram ainda melhor com suas ações e energia. Tinha certeza deque todas as crianças se lembrarão desse dia para o resto de suas vidas”. A letra de Sell God’s Number ainda debate sobre liberdades individuais para a própria vida. “Às vezes, fazemos escolhas deforma imprudente e, depois de escolher, vamos em direção aoobjetivo apenas para abandoná-lo assim que surgirem obstáculos. Cada vez que você fizer uma escolha ou sair do seu caminho, lembre-se das pessoas que não tiveram escolha desde o início, mas ainda assim vão até o fim”, contextualiza Dimitry. Sell God’s Number, assim como os singles divulgados anteriormente, Black Soul Man e Apple Tree, estarão no debute do Sinoptik, que se chamará The Calling. O registro será mundialmente lançado no dia11 de julho deste ano. Origem da banda Sobre a banda Sinoptik foi formada em 2014 em Donetsk, mas a guerra civil forçou Dmitriy Afanasiev (guitarra, teclado e voz), Ruslan Babayev (bateria) e Aleksandr Savin (baixo) a mudarem para a capital Kiev. Combinando as influências do rock oculto dos anos 1970 com uma grande produção de rock de estádio, o power rock trio Sinoptik consegue homenagear a era clássica das bandas de rock enquanto injeta um toque contemporâneo que torna suas canções inesquecíveis, mas também inconfundivelmente Sinoptik. É altamente indicado para fãs de Pink Floyd, Black Sabbath e Jimi Hendrix. Na bagagem, carrega o prêmio de “Melhor Banda do Mundo”, em 2016, no Berlin Global Battle of the Bands, além de ser banda de abertura para nomes como Uriah Heep, Marilyn Manson, entre outros.

daBossa, duo formado por Danilo Cutrim e Jean Charnaux, lança o single “Dilúvio”

Depois da tempestade, sempre vem a bonança, já diria o ditado popular. E é esse sentimento de esperança que o duo daBossa pretende despertar no público com o lançamento do single Dilúvio. Aliás, o som já está em todas as plataformas de streaming. Com tom intimista e melancólico, no formato voz e violão, Danilo Cutrim e Jean Charnaux apresentam uma canção que, da melodia à poesia dos acordes, proporciona um alívio não só aos ouvidos, mas para a mente de quem escuta. “No ano passado eu estava em casa, meio deprê com a situação toda. Muita gente morrendo de covid-19, queimadas no Pantanal, um prognóstico sombrio. Então peguei o violão e comecei a fazer a primeira parte da melodia. Mostrei para o Jean e, no intervalo de 15 a 20 minutos, ele já estava na minha casa com o violão tocando a primeira parte. A gente se sentou e começou a fazer a letra juntos. É uma música triste, mas que traz esperança” , comenta Danilo. “Eu sugeri que a música fosse gravada no formato voz e violão porque acredito que ela assim revela um tom intimista e mais sincero, ainda mais nesse momento difícil que estamos passando. A gente se encontrou para compor e tudo fluiu de imediato. O Danilo colocou a personalidade dele na música e eu também coloquei a minha, no violão. Acho que essa transição em conjunto é muito prazerosa. A letra colore bem esse momento, bem sugestiva, aberta. Ela possibilita muitas interpretações”, completa Jean. O daBossa Em resumo, o projeto daBossa foi criado em 2019 pelo cantor, compositor e guitarrista Danilo Cutrim, ex-integrante da banda de rock Forfun e ainda em atividade com o trio Braza, e Jean Charnaux, compositor, instrumentista e arranjador, que já se apresentou ao lado de João Bosco, Fátima Guedes, Leila Pinheiro, Zé Paulo Becker entre outros. A conexão musical e a sintonia entre as personalidades dos músicos sempre foram tão fortes, que, assim como um processo natural e inevitável, passaram a compor juntos quase que diariamente. Todavia, em menos de um mês, produziram e gravaram, Um Dois, o álbum de estreia, ainda em 2019. 2021 já começou com o planejamento de diversos singles ao longo do ano, unindo todo background da dupla e suas diferentes bagagens. O primeiro deles, Dilúvio, dá a largada reafirmando a proposta do daBossa de misturar samba e bossa nova, reflexão com celebração.

Revelação do R&B, Maggioli lança primeiro single autoral “Após”

