Rolling Stones anuncia turnê comemorativa dos 60 anos na Europa; confira datas

Ninguém para o Rolling Stones. A lendária banda anunciou nesta segunda-feira (14) uma nova turnê na Europa. Intitulada Sixty, a excursão marca a celebração dos 60 anos de carreira. Serão também os primeiros shows sem Charlie Watts no Velho Continente. A turnê no verão europeu inclui dois shows no BST Hyde Park de Londres, além da primeira apresentação da banda em Liverpool desde os anos 1960. A pré-venda dos ingressos começa nesta quarta-feira (16), às 10h, horário de Londres. Os códigos de pré-venda serão enviados por e-mail para todos os inscritos no site do Stones nesta terça-feira (15). A venda geral começa na sexta-feira (18). Confira abaixo as datas da turnê comemorativa dos 60 anos de carreira do Rolling Stones JUNHO 01 – Estádio Wanda Metropolitano – MADRID, ESPANHA 05 – Estádio Olímpico – MUNIQUE, ALEMANHA 09 – Estádio Anfield – LIVERPOOL, Reino Unido 13 – Johan Cruijff ArenA – AMSTERDÃ, PAÍSES BAIXOS 17 – Estádio Wankdorf – BERN, SUÍÇA 21 – Estádio San Siro – MILÃO, ITÁLIA 25 – BST Hyde Park – LONDRES, Reino Unido JULHO 03 – BST Hyde Park – LONDRES, Reino Unido 11 – Estádio King Baudouin – BRUXELAS, BÉLGICA 15 – Estádio Ernst Happel – VIENA, ÁUSTRIA 19 – Estádio Groupama – LYON, FRANÇA 23 – Hipódromo ParisLongchamp – PARIS, FRANÇA 27 – Veltins-Arena – GELSENKIRCHEN, ALEMANHA 31 – Friends Arena – ESTOCOLMO, SUÉCIA

Atração do Lolla, Alexisonfire anuncia álbum Otherness; ouça primeiro single

O Alexisonfire acaba de anunciar Otherness, o primeiro álbum completo em mais de 13 anos. Otherness será lançado em 24 de junho pela Dine Alone Records. O álbum apresenta dez novas faixas incluindo o explosivo primeiro single, Sweet Dreams Of Otherness. O álbum é produzido pela AOF e mixado pelo punk Jonah Falco (Fucked Up, Career Suicide). “Esta música veio em grande parte da cabeça de Dallas, mas ao longo da escrita deste álbum, tornou-se mais uma declaração de missão para a banda. É sobre desempenho e abraçar uma nova confiança encontrada num estado de peculiaridade”, comenta George Pettit. O vídeo de Sweet Dreams Of Otherness dirigido pelo inimitável ator/diretor Jay Baruchel (Goon) está disponível no canal Alexisonfire no Youtube. Os fãs podem se inscrever para receber lembretes para ver a estreia ao lado da banda, que se juntará aos fãs de todo o mundo em conversas nos momentos que antecedem a estreia. Otherness é o disco mais coeso e auto-realizado da banda até hoje. Para aqueles que precisam de uma atualização, a AOF lançou quatro álbuns de estúdio de enorme sucesso, todos com certificação Music Canada Platinum: Alexisonfire (2002), Watch Out (2004), Crisis (2006), Old Crows / Young Cardinals (2009). A mistura do clássico Alexisonfire e texturas recém-descobertas de Sweet Dreams of Otherness tornou-se um roteiro para o resto do álbum. O cativante cantor Dallas Green; a atitude pesada de Wade MacNeil; o rugido pesado de George Pettit; tudo ancorado por uma mistura de vulnerabilidade, confiança, iconoclastia e imprudência comemorativa. À medida que cada música do Alexisonfire se expande e se contrai persistentemente, o baixista Chris Steele e o baterista Jordan Hasting permanecem incrivelmente firmes, presos em grooves implacáveis. O Alexisonfire produziu Otherness sozinho em cerca de uma semana. Eles mantiveram um “assunto de família”, trabalhando em estreita colaboração com pessoas que estão com eles há anos. A escrita ocorreu no clube Dine Alone Records. O álbum inclui órgão, teclados, guitarras elétricas do colaborador de longa data de Green, Matt Kelly. Jill Zimmerman e Darren “Jeter” Magierowski (que também é primo de Steele) fizeram engenharia no Jukasa Recording Studio. “A grande diferença é o espaço em que estamos. Estávamos todos muito empolgados em fazer um disco, e foi uma pausa para o que estava acontecendo no mundo. Parecia que a vida poderia ser bela”, diz MacNeil. “Nós apoiamos um ao outro. Todo mundo estava de tão bom humor. Foi um prazer poder fazer isso de novo.” Lista de faixas de Otherness 01. Committed to the Con 02. Sweet Dreams of Otherness 03. Sans Soleil 04. Conditional Love 05. Blue Spade 06. Dark Night of the Soul 07. Mistaken Information 08. Survivor’s Guilt 09. Reverse the Curse 10. World Stops Turning

Fantastic Negrito conta uma linda história de amor em Oh Betty; ouça!

