Crítica | Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Engenharia do Cinema Após a morte inesperada e prematura de Chadwick Boseman em 2020, uma grande lacuna ficou na Marvel Studios, pois o mesmo havia acabado de roubar a cena e brilhar na sucedida interpretação do herói Pantera Negra/T’Challa. Mesmo tendo confirmado que o mesmo teria sua continuação como fase da parte 4, o selo não abandonou o projeto e lhe concebeu como uma homenagem ao mesmo e ao legado que foi deixado em Wakanda. Só que por mais que o escopo seja o luto de uma família e nação, o fator do estúdio em querer interligar suas produções, acabou sendo prejudicial aqui.  A história tem início com o falecimento prematuro do Rei T’Challa, e uma grande lacuna nasceu em Wakanda. Um ano após o ocorrido, Shuri (Letitia Wright) e a Rainha Ramonda (Angela Bassett) acabam sendo intimadas pelo misterioso Namor (Tenoch Huerta), cujas intuições podem colocar em cheque todo o legado e tecnologia de Wakanda.     Imagem: Marvel Studios (Divulgação) Por mais que o diretor Ryan Coogler (que também assina o roteiro com Joe Robert Cole) tenha um respeito nítido com o legado de Boseman, e transpõe isso logo nos primeiros minutos do longa (que já trata de exercer uma breve homenagem ao mesmo), ele acaba perdendo a mão ao não saber retratar dignamente o luto. Com uma oportunidade de retratar o quão uma nação e a família imperial estavam abaladas e com vários problemas, em decorrência ao falecimento prematuro do Rei, ele opta por mesclar tudo em uma trama sociopolítica, assim como a introdução da nova heroína Riri Williams/Coração de Ferro (Dominique Thorne, que ainda não demonstrou ser uma boa atriz e seu arco de apresentação é semelhante demais ao Homem-Aranha em “Capitão América: Guerra Civil”), que desvirtua totalmente da vibe da produção e facilmente deixa para escanteio a retratação de Shuri (onde mesmo sendo vendida como a grande protagonista, sequer é retratada dignamente pelo roteiro. Uma pena, pois Wright estava ótima no papel). O destaque certamente fica a cargo de Bassett, onde na ausência de grandes nomes no elenco, a veterana consegue tirar os melhores momentos sérios e dramáticos, junto de Danai Gurira (cujo arco de Okoye é também uma das melhores coisas do filme). Enquanto o “grande vilão”, interpretado por Huerta, chega a ser mais um antagonista genérico do estúdio (inclusive, suas falas parecem terem sido tiradas de um filme B de ação, dos anos 90). Bem diferente do longa de 2018, não existem mais cuidados com o figurino, design de produção e até mesmo CGI (vale ressaltar, que aquele venceu o Oscar 2019, em várias categorias técnicas e foi indicado até para Melhor Filme). Tudo soa como feito às pressas e até mesmo nas cenas de ação, é nítido que eles podem ter aproveitado até o mesmo cenário de outras produções da Disney/Star Wars (e não me refiro ao fundo verde, mas sim regiões como os bairros de Wakanda), com breves modificações. Mesmo com algumas ressalvas, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” consegue encerrar a pior fase da Marvel Studios, como uma verdadeira ponta de esperança de que o selo ainda poderá entregar arcos e produções de qualidade.  Obs: diferente dos outros filmes da Marvel, este só possui UMA CENA PÓS-CRÉDITOS, e é durante os mesmos, após a primeira parte dos créditos finais.

Cut Copy retorna ao Brasil para show único; veja preços

A banda australiana Cut Copy volta ao Brasil em 2023, para uma apresentação única em São Paulo, no dia 19 de março, na Audio. Os ingressos para a apresentação em São Paulo estarão disponíveis a partir de sexta-feira (11), às 10h, no site da Eventim. Indicados ao Grammy e vencedores do ARIA Awards, boa parte do sucesso da banda se deve à sonoridade que desafia barreiras. Enquadrá-los unicamente na categoria de música eletrônica é um erro. O som do grupo resgata referências da dance music de várias décadas, mas elas aparecem junto ao rock, rock alternativo, new wave, indie rock, deep house, synth pop – haja gênero para abarcar toda a sonoridade dos australianos. O show vai contar ainda com a abertura da dupla australiana/norte-americana Neil Frances, que vem chamando a atenção com seu pop eletrônico com batidas calorosas e apresentações ao vivo consideradas imperdíveis. SERVIÇO – CUT COPY EM SÃO PAULOData: 19/03/2022Local: AudioEndereço: Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, São Paulo – SPHorário da Apresentação: 19h00Abertura da Casa: 18h00Classificação etária: 18 anos. 16 e 17 anos permitida a entrada desde que acompanhado de um responsável. Setores e preços Pista (lote 1) – R$ 260,00 (inteira) | R$ 130,00 (meia-entrada)Pista (lote 2) – R$ 280,00 (inteira) | R$ 140,00 (meia-entrada)Pista (lote 3) – R$ 300,00 (inteira) | R$ 150,00 (meia-entrada)Mezanino (lote único) – R$ 350,00 (inteira | R$ 175,00 (meia-entrada)

