BK’ cria perspectiva contemporânea para o mito de Ícaro e lança álbum

Ao longo dos anos, a mitologia grega foi utilizada para passar ensinamentos adiante e para tentar entender as relações humanas. A história que abre este texto resume o mito de Ícaro, que, entre outras ideias, faz uma reflexão sobre os desejos humanos e o perigo da ambição (ou de nunca estar satisfeito). Agora, o rapper BK’ volta o olhar para tal lenda e a usa como ponto de partida para o seu novo trabalho de estúdio, intitulado ICARUS. Em uma perspectiva contemporânea e urbana, ele traça um paralelo do mito com a sociedade atual, numa jornada de 13 faixas em que aparecem as participações especiais de Major RD, L7NNON, Julia Mestre, Bebé, Luccas Carlos e Marina Sena (ouça aqui). ICARUS é lançado de forma grandiosa e inovadora: o artista carioca Nikolas Demurtas criou uma obra de arte de 2m x 2m — pintada a óleo — reinterpretando a tela de O Voo de Ícaro, pintada por Jacob Peter Gowy (1636 – 1638). A obra, que estará em exposição no Museu de Arte do Rio (MAR), de 17 a 19 de novembro, é também uma ativação de realidade aumentada, na qual basta mirar um aparelho celular para mergulhar nos detalhes e nas faixas do álbum. ICARUS ganha ainda visualizers de todas as canções no canal de YouTube de BK´. “No EP Cidade do Pecado, falei muito sobre como as luzes da cidade nos enganam e como elas fazem com que a gente perca a nossa essência. Foi daí que cheguei no mito de Ícaro, que faz uma crítica exatamente a isso, sobre não se deixar enganar pelo brilho das coisas. A motivação pode até ser legítima desde de que se saiba escolher o melhor caminho para atingir tal propósito. É sobre não se esquecer de quem você é”, afirma BK’. O rapper associa o “labirinto” presente no mito a vários crimes e distúrbios sociais, como o racismo, a pobreza e a fome. É neste contexto que as asas da lenda se tornam uma ferramenta de escape. “É preciso entender o porquê Ícaro tinha que sair dali. Mas, ao mesmo tempo, nesse processo de fuga, a luz se torna um atrativo tão forte a ponto de ser fácil de se perder”, pontua o artista. Medos, insegurança, ego e outros elementos da sociedade ajudam a delinear a narrativa do álbum, que tem Luzes como ponto de partida. As participações especiais auxiliam na construção de camadas e na somatória de perspectivas para além da que BK’ sonhou para o trabalho. L7NNON, por exemplo, surge em Lugar na mesa — um hino sobre persuasão e ações de hoje, que, em um futuro, serão legado. Na sequência, Continuação de um sonho aponta a importância da ancestralidade e de reverenciar e respeitar aqueles que vieram antes (outra referência ao mito de Ícaro, já que muitos apontam o fato dele não ter ouvido conselho do seu pai). A faixa Nome nas ruas, produzida por Carlos do Complexo, traz o caos da metrópole e como se encontrar no meio dele. Traçando um paralelo entre o BK’ de hoje e tudo o que compõe a sua essência, o artista enfileira, em seguida, Tudo mudou e nada mudou. Com participação de Major RD, Foto armado manda recado por meio do deboche, e, de forma sutil, faz em suas suas linhas reverências aqueles que vieram antes e possibilitaram o rap de estar no lugar em que se encontra hoje, como Sabotage e Racionais. Em Só me ligar, com produção de Sango, BK’ aborda as tentações sexuais da cidade e traz elementos sinestésicos para criar a ambientação da faixa. A participação de Julia Mestre agrega em um refrão e linhas prontas para seduzir o ouvinte Luta e lucro fortalece aqueles que estão junto de BK´ na caminhada, em que ele evidencia a sua lealdade na vitória ou na vingança. Mais uma participação especial vem na sequência: a cantora Bebé soma em Em nome do que sinto. Como uma faixa-irmã de Planos (lançada por BK’ há quatro anos e com mais de 49 milhões de plays no YouTube), Músicas de amor (nunca mais), com participação de Luccas Carlos, entra na reta final de Icarus e traz a relação amorosa e o sentimento para primeiro plano em uma narrativa bastante visual. Funk deprê, por sua vez, traz uma dobradinha do rapper com a cantora Marina Sena. Juntos, eles cantam sobre caminhos, se encontrar e se perder. Carta aberta e Amanhecer são responsáveis por finalizar ICARUS em tom de esperança.

