Crítica | Turma da Mônica: A Série (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Pegando basicamente todos de surpresa, a Globoplay lançou em pleno mês de julho a série em live-action de “Turma da Mônica“. Se tratando de uma continuação do universo estabelecido por Daniel Rezende nos cinemas, essa obra é voltada mais para suprir a saudade do público infantil por mais conteúdos envolvendo os personagens (já que “Turma da Mônica: Lições” foi lançado em dezembro do último ano). Certamente Mauricio de Sousa começando a deixar seu legado com maestria na dramaturgia brasileira, com essas novas produções. A história já começa com um enorme clima de mistério, já que a patricinha Carminha Frufru (Luiza Gattai) havia acabado de chegar ao bairro do Limoeiro e misteriosamente foi atingida por um balde de lama na cabeça. Então Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) são interrogados um a um, para descobrirem quem foi o verdadeiro culpado por tudo. Imagem: Globoplay (Divulgação) Apesar de estarmos falando de uma produção dividida com oito episódios, com cerca de 20 minutos cada, a maioria do desenrolar desta série poderá dividir e muito o público infantil que está cada vez mais afoito por um conteúdo com mais ação. Uma vez que o mesmo arco é replicado várias e várias vezes, mas sempre com outra perspectiva, isso acaba cansando demais (por sempre ter o ar de um mais do mesmo) e isso realmente é um deslize desta produção desde seu primórdio (que inclusive, parece que foi feita um pouco às pressas). E quando a série começa a andar mesmo e mudar seu paradigma, mais da metade já havia passado e chega um novo porém no enredo “será que o público ainda está com vontade de ver essa história?”. A minha resposta é sim! Porque, a partir deste ponto de ignição, o foco da atração fica mais linear e chamativo para o que está começando a ser desenvolvido.  Assim como nos dois filmes recentes, a série também traz dois grandes atores para papéis homeopáticos mais importantes e são eles Mariana Ximenes (Madame Frufru, mãe da Carminha) e Fernando Caruso (Capitão Feio), que chegam não só roubar a cena, mas também como a primeira até arranca risadas do público (uma vez que ela estava totalmente no modo zoeira). Nesta primeira temporada de “Turma da Mônica: A Série“, o sucesso será notório, mas infelizmente a narrativa travada em seu início poderá prejudicar quem procura mais ação envolvendo os icônicos personagens.    

Dramón anuncia álbum por selo americano e lança Ouro Cinza da Terra

A sonoridade inspirada pelo ambient e eletrônica de Dramón ganhou novos contornos em Ouro Cinza da Terra, novo single de seu próximo disco, C É U S, que será lançado em 16 de agosto. O lançamento marcará a estreia do artista pelo selo norte-americano Mystery Circles e, nesta nova faixa, convida a habitar outras paisagens. O álbum fechará um ciclo criativo iniciado pelo artista como um desafio pessoal em 2020 de criar uma música por semana. Dramón surgiu da vontade de contrapor à ansiedade das grandes metrópoles – um reflexo da vivência do músico Renan Vasconcellos pelo cenário musical do Rio de Janeiro, ele mesmo natural da serra fluminense. Porém, após se refugiar no balneário de Búzios, Renan trocou a região dos lagos por São Paulo, onde reside há quatro anos. Essa mudança atravessa a identidade sonora da Dramón, um projeto guiado por sensações, vibrações e climas. Ouro Cinza da Terra é o primeiro single do novo álbum e traz desde o título essa nova sintonia. “Esta música tem uma atmosfera um pouco urbana, diferente do que geralmente faço. A referência aqui é mesmo a cidade de São Paulo, local onde passei toda a pandemia. Paisagem cinza com esse sol que não esquenta muito”, resume o artista. Depois de revelar suas primeiras criações ainda em 2019, Dramón vem lançando novidades, entre elas o single oscilar (2020) e quatro EPs: Afã (2020), Bétula//Membrana (2021), pra hoje (2021) e Performar Selvagem (2022). Além disso, ele lançou o disco completo Àspero em 2021. Agora, C É U S será um novo capítulo dessa trajetória. Esses últimos lançamentos fruto da maratona criativa que o artista propôs ainda antes do período pandêmico.

