Magüerbes revela segunda amostra do álbum Rurais; Ouça Saudade

Do que você tem saudades? As respostas da pergunta feita aos quatro músicos do Magüerbes e a outras pessoas resultaram no single Saudade, o segundo no novo disco Rurais, a ser lançado ainda em 2023 pela Repetente Records, selo administrado e criado ano passado por Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher, músicos do CPM 22, junto ao diretor artístico Rick Lion. Saudades, produzida pelo guitarrista do Magüerbes, Fabrizio Martinelli, é uma música inspirada no passado, nas memórias afetivas, com referências às coisas comuns do dia-a-dia. Nesta canção, Haroldo Paranhos (voz e ruídos), Ricardo Franciscangelis (bateria), Julio Ramos (baixo), Fabrizio Martinelli e Fabio Capelo (guitarras) trazem melodias cadenciadas e riffs marcantes, uma estrutura diferente do single anterior, ‘Coreto’. Haroldo comenta mais sobre o espírito e a letra de Saudade. “Aponta as coisas simples que deixamos passar no dia a dia, às vezes agitado, ou simplesmente por causa do nosso humor, ou do nosso trabalho. Às vezes deixamos de aproveitar melhor o tempo, como ficar perto de pessoas que gostamos, por causa da pressa ou de tanta coisa na cabeça, e quando percebemos isso, já é saudades”. Saudades, de fato, foi unanimidade entre banda e Repetente: tem cara de single! É uma faixa com sonoridade mais expansiva, que mostra o Magüerbes aberto a novas possibilidades e, ao mesmo tempo, pincelando referências da própria carreira. A ‘fitinha k7’ na capa do single, inclusive, é um elemento que busca remeter o ouvinte ao saudosismo – principalmente àqueles que consumiram e respiraram música nas décadas de 1980 e 1990. “A fita lembra aquelas coletâneas que fazíamos em casa com as melhores músicas para um determinado momento ou para compartilhar com amigos. É um momento da vida eternizado ali”, lembra Haroldo. Afinal, saudades – retratada pelo Magüerbes no segundo momento da letra do single Saudade – é a recordação de bons momentos que todos gostaríamos de sentir ou viver novamente, muito mais do que a saudades da perda.
Atração do GP Week, Machine Gun Kelly exibe show nos cinemas

Atração confirmada no GP Week 2023, festival que acontece em São Paulo no dia 4 de novembro, Machine Gun Kelly (MGK) disponibiliza neste sábado (13) uma performance histórica da Mainstream Sellout Tour para cinemas do mundo todo via Trafalgar Releasing. Brasil está incluído na programação. O filme registra a apresentação do cantor e rapper em um estádio lotado em sua cidade natal, Cleveland, em 2022. Dirigido por Sam Cahill (Life in Pink), é o primeiro longa-metragem completo da recém-lançada produtora multimídia e musical Floor 13. Machine Gun Kelly: Mainstream Sellout Live de Cleveland: The Pink Era ostenta toneladas de sucessos e favoritos dos fãs em um set list que abrange toda a carreira de MGK, incluindo Bloody Valentine, lonely, el diablo, my ex’s best friend, Till I Die, I Think I’m OKAY e muitos outros. O evento de uma noite só nos cinemas também oferece aos fãs cenas de bastidores da turnê mundial lotada.
Sound Bullet une math rock, política, games e animes em Inevitável

