Halestorm lança álbum Back From The Dead; ouça!

A banda de hard rock Halestorm lançou, nesta sexta-feira (6), Back From The Dead, seu quinto álbum de estúdio. O disco sucede Vicious, de 2018, responsável pela segunda indicação ao Grammy do grupo. Produzido por Nick Raskulinecz (Foo Fighters) com co-produção de Scott Stevens (Shinedown), Back From The Dead teve sua maior parte escrita e produzida em meio ao lockdown da pandemia. “É uma jornada de navegação pela saúde mental, pela sobrevivência, pela redenção, pelo redescobrimento, ainda mantendo a fé na humanidade”, diz a vocalista Lzzy Hale. Começando na próxima terça-feira (10), a nova turnê do Halestorm pela América do Norte contará com Stone Temple Pilots, Black Stone Cherry e Mammoth WVH. Posteriormente, em julho, todos os convidados especiais serão mulheres do The Pretty Reckless, The Warning e Lilith Czar. Por fim, a banda segue para a Europa com o apoio da Alter Bridge em novembro.

Luana Berti celebra relação com mãe com single “sabor saudade”

Hoje (6), dois dias antes do Dia das Mães, a cantora e compositora Luana Berti lançou sabor saudade, canção que abre caminho para o lançamento de EP sensorial, ainda sem data para lançamento, onde cada música representará um dos cinco sentidos. A faixa nos remete ao paladar e fala sobre como a casa e o colo de mãe trazem um gostinho de aconchego e amor. Luana preparou uma versão formato voz e violão, criada especialmente para celebrar o Mês das Mães. Para o EP, a mesma faixa ganhará versão de estúdio com mais elementos, dialogando com os arranjos das demais faixas do projeto. “Essa música foi composta por mim e pela minha namorada quando decidimos morar juntas! Foi um momento super sentimental, porque por mais que as duas já não morassem com os pais, sentimos que essa era a primeira vez que estávamos saindo de casa para construir nossa própria família”, declara. Luana, que vem de alguns feats recentes como Dança, com Vitor Soltau e Preto e Branco, com o duo Almar, nesse single solo pretende criar uma outra atmosfera para os próximos lançamentos, agora em parceria com seu novo selo Peneira Musical (diverse lab), que auxiliará nesse novo momento de sua carreira. Essa é a primeira música de Luana que não aborda o amor romântico, mas sim o maternal, aquele que tem relação com a mãe. Por fim, sabor saudade tem produção de Giu Daga e estará disponível à meia-noite de quinta para sexta, em todas as plataformas de música. A faixa ganhará visualizer no canal do youtube da artista.

Crítica | Downton Abbey 2: Uma Nova Era

Engenharia do Cinema Por hora, não consigo imaginar outra adaptação recente de séries que vão para o cinema e que conseguem funcionar perfeitamente. Depois de um sucedido primeiro filme em 2019, “Downton Abbey 2: Uma Nova Era” vai pelo mesmo aspecto: uma história antológica e que não depende de seu longa antecessor e até mesmo da série para dar continuidade com seus eventos. E em cima destes fatores, o roteirista Julian Fellowes (também responsável por ter criado e escrito a série original) opta por realizar uma linda homenagem aos primórdios do cinema. A história tem início quando Violet (Maggie Smith) recebe uma mensagem que acabou de herdar um vilarejo de uma antiga paixão, nos seus tempos de juventude. Como a mesma está com uma idade avançada, solicita que outros membros da família Crawley viagem para resolverem esta questão. Simultaneamente, a vida da família também é bagunçada quando o cineasta Jack Barber (Hugh Dancy) resolve gravar um filme em Downton Abbey.     Imagem: Focus Features/Universal Pictures (Divulgação) Certamente os mais cinéfilos e historiadores do cinema vão se apaixonar por como Fellowes tem um enorme cuidado ao encaixar o arco da transição do cinema mudo para o falado, dentro do cenário de “Downton Abbey“. Sem ser gritante ou até mesmo optando por clichês habituais, ele opta por pegar alguns personagens como os atores Guy Dexter (Dominic West) e Myrna Dalgleish (Laura Haddock), para representarem alguns tópicos que eram feitos nos primórdios do cinema falado. Problemas com relação a dicção de alguns destes, diretores que não sabiam encaixar falas nos filmes e engenheiros de som que precisavam se esforçar ao triplo para poderem fazer o trabalho de mixagem, são alguns dos tópicos mostrados. Só que mesmo com este arco sendo bastante divertido, o filme acaba perdendo um pouco a mão ao tentar estabelecer a subtrama envolvendo a situação de Violet com seu passado. Isso não acaba sendo tão bem exibido como deveria, e certamente parece estarmos vendo outro longa diferente, dentro deste. Embora os atores deste arco, figurino de Maja Meschede e Anna Robbins, design de produção de Donal Woods e até mesmo a própria mixagem de som (que dependendo de onde você estiver ouvindo o áudio, consegue ouvir perfeitamente até mesmo o barulho dos utensílios de cena) funcionem.     “Downton Abbey 2: Uma Nova Era” certamente abrirá novas portas para a franquia, e ainda exerce uma excelente e sutil homenagem ao cinema.