Dire Straits Legacy adia turnê no Brasil para maio

A turnê da banda Dire Straits Legacy que aconteceria no Brasil agora em janeiro e fevereiro foi adiada para maio. O adiamento ocorreu devido aos protocolos e restrições, incluindo limite de público e proibição de aglomerações, anunciados recentemente pelas autoridades de cidades por onde a turnê passaria. Outro fator que contribuiu para o adiamento foi a série de cancelamentos e remanejamentos de voos, inviabilizando a logística da turnê do Dire Straits Legacy. As novas datas são… De 19 de janeiro para 18 de maio – Porto Alegre – Araújo ViannaIngressos De 21 de janeiro para 20 de maio – Balneário Camboriú – Music Park BCIngressos De 22 de janeiro para 21 de maio – Florianópolis – Stage Music ParkIngressos De 26 de janeiro para 11 de maio – Manaus –STUDIO 5Ingressos De 27 de janeiro para 12 de maio – Belém – Assembléia ParaenseIngressos De 28 de janeiro para 13 de maio – Fortaleza – AUÊIngressos De 30 de janeiro para 14 de maio – Aracaju – Arena BatistãoIngressos De 04 de fevereiro para 29 de maio – Vitória – Espaço Patrick Ribeiro Novo AeroportoIngressos De 05 de fevereiro para 27 de maio – Goiânia – Cel da OABIngressos Todos os ingressos adquiridos serão válidos para as novas datas anunciadas, não havendo necessidade de troca/substituição de nenhum ingresso.

Terno Rei apresenta a inédita “Dias da Juventude”

A banda paulistana Terno Rei lançou, nesta terça-feira (18), Dias da Juventude, canção que abre seu quarto álbum de estúdio e que sucede o aclamado Violeta de 2019. Com lançamento pelo selo Balaclava Records, a faixa já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e traz um lado mais pop do quarteto. “Foi uma das últimas músicas a serem compostas para esse disco. Surgiu já numa segunda fase de produção e, por consequência, o conceito do álbum já estava muito nas nossas cabeças, veio de forma bem natural”, comenta Ale Sater, vocalista da banda. Com melodia grudenta e guitarras que remetem ao final dos anos 1990 e início dos 2000, Dias da Juventude “transmite sentimento de nostalgia, amizade, vontade de voltar ao passado e lembranças”, acrescenta Ale. O novo álbum do grupo foi gravado em Curitiba no Nico’s Studio, com mixagem e masterização por Nico Braganholo, produzido por Amadeus De Marchi, Gustavo Schirmer e Janluska. O single vem acompanhado de um videoclipe produzido pela Paranoid, com direção de Lucas Stegmann, que comenta sobre a concepção do filme. “A vontade de fazer um vídeo com uma galera mais nova veio até antes da música. Eu já queria trabalhar com jovens não-atores, adolescentes, e quando fui apresentado pela banda à temática da música, fez todo o sentido esse trabalho ser dedicado a isso. Gosto muito do Suburbs do Spike Jonze, o filme Kids, a série We Are Who We Are, que serviram como referências para nosso ponto de partida no clipe”. Sobre sua relação com a canção e a narrativa do clipe: “Escrevendo o roteiro, me lembrei muito dos meus dias de moleque no bairro de Interlagos, onde cresci, e foi onde fizemos algumas das cenas de locação para captar essa essência de ir transitando entre as casas de amigos, dando rolês, período de auto descoberta, e isso tudo traz saudade. O Greg (integrante do Terno Rei) anda de skate com essa turma do clipe e, na minha opinião, são eles que ‘fazem’ o filme acontecer. Cada um trouxe uma personalidade forte individualmente, mas funcionaram muito bem em grupo. A ideia era retratar uma última noite de diversão de um jovem que está prestes a se mudar, entrando em uma nova fase da vida.” Terno Rei é formada por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso. O grupo prepara sua turnê de lançamento do novo trabalho e é atração confirmada em 25 de março na programação do festival Lollapalooza Brasil.