Se tem clima melhor do que um belo romance para o feriado prolongado, ainda não conhecemos! Mas Maggioli já garantiu a trilha sonora para todos os apaixonados. Em resumo, a cantora e compositora de apenas 22 anos, divulgou seu primeiro single inédito, Após. Maggioli dá o pontapé em sua carreira musical com muita atitude e uma voz doce que conquista ao mesmo tempo que impacta pela potência. Após é o início de sua identidade musical com letra romântica e melodia inspirada no R&B clássico dos Estados Unidos. “A letra eu fiz no meio de um relacionamento, estava inspirada e me peguei escrevendo sobre isso, sobre o que estava sentindo. Pela força que eu acredito que a letra tenha, Após é simples, não é construída dentro de uma superprodução melódica com vários elementos, o que também é um diferencial do som que vem sendo produzido no mercado hoje, sabe? A proposta foi que a música fosse simples, mas sem deixar de ser eficiente no seu papel de atingir as pessoas”, conta Maggi, como já foi apelidada. O clipe engloba perfeitamente esse conceito minimalista. O jogo de câmeras mostra a cantora descobrindo o amor de forma pura e natural, tão natural que seu par romântico é seu próprio namorado, combinação que garante beijos apaixonados e verdadeiros. Quem é Maggioli Nasceu Amanda, mas floresceu Maggi. Essa é a melhor forma de descrever a artista forte, doce, imponente e delicada que é Maggioli. O início de seu contato com a música é bem comum: a igreja. Amanda se apaixonou pelas levadas de soul, blues, jazz, R&B, neo-soul- gêneros que embasaram o gospel norte americano-, mas foi Maggioli que fez dessas referências uma sonoridade única. Com apenas 13 anos, a paulistana já mostrou seu talento com violão. De lá para cá foi uma verdadeira autodidata, entendeu seus alcances vocais, seus tons confortáveis e a melhor forma de dar vida e voz às canções que escreve. Seu estilo musical? Não resta dúvidas, ela veio tomar seu lugar no R&B brasileiro que, apesar de estar se desenvolvendo, ainda sente carência de uma representante. Tendo como referência as grandes divas como Alicia Keys, Beyoncé, Mariah Carey, Maggi tem muita voz, emoção e atitude para mostrar nas canções e palcos. Agora, Amanda, de 22 anos, dá lugar de vez para Maggioli e se prepara para iniciar verdadeiramente a sua carreira na música. Posteriormente, ele virá com lançamentos em junho e julho.

Steven Wilson libera remix de “Personal Shopper”, feito por Nile Rodgers

Personal Shopper é um tour de Elton John pela música eletrônica. A faixa é o coração do sexto álbum de Steven Wilson. Agora, o single foi remixado pelo poderoso Nile Rodgers, que adiciona uma guitarra rítmica e acrescenta formas completamente novas na faixa, combinando com facilidade o estilo de Nova York com o electro-pop europeu. Steven Wilson falou sobre a música. “Você provavelmente vai poder dizer, pelo Personal Shopper, que eu cresci ouvindo muita música disco, incluindo as clássicas obras-primas do Chic. Então, é uma emoção absoluta ter Nile carimbando meu som de maneira lendária”. Aliás, a versão original de Personal Shopper está no repertório do álbum The Future Bites, lançado com grande aclamação em janeiro deste ano. Todavia, a segunda série de podcasts de Steven Wilson e Tim Bowness, The Album Years, está atualmente disponível em todos os serviços de streaming. Em resumo, cada episódio revisita um ano diferente e fala dos lançamentos dos álbuns que ajudaram a moldar os hábitos de escuta de Steven e Tim. Como diz o slogan, “a música é finita, as opiniões são infinitas”.

Caverjets pede impeachment do boçal e do general em Genocidas

Contra tudo e todos no que diz respeito ao descaso do governo federal ante à pandemia da covid-19, o Caverjets tem a resposta em Genocidas. Em síntese, derrubar os dois figurões boçais da presidência. Com rock n’ roll e verve do punk, a banda carioca entrega mais uma música política e divertida. Aliás, é o quinto single do disco O Manifesto Caverjetico. Em resumo, Genocidas é repleta de frases irônicas e de críticas escancaradas contra um Brasil desgovernado e isolado de todo o mundo por mazelas políticas. Xandão do Rock, o vocalista e baixista, comenta sobre a Genocidas. “A música é uma crítica a tudo que está ocorrendo no Brasil e à própria eficácia do mecanismo constitucional do impeachment, pois, ocorrendo esse, vamos trocar um genocida por outro. Bolsonaro, o genocida boçal, pelo Mourão, o genocida general”. Se a letra é inspirada na “história da humanidade”, a sonoridade de Genocidas, todavia, tem arranjos inspirados em Ratos de Porão, Surra, Brujeria e nos clássicos Black Flag e Sex Pistols. “Tentamos nos prender nos fundamentos do punk rock em termos de arranjo por ser uma música de protesto contra o regime fascista que estamos vivendo”, destaca o vocalista. Aliás, a postura política da Caverjets é bastante clara: esquerda libertaria, antiproibicionista e contra o conservadorismo da teocracia que está se instalando na nação. “O que expressamos através de nossas músicas é que todos têm direito à liberdade. E o papel do Estado é de garantir e não restringir, como acontece na nossa nação corrompida”.

