Zélia Duncan, RAPadura e mais integram evento no Sesc SP

Zélia Duncan, RAPadura e Slam das Minas participarão de um encontro especial, promovido pelo Sesc São Paulo. O evento abordará reflexões sobre os 200 anos da Independência do Brasil, de perspectivas sociais e culturais. A agenda de seminário se chama Diversos 22: A outra independência. O evento é gratuito e ocorre de 27 a 29 de julho, das 14h às 19h30. A programação terá mesas de conversas e intervenções artísticas. Primeiramente, na abertura do evento, o rapper cearense RAPadura integra a mesa “Independência e Morte: as guerras de Independência e a Revolução de 1817”, tratando dos processos de guerra ocorridos em solo brasileiro até o 7 de setembro. O músico fará a intervenção musical e literária “Se panfleto fosse Rap”. Em seguida, na quinta (28), Zélia Duncan integra a mesa de debate “O protagonismo feminino na Independência do Brasil”. Nesse sentido, a cantora e compositora também fará uma intervenção, tomando como base a obra literária “O Auto do Frade”, de João Cabral Melo Neto. Encerrando o evento na sexta (29), o grupo de poesia Slam das Minas fará a intervenção poética “A Outra Independência”. Assim, integrarão a mesa “Viagem ao país do presente”, que traz reflexões sobre o papel democrático das minorias no processo da Independência. Para mais informações sobre a programação, interessados podem acessar a agenda do Sesc SP. ServiçoDiversos 22: A outra IndependênciaData: De 27/07 a 29/07Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.Gratuito
De malas prontas para o Brasil, Jack White lança Entering Heaven Alive

Após se aventurar por um clima mais pesado e elétrico, cheio de experimentos sonoros no álbum Fear of the Dawn, Jack White apresenta outra faceta de seu trabalho, mais acústico e focado em melodias blueseiras, em Entering Heaven Alive, seu segundo disco deste ano. Este é um lançamento da Third Man Records. Aliás, ele se prepara para trazer sua nova turnê para o Brasil, com uma apresentação marcada em São Paulo no dia 12 de outubro, no Popload Festival. Fundada por White em 2001 e baseada em Detroit, a Third Man Records se consolidou como um sinônimo de inovação e bom gosto ao buscar alternativas para experiências exclusivas e analógicas em um meio digital. Os novos lançamentos de Jack White podem ser garantidos em múltiplos formatos físicos e digitais pelo selo.
Faca Preta revela terceiro single de Resistir; ouça “Suportar até o fim”

A banda Faca Preta, da Repetente Records, lançou Suportar até o fim, o terceiro single do disco Resistir, que chega ao streaming em agosto. A música, uma das mais diferentes de toda a carreira da banda, mostra um punk/street rock cadenciado, menos frenético e com uma letra sobre superação de uma depressão. Os integrantes do Faca Preta comentaram o lançamento deste terceiro single via Repetente Records. “Estávamos bastante ansiosos pelo lançamento dessa música, ela difere bastante do tudo que já lançamos até agora, trazendo uma sonoridade com bastante melodia e tratando de um tema forte que é a depressão”. Este lançamento se junto aos singles anteriores que foram disponibilizados nas plataformas digitais pelo selo dos músicos do CPM 22, as músicas Cães de Rua e Coragem. “Obtivemos uma resposta bastante positiva da galera”, destaca o quarteto. Em agosto, além do lançamento de Resistir, o Faca Preta fará o show de lançamento do disco no Hangar 110, dia 20, ao lado das bandas Red Lights Gang e Os Excluídos. “Estamos preparando um show com um mix entre as músicas antigas e as desse novo disco. Será demais retornar aos palcos após tanto tempo parado por conta da pandemia”, finaliza a banda. Ouça Suportar até o fim
Crítica | O Agente Oculto