Belle & Sebastian cancela shows no Brasil

A banda escocesa Belle & Sebastian cancelou os dois shows que aconteceriam no Brasil, dia 9 de dezembro, na Audio, em São Paulo, e dia 10 de dezembro, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Informações sobre reembolso serão divulgadas em breve no site da Eventim. Nas redes sociais, a banda divulgou uma nota esclarecendo o motivo do cancelamento dos shows. “Nossas sinceras desculpas aos fãs que esperavam nos ver em turnê na América Latina no próximo mês. Devido a um problema de saúde, tivemos que tomar a difícil decisão de cancelar essa turnê. Nestes tempos de incerteza, agradecemos a todos que compraram ingressos para esses shows e estendemos nossos agradecimentos a todos que nos desejaram boa sorte esta semana. Esperamos que seja possível revisitar as datas em algum momento no futuro”.

Entrevista | Preoccupations – “Estamos vivendo em estúdios por quase toda vida”

Recentemente, a banda de pós-punk canadense Preoccupations lançou o quarto álbum de estúdio, Arrangements. O Blog n’ Roll conversou com o vocalista, Matthew Flegel, sobre a produção do disco, pandemia, política e possibilidade de vir ao Brasil. Qual foi o impacto da pandemia na gravação desse álbum? Definitivamente foi um balde de água fria. Nós gravamos a maioria do álbum no final de 2019, então tínhamos todos os instrumentais meio que feitos já. O que foi uma sorte, pois não acho que iríamos conseguir fazer um disco gravando remotamente. Acho que esse álbum soa como uma banda em um estúdio, não soa como algo desencaixado, e acho que não conseguiríamos fazer isso caso já não tivéssemos gravado grande parte das músicas. Mas tínhamos ainda que voltar para nosso estúdio em Montreal e gravar todas as vozes e os overdubs, preencher todos os espaços, e a pandemia veio, então tive que finalizar tudo, basicamente, por conta própria, em um porão no Brooklyn. E você conseguiu enxergar alguma vantagem com essa barreira? Acho que a única vantagem é o tempo infinito, sem limite de tempo, pois, literalmente, não há nada mais para se fazer, nada acontecendo. Estava tão entediado, já tinha assistido todo programa de televisão que já existiu. Ficar hiper entediado ajuda com o foco, mas ter muito tempo às vezes é algo ruim. Às vezes pensamos em algo além do necessário, sendo que no passado eu concluiria e não pensaria nunca mais naquilo, é o que é. Acho que há um meio termo feliz entre esses dois extremos. Vocês consideram o TikTok um bom meio para expandir o trabalho de vocês? Sendo breve, acho que não. Não acho que somos uma banda de mídias sociais. Estamos engajando com o público no Instagram e no Twitter um pouco, mas não fazemos algo mais incisivo nesse quesito. Tentamos começar no TikTok alguns meses atrás, mas acho que não somos pessoas do TikTok. Acho que funciona para muitas bandas, acho ótimo para bandas novas. Mas neste ponto, pessoalmente, não falo por outros membros da banda, estou muito velho pra isso. E pra dar um contexto a essa resposta, eu ainda aprecio equipamentos analógicos, ainda gravo em fita, ainda escuto vinil. Eu tinha Spotify, e estava assinando uma petição que dizia: foda-se o Spotify. Provavelmente deveria deletar minha conta se assinar uma petição. Troquei para o Apple Music, e uso de vez em quando quando dirijo, é legal, é incrível ter toda música que já existiu basicamente no meu bolso. E se você quer saber algo sobre essa canção, você pode pesquisar e ver quem gravou. A quantidade de informações é insana, é demais, às vezes. Gravar no próprio estúdio representou mais liberdade para vocês? Foi rápido, sinceramente. Nós, no passado, passávamos vários meses tentando finalizar um disco. Não podendo fazer as coisas que queríamos por conta própria, tínhamos que contratar outro estúdio ou outro engenheiro de som. E esse foi o primeiro álbum que fizemos em nosso próprio