O incrível Fantastic Negrito lançou na última sexta-feira (11) Oh Betty, o segundo single de seu próximo álbum de estúdio e filme White Jesus Black Problems. O combo será lançado em 3 de junho pela Storefront Records. O projeto multimídia é baseado na história real da avó escocesa branca de sétima geração de Negrito (Vovó Gallamore), uma serva contratada, vivendo em união estável com seu avô escravizado afro-americano de sétima geração (Vovô Courage); desafiando abertamente as leis racistas e separatistas da Virgínia colonial da década de 1750. Oh Betty fala diretamente da luta do casal, destacando as dificuldades e adversidades endêmicas de qualquer relacionamento bi-racial naquela época. No videoclipe, Vovó Gallamore se encontra com o Vovô Coragem na floresta em segredo, roubando momentos íntimos de companheirismo e compreensão. Ela lhe traz pão de milho, tudo o que ela pode roubar para ele, e enquanto os dois se deitam juntos em um abrigo improvisado, seus respectivos fardos de subjugação caem. Essas delicadas vinhetas são intercaladas com Negrito e sua banda tocando em cima de um galinheiro farpado. O groove country-soul de Negrito e os vocais dinâmicos permeiam por toda parte, imergindo ainda mais o ouvinte em sua paisagem sonora hipnótica de riffs de guitarra inspirados no blues, baixo pesado, causando síncopes. “Esta foi uma música muito emocionante de se gravar. É a história do meu avô, de sua humanidade. Ele está trabalhando duramente em cativeiro e a única luz no final deste corredor escuro é seu amor, Betty Gallimore, e ele não vai desistir dela. Então é o Vovô Courage estendendo a mão e cantando aquela canção. No filme, há uma cena em que ela o encontra na floresta e lhe dá pão de milho da casa. Quando você pensa no lixo que os escravizados eram alimentados naquela época, o sabor daquele doce pão de milho deve ter sido o sabor do amor. E para a vovó, roubar aquela comida para ele também era um ato de amor verdadeiro. Então é uma música de amor e saudade, mas também de dúvida e medo. Vovô Courage sabe que, por ser uma serva contratada, Betty será livre um dia, assim como seus filhos, e ele se pergunta se ela ainda vai querer ficar juntos quando tiver a liberdade. Mas com base em tudo o que encontrei, eles tiveram vários filhos e conseguiram ficar juntos mesmo que ele continuasse escravizado e ela estivesse livre”, justifica Fantastic Negrito.

Claustrofobia lança álbum Unleeched; ouça!

