Duran Duran esquenta ainda mais espera dos fãs pelo novo álbum com Tonight United

O novo single Tonight United, do Duran Duran, já está disponível em todas as plataformas digitais. O single é uma música eletro-pop positiva e alegre produzida pelo premiado produtor Giorgio Moroder. Em resumo, a faixa é animada e tem elementos caraterístico da música disco, incentiva o mundo a se unir e fazer a diferença através do trabalho conjunto. Contudo, Tonight United estará no próximo álbum Future Past, previsto para 22 de outubro. Anteriormente, o Duran Duran já havia revelado as canções Anniversary, Invisible e More Joy! (feat. CHAI). Aliás, sobre o novo álbum, o vocalista, Simon Le Bom, revelou que não esperava tantas canções em tão pouco tempo. “Quando entrámos em estúdio no final de 2018, estava a tentar persuadir os rapazes de que precisávamos escrever duas ou três faixas para um EP. Quatro dias mais tarde, com mais de 25 canções que mereciam ser desenvolvidas, percebi que o processo ia ser longo”. Por fim, Future Past conta com os produtores Erol Alkan, Giorgio Moroder e Mark Ronson. Conta ainda com as colaborações de Graham Coxon (Blur), Mike Garson (David Bowie), além de Lyke Li, Tove Lo e Ivorian Doll.

Com parceiros de peso, Natalie Imbruglia lança o álbum Firebird

O novo álbum da Natalie Imbruglia, Firebird, já entre nós. Em resumo, o trabalho foi escrito em diversos locais diferentes, ao lado de Albert Hammond Jr (The Strokes), Romeo Stodart (The Magic Numbers), KT Tunstall, Eg White (Adele), Luke Fitton (Little Mix), Fiona Bevan (One Direction) e Rachel Furner (Little Mix). Aliás, abordando temas de independência, vulnerabilidade, força e fragilidade, revelando o novo senso de confiança de Natalie. Em contraste, o álbum foi quase todo gravado no período de lockdown. Por fim, produzido remotamente por Natalie e My Riot com produção adicional de Albert Hammond Jr, Gus Oberg e Romeo Stodart.

alt-J está de volta! Ouça o single U&Me

A banda alt-J está de volta com um novo single revelador, U&Me, lançado via Infectious Music e BMG. A faixa, já disponível nas plataformas digitais, foi produzida pelo conhecido de longa data Charlie Andrew, é a primeira música nova da banda desde seu aclamado terceiro álbum Relaxer, lançado em 2017. U&Me é indiscutivelmente a música mais bonita e honesta do alt-J até o momento, ela vai se desenrolando lindamente com diferentes elementos, até que chega o colapso no meio da música. O vocalista Joe Newman se move entre a felicidade e a restrição, contando uma história de amor por meio de flashes de memórias, enquanto a melodia canaliza a experimentação incomparável da banda dentro de uma música que é sustentada por uma sensação crua de alegria, reacendendo a criatividade no som próprio do alt-J.

Fresno libera mais canções da mixtape Inventário; confira

Dando continuidade aos lançamentos da mixtape Inventário, a Fresno liberou mais faixas nas plataformas digitais. E Veja Só traz a participação da rapper Jup do Bairro, fã declarada da banda. A canção tem um beat extremamente pesado e agressivo mescla a voz trevosa e grave de Jup com os vocais gritados e guitarras estridentes da Fresno. Em resumo, Deixa Ele Andar é uma parceria com Nill e Eu Inventei Você conta com a presença de Lio nos vocais. Até o momento, a Fresno compartilhou 14 faixas dessa mixtape. Aliás, todas foram reveladas nas últimas semanas. Toda sexta tem uma atualização nas plataformas de streaming. Ouça as 14 canções abaixo.

Autoramas prepara novo álbum e solta prévia com Eu Tive Uma Visão

O Autoramas iniciou a divulgação do seu novo álbum, Autointitulado, que será lançado nas próximas semanas. O single de estreia é Eu Tive Uma Visão, que remete aos grandes duetos de Gabriel Thomaz e Érika Martins. Em resumo, baladinha com cara de Autoramas. Aliás, 2021 tem sido um ano especial para o Autoramas. Até aqui, a banda divulgou o disco B-Sides & Extras Vol. 2, além de dois singles mais porrada com Rodrigo Lima (Dead Fish): Sem Tempo e A Cara do Brasil.

