Pressure Machine, sétimo álbum do The Killers, ganha versão deluxe

O The Killers lançou na sexta-feira (25) uma edição deluxe expandida de seu sétimo e elogiado álbum de estúdio, Pressure Machine. A edição apresenta versões reimaginadas de músicas selecionadas do álbum, enquadrando as histórias em diferentes painéis sonoros. Músicas como a abertura do álbum The West Hills recebem tanto uma versão acústica despojada, quanto uma versão coral fantasmagórica. O dueto emocionante do Pressure Machine de Runaway Horses com Phoebe Bridgers é reimaginado com uma banda completa. No último dia 21 de março, em comemoração ao lançamento da edição deluxe, a banda também estreou um filme ao vivo, intitulado Notes From A Quiet Town, exclusivamente no Facebook. A produção apresenta três performances da banda na cidade natal do vocalista Brandon Flowers, Nephi, Utah, e também inclui histórias de moradores da cidade.

Soft Cell e Pet Shop Boys lançam Purple Zone; ouça!

Depois de assistir a um show do Soft Cell em 2021 em Londres, o Pet Shop Boys escolheu Purple Zone como uma das favoritas. Inicialmente planejada como uma versão remix da faixa original, porém a colaboração rapidamente se transformou em uma participação completa. Em resumo, Purple Zone, já disponível nas plataformas digitais, é uma collab dos sonhos para os conhecedores do synth-pop. Em síntese, traz a entrega de Marc Almond que se entrelaça com Neil Tennant e a marca registrada de Chris Lowe com seus sintetizadores super dramáticos que só aumentam sua intensidade teatral.

Finneas apresenta o single Naked; assista videoclipe

O músico, compositor e produtor Finneas lançou Naked, sua primeira música inédita de 2022. A faixa chega ao lado de um videoclipe oficial, filmado em Nova York e dirigido por Sam Bennett. Esse é o primeiro lançamento do artista depois de seu aclamado álbum de estreia Optimist. Finneas está confirmado para tocar nos dois finais de semana do Coachella deste ano, tanto como artista solo quanto com sua irmã Billie Eilish. No ano passado, ele recebeu indicações em todas as quatro categorias principais para o Grammy, incluindo Melhor Artista Novo, Gravação do Ano, Álbum do Ano e Música do Ano, pelo seu trabalho em Happier Than Ever, álbum de Billie Eilish. O artista também foi indicado ao Oscar pela música-tema de James Bond No Time To Die. Finneas acaba de disponibilizar sua participação no Spotify Singles com duas faixas, um cover de Flume, originalmente interpretada por Bon Iver, e Medieval.

Kehlani confirma data de lançamento do álbum “blue water road”

Já em terras brasileiras para o show no Lollapalooza neste domingo (27), a cantora Kehlani anunciou a data de lançamento de seu terceiro álbum, blue water road. O projeto será lançado em 29 de abril. “blue water road é um destino na minha mente. E estou dando às pessoas acesso a ele. É uma jornada emocional, sexual e espiritual. Pra mim, o álbum é como uma grande casa de vidro. É iluminado, transparente e o sol está brilhando sobre ele”, revela a cantora. O single atual de Kehlani, little story, já faz parte desse novo projeto. Atual single de trabalho, é a segunda faixa de blue water road lançada pela artista. A primeira canção divulgada pela artista no final de 2021 foi “altar”, que já ultrapassou a marca de 34 milhões de streams e mais de 4,7 milhões de views no clipe oficial.

