Belle and Sebastian vem ao Brasil em dezembro; confira local e preços

Uma das bandas mais cultuadas da Escócia vem ao Brasil em dezembro. O Belle and Sebastian confirmou show único na Audio, em São Paulo, no dia 9 de dezembro. A banda traz na bagagem o seu lançamento mais recente A Bit of Previous. Os ingressos já estão à venda, via Eventim, e custam entre R$ 150,00 e R$ 380,00. Gravado em Glasgow, A Bit of Previous é o primeiro disco do Belle and Sebastian em sete anos, e já é considerado uma das obras mais diversas e cheias de poesia da banda. Isso pode ser surpreendente para um grupo que está sempre em busca de projetos diversos, como The Boaty Weekender – um festival de música de quatro dias repleto de estrelas com capacidade para 3 mil pessoas em um navio de cruzeiro navegando pelo Mediterrâneo; uma trilogia de EP’s; uma trilha sonora para a estreia na direção de Simon Bird, de The Inbetweeners; um álbum ao vivo mostrando a interação atual da banda como artistas experientes no palco principal; e em 2020 um projeto colaborativo com fãs chamado Protecting The Hive. O Belle and Sebastian tem como marca registrada a entrega de apresentações ao vivo espetaculares para os fãs e após o longo período de lockdown forçado pela pandemia, o grupo declara estar ansioso para voltar ao palco e, particularmente, ao Brasil. Segundo o tecladista Chris Geddes, a “banda está muito animada para tocar ao vivo as novas músicas para nossos fãs no Brasil e esperamos que gostem de ouvi-las tanto quanto nós gostamos de fazê-las.” Serviço Data: 9 de dezembro Local: Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca – São Paulo – SP) Horário: 21h Abertura dos portões: 20h Setores e preços Pista: R$ 300,00 (inteira) | R$ 150,00 (meia-entrada legal)Mezanino: R$ 380,00 (inteira) | R$ 190,00 (meia-entrada legal)

João Gordo interpreta “Tenho”, de Sidney Magal, em versão punk

João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, lançou nesta quinta-feira (4) sua versão da música Tenho, de Sidney Magal. Originalmente lançada em espanhol pelo cantor Sandro, a versão em português se tornou um dos grandes clássicos da carreira de Magal. A faixa antecipa o disco Brutal Brega, projeto em que João Gordo interpreta clássicos da música brega em versões punk rock. Com lançamento previsto para outubro, o álbum terá também outras canções de Sidney Magal, Amante Latino e Sandra Rosa Madalena – além de clássicos de outros artistas, como Reginaldo Rossi, Carlos Alexandre, Jane e Herondy, e muito mais. João Gordo já havia apresentado sua versão de Tenho durante a participação no programa Altas Horas, da TV Globo. Na ocasião, também tocou Fuscão Preto, single que inaugurou o projeto. A arte do single foi criada pelo ilustrador e designer Wagner Loud, que também assinou as capas dos dois singles já lançados anteriormente, Fuscão Preto e Ciganinha. O lançamento acompanha novamente um clipe dirigido por Raul Machado (Chico Science & Nação Zumbi, Planet Hemp, Sepultura, Ratos de Porão). O projeto Brutal Brega surgiu durante a pandemia, idealizado pelo produtor Val Santos (Viper, Toyshop). Com a pausa nos shows e outras atividades presenciais, Val decidiu gravar, por diversão, versões punk de clássicos da música brasileira, e enviou as faixas para João gravar os vocais. Em pouco tempo, a dupla já tinha dezenas de músicas gravadas a distância e um disco formado.

Lollapalooza Brasil anuncia datas da décima edição

O Lollapalooza Brasil chega a sua décima edição e a celebração deste marco importante da história do evento já tem data para acontecer: dias 24, 25 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Em breve, o LollaBR vai soltar mais detalhes dessa comemoração, como datas do início de vendas e programação. “É muito gratificante poder celebrar a décima edição do Lollapalooza Brasil após um período de tantos desafios”, comenta Francesca Brown Alterio, diretora de marketing e da área de festivais da Time For Fun. “Sem dúvida, caminhamos para mais uma edição histórica”, complementa. Em 2022, o Lollapalooza Brasil foi responsável pela retomada da agenda de grandes festivais do país. Foram três dias de música para todos os gostos, encontros inesperados e muitas atividades espalhadas pelos 600 mil m² do Autódromo de Interlagos. ServiçoLollapalooza Brasil 2023Dias 24, 25 e 26 de março de 2023Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São PauloInformaçõesSiga nas redes: @lollapaloozabr