Entrevista | Ana Carol: “quando me tornei mãe percebi que a música estava fazendo falta”

Feito e inspirado na própria família. Essa provavelmente é a frase que melhor define o álbum de estreia Alma Nua, da cantora gaúcha Ana Carol. Totalmente delicado e conduzido pelas vivências de maternidade da artista, o novo projeto ainda conta com a participação do marido e cineasta André Moraes, responsável pela criação das melodias do álbum. Em dez faixas, o disco mescla composições autorais da cantora e homenagens a obras populares brasileiras, com um toque especial e uma linguagem afetiva. Aliás, mesmo sendo o primeiro disco lançado pela também atriz, escritora e bailarina, não é de hoje que a artista expressa tamanha vontade por cantar e compartilhar suas criações musicais. Todavia, Alma Nua é a realização de um sonho nascido há alguns anos, em Porto Alegre. “É um projeto tão antigo na minha vida. Eu comecei a querer criar um disco logo que eu saí da minha cidade, com 22 anos. Meu desejo sempre foi ser cantora, a vida que acabou me levando para outros caminhos. Foi um momento de pura realização a gravação desse disco, não tive nenhum nervosismo, apenas muita vontade para que ele se concretizasse”, revela a cantora. Amamentação Na faixa-título do álbum, Ana utilizou a própria experiência com a amamentação do primeiro filho, Francisco, para criar a letra e também o videoclipe, que foi totalmente adaptado e filmado em casa, devido à pandemia. Estando há alguns anos no universo maternal e tendo inclusive escrito e compartilhado suas vivências em um blog e no YouTube, a cantora sempre levantou bandeiras de humanização do nascimento e de uma maternidade ativa. Portanto, com o novo trabalho, ela não poderia deixar de lado a vontade de também trazer a família para o projeto musical. Antes disso, ela já trabalhava em conjunto com o esposo e cineasta André Marques em uma produtora, escrevendo roteiros audiovisuais. Segundo ela, a parceria é uma caraterística muito própria da família e nada mais natural do que refletir isso nas composições e no resultado da obra. “O disco é uma consequência de muitos questionamentos que surgiram com a maternidade. Comecei a rever minha carreira, a minha maneira de estar no mundo. O que eu gostaria de transmitir para as pessoas? Qual recado de fato queria dar? Além de uma vontade muito grande de não ficar só reproduzindo os discursos de outras pessoas ou simplesmente fazendo algo para o outro, mas sim fazer meus próprios projetos e então dar minha assinatura para as coisas. Isso veio muito forte com a maternidade e fazia parte disso o desejo de estar mais com a minha família, incluir eles no meu processo de trabalho”, conta. Retomada musical de Ana Carol Na época em que a artista partiu do sul do Brasil para iniciar carreira em solo carioca, sabia que amava música. Com três anos de idade já cantava e com 11 começou a ter ainda mais vivência vocal. Depois de adulta e deixando as apresentações nas casas noturnas de Porto Alegre, acabou dando de cara com os musicais do Rio de Janeiro, graças às experiências com atuação e dança. Neste longo processo colocou o canto de lado, voltando sua energia principalmente para a televisão e os conteúdos audiovisuais. “Quando me tornei mãe percebi que a música estava me fazendo muita falta. Que não podia ficar longe como estava, foi quando entrei nesse processo de retomada da minha carreira, seguindo meu desejo de estar perto. Isso culminou no lançamento do disco, algo que sempre esteve comigo e que tinha deixado de lado nos anos que me dediquei como atriz”. E essa multiplicidade de tarefas é de tirar o fôlego. Impossível desviar de tantas funções e interesses da artista, que está sempre buscando, analisando e se colocando nas situações propostas, conectando tudo ao trabalho, sem parar nunca. Mas com um currículo tão extenso, como escritora, compositora, cantora, bailarina, atriz e ainda formada em psicologia, o questionamento que paira pelo ar é: como ela consegue dar conta de tantas atividades ao mesmo tempo? Simplesmente dando um passo de cada vez. “Não existe uma conciliação de tudo isso, na verdade, isso tudo me habita. Eu sou essa colcha de retalhos, esse mix de influências. É impossível que isso coexista simultaneamente, no mesmo momento. Então, eu estou sempre priorizando coisas, não tem como dar conta de tudo ao mesmo tempo. As mulheres inclusive sofrem muito por acreditarem nessa ilusão de que a gente tem que dar conta de tudo, mas não temos e não conseguimos”. A música é prioridade de Ana Carol E nessa trajetória de quase dez anos como atriz, portas foram abertas para que o novo álbum chegasse ao público. Agora, no entanto, a prioridade é o lado musical. “Estou no momento, menos dedicada a minha carreira de atriz, para me dedicar mais a minha vida como cantora e compositora, já que são coisas que estão fazendo mais sentido para mim, como pessoa, mãe e como tudo aquilo que me constitui até agora”, diz. Ana Carol ainda conta sobre a proposta do novo projeto, já que propositalmente e de maneira intencional quis quebrar padrões pré-estabelecidos com este álbum. De acordo com ela, atualmente as produções estão próximas demais do convencional e deixando de lado o verdadeiro caráter artístico necessário. “Dentro da gente há um universo inteiro. E eu acho que o mundo hoje está muito na superfície das coisas, encaixotado. As pessoas fazem o que dá certo para a audiência e eu não gosto. Quero quebrar isso. Acho que temos que nos mostrar inteiros dentro das coisas que fazemos. Mostrar nossas camadas, singularidades e nosso colorido, porque é isso que faz com que sejamos únicos”, finaliza.