Kamelot e Turilli/Lione Rhapsody adiam shows no Brasil

Devido às novas repercussões da pandemia causada pelo covid-19, os shows da turnê brasileira das bandas Kamelot e Turilli/Lione Rhapsody foram adiados para fevereiro de 2023. Os ingressos adquiridos para as datas anunciadas anteriormente serão aceitos normalmente nos novos eventos sem a necessidade de troca. A Liberation Tour Booking, responsável pela tour, lamenta os transtornos. Ainda há ingressos à venda. Após duas longas turnês pelas principais cidades da América do Norte e Europa, além de rápida série de apresentações pela Austrália e Japão, a banda norte-americana Kamelot finalmente desembarcará na América do Sul, em 2023, com a turnê promocional do novo álbum The Shadow Theory. Thomas Youngblood (guitarra), Tommy Karevik (vocal), Oliver Palotai (teclado), Sean Tibbetts (baixo) e Alex Landenburg (bateria) formam um dos grupos mais originais e influentes das últimas décadas no cenário do heavy metal. Com quase três décadas de estrada e milhões de discos vendidos, o Kamelot está entre os artistas mais prestigiados e inovadores da história do rock/metal, e continua a fascinar os fãs com sua magistral performance teatral, misturando metal sinfônico, prog, power e até world music. Os álbuns The Fourth Legacy (1999), Karma (2001) e The Black Halo (2005) são considerados verdadeiras obras de arte, mas foi com o lançamento de Haven (2015), que estreou em 1º lugar nas paradas da Billboard Music, que o grupo deu um novo salto ao realizar a turnê mais bem-sucedida da carreira até hoje, com diversos shows sold out em vários países diferentes. KAMELOT / TURILLI LIONE RHAPSODY BRAZIL TOUR 202307/02 – Porto Alegre – @Opinião08/02 – Curitiba – @Tork ‘n’ Roll10/02 – Brasília – @Toinha11/01 – São Paulo – @Carioca Club12/02 – Rio de Janeiro – @Circo Voador

Maçã de Cesto inicia 2022 com a melancólica Um Tiro Cego ao Incerto

O Maçã de Cesto, de Guarujá, inicia 2022 com um som intimista e protestante. A faixa Um Tiro Cego ao Incerto, já disponível no streaming, segue linha totalmente distinta de Hey Brother, última canção divulgada pelo projeto solo de Hugo Alves. “Confesso que não fiquei muito feliz com o lançamento do último single (Hey Brother). Acredito que ele não imprime a real essência do Maçã de Cesto. Aliás, foi lançado no início da pandemia. O que fez ele perder total sentido (de festa e sair por ai…)”, explica o líder do Maçã de Cesto, Hugo Alves. De acordo com Alves, em Um Tiro Cego ao Incerto, ele quis mostrar uma atmosfera bem mais melancólica do que está acostumado a fazer. “Até porque o assunto abordado é o cenário de pandemia e política dos anos de 2020 e 2021. Esse clima denso que a música tem, acredito que tem tudo a ver com o que AINDA está acontecendo”. Mesmo avesso aos temas políticos, o artista justificou que seria impossível não ser crítico. “Não gosto de falar de política. Mas neste momento seria inevitável falar desse assunto. Mesmo que eu tenha demorado tanto para concluir”. Alves critica a atuação de Bolsonaro na presidência. “Existe um líder que discursa com palavras de baixo calão e depois fala de Deus, espalhando um monte de notícias falsas. E ele foi escolhido, pela maioria, para nos representar. E nós perdemos muito e muitos com isso”. Inspiração para Um Tiro Cego ao Incerto O mais curioso é que Um Tiro Cego ao Incerto nasceu a partir de uma inspiração do Nirvana, de acordo com Alves. “Comecei a escrever os primeiros versos no começo de 2020 e terminei os refrões no começo de 2021. Ela foi construída em cima de uma versão acústica que fiz da música Aneurysm, do Nirvana. Gostei tanto da versão, que resolvi compor em cima daquele arranjo”.

Crítica | Comemoração dos 20 Anos de Magia: Harry Potter De Volta A Hogwarts

Engenharia do Cinema Após o tremendo sucesso que foi o relançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas nacionais e mundiais, a HBO Max anunciou que iria lançar no primeiro dia de 2022 o especial Comemoração dos 20 Anos de Magia: Harry Potter De Volta A Hogwarts. Ele contaria com o reencontro do elenco principal de todos os filmes e seus diretores, comentando sobre como foi o processo de realizarem a franquia durante exatos 10 anos. Apesar de alguns erros como “trocar” a foto de Emma Watson pela de Emma Roberts na infância, e também o nome dos personagens dos atores James Phelps e Oliver Phelps (intérpretes dos personagens George e Fred Weasley), pode-se dizer que foi algo emocionante para se iniciar o ano. Com uma abertura remetendo a icônica cena de “recebimento da carta de Hogwarts”, sendo guiadas por Watson, vemos aos poucos vários atores que marcaram aquele universo como Gary Oldman, Helena Bohan Carter, Robbie Coltrane e Mark Williams se preparando para irem até o salão oval. Momento pelo qual causará até arrepios nos fãs mais ávidos da franquia, criada por J.K. Rowling (que por conta de várias polêmicas em relação ao politicamente correto, acabou se desligando do projeto, aparecendo apenas por vídeos de arquivo). Imagem: HBO Max (Divulgação) Dividida em quatro capítulos, com dois filmes cada um, as principais entrevistas são guiadas pelos próprios Daniel Radcliffe e Emma Watson, aos quais acabam tirando memórias e ótimas situações que se passaram nos bastidores. Como estamos falando de uma produção de 100 minutos, que resume-se mais de 10 anos, obviamente muitas coisas iriam estar de fora (por isso, muitos fãs podem se chatear por conta deste quesito). Porém relatos de cineastas que comandaram os filmes como Chris Columbus, Afonso Cuaron, Mike Newell (cujas histórias rendem vários risos) e David Yates (que inclusive comanda até os filmes do spin-off “Animais Fantásticos”).     Com relação aos atores que já se foram, a homenagem se resume apenas aos quatro importantes nomes de todos os filmes que foram Richard Harris, Richard Griffiths, Alan Rickman, Helen McCrory e John Hurt (que mesmo tendo uma breve cena como o Senhor Olivaras, carregou um enorme carinho por ser o responsável por conduzir a marcante cena de Harry escolhendo a sua varinha). Mas a carga emocional acaba sendo enorme, pois são selecionados para falar nomes que estavam mais próximos aos mesmos, durante a realização da franquia. No final das contas, este especial de Harry Potter acaba sendo tão emocionante como o de Um Maluco no Pedaço, que foi feito exatamente da forma que os fãs esperavam e enalteceu os responsáveis por uma das melhores obras da história do cinema.