Suíte Bipolar em Dó Maior: Dario Julio & Os Franciscanos aborda fé e resistência em novo EP

Suíte Bipolar em Dó Maior: Dario Julio & Os Franciscanos

Fé, resistência e resiliência. É com esse espírito que Dario Julio & Os Franciscanos divulga o EP Suíte Bipolar em Dó Maior. A obra aborda a contemporaneidade brasileira com um tom de esperança enquanto alude à sonoridade pós-punk de nomes como The Smiths, R.E.M. e Bruce Springsteen. O lançamento é independente e reúne seis faixas autorais. São elas: Provérbios 18:4-7, Democracia Gourmet (Contém Ironia), É Preciso Coragem, Profissão de Fé, O Tempo Não Apaga O Que É Amor e Alerta de Gatilho.   Apesar do nome de banda, Dario Julio & Os Franciscanos na verdade trata-se do projeto solo do cantor e compositor Dary Esteves Jr. As sessões de gravação do EP Suíte Bipolar em Dó Maior ocorreram no Nicos’ Studio, em Curitiba (PR). A produção é assinada pelo guitarrista da banda Anacrônica, Bruno Sguissardi.  Na ocasião, o Dary contou com o suporte das vocalistas de apoio Sandra Piola e Ju Liana Morais. Os músicos Ivan Rodrigues (bateria) e Tiago Martins (gaita e slide guitar) também colaboraram com o EP que foi posteriormente mixado e masterizado por Fábio Della, no estúdio DellaProd, em Belo Horizonte (MG). O cantor aponta o teor político do EP Suíte Bipolar em Dó Maior.  “É um morde-e-assopra sobre a nossa realidade. Com esperança, retrato a falsa simetria que permeia o debate sobre a polarização política no Brasil. Sabemos que há extremos, mas só um é abertamente fascista e contra a democracia, embora a narrativa pró-terceira via insista em uma dissimulação”, frisou Dary Esteves Jr.  Dary Esteves Jr deu início ao projeto Dario Julio & Os Franciscanos em meados  de 2014 participando do disco Ainda Somos os Mesmos, uma regravação de Alucinação, de Belchior. Na ocasião, ao lado de nomes como Nevilton, Lucas Vasconcellos, Marcelo Perdido, Manoel Magalhães e Bruno Souto, entre outros.  Anteriormente em 2019, divulgou debute O Menino Velho da Fronteira. O compositor tem mais de 100 músicas gravadas por diversas bandas e terá novidades em breve.  Vale pontuar que o EP Suíte Bipolar em Dó Maior também está à venda via Bandcamp. Comprando o mini-álbum por lá, o ouvinte pode escutar com exclusividade a faixa bônus “Phillip Long Blues“. 

Sucesso nas paradas europeias, Måneskin divulga vídeo de I Wanna be Your Slave

A banda italiana de hard rock Måneskin lançou o vídeo da música I Wanna be Your Slave. O grupo está subindo rapidamente nas paradas de sucesso globais, acumulando mais de 2 bilhões de streams. Os singles Beggin e I Wanna be Your Slave estão atualmente em primeiro e em décimo lugar no Top 50 Global do Spotify, respectivamente. O vídeo de I Wanna be Your Slave conduz o público por um circuito voyeurista em que desejos proibidos se misturam a um pouco de sacrifício. Como as estrelas de um ousado show ao vivo sem filtro, a banda Måneskin reflete perfeitamente o estado de espírito e as letras da canção, em que várias figuras antagônicas falam de sexualidade em todas as suas nuances… a contradição que habita em cada um de nós, que nos torna humanos, imperfeitos e pecadores, precisando de redenção. Dirigido por Simone Bozzelli, as narrativas visuais investigam relações de poder na esfera dos impulsos e relacionamentos. Bozzelli é vencedor da 35ª Semana Internacional da Crítica de Cinema de Veneza com o curta-metragem J’Adore. O clipe é produzido pela Think| Cattleya. A banda optou por usar roupas e acessórios da Gucci, escolhidos entre as coleções mais icônicas de seu Diretor Criativo, Alessandro Michele.

