Gabriel Henriques lança o pop love song “Eu Falo Não”
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O gaúcho Gabriel Henriques deu o play em sua nova fase musical com o single Eu Falo Não. Composta pelo próprio artista, a canção é um pop love song que carrega uma musicalidade mais picante, festiva, que acompanha a narrativa do som. Na letra, o processo de envolvimento sentimental em uma relação sem rótulos, mas que vai além de qualquer título. O que está em jogo é encontrar um caminho possível para que as emoções possam apenas ser sentidas. A música conta com a participação dos produtores André Nine e Caio Passos, que trouxeram no instrumental uma mistura de riffs de violão e o beat eletrônico com traços do rap e do pop. “Essa é uma música de transição. Aos poucos vou deixando aquele formato mais acústico, calmo e vou aderir a um estilo mais pra cima, de festa. Vamos trazer mais pressão, mais maldade no som. Essa música uma prévia do Gabriel Henriques que vem com tudo em 2023”, afirma o cantor. Acompanhada de um clipe com direção de Philipe Martini, o registro audiovisual acompanha o dia a dia de estúdio do artista com seus produtores musicais. “A gente quis passar essa verdade. Mostrar o que acontece e como agimos quando estamos ali fazendo música. Mostra mais o que é a nossa rotina”, explica Gabriel.
Documentário “Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo” ganha trailer
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Música, revolução cultural e social em mais de 30 anos de carreira embalam o trailer de Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, documentário sobre o icônico grupo de rap que será lançado no dia 16 de novembro na Netflix. Além de imagens inéditas de bastidores, a produção traz ainda entrevistas exclusivas do quarteto – Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay – e outros relatos que contam a origem, ascensão e legado cultural do maior grupo de rap do Brasil. Com produção da Preta Portê Filmes para a Netflix, Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo tem direção de Juliana Vicente, que assina a produção executiva com Beatriz Carvalho e Gustavo Maximiliano. A direção de fotografia é de Flávio Rebouças, Rodrigo Machado e Carlos Firmino; montagem, por Washington Deoli e Yuri Amaral. A direção de arte da produção é assinada por Isabel Xavier; direção de produção, Camila Abade e Mari Santos. O documentário terá ainda exibição na 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no dia 31 de outubro, na Cinemateca Brasileira.
Willie de Oliveira e Medusa Trio se apresentam no Sesc Santos
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Nesta quarta (26), às 20h, o cantor Willie de Oliveira se apresenta ao lado do Medusa Trio, formado por Milton Medusa (guitarra e backing vocal), Fábio Ferreira (baixo) e Luís Pagoto (bateria), no Sesc Santos. Os ingressos gratuitos serão liberados uma hora antes do show. O cantor Willie de Oliveira passou por algumas das bandas brasileiras mais emblemáticas da cena roqueira que se formou entre os anos 1970 e 1980. Foi vocalista de Rita Lee & Tutti Frutti e do conjunto Rádio Táxi, no qual atuou entre 1981 e 1983, dando voz a alguns dos sucessos que se imortalizaram naquele período. Medusa Trio, banda formada em 2007, pelo guitarrista santista Milton Medusa, desenvolve trabalho instrumental com influências de rock progressivo, hard rock, blues, fusion e Clube da Esquina. A banda participou do Programa do Jô, na Rede Globo de Televisão, em 2007, e logo em seguida começou a acompanhar em shows, artistas como Frejat, Wander Taffo, Percy Weiss, Willie de Oliveira, Serguei, Kid Vinil e Mozart Mello, entre outros. O setlist traz desde hits como Garota Dourada, Coisas de Casal e Dentro do Coração (do primeiro disco do Rádio Táxi, de 1982), Eva e Com o Rádio Ligado (do segundo disco da banda, de 1983), além de Jardins da Babilônia e Nem Luxo, Nem Lixo (sucessos de Rita Lee, que Willie cantou com ela como vocal de apoio em shows; Willie também gravou vocais em Jardins da Babilônia no disco de Rita). Do repertório que se costuma chamar “lado B”, Willie interpreta Conversa Fiada, Caramujo e Pedra de Talismã (do primeiro disco do Rádio Táxi); Luna Caliente e Filho da mãe (do segundo disco do Rádio Táxi); além de faixas gravadas por ele em sua carreira solo, como Sinal de Paixão (trilha da novela Livre para Voar, exibida pela Rede Globo entre 1984 e 1985) e Suspenso no Ar (música de Sergio Sá com participação de Frejat na guitarra, e que integrou a trilha sonora do filme TropClip, de 1985, dirigido por Luiz Fernando Goulart). O Medusa Trio divide o palco com Willie de Oliveira desde 2008. Juntos, já se apresentaram no Sesc Santos, Sesc Santo Amaro, além de clubes e eventos em São Paulo, Santo André, Santos, São Vicente, Itanhaém, Jundiaí, Batatais, Serra Negra, Mogi das Cruzes e outras cidades. Serviço Show: Willie & Medusa Trio Dia 26/10. Quarta, às 20h Comedoria Livre Grátis. Ingressos liberados 1h antes do show na bilheteria.
