Banda santista Broken Dreams divulga seu primeiro EP; ouça

A banda santista Broken Dreams debutou seu primeiro EP neste domingo (10). Trazendo diversos elementos do rock moderno, o trio divulgou três canções. Em abril, o grupo já havia lançado Happy, primeira música que compõe o trabalho intitulado The Karma of Your Happy Feelings. Aliás, o título é um jogo de palavras e traz o nome das três faixas. Feel e Karma são inéditas e chegaram junto do lançamento. A Broken Dreams é formada por Leonardo Rezende (Vocal), Patrick Klökler (bateria) e Victor Moryarth (guitarra).

Hollywood Undead une rock e hip hop no novo single “Trap God”

A Hollywood Undead está prestes a lançar seu oitavo álbum de estúdio. Hotel Kalifornia é um pesado e reflexivo trabalho sobre as desigualdades sociais no estado natal da banda, a Califórnia, unindo rap e rock e que refletirá toda a carreira da Hollywood Undead. O novo single, Trap God, é uma viagem pelo começo da jornada dos músicos como artistas, tentando fechar as contas enquanto dividiam o tempo entre se sustentar a banda. “Estávamos em um mundo de merda”, reflete Johnny 3 Tears. “As oportunidades para o fracasso eram muito maiores que as de sucesso, com traficantes e gangues. Fizemos algo especial juntos por causa de todas as dores que vieram de todas as nossas experiências”, ele diz. “Hotel Kalifornia me traz de volta a uma época em que tudo o que importava era a música”, completa J-Dog. Trazendo uma união de rap, hard rock e alternativo, a banda é formada também pelos MCs Charlie Scene, Funny Man e Danny. Iniciada em 2005, a Hollywood Undead já é um dos nomes mais consolidados de sua cena. Seu álbum de estreia Swan Songs (2008) chegou ao disco de platina.

The Faim revela segundo álbum de estúdio; ouça Talk Talk

O The Faim disponibilizou seu segundo álbum, Talk Talk, em todas as plataformas digitais, na última sexta-feira (8). Gravado entre Los Angeles, Melbourne e Perth, The Faim trabalhou com os produtores Zakk Cervini (Yungblud), Erik Ron (Panic! At the Disco), e Matthew Pauling (5SOS) para mostrar sua gama de estilos e tons. O álbum inclui as faixas The Hills e Me Because of You, ambos subindo nas paradas de rádio internacionais junto com a faixa-foco Flowers, uma faixa pop rock otimista que mostra as personalidades por trás de cada um dos membros da banda através de seu instrumento.

Vocalista do Keane, Tom Chaplin anuncia álbum solo e lança single

Aos 43 anos, o vocalista do Keane, Tom Chaplin, se encontra em equilíbrio agora. Ou, na verdade, na metade. O artista acaba de anunciar seu novo álbum, Midpoint, uma bela coleção de canções de reflexão e imaginação, calorosamente produzidas por Ethan Johns. Na faixa-título, Midpoint, a voz de Tom eleva-se, pintando um retrato de um homem que está ao mesmo tempo perturbado e confuso com pensamentos de sua meia-idade. Poderíamos incluir um subtítulo bem humorado pra Midpoint: “crise, que crise?”, enquanto Chaplin – com sua voz mais bela – apresenta um homem que está pensativo, perplexo e confuso sobre a meia-idade capturados na letra: “your passions yield to the will of the world… quicksand in the hourglass… a beach of dreams on the shores of the past…”.

Goo Goo Dolls anuncia décimo terceiro álbum, Chaos In Bloom

A banda Goo Goo Dolls anunciou seu décimo terceiro disco de estúdio, Chaos in Bloom, que chega a todas as plataformas em 12 de agosto pela Warner Records, distribuição nacional Warner Music Brasil. Marcando o primeiro álbum da banda a ser produzido pelo vocalista John Rzeznik, o Goo Goo Dolls que completa quase quatro décadas lançou o single Yeah, I Like You, primeira amostra do disco e uma crítica ao culto às celebridades e aparências. O single chega junto a um vídeo que já pode ser assistido no YouTube. Com dez músicas, Chaos in Bloom tem muitas de suas faixas refletindo o dia a dia com o mood do isolamento e valorizando as relações, conforme Rzeznik afirmou. O disco foi gravado no Dreamland Studios, em Woodstock, New York, durante a pandemia, mesclando instrumentos vintage com processos e técnicas de gravação modernas.