estúdio, que basicamente construímos do nada. Colocamos muito dinheiro, sabe, no final da turnê, nós fomos comprar um compressor legal, um microfone de US$ 5 mil, realmente investido. Então, no momento de gravação, o processo foi bem rápido, para o esqueleto dele pelo menos. Como disse, os vocais vieram depois, mas quando estivemos juntos, aconteceu de maneira tranquila, o que é surpreendente. Mas acho que ficamos mais confortáveis com nossos equipamentos, e como tirar certos sons deles. Estamos vivendo em estúdios por quase toda nossa vida adulta, e nesse ponto já sei onde encaixar o bumbo da bateria no melhor lugar. Você acredita que aumentou a intolerância entre as pessoas após a pandemia? Há uma grande lista de coisas. Muitas não me afetam pessoalmente, mas você vê muitas pessoas tendo seus direitos retirados, pessoas que basicamente vivem em determinada parte da sociedade e não conseguem sair dela, e não há jeito de sair dela. Tem vários tipos de coisas, uma pandemia global que dividiu, quer dizer, não moro nos EUA já faz cinco anos. Canadá não está tão mal nesse quesito, mas os EUA estão divididos: ou você está no extremo de um lado ou no extremo de outro. É muito peculiar, você pensa que seria mais fácil das pessoas se conectarem devido aos problemas, mas eles acabaram separando elas mais ainda. E isso é muito sobre você só ouvir o que quer escutar. O Facebook vai ter mostrar algo desse lado e, se você gostar, vai receber apenas informações desse lado. Você não tem acesso a coisas do outro lado, pois não aparecerão na sua tela. É um desperdício pois acho que poderia ser usado para o bem, mas não funciona desse jeito. A política acaba sendo um grande problema nesse sentido? Li um pouco sobre a política daí, e o Brasil está muito parecido, uma extrema direita maluca com uma vibe ditatorial. Novamente, não afeta meu cotidiano, acordo de manhã e posso fazer minhas compras e comer, posso sair no final de semana, é mais sobre o que acontece com outras pessoas. É brutal, mas tive sorte de ser um garoto branco classe média do Canadá. E é só sorte, acho, mas é insano pensar que se você nasce em determinado lugar ou determinada posição da sociedade é difícil sair de lá, e as pessoas te verem de maneira diferente é muito duro. Arrangements é uma boa indicação para o atual momento? Acho que esse álbum pode servir nesse momento de sentar no sofá, fumando um cigarro e tomando uma cerveja, mas também pode servir na hora dirigir em uma estrada. Acho que tem algumas músicas de raiva, de punho cerrados, mas no geral estou feliz de alguém ouvir qualquer música e sentir algo, seja o que quiser sentir. Não fiz para sentir nada específico, mas gosto do fato de você ter se sentido relaxado enquanto fumava um cigarro, me faz feliz. Pretendem excursionar pelo mundo para divulgar o novo álbum? Temos uma grande turnê em novembro na América do Norte, e

Iggy Pop anuncia álbum Every Loser para janeiro

Em êxtase com o sucesso da faixa de abertura Frenzy, Iggy Pop anunciou o lançamento do seu novo álbum, Every Loser, programado para 6 de janeiro de 2023. O trabalho, com 11 músicas, é o 19º álbum solo do artista e o primeiro a ser apresentado através da recente parceria entre Atlantic Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil – e Gold Tooth Records, a nova gravadora fundada pelo produtor e diretor executivo e vencedor do GrammyMY, Andrew Watt. Every Loser remonta as raízes primordiais de Iggy e mantém um ponto de vista lírico inegavelmente moderno. Um álbum exemplar de rock ‘n’ roll primitivo – uma aula de mestre na arte de atacar com intensidade inigualável e inteligência imperturbável. Faixas FrenzyStrung Out JohnnyNew AtlantisModern Day Rip OffMorning ShowThe News For AndyNeo PunkAll The Way DownCommentsMy Animus InterludeThe Regency

Ouça Past Lives, álbum de estreia do supergrupo L.S. Dunes; ouça!

