King’s Man: A Origem chega ao Star+ em março

O Star+ anunciou que o filme King’s Man: A Origem, a prequel da franquia Kingsman, chegará ao serviço de streaming no próximo dia 2 de março. Em King’s Man: A Origem, quando um grupo formado pelos piores tiranos e gênios do crime se reúne para planejar uma guerra que fará milhões desaparecer, um homem deve correr contra o tempo para detê-los. A nova história se passa antes dos acontecimentos de Kingsman: Serviço Secreto e Kingsman: O Círculo Dourado, filmes disponíveis no Star+, sendo ambientada no início do século 20 e desvendando as origens da primeira agência de inteligência independente. Da 20th Century Studios, King’s Man: A Origem é dirigido por Matthew Vaughn e estrelado por Ralph Fiennes, Gemma Arterton, Rhys Ifans, Matthew Goode, Tom Hollander, Harris Dickinson, Daniel Brühl, Djimon Hounsou e Charles Dance. King’s Man: A Origem é baseado na revisa em quadrinhos O Serviço Secreto de Mark Millar e Dave Gibbons, e a história é de Matthew Vaughn, com roteiro de Matthew Vaughn e Karl Gajdusek. Matthew Vaughn, David Reid e Adam Bohling são os produtores e Mark Millar, Dave Gibbons, Stephen Marks, Claudia Vaughn e Ralph Fiennes são os produtores executivos. Confira o trailer de King’s Man: A Origem abaixo
Tico e Teco: Defensores da Lei tem trailer revelado pela Disney+

O Disney+ lançou o primeiro trailer do filme Tico e Teco: Defensores da Lei. Trinta anos preparando este regresso, a comédia-ação é um híbrido live-action/animação em CG e reencontra os antigos astros da programação da Disney na atual Los Angeles. Tico e Teco: Defensores da Lei estreia em 20 de maio, exclusivamente no Disney+. Em Tico e Teco: Defensores da Lei, a dupla entre desenhos animados e humanos em Los Angeles nos dias de hoje, mas agora suas vidas são bem diferentes. Já se passaram décadas desde que a série de sucesso da dupla foi cancelada, e Tico (voz original de Mulaney) se rendeu a uma vida doméstica suburbana como um vendedor de seguros. Enquanto isso, Teco (voz original de Samberg) passou por uma harmonização facial em CGI e trabalha no circuito de convenções nostálgicas, desesperado para reviver seus dias de glória. Quando um ex-colega de elenco desaparece misteriosamente, Tico e Teco devem consertar a amizade rompida e assumir mais uma vez suas personalidades de Defensores da Lei para salvar a vida do amigo. Tico e Teco: Defensores da Lei é estrelado por John Mulaney (Saturday Night Live) como Tico, Andy Samberg (Palm Springs) como Dale e KiKi Layne (Se a Rua Beale Falasse). Também se juntam ao elenco Will Arnett, Eric Bana, Keegan-Michael Key, Tim Robinson, Seth Rogen, J.K. Simmons e Chris Parnell. O filme é dirigido por Akiva Schaffer (Saturday Night Live), com roteiro de Dan Gregor e Doug Mand (Crazy Ex-Girlfriend) e produção de Todd Lieberman (Extraordinário) e David Hoberman (A Bela e a Fera), com Alexander Young (Extinção) e Tom Peitzman servindo como produtores executivos.
Crítica | A Vida Depois