Zapi relembra o cinema mudo com o clipe de Futura Ex

Grande referência como compositor, Zapi coleciona sucessos como o disco de diamante com a composição da faixa Céu Azul para a cantora Negra Li no projeto Poesia Acústica 7 e o disco de ouro em uma parceria com o grupo Costa Gold. Agora, o artista lançou Futura-Ex em todos os aplicativos de música no fim de julho, trazendo no clipe grandes referências do cinema mudo, como Charles Chaplin. Produzida por Tiago Hospede, ex-guitarrista do Dead Fish, o single conta uma história de amor e ódio retratada no clipe, dirigido por Fabio Marin da OTZI, que mostra um relacionamento instável de maneira cômica e leve. O figurino remete aos anos 1960, insinuando artisticamente que este tipo de dinâmica entre casais não é nada novo. “O nosso objetivo é balançar a cena do rock nacional que se apresenta pouco explorada no Brasil, trazendo fortes referências das bandas gringas clássicas como Blink 182 e artistas emergentes do pop punk internacional atual, como Machine Gun Kelly, YunBlub, BlackBear, entre outros”, explica o artista. Futura-Ex faz parte projeto de rock intitulado Punkmantra, que vem sendo lançado em singles mensalmente e chegará completo em todos os aplicativos de música ainda este ano. Confira Futura-Ex, de Zapi, abaixo

Kabaka Pyramid e Damian Marley lançam “Red, Gold & Green”

O vermelho, amarelo e verde juntos significam algo grandioso para muitas pessoas. Para Kabaka Pyramid e Damian “Jr Gong” Marley, dois dos maiores nomes do reggae internacional, uniram sua sinergia musical para destacar o significado das cores para a tradição rastafari e o gênero musical. Red, Gold & Green está repleta de nuances e versos imaculados pelos quais ambos os artistas são bem conhecidos. Além de participar da faixa, Damian Marley também assina a produção do single. O resultado da colaboração entre Kabaka Pyramid e Damian Marley, que já se apresentou no Brasil, no festival SWU, é um presente aos ouvintes: letras impactantes, musicalidade e melodias. Do refrão bem harmonizado, ao ritmo contagiante do reggae e versos perspicazes, esta faixa é uma continuação da música de qualidade pela qual a Ghetto Youths International e Bebble Rock – nomes dos selos de Damian e Kabaka, respectivamente – são famosos. “Red, Gold and Green está realmente chegando à raiz da bandeira etíope como um símbolo do Rastafari globalmente e o que realmente significa da nossa perspectiva, aqueles que a vivem e o que significa levar essa mensagem através da música”, diz Kabaka. Enquanto Kabaka fala sobre o aspecto musical e o significado de manter a tradição apesar da mudança dos tempos, Damian Marley, que é filho do Rei do Reggae com a Miss Mundo Cindy Breakspeare, complementa com um verso igualmente liricamente potente. Gong torna-se poético sobre a ligação entre a Etiópia, Haile Selassie I e a tradição Rastafari com facilidade. Embora essa dupla dinâmica tenha se ligado em outras faixas e produções, esta é especial em seu foco em uma missão e significado. Ela transmite uma mensagem comovente e importante sobre autenticidade e nos lembra identidade e da tradição. A música educa sem confundir; elabora sem meandros, mas o mais louvável é que não poupa as conexões muitas vezes ausentes entre as culturas. “Quando agitamos a bandeira ao redor do mundo, trazemos os ensinamentos e a inspiração de Haile Selassie I para as massas, algumas que veem as profundezas do Rastafari e outras que o veem apenas como um estilo e estritamente música. Queremos que as pessoas saibam que levamos a sério nossa tradição e herança e que essas cores têm um significado mais profundo do que apenas uma combinação de cores quaisquer. Todos são bem-vindos para participar da vibração, mas também é bom tirar um tempo para conhecer o Rei e adicionar significado a essas cores divinas”, diz Kabaka Pyramid.

Após estourar em parceria com Matuê, Raonir Braz lança EP Persona Vol. 1

Muito se fala e, principalmente, se canta sobre o amor romântico, as alegrias, mas poucas vezes ouvimos sobre as frustrações e desilusões que sofremos. Para contemplar todas essas facetas que Raonir Braz traz o melhor do afrobeat em seu EP Persona Vol.1. Com composições e produção musical do próprio Raonir em parceria com André That, sócio do artista na MPN Records, o projeto traz ainda a participação de RLLXX na faixa Sem Freio, André That na música Sua Vibe e Gibi na canção Barcelona. “O Afrobeat está bem presente no EP, é um gênero que se comunica com as nossas raízes e, pela temática, o afro consegue dar aquela pitada de romance. Mas também o cargo chefe é uma mistura bem interessante, diria facilmente que é World Music”, explica Raonir. O artista também explica que o Persona Vol.1 apresenta toda a ideologia amorosa. “Seja em frustração de um amor não correspondido, seja pela atração física e também pela revirada de jogo. O amor é muito estereotipado somente em coisas boas, mas também sofremos por amar”, completa. Além do EP, a canção Sinal também chega com clipe. Dirigido por Caio Canine, que assinou clipes de Mc Livinho, Hyperanhas e vários da GR6, o vídeo traz uma sensação de saudade e um desabafo por isso. “A casa com as nossas coisas guardadas para uma mudança devido a uma separação. Andamos pela cidade de São Paulo e nunca nos encontramos”, revela o artista. Como o próprio nome já diz, Persona Vol.1 ganhará o volume dois ainda este ano com uma nova temática e estética musical, representando as mudanças e versatilidades de Raonir Braz.