Cinco expoentes do cenário pós-punk e da cena hardcore se juntaram para criar um supergrupo de rock: o L.S. Dunes conta com o guitarrista Frank Iero (My Chemical Romance), o guitarrista Travis Stever (Coheed and Cambria), o vocalista Anthony Green (Circa Survive), o baixista Tim Payne (Thursday) e o baterista Tucker Rule (Thursday/Yellowcard). A novíssima banda lançou seu primeiro álbum, Past Lives, na última sexta (11). O primeiro single do álbum do L.S. Dunes, a flamejante Permanent Rebellion, saiu em 26 de agosto, dando uma boa medida da energia rock que está chegando agora. Livres das expectativas e da estética de suas já bem-sucedidas carreiras, os músicos do L.S. Dunes aplicam uma sobrecarga elétrica de energia punk em seus hinos pesados, alcançando um som diferente de qualquer coisa que tenha vindo antes. Da apaixonante e teatral abertura 2022, passando pela rascante e viciante Like Forever e pela porradaria expansiva de Permanent Rebellion, até o desarmante encerramento, Sleep Cult, o álbum Past Lives é uma viagem emocionante e eletrizante. Past Lives foi produzido por Will Yip (Turnstile, Circa Survive, Quicksand) e gravado em seu Studio 4 na Filadélfia, nos EUA. Indo fundo nas questões de destemor, inconformismo, dependência e impermanência, as canções do álbum foram resultado de um trabalho colaborativo. Na pandemia, durante o lockdown, os músicos, todos amigos e fãs uns dos outros, perceberam com urgência que não existe “amanhã” garantido. “Não sabíamos se iríamos tocar estas músicas juntos. Na verdade, nenhum de nós, músicos a vida toda, sabia realmente se poderíamos voltar a tocar ao vivo novamente”, contou Frank Iero. “A música Permanent Rebellion fala de tomar de volta o que é seu por direito.” Tucker Rule acrescentou: “Queríamos fazer algo em que você pudesse escutar todas as nossas bandas, mas sem soar particularmente como uma delas. Nossas raízes são punk rock e hardcore, e a vibe é de esperança para todas as almas perdidas”. As sementes para a formação do L.S. Dunes foram plantadas durante os ensaios para um evento no Natal de 2020 que incluiu amigos e conhecidos de algumas de suas bandas favoritas. A química nas improvisadas e descontraídas sessões foi instantânea. Com a adição do vocalista do Circa Survive Anthony Green, ficou organicamente claro: a música formou a banda.