Engenharia do Cinema Exibido em Março de 2021, no Festival de Cinema de Southwest, “A Vida Depois” foi lançado mundialmente apenas agora pelo streaming do HBO Max e, tem chamado atenção de vários cinéfilos e assinantes do serviço. Estrelado por Jenny Ortega (“Pânico“) temos um drama que reflete e muito a situação dramática que vivem os estudantes que indiretamente são afetados pelos atentados ocorridos em suas escolas. A historia gira em torno de Vada (Ortega), uma adolescente que vive uma vida tranquila e bastante familiar com as pessoas em sua volta. Mas tudo muda quando ela acaba se escondendo no banheiro de sua escola com a popular Mia (Maddie Ziegler) e Quinon Fitch (Niles Fitch), de uma chacina que está ocorrendo em sua escola. Após o mesmo, Vada passa a ter uma intimidade maior com os dois se tenta estabilizar sua vida. Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) Escrito e dirigido pela estreante Megan Park, a mesma mostra que sabe conduzir um filme com uma temática delicada. Não há piadas fora de época, novelas mexicanas ou até mesmo situações clichês. Estamos falando de um trio de pessoas afetadas gravemente por um atentado violento, e a mesma acaba apresentando como foco a desconstrução de Vada. Esta é vivida por Ortega com mastreia e mostra como a própria acaba se desconstruindo por conta de tudo que vem passando. Ele só acaba pecando apenas no quesito de poder ter aproveitado melhor nomes como Shailene Woodley (que faz uma ponta como uma psicologa) e John Ortiz (que interpreta o Pai de Vada e possui apenas uma cena forte, mas poderia ter tido mais momentos como este). “A Vida Depois” parece ser uma produção clichê adolescente, mas acaba se transformando em um interessante filme sobre situações luto e amor.
Alice Glass lança disco de estreia e divulga vídeo de Everybody Else

A cantora canadense Alice Glass acaba de lançar via Eating Glass Records o primeiro álbum de estúdio, PREY//IV. O registro inclui os singles lançados anteriormente, Love Is Violence, Fair Game, Baby Teeth, além de Suffer and Swallow.. O disco, o segundo trabalho solo de Alice – após o aclamado EP autointitulado, de 2017 – sai junto a um novo videoclipe, com estética preto e branca, para a faixa Everybody Else. Como destaca a artista, PREY//IV é a continuação do processo de cura após o tratamento abusivo que ela sobreviveu como metade de Crystal Castles. PREY//IV é, ainda, um esforço colaborativo de Alice com produtor e músico Jupiter io, que se uniram nos últimos quatro anos para compor e gravar – confinados em um porão. Com camadas de noise-pop, nuances de electro e ritmos emborrachados saltando sob sintetizadores, PREY//IV continua a missão pessoal de Alice de compartilhar sua música vital para qualquer um com quem ela forneça um refúgio necessário. Alice Glass comenta sobre o disco e as mensagens de muitas das músicas: “Espero que este disco alcance aqueles que precisam saber que não estão sozinhos neste mundo – que precisam saber que está tudo bem estar sofrendo”. A divulgação no Brasil é exclusividade da Brain Productions Booking.
Crítica | The Dregs of Hades – Lock Up

Supergrupos são comuns na música, de Velvet Revolver a Chikenfoot, são inúmeros os casos de músicos famosos que se reuniram para um projeto. Esse Lock Up aqui, é um dos casos mais famosos do metal extremo. Trata-se de um projeto criado lá em 1999, reunindo Shane Embury e Jesse Pintado (RIP) do Napalm Death, Peter Tagtgren do Hipocrisy e o batera Nicholas Barker (Cradle of Filth), que se juntaram para tocar o grindcore mais furioso que pudessem. E conseguiram, haja visto o espetacular álbum que saiu dessa reunião, Pleasure Pave Sewers. De lá para cá, foram mais alguns álbuns, culminando nesse The Dregs of Hades, lançado quase no apagar de luzes de 2021. Vale lembrar que apenas Shane permanece da formação original. Hoje o Lock Up conta com os vocalistas Tomas Lindberg (At The Gates) e Kevin Sharp, o guitarrista Anton Reisenegger, do Brujeria e, na bateria, o monstro Adam Jarvis, que também comanda as baquetas no Misery Index, uma das mais poderosas bandas de death metal dos dias atuais. O novo álbum Diante disso, não é de se estranhar que The Dregs of Hades traga uma avalanche de grindcore/death metal digna de derreter ouvidos. Ouça, por exemplo, A Sinful Life of Power (uma porrada!) e ouse discordar. Mas tem muita coisa boa, como as insanas Hell With Plague The Ruins, Dead Legions, Black Illumination e a velocíssima Ashes. O já citado Jarvis prova aqui mais uma vez que é tranquilamente um dos bateristas mais selvagens do metal atual, promovendo um verdadeiro genocídio com bumbos e blasts pra lá de violentos. Shane, o velho baixista do Napalm, além de responsável pelas composições, mantém sua pegada firme no seu baixo, um músico que é um dos responsáveis pelo metal extremo como o conhecemos hoje. Quantos podem ostentar tal título? Enfim, faça um favor a si mesmo e escute esse álbum. Lock Up – The Dregs of Hades Ano de Lançamento: 2021Gravadora: Listenable RecordsGênero: Grindcore/Death Metal Faixas:1-Death Itself, Brother of Sleep 2-Hell With Plague The Ruins3-The Dregs of Hades4-Black Illumination5-Dark Force of Conviction6-Misdirection Thief7-Dead Legions8-Trimph of The Grotesque9-Nameless Death10-A Sinful Life of Power11-Ashes12-The Blind Beast13-Reign On In Hell14-Crucifixion Of Distorted Existence
Crítica | Reacher – 1ª Temporada