Engenharia do Cinema Sendo tratado como um dos filmes mais caros na história da Netflix, junto do recente “Alerta Vermelho” (onde cada um custou cerca de US$ 200 milhões aos bolsos da plataforma), “O Agente Oculto” ainda mostra que o serviço está longe de acertar no termo “fazer um bom Blockbuster”. Digo isso com total ênfase, pois mesmo tendo uma produção estrelada por grandes nomes como Chris Evans, Ryan Gosling, Ana de Armas e com direção dos irmãos Anthony e Joe Russo, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely (quarteto responsável pelos sucedidos “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores Ultimato”), eles conseguem ficar em um mesmo círculo e não evoluírem. A história mostra o misterioso detento Seis (Gosling) que é recrutado pelo agente Fitzroy (Billy Bob Thornton), para agir como um assassino da CIA, em troca de sua liberdade. Mas isso tudo começa a ir de pernas pro ar alguns anos depois, quando a própria agência resolve extinguir o quadro e contrata o astuto Lloyd Hansen (Evans) para caçar seis. Imagem: Netflix (Divulgação) Logo nos primeiros minutos de projeção, já vemos a grande carência dos irmãos Russo ao quererem trabalhar com CGI. Em uma conversa que ocorreu há cerca de 13 anos, vemos os personagens de Gosling e Thornton conversando. Embora ambos tenham mudado o mínimo neste meio tempo, é gritante terem não só usado a técnica de rejuvenescimento digital para ambos (sendo que poderia ser feito com uma simples maquiagem), como filmaram a cena toda em 4K (cuja tecnologia não demonstra a idade dos atores, e deixam eles mais “robóticos”). Só com esta explicação, já dá para sentir tamanha produção problemática que estamos tratando (isso porque não citei que a primeira cena de Thornton com Evans, foi totalmente filmada em estúdio com o CGI porco de fundo). E não estamos falando de um filme gravado em plena pandemia como “Alerta Vermelho” (que usou até mesmo figurantes de CGI), e sim uma dupla de diretores que está operando no comodismo da indústria. Mas como não estamos falando de uma bomba por completo, confesso que o trio central está operando bem dentro de suas funções. Embora o roteiro não explore como devia os papéis de Evans (que teve seu potencial para ser mais um grande vilão em sua filmografia, jogada fora) e Armas (que parece ter saído diretamente de “007” e vir dar uns chutes por aqui). Não posso dizer que se tratam de menções honrosas, pois as participações de Wagner Moura, Jessica Henwick e Regé-Jean Page estão genéricas demais e de nada pesam ou acrescentam eles terem sido escalados para tais papéis. Enquanto Julia Butters (que interpreta Claire, sobrinha de Fitzroy) está literalmente repetindo o papel da “garota que fala verdade na cara do galã” (só trocando o Leonardo DiCaprio de “Era Uma Vez Em… Hollywood“, por Gosling). Agora, porque não podemos definir tudo isso como “um Blockbuster interessante”, já que temos várias cenas de ação e galãs como protagonistas? Primeiro, em momento algum do roteiro é criado um arco para que façamos gostar dos protagonistas ou até mesmo nos importarmos com suas motivações. Todos os obstáculos que são criados durante sua jornada, não surgem de forma natural, e são apenas jogados para fazerem cenas de ação baratas (como a fuga em Berlim). Não acaba sendo um bom filme, mas sim um conjunto de esquetes. Simples assim. “O Agente Oculto” é só mais um mero resultado de que os Irmãos Russo só sabem fazer bons filmes quando estão na Marvel, e a Netflix ainda não sabe o que é fazer um Blockbuster de verdade.
Johnny Monster lança clipe de single “Yin Yang”

O cantor e compositor paulista Johnny Monster compartilhou um novo clipe para a faixa Yin Yang. O single, que foi lançado no novo álbum do artista, Futuro Perplexo, aparece no clipe em versão remixada por Alf Sá (Rumbora). O clipe foi gravado em um único take, no habitat natural de Johnny: a Rua Augusta, na região central de São Paulo, em plena noite efervescente. O clipe teve direção de Ricardo Yamamoto e câmera de Osmar Zampieri, e já está disponível no canal oficial do cantor. Com esse lançamento, Johnny Monster encerra o ciclo do disco Futuro Perplexo, lançado no começo do ano, e que contou com participações especiais de artistas parceiros do cantor, como Clemente Nascimento, da banda Inocentes, o ator Eriberto Leão, e Bianca Jhordão, da banda Leela. O ciclo já havia trazido três videoclipes (Pra Lembrar De Você, Onde Deveria Estar e Saída De Emergência), além de um álbum tributo, Futuro Reflexo.
Karen Jonz lança versão acústica de Hiperventilando; ouça!

A cantora, compositora e campeã mundial de skate vertical Karen Jonz ampliou o universo de Papel de Carta, seu elogiado disco de estreia, com uma versão acústica para Hiperventilando. “Hiperventilando é uma das queridas do público e uma das músicas mais leves nesse universo de tristeza do álbum”, se diverte Karen. “Essa música foi feita no violão, então ela acaba soando muito bem de modo acústico”. O trabalho da artista, que é um dos ícones do esporte brasileiro, traz bedroom pop, rock alternativo e lo-fi se em um mergulho interno como segredos sendo contados ao ouvinte. A nova versão da faixa conta com backing vocals de Lio (Tuyo), parceira criativa de Karen e grande apoiadora de seu trabalho. “Ter um ícone de artista que eu admiro tanto me apoiando deu muita força, vontade e coragem pra desenvolver meu trabalho”, conta Karen sobre Lio. “É muito especial ter ela nessa faixa e acho um absurdo na realidade essa voz gigante estar fazendo backing pra mim”. Santista morando em São Paulo, Karen passou a infância no ABC Paulista. Lá começou a andar de skate e tocar em bandas no colégio. Uma das pioneiras do skate feminino, ela adquiriu desde jovem um forte espírito de do-it-itself. Depois de se tornar a primeira brasileira campeã mundial de skate vertical, comprou um computador e aprendeu a se gravar e produzir. Em meio às competições, teve projetos experimentais, singles e uma mixtape lo-fi intitulada “o pequeno excesso” e inspirado no i ching. Agora ela busca novos caminhos sonoros e explorar facetas que o público ainda não conhecia em Papel de Carta. O álbum apresenta suas multifacetas também sonoramente, com letras mais adultas, melodias cuidadosas e faixas leves e pesadas ao mesmo tempo. Produzido no Dark Matter Studios por Lucas Silveira, o álbum e a versão acústica de Hiperventilando estão disponíveis em todas as plataformas de música.
Jade Baraldo lança single com guitarrista do Barão Vermelho