HENRI transforma amores proibidos e relações tóxicas em “Secreto Amor”

A sonoridade climática e etérea de HENRI ganha um novo capítulo com o single e clipe Secreto Amor. Projeto solo do músico santista Thiago Henrique Vasques – conhecido por projetos como o duo de indie pop Carpechill e a banda psicodélica Corte Aberto -, a identidade desta nova faceta artística está sendo construída com canções e vídeos intensos. Secreto Amor se une à já revelada Coração de Plástico, primeiro gostinho dessa próxima fase. O novo single aprofunda as camadas sonoras que HENRI vem desenvolvendo ao lado do produtor Joe Irente (Melt Motif, Dolphinkids). O minimalismo de Billie Eilish ecoa do melodrama de Serge Gainsbourg aos versos cortantes de Linn da Quebrada, em uma sonoridade intimista que quase revela segredos. Essa sensação é ampliada pelo spoken word em alguns momentos da canção, com o suspense e o noir guiando o clipe – dirigido por Leonardo Ramires – e o trompete levando a faixa por caminhos mais sofisticados. “A letra de Secreto Amor fala sobre uma relação problemática, que começa como um segredo e se desenvolve para algo tóxico, a letra descreve suas idas e vindas e fala sobre ghosting. Foi pautada em várias histórias que eu coletei vividas por amigos e por mim mesmo. Além de contar a história de um personagem que sofre com as bebedeiras e sumiços do amado, a música também abre precedentes do amor secreto, que pode vir a ser algo relacionado a traição ou sexualidade. Secreto Amor no final das contas é sobre um amor proibido, e a descoberta de entender na conclusão de que certas aventuras amorosas não valem a pena e não são toleráveis”, revela HENRI. O clipe acabou surgindo organicamente durante a sessão de fotos para a divulgação dessa nova música. O vídeo acompanha dois alter egos de Henri, um sofrendo e bebendo para afogar as mágoas e o outro um fantasma, que representa o ego perdido, causado pelo sumiço da pessoa amada. Henri vai tentando se afogar na bebida e no cigarro para esquecer seus problemas nessa casa assombrada, mas em contraponto surge a outra versão, que aparece perambulando já perdido e morto. “O grande ponto é que o HENRI fantasma é o empoderado da história, representa a morte do Henri sofredor, e por isso, o entendimento de tudo aquilo que passou. Ao mesmo tempo, que será uma entidade perdida e pronta para assombrar com suas mágoas aqueles que ali habitarem”, resume o artista.

Nobat potencializa seu sincretismo musical em Mestiço; ouça!

“Um álbum que celebra a música brasileira de todos os tempos”. É assim que o cantor e compositor mineiro Nobat descreve seu quarto disco solo, Mestiço, que chega às plataformas digitais nesta quinta-feira (21). A obra potencializa o sincretismo musical do artista mesclando um registro inédito na voz de Elza Soares com samples e citações a mestres da música brasileira, como Cartola, Clara Nunes e Tom Jobim. “É resultado de uma pesquisa profunda sobre a cultura do Brasil, a qual acendeu um lugar que sempre pareceu ser meu, porém nunca tinha ganhado sua devida importância na minha discografia. A música brasileira, meu maior campo de referências desde a infância, sempre esteve no meu trabalho, mas aqui ocupa um lugar de centralidade inédito”, conta Nobat. Concebido entre março de 2020 e maio de 2022, Mestiço é um álbum de encontros, criado por muitas mãos e mentes em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. “Cada faixa tem praticamente uma banda diferente. Foram mais de 20 músicos e musicistas participando do processo, sem contar os técnicos, produtores de mixagem e a galera do selo”, afirma Nobat. Menina Erê e Jovem exemplificam o caráter colaborativo do disco, pois os músicos foram um por vez ao estúdio para respeitar o então isolamento social em vigor. O repertório segue com Me Deixa Sambar, que conta com as vozes de Elza Soares e BNegão; Aqueles Homens, parceria com Mariana Cavanellas; Fortaleza, feita com o bloco carnavalesco Então, Brilha!; e Beira do Mar, feat de Nobat com a esposa, Lulis. Esta última canção ainda conta com uma citação à Água de Beber, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A faixa-título, por sua vez, faz referência à Canto das Três Raças, de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte, eternizada nas vozes de Clara Nunes e Elza Soares. Já no fim da tracklist, entre Quarta-feira de Cinzas e Montanha Russa, Cadência das Horas traz um sample de Preciso me encontrar, de Cartola. Antes de apresentar Mestiço na íntegra, Nobat ilustrou o álbum com uma trilogia de clipes: Menina Erê e Me Deixa Sambar, ambos dirigidos por Natacha Vassou e Lucas Espeto, e Aqueles Homens, assinado por Tiago Tereza. “Foi a forma que encontrei de salvar o Brasil que amo e que está sob o ataque total de uma ala conservadora e intolerante no país. Um Brasil que reconhece na sua ancestralidade a chave para seu futuro e que celebra sua principal vocação: a diversidade”, explica Nobat. “É um projeto que fala da mistura e das conexões. Estamos todos conectados, mas vemos e vivemos o mundo por abas distintas e foi justamente isso que eu quis levar para o estúdio”.