Engenharia do Cinema Após dois sucedidos longas metragens estrelados por Tom Cruise, a franquia “Jack Reacher” acabou tomando novos rumos e foi adquirida pela Amazon Studios para a produção de um seriado. Com uma equipe e envolvidos totalmente diferentes, o personagem criado por Lee Child literalmente renasceu. Sendo vivido agora por Alan Ritchson, a série “Reacher” já começou mostrando o diferencial do personagem com relação aos outros. A história começa com o misterioso Reacher sendo enquadrado pela policia e acusado de um assassinato que não cometeu. Após terem comprovado sua inocência, ele acaba se juntando aos investigadores no caso e descobre que tudo pode ser pior do que imaginam. Imagem: Amazon Studios (Divulgação) Com quase dois metros de altura, com uma personalidade que mescla o mais brucutu de Clint Eastwood, Chuck Norris e até mesmo Arnold Schwarzenegger, Jack Reacher é o típico personagem que consegue cativar o público fã do cinema de ação dos anos 80 e 90, facilmente. As breves passagens onde ele sozinho conseguia abater um grupo de marginais e escapar de cenários totalmente caóticos, são bastante famosas nos livros e conseguem ser transpostas de forma divertida na série (e até faz contexto com o sentido apresentado, não sendo apenas colocado como uma esquete). Mesmo com o enredo sendo bastante similar a diversas séries policiais e de investigação que já conhecemos e cansamos de ver, o carisma de Ritchson consegue ser o verdadeiro chamariz para conseguirmos comprar a série nesta primeira temporada (e até mesmo lhe maratona-la em uma única tacada). Inclusive ele deixa transposta uma enorme química com os atores Malcolm Goodwin (Oscar Finlay) e Willa Fitzgerald (Roscoe Conklin), e aos poucos compramos a trinca de protagonistas. Com oito episódios, a primeira temporada de “Reacher” mostra o quão o personagem tem potencial para ser explorado em futuras temporadas e como ele ainda pode homenagear o estilo brucutu com êxito.
Crítica | Hermanoteu na Terra de Godah: O Filme