No texto Uma Faísca Pode Incendiar Toda a Pradaria, de Mao Zedong, o autor reforça de modo objetivo e também poético a iminência das revoluções que aconteceriam em seu país. Ele usa figuras como um navio que se apresenta no horizonte próximo ao porto, o sol nascendo no leste em mais um dia e uma criança se movendo no ventre da mãe, mostrando para o mundo que em breve irá nascer. Essas transformações, com revoltas internas e esperanças, surgem no intenso Inevitável, terceiro álbum de estúdio da banda carioca Sound Bullet. Inspirados pela mensagem texto de Zedong, eles fecham ciclos em sua obra e abrem portas para o novo. Em um caldeirão de inspirações, a Sound Bullet mistura uma forte carga politizada, inerente a um disco gravado no último ano no Brasil, com uma onda de luz de possibilidades mais claras para o futuro. O lançamento chega junto do clipe Jupiter Jazz Pt. 2. “O disco é inspirado por diversas pequenas coisas que compõem o conceito de inevitável, ou seja, a mudança positiva rumo ao futuro ideal. Sem a negatividade de ‘o mundo está morrendo’ ou que ‘o único caminho é abandonar esperanças’, sabe? Sem aquela perspectiva ecofascista que a gente viu na pandemia. É preciso trilhar um caminho positivo, mas também sem uma positividade falsa que deixa de ser combativa, afinal, o mundo não é doce”, conta o vocalista e guitarrista Guilherme Gonzalez. Sobre a faixa que ganhou o clipe, ele complementa: “A música fala sobre acordar, de uma certa forma. Estamos vivos ou estaremos vivos no fim do dia? Tudo depende. Mas não vamos abaixar a cabeça por isso. O que tiver que ser, vai acontecer, mas o final sempre é inevitável”. A faixa tem referências claras e inspirações do anime Cowboy Bebop e é uma das múltiplas inspirações do caldeirão criado pela banda em volta de muito math rock, que em horas caminha quase para a Nova MPB e em outras para o post-hardcore. Lavender Town, cantada pelo guitarrista Rodrigo Tak-ming, foi inspirada na icônica cidade dos fantasmas presente nos jogos Pokémon Red/Blue/Yellow. O álbum conta ainda com samples de falas do jornalista Fagner Torres, do podcast Lado B do Rio, e do historiador João Carvalho. O novo trabalho fecha um ciclo iniciado 10 anos atrás, com referências e saudações a tudo que a banda fez desde o EP de estreia Ninguém Está Sozinho e passando pelos discos Terreno e Home Ghosts. Além dos já citados Gonzalez e Tak-Ming, a banda conta com Fred Mattos (baixo) e Henrique Wuensch (guitarra e synth), além do baterista Bruno Castro fechando a formação atual. Com produção musical de Patrick Laplan, que assume as baterias do álbum, Inevitável já está disponível para audição nas principais plataformas via Sony Music Brasil. Ouça Inevitável, do Sound Bullet
The Zasters usa o indie rock para falar de ansiedade em Anxiety

A banda The Zasters lançou, nesta sexta-feira (12), o single Anxiety, que sucede Trovão, parceria com The Monic, e Pants on Fire, ambas lançadas em 2022. A faixa chega acompanhada de um videoclipe. Chegando com uma sonoridade bem indie pop, a faixa fala, como o próprio título indica, sobre a ansiedade e suas diferentes formas, causas e consequências. “Anxiety é sobre alguém que por fora parece estar bem, mas na cabeça dela a pessoa se sente insegura e nem sempre consegue controlar os pensamentos ruins que aparecem”, explica a banda. “A gente sofre bastante de ansiedade, e essa letra veio como um desabafo em momentos de crises. É um pouco sobre estar em negação, não querer encarar algumas realidades da vida, sobre fingir que está tudo bem quando não está”, completam os integrantes Jules Altoé, Na Sukrieh, Rafa Luna e Daniely Simões. O indie pop chegou a partir do momento em que a música começou com uma guitarra bem ritmada e rápida e a banda decidiu adicionar grooves dançantes. “Achamos que seria bem legal a ironia da letra com uma sonoridade mais divertida. A Ju (Jules Altoé) chegou com uma ideia (que acabou se tornando o comecinho da música) em que a letra ficava bem apressada, ansiosa. E conforme as ideias pra letra foram se encaixando com essa coisa da ansiedade, mas com um sentimento de negação, achamos que precisávamos de uma sonoridade gostosinha e dançante pra falar as coisas horríveis que a letra dessa música fala. Como se a gente disfarçasse os medos e ansiedades em grooves dançantes e melodias bonitas”. A faixa foi gravada com o músico e produtor Gabriel Zander, no Estúdio Costella, e apesar do teor sério da letra, a banda conta que se divertiu muito gravando Anxiety. “Esperamos que as pessoas quando ouvirem essa música se divirtam tanto quanto a gente se diverte tocando ela! Além disso, esperamos que as pessoas ansiosas como nós, quando ouvirem a música e sacarem a letra, saibam que elas não estão passando por isso sozinhas. Acho que somos uma geração inteirinha de ansiosos, e que como diz o refrão da música: ‘esperamos que fique tudo bem, mesmo quando sentirmos que nunca seremos bons o suficientes’”, finalizam os integrantes. Assim como a faixa, o clipe da The Zasters aborda situações de ansiedade e como lidamos com elas. “Mesmo estando em um lugar bonito e contagiante com pessoas que gostamos, há momentos que não percebemos o quão bem isso faz por conta da ansiedade. Trouxemos alguns momentos cantando o refrão pois essa parte da letra meio que resume bem todo o resto e o que queremos dizer”, conta a banda. Sobre o audiovisual, a banda explica: “Foi um final de semana que passamos juntos, e a gente alternava entre gravar cenas externas quando a chuva dava uma trégua e fazer as cenas dentro de casa. A casagrito ouviu a música e se propôs a fazer um clipe pois acharam que Anxiety precisava alcançar visualmente mais pessoas. Nós lemos e juntos fizemos algumas alterações no roteiro proposto e topamos na hora e em poucos dias fomos para uma casa de praia e passamos o final de semana gravando. Foi um processo tranquilo e gostoso mesmo com a instabilidade do tempo”.
Supercombo lança álbum Remédios e anuncia shows em SP e RJ; ouça!

