Bloc Party inicia nova fase com o single High Life

Após o sucesso do álbum Alpha Games do Bloc Party, que chegou ao top 10 em 2022, o grupo iniciou o verão com um novo EP de quatro faixas, sendo a primeira delas, High Life. Além disso, o Bloc Party fará parte da turnê do Paramore, com shows confirmados pelo Reino Unido, Europa e América do Norte, incluindo a O2 Arena e o Madison Square Garden. High Life é um vislumbre do que virá por aí ao longo de 2023.

Supercombo lança single e clipe com participação de Vitor Kley

A banda Supercombo lançou a música Tarde Demais. A faixa, que foi produzida pela própria banda, traz a participação especial do cantor Vitor Kley e antecede o lançamento do álbum, dia 12 de maio. Tarde Demais fala sobre a passagem do tempo e como tudo tem o momento certo para acontecer. De acordo com Leo Ramos, vocalista e compositor da faixa, “essa letra nasceu num momento em que eu estava revendo várias coisas na minha vida, pensando no que eu queria ou ainda quero fazer e não fiz”, ele completa. “Algumas coisas soavam sem sentido, como se o tempo delas já tivesse acabado, sabe? E no fundo, quando a gente fala de sonhos, vontades, o tempo gira de outra maneira, não é cedo ou tarde demais para nada se você realmente quer fazer alguma coisa”. Para colorir o single com estas ideias temporais, Leo indicou ao longo da composição alguns elementos nostálgicos, como a referência ao Tamagotchi, um brinquedo eletrônico que fez sucesso mundial décadas atrás. “Eu misturei algumas facetas na música justamente para compor esse contexto de coisas que se atravessam em tempos distintos. Falar do passado, mas com os pés no chão do presente, acho que isso traduz bastante o conceito da faixa”, conclui o vocalista. Já o clipe, gravado no iFly Brazil, em São Paulo (SP), apresenta Supercombo e Vitor Kley literalmente voando, numa metáfora visual de que os sonhos são responsáveis pelas nossas asas: se a gente deixa de sonhar, tudo perde o sentido. “Busquei por uma linguagem divertida, pop e contemporânea, com os músicos mudando sua performance conforme as batidas da melodia. Também aplicamos vários elementos dos anos 80, tanto nos figurinos, como na estética”, explica o diretor Chris Tex.  A Supercombo é formada por Leo Ramos (voz e guitarra), Carol Navarro (baixo e voz), Paulo Vaz (teclados) e André Dea (bateria). A música foi gravada no estúdio BTG, em São Paulo, e contou com a produção de Zeca Leme e Renan Martins na edição. A mixagem foi feita por Leo Ramos e a masterização por Fili Filizzola, com a mixagem em Dolby Atmos por Zeca Leme.  Assista Tarde Demais, com Supercombo e Vitor Kley

Esteban Tavares reforça seu amor pela América Latina em versão inédita de “Martes”

Esteban Tavares lançou nesta sexta-feira (21) uma versão repaginada da canção Martes, que originalmente faz parte do álbum Saca La Muerte de Tu Vida, de 2015. A canção ganha nova roupagem após oito anos de sua estreia e que, atualmente, ultrapassa 700 mil streams nas plataformas digitais. “Martes é uma homenagem de coração à América Latina. Foi meu momento de, mesmo no Brasil, me comunicar com aqueles que tanto admiro e tenho grande amor. É um oi para os hermanos e uma mostra do que nós brasileiros estamos deixando de lado devido ao idioma. É uma história de amor literal, tanto liricamente quanto na realidade do toque”, conta Esteban. O artista, que traz em sua bagagem referências importantes do cenário latino, completa que a faixa “é uma ponte entre a criança Esteban e Fito Paez, Spinetta, Charly García e tantos outros. É sobre queimar tudo o que causa a dor”. Para além do lançamento, o artista, que é um ícone do rock no Brasil, onde teve sua trajetória marcada pela participação na banda Fresno, hits com sua extinta banda Abril e como guitarrista em uma turnê de Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), em maio deste ano embarca para a Argentina em uma turnê de quatro datas. Além disso, o artista gaúcho foi anunciado como show de abertura de Fito Paez em Porto Alegre, apresentação que acontece ainda neste semestre, no palco do Auditório Araújo Vianna. Com uma agenda de shows intensa por todo o Brasil e uma presença digital forte, Esteban Tavares acumula mais de 125 mil ouvintes mensais no Spotify, 134 mil seguidores no Instagram e 290 mil no Twitter. Ouça a nova versão de Martes por Esteban Tavares