Chal lamenta ganância política no Brasil em clipe com videografismo

A reflexiva Sinto Muito, música na qual o cantor e compositor Chal escancara um Brasil atual carregado de ganâncias e problemas do passado e do presente, ganha movimentos e elucidações – ora subjetivas, ora fiéis à realidade – em um impactante videoclipe, com direção e animação de Thales Magno. Sinto Muito foi lançada pelo selo Toca Discos em maio, como a primeira faixa bônus de outras remanescentes do disco O Céu Sobre a Cabeça. Aliás, o registro indicado ao Grammy Latino de 2019 ganhará uma edição Deluxe. O audiovisual ilustra a crítica de Chal diante de um país assombrado pelas escolhas individualistas do ser humano. No clipe, o cantor aparece dentro de um trem que anda para trás, cuja estética sugere o retrocesso do país. Contudo, nas rédeas de políticos autoritários, corruptos e que a todo custo buscam normalizar a miséria, a fome e a desigualdade. Para além das críticas racionais, Sinto Muito é um brado cantado do fundo do coração de Chal. Sua performance intensa quer despertar a indignação e a empatia por meio de sua arte – a música. A trama do clipe perpassa a dimensão espiritual da música, reforçada pelas imagens do clipe por meio da técnica de videografismo com animação 2D. Em resumo, remete à relação do cantor com a religiosidade e sua sensibilidade à força e trabalho do padre Júlio Lancellotti e Dom Tomás Balduino. Proposta do roteiro de Chal O roteiro, assinado por Chal junto a Thales, é expressado no clipe com uso de elementos antigos para reforçar – graficamente – como os problemas da construção da nação ainda refletem num presente igualmente desastroso e perigoso. Enquanto Chal viaja em um trem dando ré, tendo como pano de fundo a construção de Brasília, diversas imagens sugerem à cena, bastante sugestivos: a vacina, um ditador com cloroquina em mãos, gado, tocos de madeira pegando fogo, a dicotomia fome/petróleo, um punho cerrado de resistência, uma cidade construída cheia de figuras tenebrosas (políticos e suas ganâncias), morte na pandemia, censura contra liberdade de expressão, pedidos por mais amor etc. Um importante elemento do clipe é a maçã que tanto acompanha Chal ao longo da viagem como surge em diversas situações externas aos trilhos. A maçã comida representa a entrega humana a essa ganância, enquanto a maçã apodrecida representa uma esperança para uma consciência menos egoísta, a deixa urgente à pergunta final de Sinto Muito: “Vai ficar assim? Diz pra mim”.

The Writing On The Wall abre a nova fase do Iron Maiden; ouça!

O Iron Maiden revelou nesta quinta-feira (15) o single The Writing On The Wall, acompanhado de um videoclipe. A canção foi escrita pelo guitarrista do Maiden, Adrian Smith, e pelo vocalista, Bruce Dickinson. Ademais, produzida por Kevin Shirley e co-produzida pelo baixista e membro fundador do Maiden, Steve Harris. Bruce Dickinson inicialmente tinha um conceito para o vídeo, que se concretizou em colaboração com dois ex-executivos premiados da Pixar, Mark Andrews e Andrew Gordon. A dupla tem mais de 50 anos de experiência na indústria de animação, entre eles, sucessos como Os Incríveis, Ratatouille, Monstros SA e Procurando Nemo. Com parceiros fazendo fila para se envolver com o projeto, eles escolheram a BlinkInk, estúdio de animação celebrado pelo trabalho com a Adidas e Coca-Cola. No diretor da BlinkInk, Nicos Livesey, outro fã de longa data dos Maiden e de espírito semelhante, eles encontraram um homem que compartilhava a visão coletiva da faixa – resultando no filme final que apresenta o primeiro vislumbre de uma nova, impressionante e espetacular encarnação de Eddie em formato 3D. Bruce vibra em The Writing On The Wall Primeiramente, Bruce comenta que tinha uma ideia bastante clara do conceito para acompanhar a música. Posteriormente, quando conheceu Mark e Andrew, no Zoom, rapidamente ficou claro que estavam todos no mesmo barco. Aliás, isso foi reforçado com a adição de Nicos e da jovem equipe BlinkInk. “Nossas reuniões semanais de equipe via Zoom eram geralmente altamente criativas e muito divertidas! Estou muito orgulhoso do resultado do vídeo, é mais como um mini filme. Sabia que ia funcionar assim que Mark deu vida ao meu tratamento, com seus incríveis storyboards – pensei que poderíamos fazer algo muito especial juntos. Acho que fizemos e espero que nossos fãs concordem”. Contudo, o diretor, Nicos Livesey, retoma a história de The Writing On The Wall. Aliás, ao citar o desejo de fãs querendo trabalhar na produção, citou inclusive os brasileiros. “Nós rapidamente encontramos o conhecimento que queríamos, e as pessoas estavam literalmente se atirando em mim para trabalhar em um vídeo do Maiden – tínhamos mais de 60 pessoas em 13 países, do Brasil à França, e da Romênia aos EUA, para adicionar algo ao clipe e eu diria que o amor, paixão e conhecimento da banda brilham em cada quadro. Eles formaram um time dos sonhos para os produtores e eu gerenciarmos”.

Look For The Good, com versões ska de Jason Mraz, chega ao streaming

O cantor Jason Mraz lançou, em todas as plataformas digitais, a edição deluxe de seu mais recente álbum Look For The Good. Essa edição inclui as tão conhecidas músicas Make It Mine, I’m Yours e Lucky (feat. Emily King) na versão reggae/ska, além de trazer três faixas inéditas. Uma delas é Be Where Your Feet Are – uma música feliz e alto astral com uma mensagem de positividade, entregue do melhor jeito Jason Mraz de ser. No fim de julho, Mraz dará início à turnê Look For The Good Live! em Austin, no Texas, com sua banda de reggae de 13 integrantes. Antecipando as datas, Jason Mraz lançou uma versão ska de sua faixa vencedora do Grammy Make It Mine. Em resumo, foi a primeira música de uma série de clássicos do Mraz repensados, que ele vem compartilhando antes do início da turnê. Os clássicos atualizados e algumas canções novas farão parte de uma reedição deluxe de Look For The Good, em 16 de julho. Look For The Good, lançado em junho do ano passado, conta com participações de convidados especiais, como a atriz e comediante Tiffany Haddish e a estrela do reggae Sister Carol. Por fim, Jason Mraz anunciou no dia do lançamento do álbum que todos os lucros do álbum, incluindo o adiantamento de sua gravadora e os royalties subsequentes, seriam doados para ONGs que promovem oportunidades e igualdade para vidas negras.