A banda Supercombo lançou, nesta sexta-feira (12), o álbum Remédios. Composto por 12 faixas, inclui os singles Aos Poucos, Intervenção e Tarde Demais. No próximo dia 21, a banda realiza o show de lançamento do disco na Audio, em São Paulo, e no dia 2 de junho no Imperator, no Rio de Janeiro, Remédios foi gravado no estúdio BTG, em São Paulo, com a produção da própria banda em parceria com Zeca Leme. Renan Martins é responsável pela edição e a mixagem foi feita por Leo Ramos. A masterização é de Fili Filizzola e a mixagem em Dolby Atmos por Zeca Leme. A Supercombo sempre foi conhecida por suas letras carregadas de sentimento e sua sonoridade potente e Remédios não foge à regra. A saúde mental é um tema recorrente nas composições que abordam questões da vida moderna que afetam de modos variados o nosso mundo individual. Mas Remédios não se configura como um álbum denso por isso. Pelo contrário, o trabalho se reveste de novas texturas e elementos sonoros, fator que transformou Remédios num projeto solar e otimista, feito para convocar dias melhores e mais compreensão. “A Supercombo sempre foi uma banda roqueira, mas tivemos fases em que nos guiamos por melodias mais suaves, alteramos algumas intenções”, reflete o vocalista Leo Ramos. “Mas quando você coloca uma banda completa em estúdio, nesse clima de jam session, naturalmente o som acaba saindo mais pesado. E olha, acho que tem a ver com o momento também, né? O fim da pandemia, a vinda de um disco novo depois de um bom tempo, a gente estava com muitas revoltas, então acho que o trabalho acabou por acompanhar isso também, trouxemos essa energia toda para as novas composições”, completa. O desenvolvimento do novo álbum da banda teve início com a divulgação dos singles Aos Poucos, Intervenção e Tarde Demais, os quais foram lançados com clipes. Diversificado, com canções que variam desde baladas emotivas até ritmos dançantes, em Remédios percebe-se uma ampliação de sua instrumentação e a participação de músicos convidados que regam o disco com suas participações especiais, como Vitor Kley em Tarde Demais e Elana Dara em Estrela do Mar. Sobre a origem do nome do disco, o vocalista Leo Ramos explica: “Acho que não há ‘remédio’ algum que dê conta da vida, rs…O que a gente tá falando nesse disco é mais nisso de você aceitar a vida e entender o que você pode fazer com ela, extrair dela, sabe? O nome do álbum mesmo veio do nosso processo criativo. Passamos por uma fase muito ruim nos últimos anos e aí nossos encontros para a composição deste disco acabou se tornando uma experiência muito positiva, deixou nossa rotina mais saudável e tranquila, funcionava como uma espécie de ‘remédio’ pra gente. Então a faixa Remédios veio daí, como se o eu-lírico fosse um remédio em si, falando sobre o que ele reflete em relação ao uso abusivo de remédios por boa parte da nossa sociedade contemporânea”, conclui o compositor. Show de lançamento “Remédios” – São Paulo Domingo, 21 de maio, a partir das 18h – Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca). Ingressos via Ticket360 Show de lançamento “Remédios” – Rio de Janeiro Sexta-feira, 2 de junho, a partir das 19h – Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 – Méier). Ingressos via Articket
Repetente Records celebra 1 ano de história com show na Fabrique Club