Táia apresenta em múltiplas camadas artísticas em álbum visual Renasço

Compositora, cantora, atriz, bailarina. A sergipana Táia é multiartista por definição e agora abre um novo ciclo com seu primeiro disco cheio, o álbum visual Renasço. Trazendo MPB e alternativo com olhar pop, o projeto marca um processo de reconstrução como criadora e pessoa e está disponível em todas as plataformas de música e no canal de Táia no YouTube. “No meu trabalho autoral, que leva meu apelido de Infância, trago minhas angústias, desejos, frustrações e sonhos, mas penso que o que escrevo pode e deve ir além da música, além de composição, harmonia e arranjo. Venho da dança e do teatro, sou formada em arquitetura, e entendo que é necessário incorporar todos os universos possíveis da arte em um só”. Táia começou sua carreira em 2016 e abriu sua discografia com o EP Tormento (2019) e o single Tipo Iansã Encontrando Obaluaê (2020). Habituada aos palcos e movimentando a cena de seu estado, ela fez de seu projeto solo uma construção que partiu do coletivo. “As músicas de Renasço foram surgindo paralelamente à minha vivência em cima dos palcos, à frente de uma banda, onde os olhares se voltam para mim e me perguntavam sem perguntar quem é você?. Até ali não me assumia enquanto artista, tinha dificuldade em dizer eu SOU. Talvez esperasse que alguém ainda me dissesse. Decidi assumir as rédeas da minha carreira artística. Sou compositora, cantora, bailarina, atriz, arquiteta, mãe, mulher, artista a, ao mesmo tempo, nada disso me define, sou fluida, re-existo como as águas de um rio que contornam as pedras de um rio, que, ao contrário, resistem e não mudar de lugar”, continua. Com produção musical de Fabrício Rossini e direção audiovisual da própria artista, o trabalho foi realizado através de edital do Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, com recursos da Lei Aldir Blanc. “Esse é meu despertar pra mim mesma, é meu renascimento enquanto detentora da minha arte. Renasci enquanto artista, cantora e compositora, enquanto mulher. Entendo que na vida vivemos constantes renascimentos e que sejam necessárias diversas mortes e fechamento de ciclos. Enquanto alguns se preocupam se eu chovo no molhado, apagando/reduzindo minhas vivências, em Renasço valido minha história e a sofrência como algo pertinente na vida de todos”, conclui ela.

Benjamim Saga lança o documentário e making of de Mar e Pólvora

Os hiperprodutivos do Benjamim Saga não param! O projeto de Dejair Benjamim (Tchandala) lançou o documentário e making of do single Mar e Pólvora. A música, baseada nos ataques do Submarino U-507 ao litoral sergipano em 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, foi lançada em outubro de 2021 e é uma parceria com grandes nomes do rock sergipano. Dejair conta que a ideia de criar uma música para o fato histórico surgiu há muitos anos, quando ouviu sobre ele pela primeira vez. “Tiveram vários torpedeamentos na costa nordestina e na costa sergipana foram atacados três embarcações comerciais, onde tinham mulheres, crianças e foi um massacre. Tem diversas versões da causa do torpedeamento e eu sempre quis contar um pouco a história da gente, do povo sergipano. E eu estava procurando pessoas que soubessem da história.” O Documentário e Making Off – Mar e Pólvora, do Benjamim Saga, tem 47 minutos de duração, com o fato contado por historiadores, e a participação dos músicos convidados para o single e Dona Maria Andrea de Almeida, uma sobrevivente do torpedeamento. Foi durante uma dessas pesquisas que Dejair encontrou Maria Andrea. Ela nasceu em Aracajú, capital de Sergipe, em 9 de julho de 1934, e foi enviada pela bisavó em uma embarcação (Aragipe) ainda criança para Ilhéus, cidade do interior da Bahia, para ser criada pelos tios Uagir e Bernadete. Maria Andrea viajou sob os cuidados do comandante Manoel Balbino aos 8 anos de idade. “Na viagem, o país estava em guerra, e em um momento tocavam os sinos do navio, todo mundo correndo e colocando coletes salva vida. E o senhor Balbino, que era o meu responsável, também colocou o colete em mim e me colocou no colo. Eu muito criança não entendia o que era aquilo, mas percebi todo mundo olhando o mar e vi no oceano um ‘telescópio’, que na época eu não sabia o que era. De repente foi cessando o alvoroço, as pessoas foram se acalmando e logo depois chegamos em Ilhéus. Anos depois, foi relatado num livro de João Barone, que foi um submarino… Eles [tripulação do submarino] acharam a embarcação muito pequena e sem valor e não torpedeou e seguiu adiante.. mas em Valença (Bahia), torpedeou um navio grande onde o Aragipe (navio) salvou muita gente. Mais de cem pessoas foram salvas pela nossa embarcação.”