Mulamba alça novos voos no intenso segundo disco, Será Só Aos Ares

Será Só Aos Ares é o novo álbum do grupo Mulamba. Desde sempre cantando as complexidades e lutas do cotidiano, a banda mostra um outro lado da sua sonoridade, incorporando elementos da música brasileira à potência do rock que guiou seu primeiro e aclamado disco homônimo. Agora, o segundo trabalho amadurece estética e sonoramente a canção de artistas que têm muito a dizer e fazem da sua arte uma oportunidade de provocar e resistir. O lançamento do álbum em todas as plataformas digitais é do selo PWR Records. Será Só Aos Ares é um respiro. O segundo álbum de inéditas da Mulamba surge a partir de fluxos internos, ao entender a importância de olhar para si, redescobrir as próprias raízes e se permitir descansar. A proposta é perceber a leveza e o deslocamento que o ar propicia. O título é um palíndromo, uma palavra ou frase que mantém o mesmo sentido quando lida de trás pra frente. “É uma libertação que estamos tentando alcançar ao fazer música. É a música feita com tempo, que acontece quando olhamos para dentro e nos permitimos ouvir o silêncio enquanto todo mundo espera o nosso grito”, como definem as artistas. Com 12 faixas, o disco expressa identidades musicais diferentes, trazendo uma presença mais marcante de ritmos brasileiros. A concepção foi influenciada por diversas manifestações culturais originadas na diáspora africana. A intenção foi propor um resgate estético, revisitando a sonoridade das décadas de 1990 e 2000 e somando linguagens contemporâneas. Além da estabilidade do orgânico, das peles, das cordas, dos instrumentos de sopro e da voz, a banda abraça os elementos eletrônicos com os beats, os synths, os efeitos e as texturas sintéticas. A obra tem produção musical de Érica Silva e Leo Gumiero; e conta com a participação de artistas renomados e expoentes da nova safra nacional: Luedji Luna, Kaê Guajajara e BNegão. Embora busque a calmaria em um mergulho interno, Mulamba faz de suas canções um manifesto. Cada faixa evoca a realidade brasileira e, em Será Só Aos Ares, isso não seria diferente. Sem pedir licença para cantar seu prazer (Phoda, Lascívia), elas também se despedem dos relacionamentos tóxicos (Samba pra nunca mais), denunciam a falta de acesso à saúde (Pachorra do dotô), a prece materna que teme o destino dos filhos num país violento (Mãe do corre, Bença), a morte das florestas, dos animais e do povo indígena (Bagatela, Barriga de peixe) e a perseguição a quem ousa questionar os padrões (Levante). Sem deixar de abordar as lutas diárias, o grupo convida a respirar para alçar novos voos.

π Teco Martins antecipa álbum biográfico com “Entrelaçados”

Com duas décadas de uma carreira eclética e multicultural, π Teco Martins coloca sua vida e arte como um prisma sendo tocado pela luz e dissecado em cores para seu novo álbum. A Espectrum Solar vai trazer o rock, a MPB, os tons mântricos e a eletrônica em faixas biográficas, cada uma representando uma faceta do artista e uma das cores do espectro visual. Ao colocar em primeiro plano a paz que o artista encontrou em família, com sua companheira e seu filho, ele propõe a cor azul no single Entrelaçados, que ganhou um clipe cinematográfico. A faixa conta com participação especial de A.Z. (vocal) e As Quartettas, o Quarteto de Cordas Feminino de Santa Catarina. Destaque da cena independente brasileira desde o começo deste século, Teco traz em sua trajetória única a participação como vocalista, compositor e violonista na Rancore, banda que caminhou entre o hardcore e o rock alternativo e se tornou símbolo de uma cena. Desde 2014, integra também a big band performática e de influência circense Sala Espacial. Além do projeto solo, ele ainda produz músicas voltadas a rituais xamânicos e trabalhos espirituais no CEU Luz Ametista, com quem já produziu três álbuns. Em paralelo a esses projetos, πTeco Martins viaja em turnê pelo Brasil desde 2009 no formato voz e violão. Já foram mais de 1.000 shows realizados em parques e praças de todas as regiões do Brasil, incluindo a ousada turnê Oiapoque ao Chuí, com 111 shows indo de um extremo ao outro do Brasil.