Joss Stone celebra 20 anos de carreira com dois shows no Brasil

A turnê mundial 20 Years of Soul, de Joss Stone, que celebra 20 anos da carreira, será lançada em fevereiro, na Alemanha, e chega o Brasil em abril, com dois shows: o primeiro no dia 20, em São Paulo, na Vibra, e o segundo no dia 24, em Curitiba, no Teatro Positivo. Os ingressos já estão à venda no Uhuu para o show de São Paulo e no Disk Ingressos para a apresentação de Curitiba. Com oito álbuns lançados em 16 anos, Joss Stone não só cresceu artisticamente, mas também desenvolveu um senso aguçado sobre o foco de sua carreira musical. Enquanto manteve a companhia da realeza musical, apresentando-se ao lado de artistas reverenciados como James Brown, Herbie Hancock, Stevie Wonder, Gladys Knight, Sting, Van Morrison e Melissa Etheridge, para citar apenas alguns, Joss sempre foi conhecida por experimentar diferentes estilos em seu próprio trabalho. SERVIÇO – SÃO PAULO Data: Quinta-feira, 20/04/2023Local: Vibra São Paulo – Avenida das Nações Unidas, 17.955 – Vila AlmeidaHorário de abertura das portas: 19h30Horário de início do show: 21h30Vendas de ingressos: UhuuData do início de vendas: Quinta-feira, 10 de novembro, às 12h Preços dos ingressosCamarote – R$900 / Meia R$450Mesa Premium – R$800 / Meia R$400Mesa Setor 1 – R$720 / Meia R$360Mesa Setor 2 – R$640 / Meia R$320Poltrona – R$660 / Meia R$330Plateia Superior – R$530 / Meia R$265Visão Parcial – R$390 / Meia R$195

Tuyo revisita essência e entrega trabalho esperançoso; ouça EP Depois da Festa

O ato de brindar o novo e rever algumas escolhas são ações corriqueiras partilhadas na época de fim de ano. Após realizarem este exercício, de colocar tudo em uma balança, Lio, Lay e Machado decidiram produzir algo que retomasse a simplicidade da essência da Tuyo e representasse esse momento de respiro que o recesso proporciona. A tradução destes sentimentos resultou no EP Depois da Festa, que chegou nas plataformas digitais nesta quinta-feira (10). Este é o primeiro lançamento que o grupo faz pela gravadora BMG Brasil. O EP ainda acompanha um videoclipe da faixa Ela Sorriu Pra Mim no canal de YouTube do trio. “Depois da Festa apresenta uma nova fase da Tuyo, um novo (antigo) jeito de fazer música a partir do que é essencial, do que é mais importante para nós, que é a nossa hiper sinceridade e nosso humor”, comenta Lio. Para ser algo ainda mais íntimo, o trabalho foi feito exclusivamente pelos três, resgatando a serenidade e desembaraço das primeiras composições. “Produzir esse EP foi uma escolha muito pautada na manutenção do afeto. Sentamos no quarto do Machado e ficamos brincando de compor com o violão, foi assim que a gente começou”, ela complementa. Ela Sorriu Pra Mim é a responsável por abrir a sequência de quatro canções que compõem Depois da Festa. A partir de uma metáfora, a Tuyo delineia sobre o amor por uma outra perspectiva e entrega uma das canções mais esperançosas do EP. “Com o coração quente e borboletas no estômago, a gente versa sobre a beleza da descoberta de um novo sentimento, a vontade de, apesar de já ter apanhado tanto da vida, se permitir amar novamente”, pontua Lio. Em Sonho Antigo, o trio reflete sobre a ambiguidade entre sonhar e realizar os sonhos. “Essa canção é sobre ser muito grato por conseguir alcançar algo que desejava há algum tempo, mas hoje poder ter outros anseios”, sintetiza Lio. Sonoramente, essa faixa representa o cerne da Tuyo — por ser resultado de incursões e estudos musicais que a banda realizou por diferentes gêneros nos últimos meses. A canção Coração Veloz, por sua vez, surge como um lembrete para celebrar as pequenas vitórias, mesmo em meio ao turbilhão de acontecimentos. “Conseguimos construir muitas coisas nos últimos meses, mas a felicidade que a gente tem vivido caminha lado a lado da velocidade que a nossa vida passa. Tem sido um exercício encontrar momentos para comemorar”, explica Lio, que completa: “compus ela para a gente lembrar que é preciso respirar e que, no fim do dia, temos sempre um ao outro”. Finalizando o EP Depois da Festa, Descansar o Sentimento traduz, na espontaneidade da letra e do arranjo, a sensação de alívio e recomeço que chegam após o encerramento do período de festas. O título, inclusive, faz alusão ao sentido da faixa: “é a hora em que o emaranhado de sentimentos são colocados para dormir, abrindo espaço para novas possibilidades”, finaliza Lio. A Tuyo ainda prepara mais um single para o dia 8 de dezembro. Com isso, Lio, Lay e Machado concluem o ano de 2022 e o EP Depois da Festa. Trata-se de Eu Vim Pela Comida, que chega como uma ironia pop sobre as festividades.