The Nu Blu Band e Artur Menezes completam lineup do Best of Blues and Rock

Confirmado para os dias 2, 3 e 4 de junho, o Best of Blues and Rock completou o line-up de sua 10ª edição incluindo mais duas atrações: a banda norte-americana The Nu Blu Band e o guitarrista Artur Menezes. O festival acontece na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Liderada pela vocalista Carlise Guy, que iniciou sua carreira cantando em igrejas de Chicago, onde nasceu, é filha da lenda do Blues, Buddy Guy (também presente no Best of Blues and Rock 2023). A The Nu Blu Band conta ainda com Dan Henley na bateria e Mark Maddox na guitarra. A banda se apresenta no sábado, dia 3, e traz seu repertório de blues, R&B, pop e canções da Motown. Completando o casting brasileiro, o guitarrista de blues cearense radicado nos Estados Unidos, Artur Menezes, volta ao palco do festival no sábado, dia 3 – em 2018, Artur se apresentou no Best of Blues and Rock dividindo o palco com Joe Satriani. Com cinco discos e um EP lançados, Artur foi escolhido entre os “TOP 25 Melhores Novos Guitarristas de Blues” pela revista americana GuitarPlayer e vem fortalecendo sua marca na cena blues rock mundial, mesclando suas influências com o blues e definindo um estilo mais moderno e verdadeiro. Divide seu tempo entre turnês na Europa, Estados Unidos e Brasil, além de ser professor no Musicians Institute em Hollywood, na Califórnia. Os ingressos do festival podem ser adquiridos a partir de R$ 450,00 com parcelamento em até 10 vezes pelo site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi (nesse último, sem taxa de conveniência). Os fãs contam com a opção Combo Promocional, que dá direito a assistir aos três dias do festival. Também está disponível para todo o público a Entrada Social, mediante a entrega de um agasalho na entrada do evento, destinado à instituição Cruz Vermelha de São Paulo. Confira abaixo as atrações confirmadas em cada dia do festival: DIA 2 DE JUNHO (sexta) Tom Morello Extreme Malvada Nanda Moura DIA 3 DE JUNHO (sábado) Buddy Guy — Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida) Steve Vai The Nu Blu Band Artur Menezes Dead Fish DIA 4 DE JUNHO (domingo) Tom Morello Buddy Guy — Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida) Goo Goo Dolls Ira! Day Limns SERVIÇO: Best of Blues and Rock 10 anos Data: Dias 2, 3 e 4 de junho de 2023 Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral -Ibirapuera – São Paulo Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de responsável legal) Ingressos: a partir de R$ 450,00 (meia-entrada) Vendas online: Eventim

Twenty One Pilots lança MTV Unplugged no streaming

O duo Twenty One Pilots, que recentemente esteve no Brasil para um único show em São Paulo, na última edição do festival Lollapalooza Brasil, lançou o álbum MTV Unplugged, que apresenta novas versões de algumas das principais canções de catálogo da dupla. Originalmente gravado no ano passado para a icônica série MTV Unplugged, o trabalho já está disponível em todas as plataformas de streaming. O duo, que coleciona hits, em 2021 estreou em primeiro lugar nas paradas de “Álbuns de Rock” e “Álbuns Alternativos” da Billboard com o projeto Scaled And Icy, enquanto chegava ao terceiro lugar na “Billboard 200”, marcando a maior semana de abertura de um álbum de rock no ano.  Em 2022, Twenty One Pilots recebeu inúmeras novas certificações da RIAA, sendo Gold para o álbum Scaled And Icy e o single Shy Away, Platinum para a faixa Jumpsuit e Diamond para o hino geracional Heathens.

