Lollapalooza Brasil inicia pré-venda exclusiva no dia 16 de setembro

Marcado para os dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o Lollapalooza Brasil prepara uma celebração especial para comemorar a sua décima edição no país. E o Lollapalooza terá pré-venda exclusiva para clientes do Bradesco começa no dia 16 de setembro. A venda geral começa em 21 de setembro. De acordo com a organização do festival, serão mais de 75 atrações, entre representantes nacionais e artistas internacionais inéditos no Brasil. No dia 16 de setembro, a partir do meio-dia, o festival inicia o período de pré-venda de três modalidades de tíquete para clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio. Além de oferecer 15% de desconto, a compra feita por meio do cartão de crédito durante a pré-venda possibilita ainda um parcelamento em 5x sem juros. Estarão disponíveis neste período de pré-venda: o Lolla Pass, ingresso que dá acesso aos três dias de evento; o Lolla Lounge by Vivo (Pass), ingresso que dá acesso à área VIP do LollaBR nos três dias de evento e garante uma experiência premium, com open bar e food, after party, translado de ida e volta, entre outros benefícios; e o Lolla Comfort by next (Pass), ingresso que dá acesso aos três dias de evento e a uma área com descanso, lockers e food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. A compra pode ser feita no site (com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa). O público em geral, por sua vez, poderá adquirir as suas entradas a partir das 12h (meio-dia) do dia 21 de setembro. ServiçoLollapalooza BrasilDias 24, 25 e 26 de março de 2023Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São PauloInformaçõesSiga nas redes: @lollapaloozabr Pré-venda*: 16 de setembro, meio-diaVendas gerais: 21 de setembro, 12h (meio-dia) Para demais clientes, na abertura de vendas gerais (pass), as compras podem ser parceladas em até 3x sem juros Bilheteria oficial – sem taxa de conveniênciaTeatro Renault – Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411, Bela VistaDe terça a domingo: das 12h às 20h (na terça-feira, 14 de junho, a bilheteria abre às 10h00)Segunda e feriados: fechado

Jacque Falcheti faz música intimista e visceral no álbum Crua

Jacque Falcheti transformou suas canções em um diálogo ao pé do ouvido, um convite a uma pausa para buscar um caminho de volta para quem somos de verdade. Artista com uma expressiva discografia com outros artistas e extensa experiência nos palcos, a cantora e compositora entregou Crua, sexto álbum da carreira e primeiro solo. Imerso em questionamentos, vulnerabilidade e intimidade, o disco está disponível para streaming e chega acompanhado de um clipe para a faixa-título. O conceito de Crua partiu da vontade de voltar à essência humana, sem pressões externas para performar um personagem que não existe de fato. A cobrança de uma perfeição em todos os âmbitos da vida – em especial no caso das mulheres, seja como mãe, mulher, filha, cidadã – leva a filtros, maquiagens e cirurgias que encobrem a crueza, o essencial. Jacque Falcheti se mostra como mulher inacabada, imatura, visceral e intuitiva em canções onde se entrega em voz e violão. Ela canta que não é dito, os desejos, os segredos, a solidão. O novo disco chega após uma carreira que inclui cinco álbuns premiados – Passim (2016); Flor de Aguapé (2017); Passim 2 (2021); e Outras Bossas (2020) e Facetas de Noel – Clássicos (2021), em homenagem aos 110 anos do compositor Noel Rosa – além de turnês por Europa, África e América Latina. Jacque ainda soma experiências gravando com artistas como Mônica Salmaso e Verônica Ferriani. Agora, Falcheti está pronta para uma nova fase em sua carreira, retornando à formação minimalista com a qual aprendeu música na adolescência, compondo com o violão empunhado ao peito. Nesse resgate pessoal e íntimo, ela cria canções universais que dialogam com todos aqueles dispostos a uma pausa para ouvir o coração. Crua é, ao mesmo tempo, uma obra profundamente particular e um convite a encontros, já que a artista está acompanhada de presenças ilustres. Nomes da nova geração da música brasileira aparecem entre as parcerias das canções, como Iara Ferreira, Gabi Buarque, Luis Felipe Gama, André Fernandes, Renato Frazão e Jô Anjo. O CD foi premiado pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC-LAB) e a turnê de estreia de “Crua” irá apresentar shows pelo Estado de São Paulo em seis cidades e pela Europa passando por Portugal, Inglaterra, Estônia, Alemanha e Bélgica. Enquanto isso, é possível conferir o álbum em todas as principais plataformas de música.