Maria Diva expõe vivências de uma MC no Litoral Norte em “Ok, tô bem”

Considerada umas principais vozes femininas da cena trap e rap do Litoral Norte de São Paulo, a cantora, produtora musical e compositora Maria Diva, 27 anos, lançou o videoclipe da canção Ok, ‘tô’ bem!, repleto de referências em prol ao combate do machismo e sexismo sofrido pelas mulheres na atual sociedade. Com uma estética e composição artisticamente periférica, o videoclipe possui coreografia de break-dance criada pelo Grupo de dança RT e um figurino cheio de cores que foi elaborado pela própria rapper que remete ao estilo de clipes de pop music. Além disso, o elenco de figurantes foi formado apenas por mulheres e a inspiração para compor a letra veio através das vivências, sentimentos e pensamentos dela durante um longo período de autoconhecimento passado na pandemia de covid-19. “Esse trabalho vai ficar para sempre na minha memória, foi um projeto incrível! Acredito que nós, mulheres, continuamos uma luta incessante para conquistarmos cada dia o nosso espaço em setores diferentes e o rap é uma dessas áreas. Por isso, sigo ‘batendo’ de frente e trabalhando com esse viés revolucionário”, comenta Diva. A produção do videoclipe ficou a cargo da Produtora Maresias TV e os espaços usados como cenários foram a praça, a pista de skate e o parque de diversões localizados no Centro de Caraguatatuba. A Inspiração e a luta para produzir De acordo com Diva, a inspiração vem e as ideias fluem de forma natural nas obras dela. Com este método, ela conseguiu dar vida as melhores composições de sua carreira. “Dessa vez, não foi diferente. Não sou de forçar para tentar escrever e a criação de qualquer letra em si, para mim é algo único”, explica a rapper. Diva estuda produção musical constantemente para ganhar maior independência nas gravações, apesar de ainda não produzir os beats, a artista é responsável por realizar a captação de voz, a mix e master da maioria dos trabalhos atuais em um Home Studio construído por ela, conhecido como LabWood. “A letra de Ok, tô bem! já estava pronta, só precisava de um beat para tirar o projeto do papel. Escutando o catálogo de beats do RB Alves, uma batida me chamou atenção, logo me identifiquei com a base e comecei a cantar o que havia escrito naquele ritmo. Após isso, tudo aconteceu igual mágica”, detalha Diva. Embora, o projeto de Ok, tô bem! tenha sido concretizado com fluência, outros planos de estreias musicais da artista acabam sofrendo com a falta de reconhecimento, investidores e tempo. “No Litoral, vejo que tem poucas mulheres envolvidas no hip hop, mas elas existem! Analiso que falta valorização da cena do Litoral e um destaque maior para as mulheres do rap nacional. Sigo um conselho próprio para superar as adversidades desse ramo: Se você deseja viver da sua arte não espere incentivo de amigos, nem mesmo da sua família, seja você o seu próprio estimulador, vai lá e faça”, conclui a rapper. Quem é a Diva? Ao se deparar com o nome forte e empoderado dessa artista, logo se imagina se tratar de um nome artístico/fictício. Entretanto, se enganou quem tirou essa conclusão. Maria Diva Martins de Abreu foi denominada diva quando nasceu, em 1995, na pequena cidade mineira de Josenópolis, mas há cerca de sete anos, mora no Litoral Norte paulista. A jovem garante que desde a infância é ligada à música e sempre sentiu vontade de se tornar uma cantora e compositora. Quando completou 16 anos, definitivamente, Diva decidiu que iria escrever canções e cantar. A partir daí, a artista se encontrou no rap e segue se dedicando para conquistar o sucesso tão sonhado. Atualmente, Diva trabalha como garçonete em um hotel no expediente de oito horas diárias, cuida do filho de cinco anos, e, nos poucos momentos vagos, usa o tempo livre para fazer shows em eventos e produzir no estúdio caseiro dela. “Meu maior sonho sempre foi inspirar as pessoas que estão a minha volta, conquistar meu espaço na cena e poder ter minha renda exclusivamente com meu trabalho musical. O que eu mais quero é dar uma vida melhor para meu filho e para minha família com a minha vocação artística”, afirma a rapper. A rapper garante que tem muitas novidades para serem divulgadas nos próximos meses, pois a principal intenção é lançar um álbum só com faixas inéditas. “Estou com muitas letras e músicas sendo trabalhadas em meu Home Studio, faltam alguns detalhes para a conclusão do álbum. Aguardem”, completou Diva.