Imagine Dragons remarca shows no Brasil; confira datas

A banda Imagine Dragons já tem novas datas para se apresentar no Brasil. O grupo precisou remarcar os shows por uma doença nas cordas vocais de Dan Reynolds, e um problema no joelho do vocalista. A turnê começará em São Paulo no dia 28 de fevereiro de 2023, no Allianz Parque, seguindo para Curitiba no dia 02 de março na Pedreira Paulo Leminski e dia 4 de março de 2023 no Rio de Janeiro, na Área Externa da Jeunesse Arena. Para quem adquiriu ingressos para os shows no Brasil, a Live Nation, produtora da turnê no país, informa que, caso a pessoa não possa comparecer nas novas datas e deseje optar pelo cancelamento da compra, os ingressos adquiridos serão reembolsados (incluindo taxa de serviço) de acordo com os procedimentos da promotora do evento. A Mercury World Tour, de Imagine Dragons, traz no repertório o álbum duplo Mercury – Acts 1 & 2, que conta com 32 faixas e inclui singles como Enemy, Bones e Sharks. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Live Nation Brasil (@livenationbr)

Com produção de Lucas Silveira, NPKN lança single Let Go All The Pressure

O duo brasileiro/argentino, NPKN, formado por Kimberlly Arce (piano e synths) e Nattana Alvarenga (voz e guitarra) revelou nesta quinta-feira (10) Let Go All The Pressure, música produzida, mixada e masterizada por Lucas Silveira (Fresno). Com composição por Kim e TTana, o single chega com videoclipe dirigido por Mô Bertuzzi em uma linguagem imersa em referências dos anos 90. Let Go All The Pressure é o início do lançamento de um projeto que vem sendo trabalhado há mais de um ano: Amor Aventura e Música. Ao longo dos próximos meses e em 2023 serão lançados dois EP’s, uma minissérie e um álbum deluxe. A canção é parte do EP Amor, que terá cinco faixas e revelou em 2021, o primeiro single Vente Conmigo, filmado em Atlanta, uma das cidades americanas integrantes da tour que as artistas fizeram e que é o fio condutor do projeto. Afinal, a jornada que viveram pelos EUA não só deu vida às composições do álbum, como também originou a minissérie produzida, idealizada e dirigida por elas, que mostra como foram os mais de 40 dias em um motorhome acompanhadas somente de Tyler, o cachorrinho. Kim conta que, seguindo a ordem de lançamentos alinhada à sequência das cidades visitadas, Let Go All The Pressure foi inspirada pela segunda parada da viagem: Nashville, Tennessee, terra de artistas como Paramore, Miley Cirus e Justin Timberlake. Sobre o tema, TTana explica: “A música fala sobre amor próprio. Na verdade, mostra como, às vezes, a gente não se coloca como uma prioridade e acaba vivendo para os demais. A mensagem é um estímulo para começarmos a observar o quanto mudamos nós mesmas e muitas vezes nos diminuímos para encaixar na expectativa de outra pessoa. Precisamos notar que fazemos isso para deixar isso de lado e dar prioridade para o que realmente importa: a nossa felicidade”. O tema proposto na canção inspirou o videoclipe, fruto de uma colaboração coletiva iniciada pelas artistas ao esboçarem o roteiro, que ganhou vida pelo olhar e idealização da diretora Mô Bertuzzi. Filmado na capital paulista, por uma equipe majoritariamente composta por mulheres, a narrativa conta a jornada de uma garota, e sua frustração ao lidar com os padrões impostos pela sociedade em termos relacionais, que acabam afetando não só a autoestima como também estimulando a permissividade à terceiros, criando obstáculos para o estímulo do amor-próprio. A situação é ilustrada pela saga de uma jovem, ao passar por inúmeros encontros, até chegar a seu par ideal: ela mesma. A atriz Bruxa Profana-Latino Americana, escalada como protagonista, somou na construção da personagem, segundo a diretora Mô. “Ela sugeriu que a ação de libertação da personagem fosse o ato de usar o pente afro no cabelo e abrir o black power. Além de ser maravilhosa como atriz, enriqueceu o vídeo com sua verdade e história, podendo assim inspirar ainda mais pessoas por aí”. O time audiovisual contou também com a diretora de arte Rebeca Oliveira, responsável por transformar o quarto da personagem principal em um altar adolescente dos anos 90, rodeado de CD’s, pôsters e objetos de cena da época. A série Euphoria também serviu de referência para a construção do ambiente, que embora inspirado na produção americana, também trouxe elementos da cultura brasileira. “As artistas chegaram com uma ideia de roteiro cheio de significado e sensibilidade. No mundo em que vivemos, é normal que algumas criações e culturas nos façam sentir frustradas, perdidas e longe da nossa própria autenticidade porque aprendemos que temos que ser um padrão. Trouxemos isso de maneira bem sutil e delicada, com uma resposta de coragem e inspiração. A resposta da música, do clipe e da vida é que o amor próprio é o segredo para a gente brilhar no mundo”, finaliza Mô Bertuzzi.