Maneva, Deko e Julies comandam Festa Julina em São Paulo

Um dos mais tradicionais clubes de São Paulo, o Clube Esperia está de volta com a Festa Julina mais aguardada da Zona Norte de São Paulo. E, para comemorar o retorno, o arraiá acontecerá pela primeira vez em dois finais de semana com uma abertura para lá de especial. Nesta sexta-feira (22), os principais nomes do reggae nacional, Maneva, Deko e Julies, sobem ao palco e prometem esquentar mais o público do que a própria fogueira. Os ingressos já estão à venda no link. O Maneva traz em sua apresentação seu mais novo lançamento, o álbum Mundo Novo. O projeto é o prenúncio de uma nova era, o grande plantio de atitudes, emoções, cores e sentimentos, coroando os 17 anos de carreira da banda. Autor da canção indicada ao Grammy Latino com Maneva, o cantor e compositor Deko é uma das principais e mais ativas figuras da nova geração do reggae brasileiro. O motivo? Além de ser intérprete de canções como Areias Claras e O Tempo, o artista também já escreveu canções para nomes como Gabriel Elias, Atitude 67, Di Ferrero, As Baías & Mc Rebbeca, Neguinho da Kaxeta, Viegas, Julies, suas composições já ultrapassaram a marca de 100 milhões de streams e está pronto para conquistar o Brasil. A agenda da Festa Julina do Clube Esperia, que acontece de 22 a 31 de julho, terá atrações musicais para todas as idades: DJ, quadrilha, vários shows e queima de fogos silenciosos. No cardápio, opções para todos os gostos, e claro, os sabores típicos não faltarão: barraca do milho, tapioca, pastel, churrasco, fogazza, batata frita, caldos, quentão, comidas regionais, hambúrguer artesanal, e sobremesas para adoçar a maior festa da cidade. Serviço – Festa Junina Clube Esperia Data: 22 de junho Abertura dos portões: 18h Shows: a partir das 20h Ingressos Programação completa 22/07 (sexta-feira) Maneva Deko Julies 23/07 (sábado) Rosa Fulo Salu Smolka 24/07 (domingo) Samprazer Nego a Toa Mary e Túlio 29/07 (sexta-feira) Na Hora H Jonn Edson e Enrique 30/07 (sábado) Banda Malta Smolka Felipe Marquez Da Grace Nobre Lil Paul Nego 2M 31/07 (domingo) Trio Virgulino Vitor Lopes Mary e Túlio

Slipknot anuncia álbum The End, So Far e revela single The Dying Song (Time To Sing)

O Slipknot anunciou detalhes do novo álbum, The End, So Far, que será lançado em 30 de setembro pela Roadrunner Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. Hoje a banda compartilhou o single The Dying Song (Time To Sing), que está disponível em todas as plataformas digitais com um videoclipe no canal do Slipknot no YouTube. Dirigido pelo próprio M. Shawn ‘clown’ Crahan, o vídeo The Dying Song (Time To Sing), e a própria faixa, mostram uma das bandas mais populares e profundamente enigmáticas do mundo incansavelmente traçando novos caminhos à medida que continuam a redefinir, revitalizar e reimaginar o escopo do rock. Falando sobre o próximo álbum, Crahan afirmou: “nova música, nova arte e novos começos. Prepare-se para o fim”. Produzido por Slipknot e Joe Barresi, The End, So Far está disponível para pré-venda com várias variantes de vinil disponíveis aqui – a versão vinil não tem venda direta confirmada para o Brasil, apenas importação. The End, So Far inclui o single surpresa de 2021 da banda, The Chapeltown Rag, e segue o amplamente celebrado álbum de 2019, We Are Not Your Kind, que marcou o terceiro número um consecutivo do Slipknot na Billboard 200. Confira The Dying Song (Time To Sing) abaixo