Foo Fighters lança trailer oficial de sua comédia de terror, Studio 666

O Foo Fighters divulgou o primeiro trailer oficial da comédia de terror da banda, Studio 666. O filme, estrelado pelos integrantes Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett e Rami Jaffee, será lançado nos cinemas, nos Estados Unidos, em 25 de fevereiro. Em Studio 666, a lendária banda de rock se muda para uma mansão cheia de elementos macabros da história do rock, em Encino, na Califórnia, para gravar seu esperado 10º álbum. Assim que chega na casa, Dave Grohl começa a lutar com forças sobrenaturais que ameaçam tanto a realização do disco, quanto a vida dos membros da banda. Studio 666 tem direção de BJ McDonnell e o elenco conta com Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett, Rami Jaffee, Whitney Cummings, Will Forte, Jenna Ortega, Leslie Grossman e Jeff Garlin. Baseado em uma história de Dave Grohl, com roteiro de Jeff Buhler e Rebecca Hughes, o filme é produzido por John Ramsay e James A. Rota, com produção executiva de John Cutcliffe, Dave Grohl, Wes Hagan, Taylor Hawkins, Rami Jaffee, James Masciello, Nate Mendel, Tom Ortenberg, Chris Shiflett, Matthew Sidari, John Silva, Gaby Skolnek, Pat Smear, Kristen Welsh e Mitchell Zhang.

Jack White libera versão ao vivo de single que estará em um dos seus álbuns novos

Jack White se prepara para voltar aos palcos com grandes novidades para este ano. Ele fará uma longa turnê denominada The Supply Chains Issues Tour com quase 60 datas anunciadas para a América do Norte e Europa. Aliás, tudo isso em meio ao lançamento de dois álbuns de estúdio. Fear of the Dawn está previsto para 8 de abril e Entering Heaven Alive, para 22 de julho. O clima dos shows e dos álbuns foi antecipado em um registro ao vivo da enérgica Taking Me Back, que abre o primeiro disco, apresentando sua nova banda. Esses são lançamentos da Third Man Records disponíveis para pré-venda. Um dos artistas mais inquietos dos últimos 25 anos e vencedor de 12 Grammys, Jack White se tornou sinônimo de um novo modelo de rockstar do século 21. Em resumo, foi assim com seu projeto solo, The White Stripes, The Dead Weather e The Raconteurs. Guitarrista com sonoridade icônica, White une os tons do rock de garagem com o espírito do começo do blues. Suas melodias são entoadas em coro tanto nos principais festivais de música quanto em estádios esportivos como cânticos de torcidas. Confira abaixo o vídeo de Taking Me Back, na versão ao vivo.

Crítica | Bar Doce Lar

Engenharia do Cinema Apesar de ter uma enorme fama e prestígio, quando o astro George Clooney assume a função de diretor, seus filmes normalmente se encaixam facilmente no quesito “ame ou odeie”. O mesmo pode-se dizer dos seus dois últimos projetos Suburbicon e O Céu da Meia-Noite, cuja recepção foi bastante morna e deixam ainda mais este rótulo sob ele. Em Bar Doce Lar, parece que suas experiências pessoais e ótima relação com nomes presentes no elenco como Ben Affleck (que ganhou com ele o Oscar de filme por Argo, em 2013), fizeram este ser o seu melhor filme desde Boa Noite e Boa Sorte, de 2005.   Inspirado no livro de memórias do jornalista J.R. Moehringer, vemos como na sua infância na casa dos avós, e sua convivência com seu Tio Charlie (Affleck), foram bastantes influenciadoras em seu caráter e desenvolvimento como homem, enquanto sua mãe (Lily Rabe) enfrentava diversos problemas graves em sua vida, como o conturbado relacionamento com o Pai de J.R. (Max Martini).    Imagem: Amazon Studios (Divulgação) O roteiro de William Monahan procura explorar seu enredo embasado em situações já conhecidas neste tipo de temática, onde em quaisquer filmes de John Hudges vemos isso ser exercido com uma certa maestria. Apesar de não ter nenhum arco original, sentimos que há algumas pitadas verídicas na relação dos atores/personagens, a começar com Affleck se assemelhar bastante com Charlie na questão de problemas com Álcool, que obviamente lhe auxiliaram a lidar melhor com sua interpretação. Enquanto seu pai, vivido por Christopher Lloyd (o icônico Doutor Emmett Brown, da trilogia De Volta Para o Futuro), ainda bebe um pouco do personagem citado (roubando a cena em alguns momentos, inclusive). Já as versões criança (Daniel Ranieri) e adolescente/adulta (Tye Sheridan) de J.R., se diferenciam mais no quesito de atuações, pois o primeiro demonstra uma vivência melhor que o segundo, que notoriamente está no automático.     Porém estamos falando de uma produção comandada por George Clooney, ou seja, não esperem bastante inovação ou até mesmo situações que podem dar o Oscar para algum envolvido. Tudo soa meramente como uma produção feita para honrar um amor pessoal dele, por conta do estilo de vida mostrado (que inclusive remete ao de bastantes pessoas). Mas o destaque realmente acaba caindo em cima da trilha sonora, que tem músicas de Golden Earring, Ace, Pilot e outras bandas que fizeram sucesso no passado (inclusive, acaba se casando bastante com a temática do filme).   Bar Doce Lar realmente se mostrou uma enorme surpresa neste início de 2022, pelos quais consegue nos transmitir uma ótima sensação no término de sua exibição.

Crítica | The Silent Path – Death Decline

A velha França pode não ter a mesma fama que algumas das mecas europeias do metal, como Alemanha, Inglaterra e Suécia, mas já revelou ao mundo nomes como Trust, Massacra, Gojira e Alcest, entre outros. O Death Decline, surgido em 2009, é mais uma cria francesa que não quer saber de muito papo furado com sua cáustica mistura de death e thrash metal, mais um pouco de modernidade. Aliás, The Silent Path é o terceiro álbum dos franceses, sendo que o segundo, The Thousand Faces of Lies, já foi resenhado por aqui. Como já foi dito, o som do Death Decline consiste numa mistura de estilos extremos, como death, thrash e até um pouco de metalcore, principalmente em algumas passagens de voz do competentíssimo Alexis. As guitarras são pesadas e densas, e as afinações um pouco mais graves confirmam a tendência mais moderna do material. Porém, não se assuste, a palavra “modernidade” não adquire um tom pejorativo, longe disso. The Silent Path é audição obrigatória a qualquer banger, que será recebido com todo carinho pelas fortes Jackals, The Silent Path, Threshold, Above Their Weakness e No Fate, que exalam riffs rápidos, vocais certeiros e uma cozinha precisa. Aliás, vale citar o batera Keyser, dono de uma pegada forte e técnica, tornando mais infernal ainda a música do Death Decline. Sendo uma agradável surpresa e uma banda razoavelmente nova no cenário mundial, o Death Decline merece ser conferido pelos bangers que estão à procura de mais armas para o seu arsenal. O Death Decline não decepciona, acredite. The Silent PathAno de Lançamento: 2021Gravadora: IndependenteGênero: Death/Thrash Metal Faixas:1-Awakening2-Jackals3-Little Boy4-Silent Path5-Threshold6-Exile7-Above Their Weakness8-No Fate9-Eleven10-Through The Stranger´s Eyes