Após ótimos lançamentos das bandas Anônimos Anônimos, Fibonattis, Faca Preta, Escombro e Magüerbes, a Repetente Records celebra um ano de história com um grande show na Fabrique Club (Rua Barra Funda, 1075 – Barra Funda), em São Paulo, no próximo dia 31, a partir das 20h. Os ingressos para a festa já estão à venda. Neste evento especial, o palco do Fabrique vai receber jams de todas as bandas do selo, além de convidados especiais. “Essa festa é para comemorar uma marca importante de um projeto que está apenas no início, mas é também uma forma de agradecer as bandas que confiaram em nós e no crescimento do selo! A nossa ideia sempre foi fortalecer a cena com bandas que têm discursos afiados e aglutinar seus fãs com o mesmo propósito! Será uma noite inesquecível!”, comenta Badauí, vocalista do CPM 22 e um dos fundadores do selo. Mas o palco da festa também será para anúncios, como o da banda que entrará para o time Repetente Records. Além de ser revelada, a banda – ainda surpresa – tocará algumas músicas, uma espécie de mini show. E só um spoiler: trata-se de um nome que faz, hoje, um dos shows mais enérgicos de toda cena punk/hardcore nacional. “Ao contrário da maioria dos selos, a Repetente Records nasceu com o objetivo principal de alavancar e fortalecer a cena como um todo, trazendo àqueles que estão começando a experiência de quem vive por anos dentro do cenário nacional da música. Aqui, na Repetente, tem suporte, profissionalismo, novas ideias e parcerias”, comenta Rick Lion, diretor artístico da Repetente. Fazem parte do selo as bandas Anônimos Anônimos, Fibonattis, Faca Preta, Escombro, Magüerbes e Statues on Fire, além da banda surpresa a ser anunciada no próximo dia 31 durante a festa de 1 ano.
NX Zero anuncia show de despedida no Allianz Parque

Depois de mais de cinco anos longe dos palcos, o NX Zero ser reuniu para a Tour Cedo ou Tarde, que começa esse mês no MITA. Durante os próximos meses, a banda irá viajar o país com a turnê e agora, anunciou o fim desse ciclo. No dia 16 de dezembro, o gramado do Allianz Parque irá virar palco para o último show da Tour Cedo ou Tarde. O show será uma grande celebração e com surpresas e atrações que serão anunciadas em breve. A abertura das vendas acontecerá na próxima terça-feira (16). O projeto é uma realização da 30e e Bonus Track, em parceria com a Agência de Música, responsável pelo empresariamento do NX Zero. A turnê Cedo ou Tarde mira em referências de shows internacionais que exploram a interação com público e a criatividade no uso de LED, conteúdo e tecnologia, interagindo com a identidade e conteúdo visual do projeto criado pela agência B+Ca. NXZERO em São Paulo Data: 16 de dezembro de 2023 Local: Allianz Parque Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo – SP, 05001-200 Classificação etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Valor de ingressos: Pista VIP: R$ 195,00 (meia-entrada legal) R$ 234,00 (ingresso-social) R$ 390,00 (inteira) Pista: R$ 145,00 (meia-entrada legal) R$ 174,00 (ingresso-social) R$ 290,00 (inteira) Cadeira Inferior: R$ 125,00 (meia-entrada legal) R$ 150,00 (ingresso-social) R$ 250,00 (inteira) Cadeira Superior: R$ 50,00 (meia-entrada legal) R$ 60,00 (ingresso-social) R$ 100,00 (inteira) Experiência VIP II: Ingresso Pista VIP + R$ 990 (serviço) R$ 1.185,00 (meia-entrada legal) R$ 1.224,00 (ingresso-social) R$ 1.380,00 (inteira) Experiência VIP I: R$ Ingresso Pista VIP + R$ 250 (serviço) R$ 445,00 (meia-entrada legal) R$ 484,00 (ingresso-social) R$ 640,00 (inteira) Venda online: Eventim *Pagamento em até 10x
Duo Chipa abre caminho para novo EP com clipe “Epocler Baby”