Supergrupo santista Apnea lança vídeo de “The Child”
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A banda santista Apnea lançou o videoclipe da faixa The Child, com produção e direção do baixista Gabriel Imakawa. Canção do álbum de estreia, Sea Sound, The Child ganhou um vídeo caseiro e intimista para expressar a energia que transmite. Com proposta de apresentar um som influenciado pela música dos anos 1970 e 1990, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock, a banda Apnea construiu seu som com influências que passam por A.S.G., Fumanchu, Alice in Chains, Soundgarden, Cave In, até Led Zeppelin e Black Sabbath. O álbum Sea Sound traz uma mistura ímpar e única de sonoridades, fazendo com que o Apnea alcance originalidade e personalidade dentro de elementos tradicionais das décadas citadas acima.
Karla Hill mostra a leveza de se entregar a um novo amor em “Apê 43”
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A cantora Karla Hill mostrou a alegria que é encontrar e se entregar ao amor no single e clipe Apê 43. Com indie pop dançante, a música tem produção musical da elogiada artista Vivian Kuczynski e a faixa já está disponível para streaming. Já os ritmos e arranjos, focados nas guitarras e synths típicos do indie, estão voltados para as pistas de dança e traz referências como Metric, Two Door Cinema Club, Depeche Mode e Hooverphonic. O clipe é assinado pelos irmãos Rio, que também dirigiram e produziram os vídeos dos dois singles anteriores: Coragem e Não (Not this kind of girl). Natural de Santa Catarina, Karla Hill começou sua formação artística pela música, cantando em corais e palcos pelo Brasil, Argentina e África do Sul. Já adolescente, mudou-se para Curitiba, onde formou a banda Paranoika, atuando como vocalista e compositora e com a qual realizou uma turnê pela Holanda em 2013. No ano seguinte, sentindo a necessidade de se aperfeiçoar no palco, ela se mudou para São Paulo e começou a estudar teatro. Desde então, apaixonou-se pelo ofício e decidiu levar as duas carreiras em paralelo. Integrou o grupo do renomado diretor teatral Antunes Filho, pelo Centro de Pesquisa Teatral (CPT/SESC) nos anos de 2016 e 2017 e, além de atriz, foi assistente de direção e professora. Em 2019, participou do Festival Latino Americano de Artes (CASA), em Londres, com a peça Cartas para Agnès. Desde 2020, integra a pesquisa do grupo Màli de Teatro, com direção de Marcos de Andrade. Ainda naquele ano, escreveu e atuou no curta-metragem À Francesa, que participou de diversos festivais ao redor do mundo. E em 2021, Karla integrou a experiência audiovisual/online Inconfessáveis II, com direção de Marcelo Varzea. Em 2022 estreou em seu primeiro papel na televisão, na série REIS, da Record TV, além de focar em seu trabalho como cantora solo.
Muntchako mistura Fela Kuti com Luiz Gonzaga em Pagode Russo; ouça!
