Sdds Carnaval: Selo Abacateiro antecipa coletânea com single de BrunãoDUBASS e Vito Lofi

crisalida sdds carnaval

O Selo Abacateiro antecipa a coletânea Crisálida com o single Sdds Carnaval – fruto de uma parceria entre os músicos BrunãoDUBASS e Vito Lofi. O disco foi viabilizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais via Lei Aldir Blanc e deve chegar às plataformas no segundo semestre deste ano. No álbum, aproximadamente 20 artistas abordam o isolamento social, trazendo distintas vivências e reflexões. Sdds Carnaval, por sua vez, ressalta o anseio de reviver a folia e a diversão enquanto mistura axé, samples digitais e elementos percussivos inspirados no Olodum.  Vito Lofi conta que a faixa se remete à nostalgia à medida que traz referências dos anos 80 aos anos 2000 sem esquecer a contemporaneidade.  “A música foi construída com base lo-fi hip hop. No entanto, é recheada de brasilidade, tendo em vista o lado rítmico e pop da produção. Para chegar nisso, nos  inspiramos em Babado Novo, Ivete Sangalo, Bayana System e Matuê, por exemplo”, frisou.  O próximo single da coletânea Crisálida será lançado no dia 26 de junho, sendo uma autoria de Pedro Tasca, vocalista e violonista da banda Roça Nova. Ao todo, a obra terá 16 faixas, sendo 12 canções e 4 faixas instrumentais. 

Crítica | Fortitude – Gojira

Duas décadas após a estréia com Terra Incognita, os frances do Gojira já rodaram o mundo nos festivais mais importantes do metal mundial (inclusive o nosso Rock In Rio), além de ter criado uma abordagem bem peculiar de tocar o seu metal, que consiste num original híbrido de death metal com progressivo, além de doses generosas de groove. Alguns fãs mais antigos opinam que a banda tem caprichado mais no prog do que no death, e ao analisar seus dois últimos álbuns, é difícil discordar disso. Mas o som não está menos pesado, se é isso que você está pensando. Fortitude, novo álbum da banda, confirma a tese. O Gojira sempre misturou breakdowns, refrãos viajantes e muitas partes atmosféricas, e Fortitude está recheado com essas características. Amazonia, primeiro single do álbum, aborda problemas ambientas que a Floresta Amazônica sofre, e soa incrivelmente como o Sepultura da fase Chaos A.D e Roots, ouça para crer. E é uma faixa densa, pesada, atmosférica, uma das melhores da carreria do Gojira. Outra que também lembra o nosso glorioso quarteto mineiro é a faixa de abertura, Born For One Thing, que o ouvinte chega a jurar que Max Cavalera vai entrar cantando em qualquer momento. Variedade Mas nem só disso vive Fortitude. O guitarrista/vocalista Joe Duplantier capricha na sua forma de impor a voz, fazendo dos refrãos do álbum verdadeiros mantras. E ao deixar o álbum correr, vamos encontrando mais faixas que sintonizam perfeitamente o que é o Gojira, como Another World, New Found e The Chant, que não encontrarão dificuldade alguma em fazer a mente dos fãs da banda, que não são poucos. As influências de Metallica e Morbid Angel também estão lá, intactas. Mesmo não sendo mais tão death metal como nos dois primeiros álbuns, o Gojira ainda é uma força do metal mundial, e Fortitude um dos melhores trabalhos de sua carreira. FortitudeAno de Lançamento: 2021Gravadora: Roadrunner RecordsGênero: Death Metal/Metal Progressivo/Groove Metal Faixas:1-Born For One Thing2-Amazonia3-Another World4-Hold On5-New Found6-Fortitude7-The Chant8-Sphinx9-Into The Storm10-The Trails11-Grind

Crítica | Psychotic Disorders – Hierarchical Punishment

Em uma época de caos e incertezas, os amantes do som extremo estão tendo uma verdadeira bênção (ainda que infernal) com diversos lançamentos do estilo. Aqui em nossa barulhenta coluna são diversos lançamentos sendo dissecados, e todos obrigatórios aos bangers. E dessa feita temos os santistas do Hierarchical Punishment, que acabam de lançar Psychotic Disorders, nova pedrada do quinteto que desde 1994 executa um death metal tão violento que descamba para o grindcore em diversos momentos. A formação atual conta com o guitarrista e fundador Grell, além de Morto (guitarra), Luiz Carlos Louzada (bateria), Alexandre Martins (baixo) e Arthur Mendes (voz), um time muito competente de músicos! Vale lembrar que o grupo tem o no currículo o álbum Humanity Walks This Way (2014), além de diversas participações em coletâneas, tributos e etc. Ou seja, o Hierarchical Punishment tem seu nome já fincado no hall do metal extremo brasileiro. Psychotic Disorders reúne tudo que o grupo fez nesses anos de podreira, um tiro perfeito para fãs do gênero mais brutal do planeta. As guitarras estão distorcidas e graves, com timbragem perfeita para a proposta do Hierarchical. Mérito para Grell, que sempre foi a mente criativa por trás da massa sonora da banda. Louzada na bateria O velho conhecido Louzada troca o microfone pelas baquetas e não economiza em viradas rápidas e blastbeats insanos, sendo acompanhado pelas cordas gordas de Alexandre Martins. Já Arthur, que também possui passagem por outras bandas da Baixada Santista, é dono de um gutural doentio e agressivo, moendo a garganta ao longo das doze faixas do álbum. E por falar em faixas, experimente Angels And Demons, Escape The Fate, The Darkness, Madness, Moment of Truth e Emotional Evisceration e confira todas as características do Hierarchical Punishment. Hail! Psychotic DisordersAno de Lançamento: 2021Gravadora: Tales From The Chaos RecordsGênero: Death Metal/Grindcore Faixas:1-Don´t Look Back2-Escape The Fate3-Angels And Demons4-Emotional Evisceration5-The Darkness6-Human Nature7-The Choice8-Madness9-Moment of Truth10-Road11-Memories12-Turning Point