Tom Speight celebra a vida no álbum Everything’s Waiting for You

Everything’s Waiting for You, de Tom Speight, é um álbum que olha para a frente e para cima. Em resumo, o novo disco foi gravado durante um verão socialmente distanciado. Agora, finalmente, está disponível para o público. O lançamento deste segundo álbum segue as turnês principais de Tom Speight no Reino Unido, EUA, Europa e Brasil e um total de 160 milhões de streams nas plataformas de streaming. Títulos de músicas ensolarados, guitarras ruidosas, eletrônicos cintilantes e belos backing vocals estão no álbum. Aliás, acena para Fleetwood Mac, Paul Simon e Dakota dos Stereophonics entra sorrateiramente. “Sonoramente, é muito mais ambicioso do que [estreia] Collide”, diz Tom. “Decidi no início que realmente iria atrás, mergulharia no fundo do poço e escreveria um álbum que requer salas maiores. Existem canções bombásticas que as pessoas podem não esperar de mim”. O grande sucesso de estreia de 2019, Collide, foi mais ou menos escrito no hospital enquanto ele se recuperava de complicações da sua batalha contra a doença de Crohn. Um novo amor pela vida permeia este novo disco. “Eu tinha acabado de sair do hospital com Doença de Crohn após uma longa permanência de 2 meses, e me senti como se estivesse pronto para me apaixonar por estar vivo novamente e não dar a vida como garantida,” diz Tom sobre um dos temas de Everything’s Waiting For You. Sobre a pandemia, assim como em tudo, Speight consegue ver o lado positivo. “Fiquei ainda mais grato por ter tido a chance de passar os últimos 12 meses em turnê. Ver tantos lugares novos e esgotar shows em cidades que nunca sonhei que visitaria foi incrivelmente inspirador. É definitivamente um registro positivo.”

Entrevista | Sharon den Adel (Within Temptation) – “Está na hora de mudarmos o jeito como vivemos”

