Suede libera single She Still Leads Me On; ouça!

O Suede disponibilizou o single She Still Leads Me On nas plataformas digitais. A faixa fará parte do novo álbum do grupo, Autofiction, anunciado esta semana nas redes sociais. O disco chega ao streaming em 16 de setembro. Sobre o disco, o cantor Brett Anderson comentou que “Autofiction é nosso disco punk. Sem floreios”. “Apenas nós cinco em uma sala com todas as falhas e merdas reveladas; a própria banda se expôs em toda sua confusão primordial. O filósofo Thomas Hobbes descreveu a existência da humanidade como sendo ‘desagradável, brutal e curta’, que nós meio que usamos como uma vaga luz orientadora”.

Remobília recebe Kimani no novo single, “Ponto Final”

Remobília é recomeço e reencontro. Isso fica claro em Ponto Final, novo single do projeto. O que pode parecer um contrassenso é, na verdade, um convite a refletir sobre os ciclos da vida e as dores de uma despedida. O olhar poético dos músicos – conhecidos como ex-integrantes da icônica Móveis Coloniais de Acaju – se soma ao flow potente da MC e poeta Kimani. A faixa se une a Nós, Sol no Rosto e Jogo, prévia do primeiro álbum da nova banda que reúne o vocalista André Gonzales, o flautista Beto Mejía, o saxofonista Esdras Nogueira, o guitarrista e baixista Fernando Jatobá e o tecladista Gustavo Dreher. A sonoridade ímpar do Móveis se faz presente nessa composição, porém sem deixar de olhar para outras referências, das brass bands que remetem ao tradicional jazz de New Orleans ao futurismo do Daft Punk, comprovando a versatilidade de Remobília. A nova canção dialoga com a ideia de valorizar as origens, porém buscando sempre o recomeço. “A música fala sobre o significado de morte, fim, a partir de um olhar poético e de continuidade energética. Sabendo que haverá dor e sofrimento, mas com arte, amor e tempo, as coisas se assentam e continuam caminhando, curando cicatrizes”, resume o grupo. As quase duas décadas que o quinteto compartilhou na estrada em seu último projeto culminam na familiaridade e sintonia musical traduzida como Remobília. Depois de trilharem caminhos solo, agora eles criam um novo espaço de explorações criativas que soma todas essas trajetórias. Desde a última turnê do Móveis, André Gonzales voltou toda sua atenção para um forte e emocional trabalho com pessoas da terceira idade chamado o Sr. Gonzales Serenata Orquestra. Além de revisitar antigas canções em nova roupagem mais contemporânea e eletrônica, o grupo faz radionovelas para seu público. Esdras colocou sua paixão no que sempre havia estudado e admirado, a música instrumental. Gravou quatro discos e excursionou pelo Brasil e Europa, e tem se destacado como um expoente da nova música instrumental brasileira. Mejía pôs toda sua energia na paternidade e na criação de um projeto musical infantil chamado Onde o infinito é som, além de ter lançado outros dois outros trabalhos solo. Mas estiveram colaborando entre si durante esse período. André sempre fez o design dos trabalhos do Beto. Esdras, Jatobá e Dreher tocam no projeto de Gonzales e Gustavo gravou todos os discos do saxofonista, além de ter mixado e gravado também alguns do Beto. Além disso, Mejía também compõe para o repertório do Sr. Gonzales, que participou com Esdras do disco infantil. Em Remobília, todos esses elementos surgem repaginados, recombinados, redecorados. Gravados no estúdio de Jatobá, os novos singles tiveram uma produção coletiva, com André Gonzales assinando as capas e conceitos visuais do projeto. Ouça Ponto Final

Benjão canta as dualidades de um Brasil opressor e festivo em “Axé”

Gustavo Benjão é figura marcante na cena carioca dos últimos anos, com seu nome associado a projetos como Abayomy Afrobeat Orquestra e Do Amor e tendo se apresentado com artistas como Moreno Veloso, Nina Becker, Rodrigo Amarante e Lucas Santtana. Agora, Benjão faz um novo mergulho solo em Axé, seu segundo disco. O lançamento do selo Pomar é uma coleção de oito canções inéditas que vão da celebração à indignação, do zen ao desastre. Lost Xingu, o último single de Benjão, foi lançado em novembro de 2021. Em dezembro, ele já começava a gravar Axé, assinando todas as composições e gravando todos os instrumentos e vozes, além de produzir e mixar as canções. Essa empreitada quase totalmente solo contou com Martin Scian, que masterizou, e Marcelo Callado, seu parceiro na Do Amor, participou do vocal de Ladeira do Pelourinho. Entre lembranças saudosas – como a faixa dedicada a Callado, Ricardo Dias Gomes e Gabriel Bubu que recorda uma ida a Salvador – e a descrição de tragédias urbanas brasileiras – é o caso de Hiago, onde narra a morte de um jovem negro assassinado por um policial de folga -, Gustavo Benjão faz um retrato dual de um Brasil contraditório. Enquanto os arranjos dançantes entregam uma riqueza polifônica, as letras saúdam a poesia dos encontros cotidianos com a natureza (Ave Papai), nossa pluralidade cultural e de fé (Ajayô), ao mesmo tempo que debatem o limite entre o abuso e a revolta (Terror Antiopressor) e resgatam relatos de africanos escravizados (Longe do Cais). “Axé em Iorubá quer dizer energia vital de cada ser e energia positiva, energia que impulsiona a todos, que alegra e estimula. Axé também é como foi (e ainda é) chamada a música pop produzida na Bahia a partir do início dos anos 80. Uma música que me impulsionou em fazer um disco que tivesse não apenas algo de blocos, trios e bandas de axé music, mas também onde eu pudesse colocar instrumentos percussivos comuns ao samba, ao funk e a própria axé music, além de outros ritmos como arrocha, samba-reggae, lambada, pop e rock”, resume Benjão.