Use Your Illusion I & II ganham versões definitivas com inúmeras raridades

Dois dos maiores álbuns da história do rock ganharam versão box na última sexta-feira (11). Use Your Illusion I & II, do Guns n’ Roses, chegam ao mercado como o melhor presente de Natal possível para o fã da banda. A caixa Guns n’ Roses — Use Your Illusion I & II Super Deluxes apresenta um total de 97 faixas, sendo 63 inéditas. Disponível em múltiplas configurações, incluindo uma Super Deluxe Seven-CD + Blu-ray, uma Super Deluxe Twelve-LP + Blu-ray, e mais edições de luxo em CD duplo com os dois álbuns, separadamente, e versões padrão (com CD único ou LP duplo) dos dois álbuns, também e separadamente. Em todos os formatos, os álbuns originais de estúdio foram totalmente remasterizados pela primeira vez, a partir de transferências de alta resolução de 96kHz e 24 bits das matrizes analógicas originais estéreo de meia polegada. A versão física já está disponível na UMusic Stores. Os altamente aguardados o terceiro e quarto álbuns de estúdio do Guns N’ Roses, Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, foram originalmente lançados simultaneamente em 17 de setembro de 1991. Após o enorme sucesso de GN’R Lies e Appetite For Destruction, a banda encarou a duríssima tarefa de preparar um sucessor à altura. E o Guns não apenas “entregou”, como surpreendeu o mundo ao lançar não um, mas dois novos e completos álbuns de estúdio. Na época, Use Your Illusion I alcançou o segundo lugar e simultaneamente Use Your Illusion II assumiu o primeiro lugar na parada Billboard 200, somando mais de 500 mil cópias vendidas nas primeiras duas horas de lançamento, e vendas estimadas de mais de 685 mil (Use Your Illusion I) e 770 mil (Use Your Illusion II) na primeira semana. Use Your Illusion I traz a bombástica versão do clássico de Paul McCartney Live and Let Die, além do hit Don’t Cry, descrito pela NPR como “uma das últimas power ballads do hard rock”, e do hino dos anos 90 que grudou na programação da MTV, November Rain. November Rain agora ganha o acompanhamento de uma orquestra de verdade, com 50 integrantes. A nova versão foi gravada, regida e arranjada em 2021 por Christopher Lennertz, vencedor do Grammy e indicado ao Emmy. Use Your Illusion II tem o single You Could Be Mine, Civil War e Knocking On Heaven’s Door, de Bob Dylan, além de uma versão alternativa de Don’t Cry com letra diferente. O box set traz uma impressionante ilusão de ótica anamórfica que revela cada uma das duas capas em ângulos diferentes. A caixa com 12 LPs traz discos prensados em vinil pesado negro audiófilo de 180g, acomodados em seis capas estilo gatefold. As duas Super Deluxe Editions também incluem a gravação completa do show de Live In New York, registrado no Ritz Theatre em 16 de maio de 1991, com som recentemente mixado a partir de fitas originais multi-faixa. Este lendário show foi um dos três shows de aquecimento para a turnê. Ele traz Izzy Stradlin na guitarra, a versão original de Don’t Cry e uma apresentação especial de You Ain’t The First, ambas com participação especial do saudoso Shannon Hoon, do grupo Blind Melon, nos vocais. Também está incluída a gravação de áudio completa de Live In Las Vegas, registrada no Thomas & Mack Center, em 25 de janeiro de 1992. Ela foi recentemente mixada a partir das fitas multifaixa originais e apresenta o então novo guitarrista da banda, Gilby Clarke. O disco bônus é um Blu-ray do filme completo Live In New York, recentemente transferido do filme 35mm para alta resolução 4K UHD e apresentado em 1080p 24fps HD, em sua totalidade, juntamente com áudio mixado em Dolby Atmos, Dolby TrueHD 5.1 surround, e PCM 48kHz 24-bit estéreo. O menu do Blu-ray apresenta o novíssimo vídeo musical com uma versão ao vivo de You Could Be Mine. Este é o primeiro lançamento de qualquer concerto completo de áudio e vídeo do Guns da era Use Your Illusion. Os box sets Super Deluxe vêm com um livro de 100 páginas de capa dura com fotos inéditas, memorabília e documentos de arquivo da banda, pasta do fã-clube Conspiracy Inc. com carteirinha de sócio, quatro boletins informativos do Conspiracy Inc. de 1991/1992, dez prints com design duplo que revelam uma de duas imagens únicas quando inseridas nas reveladoras capas vermelhas e azuis fornecidas, sete fotografias da banda em 8’’x 10’’, quatro réplicas em tecido de passes para o backstage da turnê, uma réplica do ingresso para o show do Ritz Theatre (com a data original impressa errada, 15/05/1991) e um pôster da banda em formato 24’’x36’’. Use Your Illusion I & II: Limited Edition 4LP Color Vinyl + Zoetrope Turntable Mat Os dois álbuns estão embalados juntos em uma edição limitada de 4LPs, cada um alojado em uma jaqueta gatefold com um encarte 12″x12″. Ambos apresentam os álbuns originais de estúdio totalmente remasterizados pela primeira vez a partir de transferências de alta resolução de 96kHz de 24 bits a partir das fitas master analógicas estéreo originais de 1/2 polegada. Use Your Illusion I inclui agora a recém-gravada versão November Rain (2022 Version), com uma orquestra de 50 músicos, regida e arranjada por Christopher Lennertz. Os dois discos estão alojados em uma embalagem exclusiva com as imagens das capas em foil art. O LP 1 de Use Your Illusion I é em vinil amarelo e LP 2 é em vinil vermelho. O LP 1 de Use Your Illusion II é em vinil azul, e o LP 2 é em vinil roxo. Como bônus adicional exclusivo deste formato vem um tapete de toca-discos zoetrópico que, quando combinado com um efeito de luz estroboscópica, anima a arte do tapete enquanto gira. Use Your Illusion I: 2CD Deluxe Edition O disco um apresenta o álbum de estúdio original Use Your Illusion I totalmente remasterizado pela primeira vez a partir de transferências de alta resolução de 96kHz e 24 bits das fitas master analógicas estéreo originais de 1/2 polegada para CD de 16