Conexão Planetária estreia projeto em EP com crônicas urbanas; ouça!

Na faixa que dá nome ao projeto e seu EP de estreia, o duo carioca Conexão Planetária apresenta o caos momentâneo que uma aparição de outros corpos celestes no céu causou em uma cidade e como, logo após, foi substituído pela volta da rotina. Essa sensação de presenciar um pequeno conto, uma crônica urbana, com ironia e bom humor por algum tempo antes de voltar ao dia-a-dia, é a marca das quatro faixas do debute, que chegam junto do clipe Garota de Cabelo Colorido. Formado pelo vocal de Mariana Moulin e a guitarra de Marco Lima, o próprio conceito de conexão é parte do processo criativo, unindo o conhecimento musical e espírito inquieto de Lima com as letras de Moulin. “Há uma conexão na nossa forma de dar vida às músicas. Cada um faz sua parte, e é assim que as músicas têm um pouco da identidade de nós dois”, conta Mariana. Ela se dedica hoje a encontrar sua voz como compositora, após criar uma voz musical com aulas desde a infância e como intérprete em covers. Já Marco cresceu em um lar musical, se apresentou ao lado de orquestra e se dedica a diversos instrumentos, desenvolvendo um ambiente de criação ininterrupta. Com produção musical de Marco e Lourival Franco, o EP da Conexão Planetária está disponível em todas as plataformas de música. E o público carioca poderá conferir em primeira mão, com o show de estreia do projeto no Solar de Botafogo, no próximo dia 17.

Com indie pop/lo-fi em atmosfera anos 00, Zuana lança single Anestesia

O cantor e compositor gaúcho Zuana lançou o single Anestesia. Embalada por um indie pop/lo-fi, a canção fala sobre o não sentir nada e o videoclipe, produzido pela Zepp Filmes, ilustra o sentimento através de um relacionamento em uma atmosfera anos 00. “A música é um pouco de reflexo da pandemia misturada com experiências pelas quais passei. É sobre não querer sentir nada. Mas ao longo da música se entende que é impossível não sentir nada. É como um efeito de anestesia que em algum momento passa ou pode simplesmente não funcionar”, explica Zuana. “No final cada pessoa acaba tendo sua própria interpretação de uma música, mas eu penso também que “Anestesia” fala sobre ter que aceitar determinadas coisas/situações ou sentir-se paralisado, inerte diante de algo ou alguém.” O single é o primeiro de uma série de quatro, compostos, gravados e produzidos por diferentes produtores, marcando um novo ciclo na carreira do artista gaúcho. “Até então eu tinha lançado apenas composições minhas (fora um feat com o Carlinhos Carneiro, que foi uma versão em português de uma música minha que já tinha lançado em inglês com minha antiga banda Missing Takes). Mas diferente disso, esses novos singles apresentam novos caminhos, cada produtor trouxe suas influências e eu gosto disso, me obriga a pensar diferente. É como se fosse um desafio achar esse lugar comum entre o meu universo e o dos produtores. E além disso, fazer com que essas músicas, embora diferentes entre si, façam sentido dentro do Projeto Zuana”. Com produção da Zepp Filmes, o clipe de “Anestesia” apresenta um universo caótico onde um casal vive um relacionamento conturbado, misturando realidade com fantasia, em uma atmosfera anos 00. “Mostramos vários momentos de um casal junkie (não traduzido ao pé da letra, mas um casal com uma vida agitada, uma vida de excessos, e que como qualquer pessoa, passa por momentos bons e ruins). Paralelo a isso, temos uma cirurgia, que acontece em um plano de fantasia, e ao decorrer da história, descobrimos o casal envolvido nesse universo à parte e o papel de cada um. A construção dos personagens e da narrativa aconteceu naturalmente enquanto planejamos o clipe, mas é claro que traz muito das experiências pessoais”, diz Zuana.