Liam Gallagher anuncia álbum de live histórica Down By The River Thames

Liam Gallagher anunciou o álbum ao vivo Down By The River Thames, gravação da live que o músico fez em dezembro de 2020, em uma embarcação pelo Rio Tâmisa, em Londres. O disco chega em vinil, CD, cassete e serviços de streaming em 27 de maio. Em síntese, a apresentação, que rolou durante o auge das restrições no combate ao coronavírus no Reino Unido, traz um repertório muito especial, que mescla a carreira solo de Liam com clássicos do Oasis. “Então aqui está, o show que eles disseram que nunca poderíamos fazer! Como estávamos confinados, entediados e deprimidos, o rock ‘n’ roll veio para salvar o dia mais uma vez”, disse Liam em comunicado à imprensa. O eterno vocalista do Oasis continuou: “Foi uma noite e um show top e está registrado aqui para que todos possam desfrutar”. Além do disco ao vivo, Liam também prepara seu terceiro álbum de estúdio, C’mon You Know, que será lançado em 27 de maio. Por fim, o vocalista do Oasis fará grandes shows nos próximos meses. Em resumo, serão duas noites históricas em Knebworth, na Inglaterra, com ingressos esgotados, outro show marcante em Glasgow, na Escócia, além de duas apresentações no Brasil. Veja a tracklist completa de Down By The River Thames abaixo ‘Hello’ ‘Wall Of Glass’ ‘Halo’ ‘Shockwave’ ‘Columbia’ ‘Fade Away’ ‘Why Me? Why Not.’ ‘Greedy Soul’ ‘The River’ ‘Once’ ‘Morning Glory’ ‘Cigarettes & Alcohol’ ‘Headshrinker’ ‘Supersonic’ ‘Champagne Supernova’ ‘All You’re Dreaming Of’

Crítica | Acts of God – Immolation

Quando se fala em death metal, é natural lembrarmos do início dos anos 1990, e dos inúmeros clássicos que foram lançados na época. De Nova Iorque, o Immolation estreou em 1991 com Dawn of Possession, sendo desnecessário dizer que é ítem obrigatório a todo deathbanger. De lá para cá, o som do grupo passou por uma natural evolução, mais técnica foi sendo adicionada ao death metal poderoso dos “early days”, haja visto álbuns excelentes como Here in After e Shadows in The Light. Mas isso não significa que o som ficou menos pesado. Longe disso, como comprova Acts of God, novo petardo dos americanos, que chega ao mundo cinco longos anos após Atonement. Denso, obscuro, rápido e pesado, Acts of God junta todos os elementos da carreira do Immolation, reforçado por uma produção primorosa. Os vocais cavernosos de Ross Dolan (que também comanda o baixo) estão lá, intactos, sendo responsáveis pela identidade da banda, assim como os riffs do guitarrista Robert Vigna, outro membro original. Espetacular o trabalho do músico. Completam a formação o também guitarrista Alex Bouks e o batera Steve Shalaty, um autêntico monstro de batidas primitivas. Com tudo isso, não é de se admirar que Acts of God esteja recheado de torpedos do mais puro death metal, como as doentias An Act of God, Noose of Thorns, Shed The Light, Overtures of The Wicked e When Halos Burns, que são números que nos fazem repetir a afirmação de como os americanos são bons na arte do metal extremo. As partes mais doom são perfeitamente inseridas no material, assim como os poderosos blasts de Shalaty, ou seja, tudo que faz do Immolation uma verdadeira lenda do death metal. Tenha certeza que é um dos principais lançamentos do gênero em 2022! Acts of GodAno de Lançamento: 2022Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Faixas:1-Abandoned2-An Act of God3-The Age of No Light4-Noose of Thorns5-Shed The Light6-Blooded7-Overtures of The Wicked8-Immoral Stain9-Incineration Procession10-Broken Prey11-Derelict of Spirit12-When Halos Burns13-Let The Darkness In14-And The Flames Wept15-Apostle

Muse anuncia álbum para agosto e libera single; ouça Compliance

A banda de rock inglês Muse vai lançar seu super aguardado nono álbum de estúdio, Will Of The People, em 26 de agosto via Warner Records – com distribuição Warner Music Brasil. O primeiro single, Compliance, foi liberado nesta quinta-feira (17). Ouça abaixo. Sobre o álbum, o vocalista do Muse, Matt Bellamy diz: “Will Of The People foi criado em Londres e Los Angeles e é influenciado pela crescente incerteza e instabilidade no mundo; Uma pandemia, novas guerras na Europa, protestos e revoltas em massa, uma insurreição ilegal, a inconsistência da democracia no Ocidente, a ascensão do autoritarismo, incêndios e desastres naturais e a desestabilização da ordem global estão todos retratados em Will Of The People. Essa tem sido uma preocupação e um medo para todos nós conforme o império do Ocidente e o mundo natural, que nos alimentou por tanto tempo, estão realmente ameaçados. Esse álbum é uma navegação pessoal sobre esses medos e a preocupação sobre o que vem depois”. Com Muse sendo Muse, não há predominância de nenhum gênero singular. A faixa título do álbum, Will Of The People, traz provocações em tom de brincadeira a um glam-rock distópico ao mesmo tempo que não há nenhuma inocência e pureza para as texturas eletrônicas nostálgicas de Verona. De um impacto visceral em Won’t Stand Down ao tingido de uma atmosfera industrial e de riffs de granito pesados em Kill Or Be Killed ou o raio de luz de Euphoria, o álbum se conclui com o frenético final do brutalmente sincero We Are Fucking Fucked“. Sobre o novo single da banda, Compliance, Bellamy afirma que é “sobre se submeter às regras do autoritarismo e reassegurar inverdades para ser aceito em um grupo”. “Gangues, governos, demagogos, algoritmos das mídias sociais e religiões nos seduzem durante tempos de vulnerabilidade, criando regras arbitrárias e distorcendo ideias para nós cumprirmos. Eles nos vendem mitos confortantes, nos contando que somente eles podem explicar a realidade enquanto simultaneamente diminuem nossa liberdade, autonomia e pensamento independente. Nós não somos somente coagidos mas também pastoreados, assustados e impostos a produzir um diário ‘dois minutos de ódio’ contra um grupo de sua escolha e nos cegarmos para nossa voz interna de razão e compaixão. Eles só precisam da nossa Compliance (complacência)”. Tracklist de “Will of the People” Will Of The People Compliance Liberation Won’t Stand Down Ghosts (How Can I Move On) You Make Me Feel Like It’s Halloween Kill Or Be Killed Verona Euphoria We Are Fucking Fucked