Lollapalooza confirma WILLOW no mesmo dia de Drake e Rosalía

Após anunciar um lineup de peso, o Lollapalooza Brasil acrescentou mais um nome forte para a programação: WILLOW. A cantora se apresenta no domingo (26), mesmo dia de Drake e Rosalía. Ainda há ingressos para a próxima edição do Lollapalooza Brasil. A compra pode ser feita no site (com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa). Ícone da geração Z, WILLOW é cantora, atriz, ativista e constrói um caminho sólido para se consolidar como rock star. Prova disso é o seu recém-lançado disco (o quinto de sua carreira), , no qual ela se distancia cada vez mais do que era esperado pelo mercado e se apodera do pop punk. “Eu amo diferentes tipos de música, não gosto de me encaixar em um rótulo”, ela declarou recentemente à revista Glamour do Reino Unido. “Fui treinada para ser uma cantora de R&B, então fui nessa direção. Mas eu sempre tive uma grande afinidade com o rock”, ela complementou. Vale lembrar que ainda é possível garantir presença no LollaBR 2023. Estão disponíveis as seguintes modalidades de ingressos: O Lolla Day, ingresso diário do festival, para 24 ou 26 de março, sexta e domingo, respectivamente; o Lolla Pass, ingresso que dá acesso aos três dias de evento; o Lolla Comfort by next (Day — para dia 24 ou 26 de março), ingresso que dá acesso à um espaço com área de descanso, lockers e food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. Confira a programação do Lollapalooza Brasil 2023 dividida por dias 24 de março, sexta-feiraBillie Eilish, Lil Nas X, Kali Uchis, Claptone, Gorgon City, Conan Gray, Rise Against, Dominic Fike, Polo & Pan, John Summit, Pedro Sampaio, ANAVITÓRIA, Modest Mouse, Black Alien, Nora En Pure, Suki Waterhouse, Hot Milk, Devochka, Planta & Raiz, Madds, Öwnboss, Gab Ferreira, BABY, Aline Rocha, Aliados, Brisa Flow, Curol 25 de março, sábadoblink-182, Tame Impala, Jane’s Addiction, The 1975, Jamie XX, Fred Again.., Melanie Martinez, Wallows, Sofi Tukker, Yungblud, LUDMILLA, Purple Disco Machine, Filipe Ret, Pitty, Mochakk, Liu, Gilsons, Tássia Reis, Carol Biazin, Eli Iwasa, Medulla, D-Nox, Mulamba, Ana Frango Elétrico, Binaryh, Melanie Ribbe, Valentina Luz 26 de março, domingoDrake, Rosalía, Armin van Buuren, Alison Wonderland, Tove Lo, Aurora, L7NNON, Omar Apollo, WILLOW, Cigarettes After Sex, Rashid, Os Paralamas do Sucesso, 100 Gecs, Dubdogz x KVSH, Tuyo, O Grilo, Black Pantera, Rooftime, Santti, Larissa Luz, Carola, Deekpaz, Camilla Brunetta, Number Teddie, Carol Seubert Serviço:Lollapalooza Brasil 2023Dias 24, 25 e 26 de março de 2023Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São PauloInformaçõesSiga nas redes: @lollapaloozabrValores*: Lolla Day: a partir de R$ 550 (lote 1 – meia entrada)Comfort by next (Day): a partir de R$ 990 (lote 1 – meia entrada)Lounge by Vivo (Day): a partir de R$ 1.650 (lote 1 – meia entrada)