Compay Oliveira lança segunda parte de Balanço Oculto, estreia de seu projeto Ninguém

Depois de estrear seu trabalho solo anunciando uma trilogia, Ninguém ampliou o escopo sonoro e lírico do projeto com Balanço Oculto, Vol. II. O beatmaker/ritmista, compositor e produtor musical carioca Compay Oliveira reimagina, ressignifica e recria a pós-MPB com olhar de vanguarda, reverenciando o passado e refletindo o presente. A trilogia Balanço Oculto está ancorada na rítmica e lírica aberta por Jorge Ben Jor na música brasileira. Compay mergulha ainda na estética dos artistas brasileiros entre os anos 90 e 2010, quando formou suas aspirações como compositor ao observar aqueles que fugiam às regras e não se rendiam aos padrões. O interesse pela música por um prisma de criação coletiva foi gestado na Orchestra Binária, trio que passou a integrar em 2004, mas foi ainda na adolescência, na Cidade de Deus, que o músico foi se formando. A partir desse momento, foi ganhando a bagagem musical que deu origem à trilogia que Ninguém revela agora. “Esteticamente, eu diria que este EP, por representar a sequência de um prólogo (Balanço Oculto, Vol. I), tem a função de desdobrar uma ação de ampliação do espaço que procuro criar como minha forma pessoal de expressão artística. Sem me escorar numa aura retrô passadista, e também sofrer uma ansiedade contemporânea pelo desejo do atual neste momento, alarguei meu arco musical de sonoridades recorrendo a toques, batidas, instrumentos, cadências, enfim, que me remetiam às obras dos Originais do Samba, Trio Mocotó, Bebeto, Branca Di Neve, entre outros, para entoar versos próprios à minha personalidade, sensibilidade, imaginação, interesses, espírito”, resume. Compay Oliveira atua na cena independente carioca desde o início dos anos 2000. Agora, seu trabalho solo começa a ganhar forma com a trilogia Balanço Oculto, cujo primeiro volume foi lançado em 2020, seguido do single Menos que Nada. Esses primeiros lançamentos chamaram atenção da mídia especializada dentro e fora do país, como na rádio KBCS (EUA) e Sounds and Colours (EUA/Reino Unido). Enquanto a primeira parte do projeto trazia tons jamaicanos, graças à colaboração com o produtor e baterista Fernando ChinDub, atuante na cena reggae e dub de São Paulo, agora o músico se volta para suas origens no sambalanço e samba rock somando a produção de multiartista Arthur Martins. Helder Dutra e Marcio Silva, que integram a Orchestra Binária ao lado de Compay, surgem com Ocres de Nantes nos coros. Cuíca, reco-reco, ganzá, surdo e agogô dividem e somam à guitarra e piano rhodes, tudo no balanço do duo de sopros formado por trombone e trompete. Em meio a beats e toques, riffs e roques, Ninguém ecoa suas raízes para criar uma voz própria. O resultado são três canções que abrem mão de qualquer pretensão retrô ou ansiedade contemporânea. O músico se guia pela própria guitarra para criar divisões rítmicas e questionamentos líricos. Não há respostas definitivas em Balanço Oculto, Vol. II. Em Fora do alcance, Compay provoca: Imagina você querendo falar comigo / Querendo entender, especulando um sentido, seguida pela interrogação que surge em O que chega agora estava aqui: Uma época se consome / O que há de novo no horizonte?, concluindo em Eles caminham entre nós com Que perigo é esse? / Que beleza é essa?, um fim que questiona o próprio sentido de finitude. Assim como Ninguém se faz alguém no novo cenário alternativo carioca, Balanço Oculto, Vol. II é uma declaração de presença notória e de maturidade palpável de um compositor que evolui sua estética musical a cada lançamento. O novo álbum de Compay Oliveira está disponível nas principais plataformas de música.

Crítica | Dragon Ball Super: Super Hero

Engenharia do Cinema Não é novidade que a saga “Dragon Ball” faz um tremendo sucesso no Brasil, e nos últimos anos os longas metragens não só foram exibidos nos nossos cinemas. Quase sempre servindo como “pontes” em relação às temporadas (e quase sempre colocando um personagem regular na trama), era inevitável você ter de conhecer o contexto atual da animação, para conseguir compreender o longa. Porém, em “Dragon Ball Super: Super Hero” procura facilitar esta situação e explana tudo em um breve flashback de dois minutos, antes de começar a trama.  Ela tem início quando o brilhante cientista Dr. Hedo é contratado pela agência Red Ribbon, para conceber um novo androide que marcará a revolução no universo. Só que enquanto ele vai executando este plano, os androides Gamma 1 e Gamma 2 são colocados para enfrentarem Gohan e Piccolo em uma batalha por tudo ou nada. Imagem: Sony Pictures (Divulgação) Chega a ser engraçado que embora Akira Toriyama (o criador da franquia) esteja por trás do roteiro deste longa metragem, ele ainda comete alguns erros grotescos ao tentar estabelecer a sua marca em uma produção que não precisava. Seja por piadas fora de hora e participações homeopáticas de personagens como Goku e Vegeta (que aparecem brevemente, e não acrescentam em nada na trama). Mas, isso não acaba sendo prejudicial, pois estamos falando de uma animação que diverte. Embora o diretor estreante em longas Tetsuro Kodama, certamente não consiga trabalhar bem a fotografia e técnicas de animação. Os cenários em 3D, mesclado com as animações em 2D dificilmente funcionam, pois para os que atentam nestes quesitos chega até ser incômodo (uma vez que durante as cenas de batalha, os cenários sofrem modificações em 2D). Apesar de conter alguns erros técnicos, “Dragon Ball Super: Super Hero” consegue divertir aqueles que buscam uma divertida produção do selo Dragon Ball com boas tomadas de luta.