É aprendendo que se erra: André Whoong versa sobre vida adulta em novo álbum

André Whoong - É aprendendo que se erra

Após trabalhar em trilhas sonoras e realizar grandes trabalhos como produtor e músico de apoio, David Byrne e Jesse Harris, André Whoong enfim disponibiliza o álbum “É aprendendo que se erra”, onde versa sobre a maturidade e a perspectiva de quem anseia superar hábitos ruins. Esse é o terceiro disco do cantor e compositor, sendo o sucessor de Justo Agora (2016) e 1985 (2015). Com cordas gravadas em Nova York (EUA), “É aprendendo que se erra” transita entre o pop, o indie e a música alternativa contemporânea, contando com a participação de Tiê, que canta na canção “Mística”.  Meu nome é Bagdá, trilha instrumental que André Whoong produziu especialmente para o filme homônimo que venceu o Festival de Berlim em 2020, é outro destaque do álbum, que ao todo, é composto por 10 canções. O lançamento acontece na próxima sexta-feira (21) via Rosa Flamingo Discos.   As gravações ocorreram no interior de São Paulo, especificamente, no estúdio Canto da Coruja, na cidade de Piracaia. Na oportunidade, André contou com a colaboração de diversos músicos, incluindo os bateristas Nana Rizinni, Jeremy Gustin e Matheus Souza, o tecladista Bruno Bruni, o baixista Gianni Salles e o guitarrista Kadu Abecassis.  André Whoong destaca que o espírito colaborativo foi importante para que o disco fosse consolidado. “Quando lancei o meu primeiro disco em 2015, fiz praticamente tudo sozinho. Ele até teve participações, mas foram pontuais. Dessa vez, pude juntar um pessoal e fomos para um estúdio que fica no meio do mato. Cheguei com algumas músicas iniciadas, mas em conjunto, montamos os arranjos e tivemos ideias mais sólidas”.  No que diz respeito à lírica do álbum em si, André reflete sobre a forma como a pandemia trouxe impactos para a sua vida pessoal, dando luz a problemas antigos, que precisavam ser enfrentados.  “Depois que voltei pra São Paulo, deixei os arquivos cozinhando por um tempo.  Fui pra ‘NY’ e gravei arranjos de metais e cordas lá. E em 2020, veio a pandemia. Foi nesse momento que fiquei trabalhando no disco dia e noite. Eu, que sempre fui prolífico, aprendi a ter mais paciência com as coisas, já que esse processo me ocupava em momento conturbado. Sempre tive um problema com álcool, mas só ali percebi que ele me tornava compulsivo, chato, mentiroso e inseguro. Então comecei a me cuidar e me medicar durante o processo de finalização do álbum – que acabou servindo como  uma terapia pra mim”, frisou.  O álbum foi mixado e masterizado por Gab Scatolin e ainda conta com as canções Mudo, Exagerado, Não Sei, Melhor Amiga, Cafona, Bolovo, Deixar Quieto e Acaso. A produção musical é assinada pelo próprio André Whoong, que hoje se divide entre o trabalho autoral e o desenvolvimento de trilhas sonoras para longas e curtas, tendo trabalhado até mesmo em grandes produções, como os filmes Sequestro Relâmpago (estrelado por Marina Ruy Barbosa) e Olhar Indiscreto (Netflix). 

Crítica | I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston

Engenharia do Cinema Não é novidade que a cantora Whitney Houston sempre foi uma das maiores vozes da música, nos últimos anos. Com um desfecho bastante trágico e repentino (já que ela faleceu afogada na banheira de um hotel, após ter uma overdose de cocaína, em fevereiro de 2012), era certo que aconteceria uma cinebiografia da mesma cedo ou tarde. Em meio ao lançamento das histórias de Elvis Presley, Elton John e Freddie Mercury, a Sony Pictures anunciou que iria fazer um longa centrado na citada. Porém, é nítido que não houve uma preocupação em humanizar a própria e tudo se torna bastante rasteiro nesta produção. A história é centrada na carreira de Houston (Naomi Ackie) desde quando ela era pequena e foi descoberta pelo respeitado empresário Clive Davis (Stanley Tucci), passando por seu ápice na carreira quando se tornou uma das maiores vozes da música nos EUA, seu casamento conturbado com o cantor Bobby Brown (Ashton Sanders) e seus problemas com o vício em drogas e álcool.     Imagem: Sony Pictures (Divulgação) Chega a ser bizarro o nível de retratação desta cinebiografia, no roteiro escrito por Anthony McCarten (que também escreveu “Bohemian Rhapsody“), uma vez que nitidamente ele teve medo em retratar os problemas pessoais da cantora e nos fazer ter uma proximidade maior com a própria. Durante os 152 minutos, tudo é resumido nos contextos de “Houston temos um problema” e a edição já corta para “Houston você vai se apresentar em X lugar. Vamos ver ela cantando porque o público gosta”. Isso sem citar que a fotografia de Barry Ackroyd se assemelha demais com um telefilme gospel, passando em momento algum aquela tonalidade viva e badalada que este próprio filme pedia. Realmente era perceptível que houveram conflitos da diretora Kasi Lemmons (que também estava totalmente perdida na função) com aquele e o editor Daysha Broadway (já que ambas não se casam em momento algum). E isso chega a ser bizarro, pois temas delicados como as relações conturbadas dela com seu Pai (Clarke Peters), que também era seu empresário, com o marido Bobby Brown, sua ex-namorada e assessora Robyn Crawford (Nafessa Williams) são todas mostradas de forma rasteira. Isso sem citar a ausência (que deve ter ocorrido talvez por questões de direitos autorais) de um arco maior envolvendo o filme “O Guarda-Costas“, pelo qual nasceu uma grande amizade e respeito entre a cantora e Kevin Costner (que lhe auxiliou até no desenvolvimento da icônica música tema, e aqui sequer dá as caras). A única exceção fica na relação entre Hudson e Clive, pelas quais são mérito também da ótima atuação de Ackie e Tucci (que nitidamente entraram de cabeça no papel). “I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston” termina sendo uma cinebiografia que nitidamente foi feita às pressas, com o intuito de beatificar ao máximo a imagem da cantora, deixando de lado seus problemas e polêmicas.