Claudia Manzo e BaianaSystem lançam clipe sobre a potência das raízes pré-colonização

Depois de marcar presença em duas faixas do elogiado álbum Oxeaxeexu, do BaianaSystem, a cantora chilena Claudia Manzo recebeu o grupo na sua faixa inédita, Água Benta. O single antecipa seu novo álbum, Re-voltar, e se une a outras duas canções já reveladas: Vacilão (com Mariana Cavanellas) e Re-volta. Água Benta chega às plataformas de streaming e ganha um clipe registrando o espetáculo El Cumbión del Chivo, da companhia de dança peruana La Trenza com direção de Marcelo Pinheiro e Claudia Chávez. A união de ritmos da música de raiz latinoamericana de Claudia Manzo com a potência sonora do BaianaSystem faz da nova colaboração um verdadeiro caldeirão musical impulsionado por uma letra igualmente forte. A origem desse encontro está nas manifestações de rua no Chile, que sofreram pesada repressão policial e fizeram a cantora radicada no Brasil buscar plataformas de artistas dispostos a compartilhar vídeos e relatos não mostrados na mídia tradicional. Através de DMs de Russo Passapusso, vocalista do BaianaSystem, Claudia foi convidada a uma participação no álbum do grupo. Agora, é ela quem recebe o coletivo em uma canção que mescla todas as suas interseções artísticas e visão de mundo. “Na revolta chilena de outubro de 2019 eu já estava morando no Brasil e comecei a receber notícias do Chile que não chegavam aqui e eram horríveis, de mortes, repressão, estupros, por parte do Estado contra o povo que estava se manifestando. Me veio um desespero, entrei no Instagram e mandei mensagem pra alguns artistas que eu sentia que iam compartilhar nos seus perfis. Russo me respondeu, me pediu pra explicar melhor a situação e que fosse compartilhando o material que eu recebia com ele. Russo me perguntou se eu cantava ou fazia música e eu disse que sim. Nesse momento ele me enviou a música Capucha, o instrumental”, relembra Manzo. No fim de 2020 foi possível gravar não apenas essa canção, como também Pachamama, onde ela faz um rezo e toca o cuatro. A letra de Água Benta remete ao respeito com a história ancestral, tradições e manifestações da Abya Yala – como a América pré-Colombo era conhecida na língua do povo Kuna, significando Terra madura, Terra Viva ou Terra em florescimento. A faixa aborda a vida e morte como algo natural, o purgatório terrestre em defesa da ancestralidade e dos sons que transitam entre o céu e a terra para nos libertar. Desse canto de resistência, a guitarra baiana de Roberto Barreto, o violão de sete cordas de André Milagres, os beats e a poesia cortante, entre Português e Espanhol, surge uma canção sobre identidade. “Eu fiz o convite desta vez para Russo Passapusso e acabou entrando o BaianaSystem como parceiro, foi um processo muito especial. Ela vem dessa vontade da gente poder ainda ser o que éramos antes da colonização nos limitar”, resume Claudia. Re-voltar será o segundo disco da artista, após a estreia America por una mirada femenina, lançado em 2017. Definindo-se como uma cantora e musicista brachilena vivendo em Belo Horizonte, Claudia Manzo faz da sua canção uma via de encontro com a América Latina, seu povo, história e cultura.