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O Muntchako segue fritando as pistas de dança e misturando Fela Kuti com Luiz Gonzaga através do projeto Fela dum Gonzaga, cujo álbum será lançado em 2023. O trio (que desta vez virou quinteto) revelou o single Pagode Russo, que carrega o aspecto inusitado e curioso das mesclas culturais e sonoras da banda. Pouco é dito sobre a forte influência que as danças dos cossacos tiveram sobre a cultura tradicional do frevo Pernambucano, pairando como lenda ou possível realidade. Talvez, quem mais tenha se aproximado de dizer algo a respeito, foi nosso rei do baião, com a emblemática poesia, quase que lisérgica, de Pagode Russo, composta originalmente em 1946. “O que seria um pagode russo? O que seria coçar com dançaê? O que seria o parecia até um frevo, naquele cai e não cai? Imagine tudo isso traduzido em vocabulário instrumental, acrescido de um banjo bizantino, uma flauta-pife sinuosa, uma sanfona rebelde, percussões indomadas, synths eletrônicos envenenados, e os graves do peso do beat pulsando num pseudo baião?”, afirma o guitarrista, Samuca. O Muntchako é formado por três ninjas da arte dançante: Samuel Mota (guitarra, synths, programações e produção musical), Rodrigo Barata (bateria e beats) e Macaxeira Acioli (samples, beats e percussão). Neste projeto Fela dum Gonzaga, o trio é reforçado pelo sax barítono de Esdras Nogueira e a sanfona de Juninho Ferreira. Eles deram uma mexida nos baús de Fela Kuti e Gonzagão, recortaram, colaram e criaram em cima. Waka Morena foi o primeiro single, onde misturaram Waka Waka, de Fela Kuti, com Vem Morena de Luiz Gonzaga.
Ken Stewart e Larry McDonald comandam festa do Skatalites em Santos
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Andrew Tosh emociona público santista com clássicos do pai na Virada SP
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Pela primeira vez em Santos, o jamaicano Andrew Tosh emocionou o público com um mix de canções autorais e clássicos do reggae, no domingo (23), durante a Virada SP, na Praça Mauá. Acompanhado de uma banda muito técnica, o filho único do lendário Peter Tosh, um dos fundadores do The Wailers, apresentou um set consistente, com 21 canções, abrindo espaço para participação especial do havaiano Mike Love, que tocou um pouco antes, além de lindas homenagens ao pai. Andrew Tosh, de 55 anos, é um legítimo representante do legado de Peter Tosh. Iniciou a carreira cedo. Aos 13 anos já fazia aulas de piano e compunha as primeiras canções. Aos 18 anos, dois anos antes do pai ser assassinado, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), lançou seus primeiros sons. À época do assassinato, Andrew Tosh emocionou o público cantando Jah Guide e Equal Rights no funeral do pai, em uma arena de Kingston, capital da Jamaica. Desde então, partiu para uma carreira vibrante, intercalando álbuns com canções autorais e outros com canções do pai. Equal Rights, aliás, foi tocada na Praça Mauá, em uma sequência de faixas imortalizadas na voz de Peter Tosh, como African, Coming Hot, Not Gonna Give Up e Downpresser Man, uma música espiritual tradicional afro-americana que foi gravada por vários artistas, incluindo o próprio pai de Andrew. Antes de Legalize It, mais um clássico famoso na voz do pai, já no fim da apresentação, Andrew Tosh defendeu a legalização da maconha em um discurso rápido. “It’s good for the flu / It’s good for asthma / Good for tuberculosis / Even umara composis / Legalize it – don’t criticize it / Legalize it and i will advertise it (algo como É bom para a gripe / Bom para Asma / Bom para Tuberculose / Como também para Trombose de Numara / Legalize-a – Não critique-a / Legalize-a e eu a anunciarei)”, cantou Andrew, sendo ovacionado pelos fãs. E pensar que Legalize It, faixa-título do álbum de estreia de Peter Tosh, foi lançada em 1976. A discussão é velha, mas segue atual em muitos lugares do mundo, inclusive no Brasil. Andrew Tosh ainda guardou três clássicos para o fim: Mystic Man (faixa-título do quarto álbum de estúdio de Peter Tosh), Johnny B Good (versão reggae que o pai gravou para o clássico de Chuck Berry) e Get Up Stand Up (clássico do Wailers, da época que Peter Tosh, Bob Marley e Bunny Wailer, grande mentor de Andrew, se apresentavam juntos).