The Galo Power lança single que mistura rock, funk e críticas políticas

The Galo Power, uma das bandas mais respeitadas do rock goiano, acaba de lançar mais um single que dá novos rumos à sonoridade do grupo. Funkcifrado já está disponível nas plataformas digitais e é, segundo o vocalista e guitarrista Bruno Gallo, uma música paradoxal, que une o beat e o swing do funk com uma crítica política e cultural contemporânea. Para o músico, o grito codificado “exige imunidade ao rebanho para interpretações complexas”. “As reflexões se concretizam através de mensagens (in)diretas que convidam o ouvinte à construção do sentido”, explica Bruno Gallo. A banda goiana The Galo Power completou 15 anos de trajetória neste ano. O power trio é formado pelos primos Bruno e Evandro Galo (bateria) e o multi-instrumentista Rodolpho Gomes. A banda está preparando seu quinto disco de estúdio e se mantém como uma das mais persistentes bandas do rock independente local. Em nova fase e nova roupagem, o grupo já apresentou também um outro single, Matoumorro, uma ode à luta do povo brasileiro que flerta com ritmos latinos e africanos permeando a psicodelia e rock duro que sempre foi marca da banda.

Revelação do Pop, Davi Bandeira lança “Intenso”, segundo álbum de estúdio

Um álbum para ouvir a todo momento – seja deitado, no conforto de casa; no ônibus da janela ou do metrô em direção à faculdade ou no trabalho; ou numa viagem com os amigos, tendo as músicas como uma trilha sonora… Esse é Intenso, o segundo álbum de Davi Bandeira. Do pop dançante ao melancólico, passando por referências nordestinas e indo até o reggae, a mistura de sons marca uma nova fase na carreira do artista. Junto a ele, estão parceiros musicais que trabalharam com outros grandes nomes da música contemporânea brasileira. “Intenso é muito sobre mim, mas ao mesmo tempo não é um álbum biográfico. É um álbum que foi feito em sua maioria no interior do Ceará, de onde as pessoas talvez não imaginassem ser possível sair um álbum de música pop”, conta Davi, ao citar que o álbum traz como uma visão de mundo que construiu nesses 30 anos de vida. “É engraçado, porque eu estava ouvindo ele completo e é muito nítido que é um álbum de alguém que cresceu ouvindo de Michael Jackson a Aviões do Forró. Eu sempre fui encantado pela música pop e o forró corre nas minhas veias por ser cearense, mas o desafio foi entender como é ser esse artista que possui referências tão distintas. Fiquei com medo de soar confuso, de não estar coeso, mas eu fui seguindo meu coração e estou muito orgulhoso desse projeto”, destaca. A concepção do novo projeto teve início ainda em 2019, logo após Davi Bandeira lançar uma releitura de Assim Caminha a Humanidade, do Lulu Santos. O combustível foi o desejo de fazer um álbum brasileiro de música pop, que contemplasse suas origens e referências nordestinas, misturando com o synth-pop mais nostálgico que ele ouvia tocando no rádio quando era criança. Ele estava morando em São Paulo e trabalhava em uma loja de cuecas para juntar dinheiro e investir em sua carreira. Com a pandemia de covid-19, houve o retorno para casa – e o que poderia parecer o fim do projeto que acabara de ser idealizado era, na verdade, um recomeço. “Foi interessante porque eu fui embora para tentar minha carreira e voltei para o lugar de onde eu comecei a sonhar para produzir e trabalhar no projeto”, completa, ao dizer que sonha com isso desde muito criança e que, às vezes, sente como se o Davi de hoje encontrasse o Davi criança do início dos anos 2000. A produção do álbum é assinada por enzo dicarlo, que trabalhou com nomes como Pabllo Vittar e Clara Valverde e coprodução do próprio Davi Bandeira. “Naquele meio de incertezas, se o mundo ia acabar ou não, eu comecei a trabalhar em uma perspectiva: se eu pudesse fazer o último disco da minha vida, como ele seria?”, comenta Davi. Diante dessa nova realidade, ele se juntou novamente a Dan Morais, também parceiro artístico, e juntos escreveram todas as músicas do álbum. O processo, como afirma o cantor, era como “uma terapia no meio do caos”.