Tyler, The Creator lança versão deluxe de Call Me If You Get Lost; ouça!

Tyler, The Creator lançou a versão deluxe de seu aclamado álbum Call Me If You Get Lost. Call Me If You Get Lost: The Estate Sale chegou nesta sexta-feira (31), pela Columbia Records. O álbum original, que estreou em #1 na parada Billboard 200, foi celebrado unanimemente como um dos melhores álbuns de 2021 e rendeu a Tyler seu segundo Grammy de Melhor Álbum de Rap. Tyler compartilhou também o novo single Dogtooth. Escrita, produzida e interpretada por Tyler, a música chega com um vídeo dirigido por Tyler Okonma.

Hamilton de Holanda lança Sol e Luz, primeiro single do próximo álbum

A carreira e legado de Hamilton de Holanda seguem em um ritmo frenético, como pontuado acima. No dia de seu aniversário de 47 anos, ele lança Sol e Luz, primeiro single do seu próximo álbum instrumental Flying Chicken. “Sol e luz, como o próprio nome diz, é uma música iluminada pela esperança. É o fim e o recomeço, vem aquela sensação de que tudo vai dar certo. Ela foi feita em algum dia 31 de dezembro”, conta Hamilton. O compositor foi fundo no sentimento que estava vivendo e conseguiu imprimir em acordes tudo de bom que vem à cabeça quando o Sol nasce em uma nova alvorada, em um novo ano. “Essa música tem uma característica bem peculiar na parte rítmica, ela tem 7 tempos. Assim como o nome dela tem 7 letras. As pessoas que a ouviram, disseram que esse tema passa uma sensação de luz do Sol quentinha, de aconchego, de gratidão”, complementa HH. O álbum Flying Chicken está previsto para ser lançado em abril e traz oito faixas produzidas por Hamilton e Marcos Portinari, que esteve presente em todas as etapas de feitura do álbum, seja fora do estúdio, ou durante o processo de gravação. A sonoridade deste disco traz novidades para a música de Hamilton de Holanda. O perfeccionismo com o som do bandolim continua, a busca pelo som limpo, cristalino, amadeirado e quente é uma constante em seus discos – ressaltados pela mixagem de Thiago ‘Big’ Rabello e a masterização de André Dias. Nesse trabalho, HH tem junto com seu bandolim 10 cordas a batera groovada e valente de Big, que provoca o grupo a encontrar novos caminhos, e o piano rítmico e criativo de Salomão Soares. Em cada faixa, é possível ouvir timbres e sons novos, tirados dos teclados usados por Salomão. É a mistura de sons atuais com outros mais antigos. Vale destacar também a capa e o design, que são assinados por Bruno Filipe e Pedro ‘TheZakMan’ Araujo, com um trabalho feito a partir da utilização da tecnologia Stable Diffusion, que é uma técnica de geração de imagens por meio de inteligência artificial. A ideia de criar essas capas foi uma solução para se destacar no mercado da música. O projeto exigiu várias gerações de imagens para atender às expectativas do artista e da equipe. Embora o resultado final tenha sido finalizado no Photoshop, mostrando que a tecnologia, apesar de ser incrível, ainda precisa ser usada em conjunto com habilidades humanas para criar algo único e inovador, que ainda não foi explorado por outros artistas.

Pe Lu divulga álbum “Brazil Goes Lofi Vol. 2” através de seu selo Lofi Land

Tendência mundial, o Lofi é um dos gêneros que mais cresce também no Brasil. Prova disso, são os mais de 10 milhões de streams no selo Lofi Land do cantor e produtor Pe Lu. O projeto audacioso apresenta nesta sexta-feira (31) a segunda edição do Brazil Goes Lofi, que tem como objetivo adaptar clássicos da música brasileira para sua versão instrumental. Com 10 faixas, seis já lançadas e quatro inéditas, o álbum tem como single a releitura de Beleza Rara por the.lazyb. “A Banda Eva fez parte da minha infância com seus hits e aparições nos programas de TV. Me lembro de escutar alguns de seus álbuns no carro do meu pai enquanto íamos de um lugar para outro. Recriar Beleza Rara foi um presente pra mim pois além de ser um mega hit que ultrapassou gerações, me fez reviver algumas dessas sensações que tinha ao ouvir o grupo quando era pequeno”, explica the.lazyb, responsável pela releitura que chega aos aplicativos nesta sexta. Esta nova compilação traz 13 dos maiores nomes do gênero dando sua própria interpretação para clássicos da MPB. Os artistas, trazem novas vidas para clássicos do imaginário nacional, de Roberto Carlos em Como vai você até a animada Devagar, devagarinho de Martinho da Vila, o trabalho é um ‘must-have’ para qualquer fã de lofi e MPB, e trás uma nova luz para obras tão conhecidas. “A compilação Brazil Goes Lofi é a realização de um sonho. A gente conseguiu, aqui na Lofi Land, montar um repertório com músicas muito fortes no imaginário coletivo, hinos nacionais mesmo. E, do outro lado, temos um time dos maiores nomes do lofi nacional. É a junção de artistas gigantes de várias gerações, gêneros, para quem trabalhar com música a tanto tempo quanto eu, um sonho mesmo. O volume 1 tem milhões de plays nas plataformas e eu estou muito feliz que conseguimos colocar esse projeto no mundo por mais um ano. Mal posso esperar pelo volume 3”, comemora Pe Lu, idealizador do projeto. Derivado do inglês “low fidelity”, ou seja, baixa fidelidade, o gênero tem como característica a leveza e a simplicidade e, muitas vezes, não carrega vocais. Antenado com as tendências, o cantor, empresário e produtor musical, Pe Lu criou em 2021, o projeto artístico Lofi Land que já possui mais de 10 milhões de streaming nas plataformas. O primeiro volume do Brazil Goes Lofi já havia apresentado dez releituras de grandes músicas brasileiras como Garota de Ipanema, Mulheres e Água de Beber. Agora, o volume 2 chega com mais dez versões que englobam sucessos como Telegrama, Kabaluere e Devagar, devagarinho que já foram lançadas. Nesta sexta, junto a Beleza Rara, chegam as versões inéditas de Beija-flor, por Geezmo, Como vai você, por Miyuki, e Você abusou, por Layla Policarpo.