Crítica | King’s Man: A Origem

Engenharia do Cinema Sendo realizado durante a compra da Fox pela Disney, “King’s Man: A Origem” é uma produção que claramente sofreu alterações na sua concepção. Inicialmente previsto para chegar aos cinemas em 2019, o filme sofreu vários adiamentos por conta da pandemia e finalmente foi lançado (dois anos depois do previsto). Mesmo sendo dirigido por Matthew Vaughn (que também escreveu o roteiro com Karl Gajdusek), que comandou os dois filmes da cinessérie principal, estamos falando de um spin-off que sequer consegue captar suas origens e explanar o selo diferente e bastante maluco, da franquia “Kingsman”, baseada nas HQs criadas por Mark Millar e Dave Gibbons. O longa tem início nos primórdios da Primeira Guerra Mundial, onde Orlando Oxford (Ralph Fiennes) junto ao seu fiel parceiro Shola (Djimon Hounsou), realizam diversas missões suicidas pelo mundo. Mas tudo começa a ser testado quando eles têm de encarar o pseudo-vidente Grigori Rasputin (Rhys Ifans), cujos propósitos são totalmente de influenciar as decisões da Europa, durante o cenário de guerra. Para isso eles contam com a ajuda do filho de Orlando, Conrad (Harris Dickinson) e Polly (Gemma Arterton). Imagem: 20th Century Studios (Divulgação) Realmente se não tivesse o selo “Kingsman” estampado no título, dificilmente iria assemelhar que estamos falando de uma produção neste universo. Sai o humor negro ácido, cenas de ação memoráveis e participações especiais de luxo, e entra um dramalhão entre Pai e Filho, cenas clichês de filmes de espionagem/guerra e uma história nem um pouco interessante. Se não tivesse este selo, não hesito em dizer também, que não haveria tantos adiamentos e eles seriam direcionados para alguma plataforma de streaming.    Em momento algum criamos afinidades pelos personagens, muito menos conseguimos comprar suas motivações. Em determinados pontos, facilitações narrativas são utilizadas apenas para “inserir” participações que serão “usadas mais para frente”. Tudo acaba soando como um “simples filme se passando na época das guerras”, e inclusive não há um arco que ficará marcado como foi nos antecessores.     “King’s Man: A Origem” só deixa claro que realmente a Disney precisa trabalhar mais afundo as produções do selo Fox, pois não basta fazer um filme por fazer, e sim que mais desejos devem ser aplicados.

Big Up adia gravação de DVD diante do surto de covid e influenza

O trio paulistano Big Up adiou a gravação de seu DVD que aconteceria na Audio, em São Paulo, na quinta-feira (27), devido ao crescente número de casos de influenza (H3N2) e de covid-19 com a nova variante Ômicron. Mas a gravação já tem data para acontecer, o grupo promete muita música boa , participações e surpresas em sua apresentação no dia 14 de abril. “Nós queremos voltar para a estrada com a energia renovada, tocando as melhores músicas e entregando um espetáculo para a nossa família. Trabalhamos muito para deixar tudo perfeito, mas não poderíamos seguir com a gravação na data inicial com o cenário que temos hoje. A segurança de novos fãs e equipe é prioridade, por isso, decidimos fazer essa alteração de data. A expectativa para voltar a se conectar com a galera está na altura máxima, até lá, esperamos que todos se cuidem”, afirmou o trio. Os ingressos adquiridos para a apresentação marcada para dia 27 de janeiro serão válidos para a nova data. Quem não quiser ou puder comparecer no novo dia, poderá solicitar o reembolso. A Big Up tem como características em seu trabalho muita atitude e brasilidade. “O som da banda mistura reggae e rap com o suingue da música brasileira, além de conter elementos do candomblé, do misticismo rasta e das vozes das ruas das periferias”, informam os integrantes. As letras com mensagens positivas são outra característica marcante no repertório do trio paulistano. Canções como Xangô, Eleva e Pequena, essa última com Melim, conquistam novos fãs a cada show. Por fim, no Spotify, as faixas da banda com maior número de plays são Xangô, Eleva, Deixa o Amor, Deixa Fluir com participação especial de Gilsons e Terra com Seu Jorge, já acumulam mais de 15 milhões de streams.