Depois de chamar atenção com seu rock caipira unido ao dreampop, a Duo Chipa está de volta com Epocler Baby, uma canção que aponta novos caminhos sonoros para o trabalho de Audria Lucas e cleozinhu. O single ganhou um clipe onde o balcão de um bar vira um apoio emocional para uma personagem perdida em si mesma. Este é o primeiro trago de Doses da Paixão, um novo EP onde a Duo Chipa trará quatro canções inéditas. O lançamento irá oferecer novos tons para a musicalidade da dupla, que agora mergulha em faixas brega-românticas com uma roupagem contemporânea e alternativa. Com Epocler Baby, Duo Chipa reforça a sua conexão paulistana e sul-matogrossense. Além de somar as origens de cleozinhu e Audria, no novo single eles contam com a composição de Bo Loro. A interpretação tem uma verve tragicômica que ecoa Angela Ro Ro, porém incorporando elementos do dreampop, com timbres etéreos e elementos em loop. Algumas das influências para o arranjo vieram de estéticas diversas: de Roberta de Razão e Odair José a Beach House e Velvet Underground. O clipe acompanha a Epocler Baby em uma tarde alcoólica. Solitária no bar, ela contempla uma paisagem familiar: “biritas” de procedência duvidosa dividem espaço com rótulos conhecidos, entre calendários passados e alertas de uso do cigarro. Nada parece importar para essa personagem de maquiagem espessa como uma máscara e fígado de ferro. Epocler Baby é um prenúncio das múltiplas Doses da Paixão que será o EP da Duo Chipa, onde os músicos contam com a contribuição do baixista e guitarrista Rafael Omar. Corumbaense transitando na cidade de São Paulo, ele atua nos shows da banda e em outros projetos de hip-hop e rock alternativo. Como Audria Lucas e cleozinhu moram juntos, o modo de gravação foi totalmente caseiro e independente, captando vozes e instrumentos no meio da sala de casa. Os timbres de sintetizador e das batidas são de um teclado Casio CTK, e as guitarras foram feitas com uma Gianinni SuperSonic dos anos 80, completando a aura íntima e intimista do registro. O single e clipe abrem caminho para uma nova fase do projeto. Embora tenha estreado sua discografia apenas em 2020, desde 2016 os músicos experimentam com gravações analógicas e o uso de elementos como a fita cassete para criar uma vibração ao mesmo tempo nostálgica e moderna. Com o rock caipira no seu DNA, o duo une guitarras e violões a drum machines tocadas a mão e samples que ornam de forma sincera seus delírios líricos. Depois de vários singles, veio uma impressionante sequência de lançamentos: o disco de estreia Toada Audaciosa (2020), o EP DURA (2021) e o segundo álbum, Causos de Matuta (2022). Agora, o Duo Chipa está pronto para seu próximo passo, com Epocler Baby anunciando suas novas explorações sonoras.
Noise Under Control faz rock contra opressões e preconceitos em Caixa dos Esquecidos

A banda carioca Noise Under Control faz de sua música um espaço para mensagens importantes. A luta por saúde mental e superações pessoais já marcaram a obra do grupo, que agora lança o single e clipe Caixa dos Esquecidos. A faixa é um grito dos excluídos que não só é um dos destaques das apresentações da banda como dá nome ao seu futuro álbum. “Caixa dos Esquecidos é uma música que fala de todo e qualquer tipo de minoria e exclusão; desde raça e gênero à privação de convivência social por autoproteção. A busca em se adequar na sociedade em que é oprimido e seu encontro com subterfúgios e vícios para amenizar a dor e a inferioridade que lhe é empregado. Assim que entrei na banda, em 2013, eu compus essa música. Há poucas alterações do arranjo original para a versão final lapidada em estúdio. Esta foi minha primeira contribuição para o Noise Under Control, e será lançada exatamente 10 anos após sua criação”, reflete o baixista e compositor Leonardo Lopes. Além de Leonardo, a banda conta com Raphaella Souza (voz), Alexandre Fon (bateria) e Rafael Lichotti (guitarra). O vídeo, dirigido por Luiz Mad, foi inspirado em thrillers psicológicos e filmes de terror e realizado inteiramente com celulares. “Eu propus que todos usassem macacões como uma alusão a serem funcionários de uma sociedade que reprime, que os usa como engrenagens, física e psicologicamente abalados por essa manipulação. Aparecemos tocando em um cubículo, o que seria um abrigo e o vídeo conta com inserts dos personagens ao lidar com seus passatempos que se tornaram vícios e fuga para suavizar o sofrimento do dia-a-dia”, conta Lopes, que também assinou o roteiro do clipe, com Luiz Mad. Caixa dos Esquecidos é o quarto single da banda e está disponível em todas as plataformas de streaming.