Princesa das trilhas sonoras das novelas, Jade Baraldo sabe produzir hits que se encaixam perfeitamente nas tramas brasileiras e, quando se trata de coisas boas, quantidade nunca é demais. Nesta sexta-feira (22), o single Desapaixonar ganhou uma nova versão, contando com a presença da guitarra de Fernando Magalhães. Desapaixonar (Guitar Remix) será a terceira versão da faixa, que já é trilha da personagem Guta, de Julia Dalavia, na novela Pantanal. O single fala sobre a dor de sentir e o medo de se entregar a uma paixão. Integrante da banda Barão Vermelho, Fernando Magalhães é um dos mais experientes e renomados guitarristas de blues do país. A versão anterior do single será substituída pela nova versão na novela pantaneira em breve. A voz da Jade Baraldo também está na nova novela das sete, Cara e Coragem, com a faixa oh my baby…let’s die together, foi trilha de Quanto Mais Vida, Melhor! com a versão acústica de Believe, da Cher, e de Malhação, em 2019, com a música BAM BAM BAM!. Além da versão original, Desapaixonar também já tem uma versão remix lo-fi produzida por Márcio Arantes, vencedor do Grammy Latino. Na letra, Jade canta: “Hoje, eu não vou falar de amor / falar do teu cheiro, cabelo, teu pêlo, teu jeito de me tomar”. O refrão, marcado pela repetição, reforça a angústia de viver esse amor: “Me dá um motivo por favor / eu quero me desapaixonar / me dá um motivo meu amor / só um motivo pra gente brigar / me dá um motivo por favor / eu quero me desapaixonar / me dá um motivo meu amor / só um motivo pra eu te deixar“.
Capital Inicial e Marina Sena lançam versão de “Natasha”

Natasha ganhou, nesta sexta-feira (22), nova vida nas vozes de Dinho Ouro Preto e Marina Sena. Já disponível nas plataformas digitais, a faixa faz parte do novo álbum e DVD da banda, intitulado 4.0. Como o nome indica, o projeto comemora o aniversário de quatro décadas de uma das maiores bandas de rock do Brasil, com um olhar para o futuro e convidando novas gerações para a festa. A apresentação foi gravada ao vivo na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e conta com produção musical de Dudu Marote, direção artística de Batman Zavareze e projeto de iluminação de Cesio Lima. Animado em compartilhar os vocais com Marina Sena, Dinho explicou a inspiração por trás da faixa e como o feat. adiciona um toque especial à canção. “O tempo passou e a Natasha continua sendo uma referência para muitas garotas. As pessoas sempre me perguntam quem é a Natasha, se ela existe ou não. E eu tenho sempre que contar que, na verdade, ela é um conjunto de diferentes pessoas que fui conhecendo ao longo da minha vida. Mas eu acredito que ela permanece, ao longo de tantos anos, ela está fazendo 22 anos, chegando à maturidade, permanece como um símbolo para muitas garotas de empoderamento, liberdade, principalmente isso. E por isso que ela fica tão bacana na voz da Marina, porque ela é uma garota superpoderosa”. Marina se diz vivendo um sonho. Aos 25 anos, a cantora é parte da geração que cresceu ouvindo esse clássico do rock brasileiro. Hoje, com a carreira em forte ascensão, Marina Sena representa a nova geração da música popular no Brasil e faz a conexão perfeita entre passado e futuro, trazendo Natasha para 2022 com muito estilo. Marina Sena encarna a própria Natasha A jovem mineira lembra de como se preparou para viver a famosa personagem e conta um pouco da influência de Natasha em sua vida. “Olha, Natasha, para mim, é uma entidade. Eu quero fazer uma estátua da Natasha, porque eu queria muito ser ela. E, quando eu era adolescente, eu me achava a própria Natasha. Não pela parte de coisas ilegais, mas pela coragem que ela traz. A Natasha realmente faz parte da formação da minha personalidade. O mundo vai acabar, e ela só quer dançar, acho que é a parte que eu canto com mais fervor”. Para a mineira de Taiobeiras, cantar com o Capital Inicial é um sonho. “Gente, pelo amor de Deus, o povo de Taiobeiras vai ficar louco, ninguém vai acreditar que estou cantando com eles. Cantar com o Capital Inicial faz parte dessa minha coisa de sonhar grande assim. Eu amei gravar, porque eu incorporei a personagem, até inclui uma ressaca. Dei uma bebidinha no dia anterior, porque, se vou gravar Natasha, tenho que chegar com a personalidade da Natasha. Eu amei demais cantar essa música, principalmente, porque gosto de cantar de um jeito nervoso. E essa música me permite ser nervosa”.