Crítica – Cidade Invisível (2ª Temporada)

Engenharia do Cinema Depois de dois anos, finalmente a Netflix lançou sua segunda temporada da aclamada série “Cidade Invisível“. O sucesso da atração se deu pela originalidade, ao retratar várias lendas do folclore brasileiro, pelos quais nunca haviam tido tamanha abordagem e tinha de tudo para ser algo realmente excelente. Porém, após algumas críticas em relação à “apropriação cultural” na abordagem dos indígenas, esse ano é focado apenas nos problemas destes, e acaba sendo mais uma produção genérica do assunto.     A história começa algum tempo depois do término da temporada anterior, com Inês (Alessandra Negrini) e Luna (Manuela Dieguez) indo procurar Eric (Marcos Pigossi), que está em uma fauna totalmente desconhecida. Ao mesmo tempo, o trio acaba se envolvendo em uma complexa trama de garimpeiros que planejam prejudicar a Floresta Amazônica, além claro, de novas criaturas misteriosas. Imagem: Netflix (Divulgação) Dividida em cinco episódios, a sensação é que o roteiro desta nova temporada sofreu várias e várias vezes com o fator dele ter sido reescrito por conta dos problemas citados no primeiro parágrafo. A consequência acabou sendo aparições pífias dos novos personagens Teresa/Matinta Perê (Letícia Spiller, totalmente irreconhecível e em excelente atuação), Simone/Mula Sem Cabeça (Simone Spoladore, bem canastrona), o Lobisomem mirim Bento (Tomás de França, em péssima atuação que parece não ter ensaiado absolutamente nada, se resumindo em um sotaque forçado) e o Padre Venâncio (Rodrigo dos Santos, outra atuação canastrona).     Isso porque ainda não entrei no mérito da produção técnica, que parece ter sido mais barata o possível e mesmo nitidamente terem ido aos locais mostrados da Floresta da Amazônia, a sensação é estarmos vendo mais uma produção clichê sobre indígenas (que anualmente possuem mais de 500 produções do mesmo assunto, sempre na mesma maneira). E com direito a frases clichês (algumas parecem ter sido tiradas do Twitter do “Quebrando Tabu”) e situações constrangedoras que transformam os episódios em uma verdadeira tortura (e olha que são apenas cinco). E o trio protagonista? Enquanto Negrini fica totalmente deixada de lado (ela aparece pouco, e realmente não tem aquela presença gratificante), Dieguez parece ter desaprendido como atuar (deixando mais enfatizado que seu texto foi mudado várias e várias vezes) e Pigossi não passa aquela segurança/mistério que ele sempre carregada (independente do contexto que ele estava). Uma pena, pois eles eram para ser o foco da atração, ao invés de Débora/a cobra Boiuna (Zahy Guajajara, que acredita no fato de atuar se resume a cara de enfezada) e a policial Telma (Kay Sara, outra bem canastrona). A segunda temporada de “Cidade Invisível” é mais uma prova que a Netflix consegue ter a proeza de estragar quaisquer de suas produções, independente de sua índole ou nacionalidade.

