Rarefeito 011 une rap e rock no álbum “Informativo Sonoro”
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Monstro Discos lança crowdfunding para viabilizar festival online
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Impossibilitada há mais de 400 dias de promover eventos como o Goiânia Noise Festival ou o mensal Cidade Rock, em decorrência da pandemia, a Monstro Discos resolveu apostar num financiamento coletivo para viabilizar um festival online. O Goiânia Rock City 2021 será entre os dias 16 e 18 de julho. Em resumo, reunirá cerca de 12 bandas em shows transmitidos ao vivo, direto do Martim Cererê. O objetivo é manter a cena rock viva e ainda ajudar os artistas e fornecedores, bem como dar diversão ao público. O evento marca ainda o lançamento de mais uma edição da coletânea Goiânia Rock City, que a gravadora goiana tem lançado desde 2005. Dessa vez a compilação reúne 14 bandas goianas. Entre elas estão Black Drawing Chalks, Riso do Abismo, Desert Crows, Bad Distortion, Blowdrivers, Rural Killers e Burning Rage. Aliás, a grande novidade é também o formato dessa edição. Em suma, vem em uma charmosa e clássica fita K7, que tem voltado a despertar interesse entre os amantes de música. Histórico do Goiânia Rock City O projeto Goiânia Rock City, da Monstro Discos, começou em 2005. Na época, o selo lançou um CD que apresentava Réu e Condenado, Valentina, The Rockefellers, Vó Delmira, Shakemakers, Seven, Johnny Suxxx e Sangue Seco. Logo depois, em 2008, saiu a segunda edição da coletânea com Black Drawing Chalks, Bang Bang Babies, Hellbenders, Diego de Moraes, Motherfish, Mugo, Señores. Posteriormente, a terceira edição (2015) trouxe The Galo Power, Dry, Cherry Devil, Space Truck, Two Wolves, Damn Stoned Birds e Off a Cliff. Por fim, a quarta edição da coletânea Goiânia Rock City foi lançada em 2019, em dois CDs que reuniram 23 bandas goianas, como Rural Killers, Desert Crows, Gregor, Cabaré de Eliete, Quandefé, GASP, Melodizzy, Bad Distortion, Distorce, Blowdrivers, Black Lines, União Clandestina e muito mais. Para contribuir com a produção do festival e ainda ganhar brindes como fita K7, camisetas ou CDs das edições passadas da coletânea, basta acessar o link do Catarse e escolher o valor da sua doação.
Chal revitaliza seu rock rural com a música Sinto Muito
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Como uma grande e gentil árvore que observa preocupada o concreto e as máquinas tomar espaço do verde dos campos, sem qualquer permissão e respeito, o músico goiano de rock rural Chal pondera a felicidade por um instante em Sinto Muito, canção inédita que chega às plataformas digitais via Toca Discos. Em resumo, Sinto Muito, produzida por Felipe Rodarte na Toca do Bandido, é uma reflexão sóbria e poética sobre a aspereza de um Brasil mal ajustado, cambaleante entre sua pluralidade e riquezas, não raramente sufocadas pelo retrocesso. Nesta canção, Chal aposta na cadência do violão folk rock e órgãos psicodélicos ao fundo. As expressivas vocalizações de seu canto potente tem desde o lamento do blues até a carga emotiva do cancioneiro popular brasileiro. Contudo, uma música em que cada palavra importa e escancara uma urgência por tempos melhores. Afinal, é uma composição de muitas verdades para Chal, que traz memórias afetivas a Sinto Muito que também aborda sobre o contraste do campo e da metrópole. Rememora os tempos de garoto, quando viajava de ônibus pelo interior de Goiás a Brasília, e via, de ponta a ponta, a capital federal e as cidades satélites crescerem sem preocupação com o meio ambiente, tamanho o desmatamento dos campos para emergir metrópoles. E ecoa uma frase dita pelo seu pai, a qual Chal usa como um mantra: “Só vou morrer quando plantar um milhão de árvores”. O Céu Sobre a Cabeça ecoa O produtor Rodarte comenta sobre Sinto Muito. “Mostra Chal mais simples numa música com produção menos rebuscada para, propositalmente, soar direta”. A canção teve direção artística de Constança Scofield. Aliás, Sinto Muito é a primeira de três faixas de Chal lança uma a uma ao longo deste ano. Em suma, são faixas remanescentes do último álbum, O Céu Sobre a Cabeça, indicado ao Grammy Latino em Melhor álbum de Rock ou música alternativa em 2019. Chal na HBO Não aprendi dizer adeus, versão de Chal para a música de Leandro e Leonardo, está confirmada na trilha sonora da série nacional Os Ausentes. A produção estreia em julho na HBO Max. A voz de Chal na teledramaturgia não é novidade. Anteriormente, em 2018, A vida continua foi tema dos personagens Nicolau e Adriana na novela O Outro Lado do Paraíso (Rede Globo). Posteriormente, Foi tudo culpa do Amor (composição de Odair José) esteve na trilha sonora da série Rotas do Ódio (Universal TV). Enquanto as músicas Sabiá e Paraíso tocaram no Tempo da Terra (programa sobre biomas conduzido por Leonardo Boff) do Canal Futura.