Sv7urno e Sigma mesclam trap com game em “Fliperama Shawty”

Os trappers Sv7urno e Sigma misturaram o trap com o mundo dos games em um novo trabalho intitulado Fliperama Shawty. O single está repleto de referências aos jogos de videogame dos anos 1990, como Mario Kart, Sonic, Street Fighter, entre outros. Trazendo uma tendência que é a de mesclar formas de expressão de uma maneira inovadora, os trappers surpreendem em uma wave diferenciada e com um beat/instrumental produzido pelo beatmaker Caio Lopes Hellboy, que remete a trilhas e vinhetas de games antigos. A canção foi inspirada nas várias madrugadas de sono perdido em que os cantores ficavam jogando RPG’s e escutando hip hop. Para Sv7urno, essa é a realidade de muitos jovens que são considerados nerds na atualidade e de muitos adultos que são players até hoje. “Busco ser real e falar das coisas que eu realmente vivo. Já perdi muitas horas online, acredito que tenho mais horas de League of Legends e Tibia do que na rua com os meus amigos. De fato, tudo isso realmente faz parte da minha vida, antes de conhecer a música, eu já conhecia a trilha sonora do Super Mario World inteira”, explica Sv7urno. Com produção musical da Cabine 808, a música está em todas plataformas de streaming e no canal do YouTube do Sv7urno. A capa do single foi feita a mão pela artmaker Gabriela Mantoan, e para Sv7utno, este é o ponto alto do trabalho, pois apresenta a estética necessária para introduzir o público no mundo de Fliperama Shawty. Featuring with Sigma Amigos de vida e adversários de inúmeras batalhas de rima pelo Litoral Norte há cerca de seis anos, os trappers decidiram se unir para esse feat depois que Sv7urno percebeu o talento do Sigma na faixa solo Passion Fruit Shawty. “Estava de olho na originalidade do Sigma faz tempo. Teve uma época que ele começou a ‘dropar’ várias músicas no SoundCloud, até que ele lançou Passion Fruit e a minha mente entrou em transe. A estética era de plug, totalmente diferenciado de tudo que já tinha visto por aqui. Foi quando percebi que era o momento certo para convidá-lo para essa parceria”, conta Sv7urno. Sigma comenta que se aproximou mais do Sv7urno em 2017 e que decidiu produzir músicas só em 2020, pois até o momento citado, ele só participava de batalhas de rap. “A partir de uma releitura de um som meu que essa música nasceu, desacredito disso até hoje! Apesar de ter sido rápido, foi muito bom porque a liberdade para falar sobre coisas que eu gosto”, disse Sigma. Fanfic Para contextualizar o trabalho de Fliperama Shawty, Sv7urno foi além e criou uma fanfic inspirada na composição para dar mais detalhes sobre o mundo criado nessa música. “Senti que faltava alguma coisa… era uma história ampla, algo que desse vida ao som”. Os sentimentos causados por nostalgia, a imersão em um mundo repleto de aventuras e a magia se juntam com as recordações da fase de criança que Sv7urno procura nunca esquecer. “Gosto muito de trabalhar com nostalgia, gosto muito de sentir essa energia. Para mim, é o melhor sentimento que existe, pegar algo que eu amava quando era mais novo e continuar fazendo, simplesmente, porque eu gosto. Amo games, mangás, HQ’s e ainda amo me viver coisas de quando eu era uma criança”, complementou. Trecho da Fanfic “O Mundo colorido era um planeta muito feliz, cheio de vida, cercado de experiências únicas e repletas de amor e paixão em meados dos anos 2000”. “Sua princesa, a Diamante Amarelo, era doce, bondosa e muito carismática. Sempre zelava por todos do seu reino, e amava todos os seus súditos menos uma pessoa, uma maga terrível e com muita inveja da felicidade dos outros, isso irritava ela de uma forma que fazia ela tremer em nervos”. “Os habitantes desse planeta se alimentam de Passion Fruit, uma fruta amarela muito abundantemente no nosso mundo, ela impedia que os habitantes do mundo colorido ficassem velhos, porém com o tempo, e com uma ajudinha da Maga Negra, essa fruta deixou de existir no mundo colorido, e consequentemente seus habitantes cresceram, se tornando velhos, chatos e rabugentos”. Para conferir a fanfic completa com animação e áudio visite as redes sociais e o canal do artista: Spotify, Instagram, TikTok e YouTube.