Direto da Roça: Marley VDR se define como o caipira do rap em seu novo EP
O novo EP de Marley VDR, Direto da Roça, foi fragmentado em seis faixas que expressam as vivências de um rapper que é cheio de pensamentos e raízes sertanejas. Marley fala sobre sua conexão com o Interior e o Litoral Norte em versos carregados de poesia e beats pesados produzidos por três produtores diferentes, César Masthif, Daniel Chimp e Jarlan Akill. O trabalho rendeu até um pequeno documentário com duração de quase dez minutos que está disponível no canal do cantor. Todas as faixas tiveram videoclipe, em um projeto de audiovisual ousado que foi dirigido e produzido por Felipe Rodrigues que trabalhou pela primeira vez em parceria com o rapper. “Esse EP só existe, porque pessoas acreditaram em mim e no meu trabalho, sem eles, nada disso seria possível”, afirmou Marley. O projeto começou a ser escrito no final de 2019 e levou sete meses para ser concluído na escrita, depois veio a parte de gravações das músicas e do audiovisual. Significado de cada faixa de Direto da Roça O rapper explica que cada faixa tem um significado e representa um momento da vida e um sentimento dele. O Interlúdio traz a introdução de todo esse projeto que levou quase dois anos para ser concluído e a prepara o ouvinte para o que vem no restante do EP. Por exemplo, Caipira do rap conta a história dele no bairro de Monjolinho e exalta a cultura da Zona Rural da qual é pertencente. Já a canção Incógnita é uma alusão ao lado debochado e da postura do rapper em relação as dúvidas constantes dele a determinados assuntos. A música Amor eterno é uma verdadeira declaração de amor a mãe dele e as pessoas que mais ama neste mundo. “Amor eterno é o meu lado sentimental, faz parte das minhas conexões de afeto com outros indivíduos. Indicando que o elo mais precioso nessa terra é o de mãe para filho”, explica o rapper. Para garantir a identidade biográfica do projeto, o rapper encerra o trabalho com Pós Caos que apresenta todas às perturbações, medos e loucuras do Marley VDR. O EP ainda traz a faixa Ascensão, que mostra a força da rima de Marley VDR, um dos nomes mais vibrantes do cenário local na atualidade. Quem é o Marley O rapper nasceu em meio as montanhas de São Bento do Sapucaí, no aconchego do interior paulista e sempre viveu próximo da mãe. “Gostava muito de ler, escrever e interpretar textos. Entretanto, aos 16 anos senti que poderia colocar tudo aquilo que eu sabia na batida, e assim, criei as minhas primeiras músicas”. Desde criança, Marley ouvia rap e escrevia algumas letras, mas só conseguiu subir no palco quando tinha 17 anos. “A primeira vez que subi no palco foi um momento sagrado, emocionante e uma experiência totalmente espirituosa”, definiu Marley. Aos 18 anos, Marley fundou o Voz da Rua com o seu amigo Geovane Pereira, mais conhecido como Índigo MC. O grupo durou dois anos e ajudou a criar outros projetos culturais e sociais como: a Batalha do Baú e o Poetas da Montanha. Em 2019, Marley trocou o interior pelo Litoral Norte e foi morar em Ubatuba. Na praia, ele não tinha nenhum conhecido, mas decidiu que daria continuidade a sua carreira de rapper e conseguiu se impor na cena praiana. O resultado de todas essas histórias foram os desdobramentos da vida de um artista que já participou do principal Slam de São Paulo, das principais batalhas de rimas do Litoral Norte e que conseguiu lançar um EP que pode vir a se tornar um clássico do rap caiçara e caipira.
Arnaldo Antunes e Dedé Paraizo se preparam para o lançamento do single Vi
Arnaldo Antunes e Dedé Paraizo se uniram para produzir a música Vi, que chega em todas as plataformas digitais no dia 14 de junho. Em resumo, a canção traz reflexões sobre a vida cotidiana e mistura romantismo com apelo social. A dupla se conheceu em 2010, quando o ex-Titãs convidou o Demônios da Garoa para a gravação de um dos seus DVDs. A partir daí seguiram os contatos, até que em 2016, Antunes foi convidado para gravar a canção Tiro ao Álvaro. “Já estamos inclusive pensando em fazer novas coisas”, revelou Dedé Paraízo. “Sempre fui muito fã do trabalho dele no Titãs, Tribalistas e na carreira solo”.
Boats se inspira no indie e pós-punk na faixa Calmin
A banda Boats traz um respiro antes de um mergulho no single Calmin, o primeiro de seu novo disco. Com inspirações no indie e pós-punk, a faixa visa a busca pela tranquilidade. Ademais, a canção integra o quarto disco do grupo, que estará disponível em breve. “Calmin inaugura uma fase mais madura da banda. Nos trabalhos anteriores nós que fizemos toda produção, já nesse lançamento, bem como no disco que está por vir, tivemos toda uma equipe envolvida, na pré-produção, produção, o que ajudou muito a chegarmos no resultado que chegamos”, conta a vocalista e guitarrista Júlia Ferreira. Além de Júlia, Anny K. Fernandes (guitarra) e Gabriel Nogueira (baixo), complementam a banda.
Gravity: Gods & Punks apresenta single de 8 minutos
Prestes a lançar seu quarto disco em estúdio, a banda carioca Gods & Punks divulgou o single Gravity. Ademais, a faixa tem 8 minutos e é descrita como ‘a gênese de toda a carreira do grupo’. Em resumo, Gravity já está em todas as plataformas de streaming. A canção integra o disco The Sounds of the Universe, que chega no dia 25 de junho. Vale lembrar que a faixa já havia aparecido no EP The Sounds of the Earth (2016), contudo, a nova versão traz uma nova ideia. The Sounds of the Universe O novo disco contará com nove faixas, cinco delas repaginadas originalmente lançadas anteriormente. As outras quatro são inéditas, compostas entre 2019 e 2020.