Zimbra lança álbum “Sala Dois”; confira faixa a faixa

Com um autêntico pop rock nacional, a banda santista Zimbra acaba de lançar o primeiro álbum pelo Midas Music, intitulado Sala Dois. Com dez faixas autorais, o trabalho foi produzido por Andherson Miguez (SONGZ) e Rick Bonadio, que também assina a direção artística e geral. Como bem pontuam Rafael Costa (vocal e guitarra), Vitor Fernandes (guitarra), Guilherme Goes (baixo) e Pedro Furtado (bateria), nos trabalhos anteriores, eles sempre chegaram ao estúdio como uma banda independente – ou seja, com tudo pronto somente para o registro. Desta vez, saíram da zona de conforto e montaram o trabalho que melhor os representa com arranjos do zero e visões externas a agregar sobre o diamante de certa forma bruto que sempre carregaram. Além de Sala Dois, o grupo disponibilizou também o clipe do recente single lançado Último Dia (Me Lembra). Com direção de Lucas Guido, o vídeo segue a linha reflexiva da letra e alterna cenas do vocalista Rafael Costa, ou Bola, revelando uma foto, com cenas da banda tocando com o Pico do Olho D’Água, em Mairiporã, como cenário. De acordo com os integrantes, “o clipe tenta retratar um pouco do sentimento principal da música que é a nostalgia. Entre fotos e memórias de uma época inesquecível de sua vida, o personagem faz uma viagem ao tempo em sua própria cabeça pra um lugar muito feliz de sua jornada, que se tornou sufocado pela vida adulta, lembrando que são esses momentos que de fato importam no fim de tudo”. Por fim, algumas faixas de Sala Dois ganharam visualizers que estão disponíveis no canal oficial do Midas Music no YouTube. Faixa a Faixa do “Sala Dois” “Acaso” | Fala sobre se encontrar com um alguém importante em um momento diferente da vida. Criando leituras dessa relação que seriam impossíveis de serem feitas se fosse tudo planejado. “Último Dia (Me Lembra)” | Essa música é uma reflexão, ainda em vida, de muitas coisas que, durante grande parte da nossa jornada, passam despercebidas ou que colocamos pesos errados, pra mais e pra menos. Mas sempre há tempo de reconsiderar. “Lá” | A música fala sobre a volta de duas pessoas anos depois à um lugar onde elas cresceram mas só havia memórias e experiências ruins, motivo de terem deixado a cidade em busca de algo novo. Ao retornar, anos depois, se deparam com a sensação de nostalgia e conseguem resgatar a parte boa de suas histórias vividas ali, como se encerrassem um cliclo finalmente. ”Vida Num Segundo” | A música fala sobre uma relação que terminou com a impressão de incompleta, mas que se acabou de fato, não foi incompleta, e sim como deveria ser, mesmo que deixando sentimentos abertos. Tudo isso em cima das referências da música pop que a Zimbra já passeia em seus trabalhos. “Mundo Ao Contrário” | É uma música que retrata uma vontade de viver tão grande, depois de uma vida de desenganos, que você se sente inabalável e disposto a fazer o que você quiser, sem distinção de possível ou impossível. “Quem Era Eu” | Depois de muito tempo dividindo a vida com uma pessoa a gente vai se esquecendo um pouco de como somos sozinhos. Essa música trata exatamente da falta de referência sobre si mesmo depois de ficar imerso tanto tempo em outras vidas, confundindo por muitas vezes o que é você e o que você achou que sempre foi você. “Recomeçar” | Como o nome já diz, trata-se de recomeço. Colocar as coisas em outros lugares; conhecer pessoas novas; abandonar velhos hábitos; adquirir novos; trilhar um novo caminho. “As Coisas São Como São” | Essa música retrata a aceitação de algo que sempre nos parece o fim do mundo. O término de um relacionamento. Sobre cansaço, insatisfação, mas principalmente sobre ver como é simples e normal o fim de um ciclo. “Abismo” | Essa música é sobre recalcular rotas, ser mais honesto consigo mesmo e entender a complexidade do mundo, que por muitas vezes nos parece simples. É sobre arriscar, mas arriscar considerando as consequências. É sobre ter cuidado com cada passo e não agir mais tão impulsivamente. É sobre maturidade pra enxergar o mundo. “Viva” | É um grito entalado por querer ser feliz. É a vontade de ser algo bom na vida de alguém, além da sua. É um convite à vida.

Duo baiano Vitrolab estreia com o álbum Mais Humano; ouça!