Tate Mcrae debuta com o álbum i used to think i could fly; ouça!

A cantora, compositora e dançarina Tate McRae lançou o álbum de estreia, i used to think i could fly, via Sony Music. O álbum mostra Tate no auge da sua carreira. O álbum apresenta colaboradores e produtores All-Star, incluindo Greg Kurstin, Finneas, Charlie Puth, Alexander 23, Blake Slatkin, Louis Bell e muito mais. O álbum conta com faixas já lançadas feel like shit, she’s all i wanna be, chaotic, what would you do? Tate acabou de encerrar sua turnê norte-americana de 2022 e atualmente está performando em datas na Europa, incluindo Reino Unido, e na Austrália. A partir de setembro, Tate fará uma turnê como convidada especial no Shawn Mendes’ Wonder: The World Tour 2022.

Felipe Vaz reflete origens no imersivo álbum “Terra de Mulher Bonita”

O artista Felipe Vaz faz da sua música um encontro consigo mesmo e com a sua regionalidade. Depois do primeiro disco, autointitulado, o artista ressignifica o pop carioca sob um viés de pertencimento e identidade do Rio que vai no sentido oposto dos cartões postais. O novo trabalho, Terra de Mulher Bonita, escancara no título a referência à sua Duque de Caxias natal e convida a um mergulho musical e estético de um artista sem medo de abraçar suas origens. O título do disco é uma homenagem clara ao município da Baixada Fluminense, cujo apelido é justamente Terra de Mulher Bonita. O fato se deve a uma placa feita à mão que se localizava na Baía de Guanabara, na altura da Linha Vermelha — principal via de acesso entre a Baixada e a cidade do Rio de Janeiro. Era comum, ao seguir viagem de Caxias para o Rio, se deparar com o emblema “Duque de Caxias: Terra de Mulher Bonita”. Hoje a placa não está mais lá. Não se sabe o que houve com ela, e tampouco sobre o seu célebre autor. O que fica claro é que, pela primeira vez, um álbum musical será totalmente ambientado na cidade de 78 anos, uma das maiores e mais importantes periferias urbanas do estado do Rio de Janeiro. “A ideia central do disco é poder falar sobre meus amores, paixões, inseguranças, crenças, política e visão de mundo, tendo a cidade como objeto poético. Assim como é ‘belo’ falar sobre a Garota de Ipanema, quero mostrar como é bonito também falar sobre a Terra de Mulher Bonita. Para além do apego local, o álbum é para todos aqueles que amam, choram, sentem saudade, se frustram, e que vão se reconhecer nessa jornada. Claro, será especial para a população da cidade, mas também um convite para mergulhar na cultura de uma das maiores periferias urbanas do Brasil. Uma iniciativa para que possamos nos identificar enquanto seres periféricos e fomentadores da cultura regional”, reconhece Felipe.

Balara lança “Coração”, single com arranjo de metais e violinos

A banda santista Balara lançou, nesta sexta-feira (27), o single Coração. A faixa foi produzida por Luccas Trevisani e Jeff Pina. A música fará parte do novo álbum da banda, que será lançado no próximo trimestre. A letra da canção traz de uma maneira poética e metafórica um paralelo entre o coração físico e o espiritual e psicológico e lembra que “nunca é tarde para ouvir o coração”. “Tenho um carinho grande por essa música, e durante o processo de escolha de repertório, o Jeff me contou que essa música, apesar de não ser um padrão pop, tinha algo a mais que o tocava e que fazia dela uma canção especial”, conta Luccas Trevisani, vocal, piano, violão e guitarra da banda. Durante a produção, Luccas e Jeff sentiram que a singularidade da melodia e mensagem da música estavam pedindo um arranjo diferente dos últimos singles. “E para deleite de quem gosta de instrumentos eruditos em músicas populares, incluímos arranjo de metais e violinos que nos remetem às grandes faixas dos Beatles”, comenta.

Alan White, baterista do Yes, morre aos 72 anos

A banda Yes anunciou nesta quinta-feira (26) a morte do baterista do conjunto, Alan White. Ele tinha 72 anos e não teve a causa da morte especificada. “É com muita tristeza que o Yes anuncia que Alan White, seu amado amigo e baterista há 50 anos, morreu, aos 72 anos, depois de uma breve doença”, afirma o comunicado, divulgado nas redes sociais da banda. Nascido em Pelton, na Inglaterra, White começou a ganhar notoriedade no cenário musical internacional em 1969, quando John Lennon o convidou para se juntar à Plastic Ono Band, banda que formou ao lado da esposa, Yoko Ono, após a dissolução dos Beatles. A chegada à Yes se deu em 1972, substituindo o baterista original, Bill Bruford. White fez parte da gravação dos maiores sucessos do grupo, como Owner of a Lonely Heart, The Gates of Delirium e Heart of the Sunrise. Aliás, era o membro mais antigo em atividade na formação atual. O músico deixa uma esposa, Rogena White, com quem era casado desde 1981, e dois filhos, Jesse e Cassi.