Pouco mais de um ano depois de conversar com o Blog n’ Roll sobre o single Entertain You, a sempre simpática Sharon den Adel, vocalista do Within Temptation, concedeu mais uma entrevista para falar sobre a evolução do novo trabalho, além do single Shed my Skin. Em resumo, o Within Temptation não tem planos definidos para um novo álbum, mas seguirá lançando canções produzidas recentemente. Shed my Skin é uma canção que fala sobre algo que acho muito importante, as mudanças que a vida toma. Fale um pouco mais sobre ela. Para nós foi uma inspiração o momento que estamos passando, na pandemia. Aliás, passando talvez pelos mesmos problemas, a vida parou para todos ao mesmo tempo, e algumas pegaram esse tempo para refletir sobre como a vida estava indo, e chega um ponto que talvez pensem que precisam de uma mudança.  Para mim é algo que vi em outras pessoas, afinal somos contadores de histórias, mas também em experiências pessoais, onde a gente sente que precisa de mudanças para se sentir vivo, e às vezes nem todos que vivem conosco podem seguir o mesmo caminho que queremos. Então precisamos decidir o que fazer com nossas vidas e torcer para que depois as outras pessoas continuem conosco. Você mencionou a pandemia, você acredita que ela contribuiu para que as pessoas se relacionassem mais com a música? Sabe, tudo mudou para todo mundo em algum ponto. Todos tiveram que trabalhar de maneira diferente em diferentes lugares: aulas em casa, home office. E alguns sentiram falta da vida antes disso, e outros não, então esse tipo de conclusão citada na música veio para várias pessoas, eu acho. O videoclipe de Shed my Skin foi parte do show virtual The Aftermath. Como vocês fizeram aquilo, o quão difícil foi trabalhar com tanta tecnologia? Por sorte nós tivemos ajuda do cara que fez a maioria de nossos clipes, e ele foi quem entrou em contato conosco, pois sabia que estávamos buscando algo diferente das apresentações acústicas que fizemos durante a pandemia. Queríamos algo mais próximo de uma apresentação ao vivo nossa.  E esta foi a forma de criar um cenário épico, que fizesse tudo que desejássemos, e também alcançasse várias pessoas. E acho que se será algo pro futuro também, a tecnologia veio pra ficar e mais pessoas farão isso no futuro e nós também. Apesar de ter consumido muito tempo e dinheiro, foi muito divertido e pioneiro. E você acha que essa tecnologia pode ser usada em apresentações ao vivo do Within Temptation? Na verdade não, pois é completamente diferente da tecnologia. Acho que pode ser usada como um extra, um jeito diferente de se apresentar. E você acha que as bandas vão continuar fazendo isso, mesmo após o retorno dos shows presenciais? Esses shows online serão mantidos após o fim da pandemia? Eu acho que é legal para pessoas que não tem a oportunidade de te ver ao vivo, e é algo mais próximo da experiência de um show. E agora falando de Shed my Skin novamente, tem uma participação de outra banda, chamada Annisokay. Qual é a relação do Within Temptation com esta banda? Na pandemia estávamos procurando por uma nova inspiração, e saímos procurando na internet por novas histórias, e músicas e conhecemos o New Core Metal, que não conhecíamos tão bem. E eles estavam entre as três bandas que mais gostamos. Christopher tem uma voz linda, mas também me tocou a maneira como ele canta, muito melódico.  Gostei como eles escreviam as músicas, e nos inspirou, e quando escrevemos a música pensamos que seria uma colaboração legal. Nós os convidamos, e eles ficaram muito entusiasmados e acho que o resultado ficou muito bom. Vocês ouvem novas bandas em holandês, são próximos delas? Nós nos encontramos às vezes, claro, em festivais, bebemos algo juntos, conversamos. Mas todo mundo está sempre na correria, já indo para outro show, então não há muito tempo também. Mas claro que nos encontramos às vezes. No entanto, não tanto quanto se espera. E acho que você se conecta com bandas ao redor do mundo por fatores mais fortes, como a música, ao invés da nacionalidade, mas quando nos vemos é sempre divertido. Falando da pandemia novamente, como ela afetou o trabalho do Within Temptation? Foi difícil! No começo foi bom estar com a família em casa, mas demorou muito, a pandemia foi se alongando, e também teve o aspecto mental, que foi muito difícil. Então foi muito difícil para todos, principalmente escrever novas músicas.  Nós tínhamos, claro, lançado um álbum em 2019, que não faz muito tempo, e nós sempre levamos um bom tempo para escrever um novo álbum. Aliás, nós já tínhamos decidido que iríamos lançar músicas individualmente, pois ainda não tínhamos um álbum finalizado. Queríamos tentar este modelo ao invés do modelo mais tradicional de se lançar um álbum, então escrevemos a música, e dois meses depois a lançamos. O que foi muito refrescante, principalmente em meio a pandemia, mesmo tendo decidido isso antes da pandemia, e no final do ano que vem lançaremos um novo álbum.  Você acha que essa pandemia mudará de alguma forma a humanidade? Eu espero que sim, mas também acho que as pessoas se acostumam com algo e depois retomam seus antigos hábitos com muita facilidade. É legal pensar que as pessoas mudarão, e usarão essa oportunidade para mudar sua vida de alguma forma, especialmente para o meio ambiente.  Mas eu sou muito mais ligada a este tipo de coisa, não quero dizer às pessoas o que fazer, mas acho que está na hora de mudarmos o jeito como vivemos. Como comemos, como vivemos, como nos relacionamos com os animais, como fazemos tudo na verdade. Isso seria legal, sabe? Acho que algumas pessoas já pensaram nessas mudanças, mas não acho que maioria ainda iniciou essa mudança. Você mencionou sua preocupação com o meio ambiente. Você acha que isso cabe em uma música? Falar sobre as preocupações com problemas ambientais, você acha que isso se aplica? Nós fizemos isso

Entrevista | Jacob Hemphill (SOJA) – “Não estava lá para podar eles na criação”