Urbano, expansivo, mas ao mesmo tempo minimalista e naturalista, estas são expressões e conceitos que contornam Mais Humano, o disco de estreia do duo baiano Vitrolab, formado pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz e programações). Mais Humano é um registro com uma potente carga autoral de 10 faixas que misturam ritmos afrobaianos (pagode e ijexá) e latinos, como ragga e dance hall. O conjunto de canções ainda têm forte apelo imagético, com uma estética pop eletrônica e moderna que apresenta uma Bahia solar e urbana, quente e opressiva, sensual e poética. São influências do trabalho, além da sempre moderna Tropicália, movimentos como o Manguebeat e nomes da música baiana atual, como BaianaSystem, Attooxxa, Afrocidade, além de artistas latinos como Manu Chao e Orishas. O álbum, contam os irmãos, é fruto de oito anos de estrada e que amadureceu no período de isolamento social, traduzindo musicalmente os sentimentos e aprendizados dos novos tempos. Neste período de imersão na música, Guga e Marcelo experimentaram bastante nos campos rítmicos surgidos e tocados na Bahia e suas inúmeras possibilidades estéticas e de diálogo com a música internacional, sobretudo a oriunda da diáspora africana. Essas possibilidades sonoras foram exploradas inicialmente nos palcos e, durante a pandemia, transmutadas para os computadores e sintetizadores analógicos, onde o som encontrou seus caminhos e o disco foi tomando forma. A forte tradição percussiva da música baiana foi explorada aqui de maneira subliminar e eletrônica, muitas vezes com sintetizadores ou instrumentos de corda (como a guitarra elétrica) tocando claves percussivas. O discurso do Vitrolab O discurso é outra marca de Mais Humano. Além de urgentes críticas sociais (presentes em músicas como Fake, Adeus Babilônia, Trigonometria), o disco traz mensagens de esperança e luz — solar, inclusive — para a construção de um futuro em que a essência natural da existência se interligue com a essência do ser humano. Em um período de hiperconectividade digital, acreditam Guga e Marcelo, o disco convida à (re)conexão com os elementos primários e fundantes da vida — elementos da natureza (em músicas como Solar, Amor faz Bem, Mais Humano, Cabeça). Sem perder o tom provocativo, o disco ainda aborda temas caros e imperativos dos tempos atuais, como o combate a todo tipo de discriminação e preconceito, a proteção da mulher e do meio ambiente, a defesa das liberdades individuais e o combate ao extremismo odioso que se dissemina, sobretudo, por meio das mídias digitais. Produção O álbum do Vitrolab foi integralmente composto, arranjado e produzido pelos irmãos Guga/Marcelo, com co-produção e finalização do renomado produtor baiano André T (Estúdio T). Em parceria com irmãos, os poetas Edmundo Carôso e Dino Correia assinam composições do trabalho.

Santista Marcelo Maccagnan divulga o single Creatures of Habit; ouça!

O baixista santista Marcelo Maccagnan lançou nas plataformas de streaming Creatures of Habit, seu novo single. Na faixa, Marcelo está acompanhado por Simona Smirnova (voz), Andrew Cheng (guitarras) e Maxime Cholley (bateria). A composição, letra e música, é autoral, no estilo de “jazz elétrico progressivo” como o próprio Marcelo classifica. “A música é uma mistura de rock progressivo cantado com jazz moderno improvisado, com solos de baixo e guitarra. Tenho que destacar aqui a incrível interpretação da artista da Lituânia, Simona Smirnova”, resume o músico. Marcelo também assina os arranjos e a produção da música. O engenheiro de som é Ng Jun Yang e o vídeo é de Armaan Virani. Baixista brasileiro baseado em Nova York, Marcelo Maccagnan tem se estabelecido no cenário musical como líder de seu grupo e como um músico requisitado em vários projetos. Muito jovem, se mudou para Boston para estudar na Berklee College of Music onde teve a chance de tocar com músicos como Kenny Werner e Tigran Hamsyan. Marcelo vem desenvolvendo seu estilo como uma mistura de jazz moderno, música brasileira e rock progressivo, com o foco em manter a improvisação que é central do jazz. No baixo elétrico, Marcelo foca em expandir a função inicial do instrumento como suporte, criando e tocando harmonias e solos improvisados. Recentemente lançou Boundless, seu segundo álbum, com Andrew Cheng na Guitarra e Kelvin Andreas na Bateria, explorando uma mistura de estilos desde sons como Pat Metheny e Donny McCaslin até Radiohead e Mahavishnu Orchestra.