Clássicos da música brasileira ganham nova cara em Brazil Goes Lofi Vol.1

A música Lofi vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente, durante e após a pandemia. Derivado do inglês low fidelity, ou seja, baixa fidelidade, o gênero tem como característica a leveza e a simplicidade e, muitas vezes, não carrega vocais. Antenado com as tendências, o cantor, empresário e produtor musical, Pe Lu se uniu ao artista visual e especialista em marketing digital, Finson Gallar para criar o Selo Musical Lofi Land, derivado do projeto artístico que já possui mais de 2 milhões de streaming nas plataformas. Agora, o selo lança seu primeiro projeto completo, o Brazil Goes Lofi Vol.1. O projeto traz dez releituras de clássicos da música nacional feitas pelos maiores produtores e produtoras do Lo-fi no Brasil. Já foram lançadas as versões de Mulheres, Garota de Ipanema, Água de beber, As Rosas não Falam, Tarde em Itapoã. As mais recentes são Pelo Telefone, Jura, O Mar Serenou, Aquarela e Samba da Benção. Linearwave, IzaBeats, Faout, Raul Coca e Mu’Gambi estão entre os produtores do álbum. “Para primeira compilação do Lofi Land quisemos escolher um repertório que fosse muito forte no imaginário de qualquer pessoa, músicas que todo mundo conhece e canta e que trouxessem um pouco da imensidão da nossa cultura”, explica Pe Lu. “A ideia era criar um repertório que surpreendesse, juntando melodias imortais com arranjos modernos de lo-fi hip hop e suas vertentes”, completa Finson Gallar.

Crítica | Super Pumped: A Batalha Pela Uber

Engenharia do Cinema Sendo vendida como um dos carros chefes da Paramount+, no Brasil, “Super Pumped: A Batalha Pela Uber” é mais uma daquelas produções sobre a origem de um selo famoso, e aqui no caso do Uber. Fundada pelo visionário Travis Kalanick (Joseph Gordon-Levitt), a minissérie de sete episódios procura estabelecer ao público como a mesma começou a ocupar um espaço na sociedade, e as diversas dificuldades que Kalanick e seus parceiros tiveram no início. E começo enfatizando que a produção não define como “dificuldade” apenas os problemas que eram mostrados no prédio da Uber, e aos redores do mesmo, mas sim no mundo todo (inclusive há um arco envolvendo latrocínio com motoristas brasileiros, da plataforma). E realmente Levitt é o ator certo para este tipo de papel, pois o próprio Travis possui um ar jovem e malandro, pelos quais nos transmite uma enorme habilidade de sempre conquistar o que quer. Imagem: Elizabeth Morris/Showtime (Divulgação) E nesses contratempos entram os personagens de Kyle Chandler (Bill Gurley), Kerry Bishé (Austin Geidt) e Uma Thurman (Arianna Huffington, que mesmo sendo vendida como uma das protagonistas, aparece apenas na metade da minissérie), que realmente entraram de cabeça em seus papéis e convencem como os cabeças importantes nesta história (que é narrada pelo próprio Quentin Tarantino). Mas como estamos falando de um enredo que envolve bastantes estratégias comerciais, financeiras e até mesmo “jogatinas”, animações são usadas para estabelecer um compreendimento melhor (e só funcionam por conta do estilo da própria narrativa, que se assemelha até com o longa “A Rede Social“). Só que francamente, ao invés de se resumir em uma minissérie de sete episódios, colocaria tudo como um filme com cerca de 2h30, pois em datada metragem na metade da produção, ela começa a cansar e não sair daquela pegada que já estava sendo dita no primeiro parágrafo (chega o problema, Travis joga com todo mundo e consegue sair do mesmo). Em um longa-metragem, isso seria mais condensado e o público compraria melhor.     “Super Pumped: A Batalha Pela Uber” acaba sendo um interessante retrato de como surgiu o aplicativo de caronas, porém acaba pecando ao sempre ficar na mesma tecla ao conduzir sua narrativa.