Filhos da Desilusão, novo álbum dos Excluídos, já está no ar!

Chegou nesta quinta-feira (17) em todas as plataformas de streaming o terceiro disco full dos Excluídos, intitulado Filhos da Desilusão. O trabalho é o terceiro disco completo do quarteto que está em atividade desde 1998. A banda, formada por Ronaldo Lopes (voz e guitarra), André Larcher (guitarra e backing vocal), Caio Klasing (baixo e backing vocal) e Raphael Menuzzo, apresenta um trabalho que é resultado de gravações realizadas entre dezembro de 2019 e março de 2020. Combinando o furor e energia do punk rock com um trabalho minucioso de melodias e harmonias, os Excluídos criaram uma identidade particular que vem ganhando mais consistência a cada novo lançamento. Em Filhos da Desilusão, o grupo mescla o espírito anarquista e combativo dos primeiros lançamentos, com o lado mais introspectivo e analista do disco Meus Dilemas (2014), trazendo um trabalho equilibrado, com boas críticas sociais e políticas, além de divagações e análises sobre a vida em geral, que discutem e abraçam diversas pautas importantes da atualidade. “Em sintonia com a atual realidade, o álbum não poderia deixar de apresentar uma forte crítica aos tempos de desilusão que vivemos, seja no cenário político com descrença e desinteresse às instituições, representatividade e política, seja nas ideias, com ondas conservadoras e pensamentos retrógrados ganhando espaço, economia, onde as desigualdades apenas acirram o abismo entre miseráveis e abastados, ou mesmo na incapacidade de evitar, lidar e vencer situações difíceis como a pandemia. As faixas trazem diferentes abordagens e perspectivas dentro da temática da desilusão e resgatam o tom mais contestador e a musicalidade mais direta e fácil”, afirma Ronaldo. Antes de seu lançamento, a banda apresentou quatro singles, das canções Não Passarão Jamais, Ar de Liberdade, Filhos da Desilusão e Elas São Feministas, todos acompanhados de videoclipes, que podem ser vistos tanto no canal da banda no Youtube, quanto em suas redes sociais. Filhos da Desilusão conta com 14 composições próprias e foi gravado no estúdio Espaço Som, com captação e mixagem de Henrique Khuory e masterização de Wagner Bernardes. Para finalizar o lançamento, os Excluídos farão um show no próximo sábado (19), na mítica casa de shows paulista Hangar 110, acompanhados das bandas Corazones Muertos e Os Roucos. Os ingressos antecipados com valor promocional ainda estão à venda.

Crítica | Águas Profundas

Engenharia do Cinema Previsto para ser lançado nos cinemas em 2020, “Águas Profundas” acabou ficando no arquivo da Disney após a compra da Fox e até então não se sabia como o mesmo seria lançado. Mesmo deixando passarem a febre que foi o namoro entre Ben Affleck e Ana de Armas (que se conheceram nas gravações deste filme), o estúdio resolveu lançar em sua plataforma de streaming da Hulu, quase um ano depois do termino do namoro destes e vendeu para a Amazon Prime Video lançar o longa na América Latina. Dirigido pelo cineasta Adrian Lyne (“Atração Fatal” e “Proposta Indecente”), estamos com um claro exemplo de produção que realmente o estúdio soube o que estava fazendo, ao direcionar ao streaming. Inspirado no livro de Patricia Highsmith, a trama gira em torno do casal Vic (Affleck) e Melinda (Armas), que vivem um casamento bastante monótono. Mas quando eles passam a adotar um relacionamento aberto e se envolverem com outras pessoas, os amantes da segunda começam a aparecerem mortos misteriosamente. Imagem: Regency Enterprises (Divulgação) O roteiro adaptado por Zach Helm e Sam Levinson (criador da série “Euphoria“) consegue nos apresentar um dos piores diálogos vistos em quaisquer filmes do gênero thriller erótico em seus primeiros minutos (onde até em um porno nacional, você acha um texto muito melhor). Após este caos inicial, o próprio Lyne realmente está ciente que não possui um material bom em mãos, pois qualquer espectador com dois neurônios já deduz toda a sua história. Então ele resolve apelar para mostrar cenas como a filha de Affleck e Armas cantando, o personagem de Jacob Elordi (conhecido por viver Nate, em “Euphoria”) “tocando” piano e até mesmo para cenas com Affleck brincando com suas lesmas de estimação (não estou brincando). Realmente estamos falando de um filme que claramente sofreu vários problemas durante seu desenvolvimento e, o estúdio teve de se virar para fazer milagres e não aumentar o orçamento de U$ 49 milhões (bastante caro, para este tipo de produção). “Águas Profundas” acaba sendo uma das maiores bombas que a Disney conseguiu tirar da Fox de maneira esperta, e foi bom apenas para a vida amorosa de Ben Affleck e Ana de Armas.