Maxilar lança álbum Um Tributo Brasileiro ao Kraftwerk

O selo Maxilar lançou, na última sexta-feira (25), o álbum Um Tributo Brasileiro ao Kraftwerk. São 13 versões para canções de várias fases da carreira desse influente grupo alemão. “É o resgate de uma obra tão importante para a formação musical e da memória afetiva dos artistas que aqui participam que o resultado não poderia ser mais intenso. É transformar arranjos numa metáfora do que cada músico presente capturou como influência e transformou em alto e bom som todo um legado de uma das bandas mais influentes do século 20”, diz em nota a Maxilar. De acordo com o selo, tal projeto quebra paradigmas, reorganiza ideias e traz novas propostas. “É como se Ralf Hütter ou Florian Schneider tivessem chegado com o violão no ensaio e dito ‘aqui está a minha música nova, surpreendam-me’”. Confira abaixo Um Tributo Brasileiro ao Kraftwerk 1) Autobahn – Autobahn2) Gabriel Thomaz e Guilherme Diamantino: Geiger Counter (A Capella)3) Jonnata Doll e Os Garotos Solventes feat Tatá Aeroplano – Radio Activity4) Space Rave: Airwaves5) Anvil FX: Manequins (Showroom Dummies)6 ) Gilmar Bolla 8: Spacelab7) Bife Simples + Fu_k The Zeitgeist: The Model8) Walter & Kim: Luz Neon (Neon Lights)9) Alf Sá: The Man Machine10) Cigarras: Pocket Vacilator (Pocket Calculator)11) Edu K: Boing Boom Tschak12) Lovnis: The Telephone Call13) Bruxas Exorcistas: Sex Object

André Abujamra lança single com versão de Espelho do Tempo

Multi-artista e um dos principais nomes da música alternativa brasileira há 40 anos, André Abujamra continua a se reinventar e desafiar em 2022. Finalizando uma série de lançamentos especiais, ele mira o futuro sem esquecer do passado com o projeto o Multi 25, onde recria faixas com novas sonoridades e parcerias. Dentro desse conceito já regravou Alma Não Tem Cor e O Mundo. Agora, para a nova versão de Espelho do Tempo, Abu convidou o ícone da música baiana Luiz Caldas e Martin Buscaglia, cantor e compositor uruguaio. Também colaboraram na faixa a cantora Marisa Brito e a sanfoneira Adriana Sanchez. A versão estendida tem a locução em inglês da cantora Cecília Bernardes em um verdadeiro baião global. “Espelho do tempo é uma música que tem um significado muito forte para mim. Fala do meu pai, dos meus antepassados, da relação com os meus filhos. É um sentimento que todo ser humano tem da nossa eternidade que passa pelo nosso olhar”, conta, sobre a faixa originalmente lançada em 2015. Filho de Antônio Abujamra, um gigante do teatro brasileiro, André herdou do pai o talento e a necessidade em provocar a ordem vigente, e em mais de quatro décadas de carreira se firmou como uma das grandes mentes criativas da música do Brasil. Cantor, compositor, guitarrista, percussionista, pianista, produtor musical, ator, diretor de teatro e cinema, ele começou a se destacar em nível nacional nos anos 80 com o duo Os Mulheres Negras, com Maurício Pereira. Em meados dos anos 1990, estreou como líder, guitarrista e vocalista da banda Karnak, com repercussão internacional. Também arruma tempo para seus projetos experimentais como AbcyÇwÖk, Fat Marley e Turk e para trabalhar em mais de 70 trilhas sonoras para cinema e TV. Seus discos solo incluem O Infinito de Pé (2004), Retransformafrikando (2007), Mafaro (2010), O Homem Bruxa (2015), Omindá (2018), Emidoinã (2020) e Duzoutruz, Volume 1 (2021).