A banda norte-americana Soja lançou nesta sexta-feira o álbum Beauty in the Silence, o primeiro em quatro anos. Junto com o disco, os integrantes também revelaram o videoclipe de Jump, em parceria com Slightly Stoopid.  “Jump é uma música sobre como a base real da experiência humana é a conexão, e eu adoro que Soja, Eric e Stoopid se juntem como pessoas que se conhecem há muito tempo”, disse o vocalista do Soja, Jacob Hemphill. “Estamos muito felizes em colaborar com o novo trabalho de Soja”, acrescentou o guitarrista e vocalista do Slightly Stoopid, Miles Doughty. “Fazemos shows juntos há anos e foi ótimo trabalhar em uma nova faixa juntos. Mal podemos esperar para arrasar ao vivo com os meninos nos próximos shows”. Jacob Hemphill conversou com o Blog n’ Roll, via Zoom, sobre a nova fase do Soja e contou mais sobre a gravação de Beauty in the Silence. Confira abaixo. Começando a falar sobre o álbum Beauty in The Silence, como foi o processo de gravação do Soja? Houve algum atraso por conta da pandemia? Talvez tenha atrasado, mas foi interessante, é uma boa pergunta. Então, nós já tínhamos cinco ou seis músicas gravadas, com as bases, o baixo, a percussão, teclados e etc. Mas aí se iniciou o lockdown, e nós ficamos preocupados de imediato, tipo “o que vamos fazer?”. Então o que acabou rolando é que descobrimos algo bem maneiro, que é que quando estamos gravando em um estúdio juntos, é ótimo, pois podemos trocar ideias e dar opiniões.  Porém, quando gravamos de maneira remota, não há ninguém pra lhe dizer sim ou não, e dentro desse processo acabei recebendo as melhores contribuições desses músicos que já ouvi. Acho que é exatamente pelo motivo de que não estava lá para podar eles no momento de criação. Pois eles poderiam tirar até um mês para trabalhar em uma música, até deixá-la perfeita.  Nosso tecladista, Patrick, estava mandando cinco, seis, sete linhas de teclado por música, ele as colocava em várias camadas. Então gostei da combinação, nós começamos ao vivo, se encontrando, depois seguimos caminhos diferentes e sonhamos coisas diferentes para aquela música.  O Soja em produzir mais coisas desse jeito? Eu curti muito, e quero continuar trabalhando com esse processo. Onde formamos um esqueleto juntos, e rascunhamos vocais, e depois nos separamos para cada um trabalhar em sua melhor apresentação, e na sequência podemos editar tudo e trazer algo novo.  Por exemplo, nós temos uma música, em que o saxofonista, Hellman, acho que ele mandou 25 sons diferentes no teclado da mesma linha, e nós apenas votamos em qual nós gostamos mais. Eu sinto que é ótimo iniciar em conjunto, mas também permitir que cada seja você ajuda muito no processo. Li que o Trevor Young também teve uma grande participação na criação do álbum, como foi essa participação? Trevor e eu meio que falamos durante uma hora no telefone todo dia, e ele é um melhor músico do que eu, na guitarra, no teclado, no geral. O que eu faço é compor e criar arranjos, então quando crio alguma coisa eu toco na guitarra, ou uso o gravador de voz do meu celular, e vou criando várias partes com a voz, (inicia a mostrar como seria um desses áudios tocando uma melodia com a voz) e quando termino eu envio para o Trevor e ele reproduz tudo que eu fiz no áudio, pois como eu disse, ele é melhor do que eu.  E ele também é um ótimo compositor, e me envia suas criações, e eu falo “não precisamos disso, precisamos mais disso”, então nós temos uma relação simbiótica, onde nós dois somos bons no que o outro faz, mas um de nós é melhor em determinado aspecto.  Meu trabalho é escrever letras e fazer melodias, e Trevor é bom nisso também, mas ele também entende mais sobre as ferramentas de edição e de gravação, e todos esses aplicativos de computador, ele é esse cara, ele é o mago. Isso é muito legal, então vocês se equilibram nesses quesitos, certo? Eu e ele fazemos algo muito específico juntos, não haveria eu sem ele, quer dizer, eu ainda estaria aqui, mas nós separados somos bem diferentes do que juntos. Falando sobre o nome do álbum, ouvi que é parte de um poema que seu pai lhe mostrou, certo? O que este poema significa pra você, e quão importante ele foi para a construção do álbum? O poema é basicamente como a vida não será fácil, o nome do poema é Desiderata, e não vou dizer ele todo, mas resumindo ele diz que a vida não será fácil, mas será linda. Em resumo, diz não olhe de baixo para pessoas acima de você ou se tornará invejoso, e não olhe de cima para pessoa abaixo de você ou se tornará só.  A chave da vida é olhar para as pessoas ao redor de ti, e valorizá-las, valorizar onde você está, pois você é sortudo, e merece estar neste planeta, e merece ter a experiência de viver, não se deixe contaminar pelo sentimento de que é incapaz ou de que deveria ganhar mais dinheiro, isto vai te afundar.  E meu pai me deu esse poema quando entrei na banda, e disse que eu deveria lembrar de cada palavra dele, e guardei cada palavra, e ele dá nome ao álbum Beauty of the Silence. As duas primeiras linhas do poema são: “Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa”, pois o mundo é assim barulhento e rápido, sempre dizendo “vá”, “consiga um carro, uma garota, dinheiro”. Então, “Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio.” E eu o chamei (o álbum) de Beauty in The Silence (Beleza no Silêncio). Pra mim isso tem muito significado, pois toda noite, antes de deitar, eu vou para a janela e fico olhando para a lua, o céu, em silêncio, e dou muito valor a isso. O nome do álbum me dá arrepios pois é algo