A banda Claustrofobia lançou na sexta-feira (11) seu sétimo álbum de estúdio: Unleeched. Neste projeto, o grupo brasileiro de heavy metal traz novamente sua clássica sonoridade agressiva, e também expandem seu som ao longo das nove faixas inéditas. “Unleeched é brutal e foi feito para ser apreciado do começo ao fim, como nos velhos tempos – e isso nos dá aquela sensação de primeiro disco, num clima de cura, progresso e libertação”, comenta Marcus D’angelo, vocalista e guitarrista da banda. Antecipando o lançamento deste projeto, a banda já havia compartilhado dois singles: Neuro Massacre, que é uma das faixas mais intensas da banda até hoje, e Corrupted Self, que contou com a participação especial de Marc Rizzo (ex-Soulfly) no solo. Entre as faixas restantes do álbum, os fãs podem esperar algumas surpresas. A música 2020 (March to Glory), por exemplo, explora um lado do heavy metal que é novo para a banda. “Sem dúvidas foi a música mais diferente que já compusemos. Tenho muitos riffs e melodias diferentes que toco aleatoriamente no violão e que nunca pensamos que encaixaria no Claustro”, conta Marcus. Mas seu irmão e baterista da banda, Caio D’angelo enxergou potencial em um desses riffs. “Tive a inspiração e a certeza que teríamos que fazer algo com aquilo. Passei alguns dias criando batidas e montando uma sequência para que a música encontrasse o caminho certo”. Essa intuição trouxe resultado, e a ideia inicial se tornou a faixa que fecha o álbum. O álbum foi produzido por Adair Daufembach em conjunto com a banda, e gravado no Northwood Sound Studio em Los Angeles, no auge da pandemia em agosto de 2020. “Esse disco vem com uma energia de muitos sentimentos e sensações de tudo o que o planeta estava passando naquele momento, misturado com 28 anos de história e bagagem pesada que a banda carrega”, conta Caio. Marcus complementa: “E a produção do Adair Daufembach foi essencial na caracterização e grandeza do som do álbum. Um mestre”. Esse é também o primeiro álbum da banda com a participação do baixista Rafael Yamada. “Fiquei muito feliz com o convite para fazer parte do Claustrofobia. Foi também a primeira vez que eu tive a oportunidade de compor com os caras, e a experiência engrandeceu muito a minha bagagem musical”, comenta Rafael. “Eu pude enxergar melhor a conexão entre o baixo e a bateria, e isso resultou em linhas muito mais conectadas com o groove da música. Posso dizer que esse disco abriu minha cabeça para um tipo de composição mais sólido e consistente.” Unleeched é um lançamento do selo Wikimetal Music, em conjunto com o selo americano Metal Assault Records. A banda já adianta que o álbum estará disponível em formato físico no Brasil – e vai acompanhar uma surpresa especial para o público brasileiro, que deve ser anunciada nas próximas semanas.

Crítica | Pam & Tommy

Engenharia do Cinema Durante os anos 90, o mundo acabou presenciando o caso da atriz Pamela Anderson e o roqueiro Tommy Lee, que tiveram sua sex-tape vazada e comercializada por diversos meios. A situação acabou gerando bastante polêmica e muitos problemas para ambos. Quase 30 anos depois do ocorrido, a série “Pam & Tommy” retrata a história com uma ácida pegada de humor negro/nonsense. Sendo vividos por Lily James e Sebastian Stan, facilmente conseguimos comprar o enredo devido ao enorme carisma da dupla.     Inspirado no artigo de Amanda Chicago Lewis, a minissérie mostra como se deu todo o processo de vazamento da fita de sexo do famoso casal Pamela Anderson e Tommy Lee, em duas perspectivas: do próprio casal e do responsável pelo fato, o marceneiro Rand (Seth Rogen). Imagem: Hulu/Star+ (Divulgação) Dividida em oito episódios, esta minissérie procura mostrar os dois pontos de vistas da história que são do próprio casal e de Randy. Apesar de em um primeiro momento tudo ter parecido ser inofensivo, e ser uma grande “farra de adolescente”, a medida que o programa vai avançando ele começa a ganhar um apelo mais dramático. Enquanto muitos achavam que a série iria pegar um clima mais satírico por causa de uma “manjuba falante” (estou falando sério), ela acaba retratando tudo como citado anteriormente: uma farra de jovens, onde as consequências começam a implicar depois. Realmente estamos falando do melhor trabalho na carreira de James, Stan e Rogen, inclusive o segundo acaba roubando a cena e está totalmente desconstruído de seus papéis habituais, além de estar em uma enorme camada de maquiagem, assim como James (que realmente está idêntica a própria Pamela Anderson, mas ainda sim com uma pegada de vale da estranheza). As situações vividas pelo trio em plenos anos 90, acabam transpondo uma enorme nostalgia daqueles que viveram tais épocas. Seja pelas breves cenas envolvendo os bastidores da série “SOS Malibu“, os ensaios da banda Mötley Crüe e até mesmo a facínora pela então tecnologia do VHS e o surgimento da internet. Pode-se dizer que isso funciona, pois é apresentado na tonalidade certa e não jogado pro espectador como uma mera expressão de “lembra disso que existia naquela época?” Mas confesso que o roteiro só se perde um pouco ao tentar abordar uma subtrama envolvendo o relacionamento de Randy com a atriz porno Erica (Taylor Schilling), pois parece que ela apenas está lá como uma espécie de interlocutora para aquele, sobre o que os protagonistas estão pensando e passando (se parar para pensarmos, não fazia sentido este personagem ter existido na série). Em sua conclusão, “Pam & Tommy” acaba sendo uma divertida série que nos faz reviver os anos 90 e analisarmos por uma outra perspectiva uma das mais polêmicas histórias da cultura pop.