Antes de Você Dormir dá início à divulgação do novo disco de Lirinha

Com lançamento marcado para 28 de abril, MÊIKE RÁS FÂN é o novo álbum solo de Lirinha. O sucessor de Lira (2011) e O Labirinto e o Desmantelo (2015) fará parte de um conjunto de manifestações artísticas que vai da música, passando pela performance até a poesia, em formato de podcast e apresentações ao vivo. Para começar a contar esta história, Antes de Você Dormir é a faixa escolhida e está disponível a partir de hoje (31) nas plataformas. Assinando a produção, além da composição, Lirinha relata que a canção apresenta os principais pontos conceituais do disco, que terá oito faixas. “Foi a última música composta e produzida para o álbum, e assim carrega na sua construção, todos os elementos que caracterizam a visão cósmica de multi horizontes presente no disco. Emoções universais num cenário ficcional de comunicação interplanetária”, comenta.  Já a letra do single é “sobre o momento fantástico que precede o mergulho no sono. A zona intermediária entre o mundo acordado e o adormecido. O momento em que o corpo vivencia a ausência de gravidade e o desaparecimento das leis naturais da física. Entrando assim num infinito espacial, onde não somos mais nós mesmos e sim a composição total desse espaço. Sendo possível acessar todas as emoções”, explica. Fazendo uso de recursos de Inteligência Artificial, a canção começa com uma voz sintetizada, narrando uma ficcional viagem espacial. “Essa voz foi produzida por uma ferramenta de inteligência artificial que transforma texto em fala. O arranjo instrumental de estrutura eletrônica, representa a arte sonora da captação de eventos cósmicos. Informação compartilhada através do trabalho de super telescópios”, diz Lirinha.

beiramaquina explora glitches e ruídos pop em Tatear o Vazio?

Na linha tênue entre o eletrônico e orgânico, beiramaquina, alter ego do artista cearense Davi Serrano, se manifesta entre glitches, ruídos e minimalismo. Radicado em São Paulo, o fundador da banda Oto Gris se reinventa em uma série de singles. O lançamento mais recente, Tatear o Vazio?, é um mergulho no alternativo para buscar forças para continuar. “Tatear o Vazio? é uma faixa energética, com beats que têm influência do industrial e elementos ‘glitchados’ que de certa forma tentam recriar algumas influências com Bjork, Thom Yorke… A letra convida à introspecção, mas também à ação. Encoraja o enfrentamento dos desafios que se apresentam ainda que pareçam desconhecidos ou inesperados”, conta Serrano, que recentemente lançou o single Tudo tem Maré, com participação de Marcelo Cabral (Metá Metá, Passo Torto), e que tem Xavier com convidado especial na nova música. Além do Oto Gris, Davi já colaborou, gravou ou se apresentou ao lado de artistas como Soledad, Igor Caracas e Daniel Medina, além de criar trilhas sonoras para performances e espetáculos. Seu trabalho mais recente é a trilha de Se piscar já era (2021), espetáculo dirigido por Rodrigo Vieira que debate sobre o que entendemos por escuta, unindo performers surdos e dançarinos do estilo passinho – dança urbana que se popularizou em bailes do complexo do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Todo esse olhar coletivo surge no beiramaquina. “Nestes anos em São Paulo me distanciei da guitarra e do formato banda e parti para sons sintetizados e experimentais, criados em casa de forma livre. Agora compartilho o trabalho como forma de criar um canal de ideias através das minhas práticas”, conta Davi. Com arte criada em parceria entre o artista e plataformas de inteligência artificial, Tatear o Vazio? tem mixagem de Daniel Toledo e masterização de Fernando Sanches, no estúdio El Rocha.

The Town anuncia Bebe Rexha e H.E.R. no palco Skyline

As novidades do The Town seguem a pleno vapor. No mesmo dia em que traz a trilha sonora exclusiva para o “The Town – o Musical”, o festival anunciou mais dois nomes de peso no line-up do Skyline: Bebe Rexha e H.E.R. Bebe Rexha, uma das principais artistas pop da atualidade, faz show no dia 3 de setembro, quando Bruno Mars é o headliner da noite e Alok foi confirmado como uma das atrações do espaço. A cantora é a dona de hits mundiais como I’m Good (Blue), I Got You, Say My Name, entre diversos outros. No último dia do The Town, 10 de setembro, também quando Bruno Mars será a atração principal do Skyline, e Kim Petras e Iza também se apresentam, H.E.R., cantora multi premiada – com cinco Grammy Awards e um Oscar na bagagem –, sobe ao palco com seus sucessos Could’ve Been, Every Kind Of Way, Best Part e muito mais.  Bebe Rexha é a poderosa voz por trás de sucessos como Hey Mama, Say My Name e I’m Good (Blue) frutos de uma parceria com David Guetta, Meant to Be com Florida Georgia Line, Me, Myself & I com G-Eazy, In the Name of Love com Martin Garrix, além dos hits solo como I Got You, I’m a Mess e Heart Wants What It Wants e incontáveis outras faixas que já acumularam mais de 16 bilhões de reproduções nas plataformas de stream. Com apenas 25 anos, a talentosa cantora americana figura no topo das maiores paradas de R&B e soul do mundo. Lançada em 2016, pelo selo RCA Records, H.E.R. possui diversos hits em sua carreira, como Could’ve Been, Every Kind Of Way, Focus, Come Through, Slide, Best Part e muitos outros. Sua música, única e envolvente, já conquistou diversos prêmios, entre os destaque estão cinco Grammys Awards – nas categorias Best Traditional R&B Performance, Song Of The Year, Best R&B Song, Best R&B Performance e Best R&B Album – e um Oscar de Melhor Canção Original com a faixa Fight For You.