Engenharia do Cinema Após fazer bastante sucesso nos teatros pelo Brasil, a peça cômica da trupe “Os Melhores do Mundo”, rotulada como “Hermanoteu na Terra de Godah” foi adaptada em formato de filme. Apesar de ser um humor inspirado claramente no nonsense (visto em obras clássicas como “Corra Que A Polícia Vem Ai” e “Monty Python“), vemos claramente uma comédia que tira piadas já vistas em outros longas e que claramente abusa da inteligência do espectador, ao tirar piadas onde aparentemente só os envolvidos acham graça. Antes previsto para ser exibido nos cinemas nacionais, acabou sendo direcionado direto para o serviço de streaming do Telecine. Apenas digo que foi sábia a escolha dos envolvidos. A história tem início quando o Cardeal Gerônimo é eleito o novo Papa, e ao se preparar para selecionar seu novo nome e os funcionamentos da Igreja, acaba ouvindo a história secreta do Apóstolo Hermanoteu (Ricardo Pipo). O mesmo esteve presente em diversas passagens da Bíblia, desde Exodus até mesmo na Última Ceia. Imagem: Telecine (Divulgação) Realmente é difícil conseguir comprar a premissa deste filme, pois ele tenta tirar graça de situações que claramente não possuem tonalidades humorísticas. E quando eles tentam tirar isso, acabam resultando em piadas do “tio do pavê”. Um claro exemplo é em uma determinada cena, onde Hermanoteu conversa com o anjo e fala “Eu quero dar” em resposta a um questionamento do mesmo e como os outros vêem apenas o primeiro, acham duplo sentido na frase deste. Isso sem contar outras coisas bastantes supérfluas e forçadas, como tentaram criar uma pseudo-crise sexual em Júlio César, os apóstolos não levando a sério o renascimento de Cristo e por aí vai. Mesmo chegando a possuir um design de produção e figurinos de primeira, isso não acaba se tornando sinônimo de qualidade quando temos um roteiro horrível em mãos e direção totalmente amadora. Já que quando estamos no arco no Vaticano, parece estarmos vendo um filme e quando vemos a trajetória de Hermanoteu, parece estarmos vendo uma peça teatral totalmente amadora e sem ritmo. “Hermanoteu na Terra de Godah: O Filme” se mostra como uma adaptação vergonhosa da peça teatral, que só não consegue ser pior que os especiais cristãs do selo “Porta dos Fundos“.
Crítica | Kimi: Alguém Está Ouvindo

Engenharia do Cinema Sendo o terceiro longa do cineasta Steven Sodebergh para o HBO Max, após os medianos “Let Them All Talk” e “Nem um Passo em Falso“, “Kimi: Alguém Está Ouvindo” é seu filme mais simples em anos e realmente conseguiu ser seu melhor projeto cinematográfico desde “Distúrbio” (que foi inteiramente filmado com Iphone), lançado em 2018. Estrelado por Zoë Kravitz, pode-se dizer que é o primeiro grande projeto que explora uma protagonista com uma certa “neura” em um cenário de pandemia, porém este é apenas um mero detalhe no perfil da mesma (já que este não é o foco). A história gira em torno da analista de sistemas do sistema operacional Kimi, Angela (Kravitz), que sofre de agorafobia. Durante seu trabalho em home-office, ela descobre um áudio de um crime e resolve contestar para seu superior. Porém ela não imaginava a gravidade do mesmo, diante de toda sua empresa. Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) O roteiro de David Koepp realmente consegue se aproveitar de várias situações que mudaram diante do cenário de pandemia, durante sua narrativa. Seja pelo fato da falta de necessidade de uma pessoa ir até a empresa em que trabalha, e ser desconhecida por várias pessoas da mesma e até mesmo como a sociedade está independente com relação ao uso de mascaras (onde algumas pessoas usam e outras não, independentemente do local). Diante desta situação, é criada uma produção de suspense de primeira, onde passamos a compreender a mente de Angela (mérito também da própria Kravitz, que realmente transpõe estes sentimentos) e ver que várias pessoas ficaram como ela. Porém, há um breve ploat que chega a aumentar ainda mais esta situação e funciona. Com uma piada de Alfred Hitchcock na direção de Sodebergh, (principalmente se tratando de “Janela Indiscreta”) vemos que este notoriamente não cai na mesmice do clássico citado (o que tem ocorrido com várias produções do gênero). Inclusive a metragem é exata para este tipo de projeção (no máximo, 90 minutos são suficientes para este tipo de filme). “Kimi: Alguém Está Ouvindo” é realmente um suspense que consegue se aproveitar da situação imposta pela pandemia, para entregar um suspense bem interessante.