Kasabian canta sobre a dependência da IA em Algorithms

O Kasabian está de volta com o single Algorithms. A faixa é a primeira desde o lançamento do álbum The Alchemist’s Euphoria, de 2022. Serge Pizzorno canta sobre o surgimento da IA e como ela pode causar uma dependência excessiva de máquinas. “Algoritmos assumindo o controle / Os robôs assumindo o controle acreditando que têm uma alma / Eles nunca sentirão o amor assim”, canta Pizzorno no refrão da faixa. Em um comunicado à imprensa, Pizzorno reforçou a ideia da canção. “Algorithms é uma música que explora a ideia de que os robôs não podem sentir emoção e estar no momento, enquanto os humanos podem, e essa é a beleza que nos separa… agora.” A banda também lançou um emocionante vídeo com a letra de Algorithms, para o qual eles colaboraram com o estúdio de design digital Uncanny. “A faixa distingue a diferença entre o pensamento/emoção humano e da máquina, então empregamos um processo de design que faz questão de técnicas físicas e digitais sempre que possível”, disse o estúdio por meio de um comunicado à imprensa.
Depois de dez anos, Sigur Rós lança álbum de inéditas; ouça Átta

Átta é o novo álbum de estúdio do Sigur Rós, lançado de surpresa pela BMG e disponível em todas as plataformas de streaming. A faixa foco, Gold, é uma peça orquestral épica que se desenrola ao longo de cinco minutos, com os característicos sons celestiais de contemplação estelar da banda se construindo e crescendo, juntamente com uma mistura de vocais islandeses e Vonlenska (suas próprias vocalizações não linguísticas) que conectam o ouvinte diretamente ao coração e à alma de maneira primal. Este é o primeiro álbum da banda em uma década a contar com o multi-instrumentista Kjartan Sveinsson de volta à formação, depois de ter deixado a banda em 2012, juntamente com o vocalista Jónsi e o baixista Georg Holm. O álbum do Sigur Rós conta com a London Contemporary Orchestra regida por Robert Ames. Foi mixado e co-produzido por outro colaborador frequente, Paul Corley, juntamente com a banda. Com apenas os três amigos em uma sala, deixando o clima falar com eles, eles se encontraram “apenas querendo ter uma bateria mínima e que a música fosse realmente espaçada, etérea e bonita”, explica Jónsi sobre o álbum auto-produzido e gravado no estúdio Sundlaugin, nos arredores rurais de Reykjavik, com as cordas gravadas no icônico Abbey Road, em Londres. “Estamos ficando mais velhos e mais cínicos, então eu só queria nos levar a sentir algo!”
Clássico show do Motörhead chega ao streaming; ouça!

O Motörhead lançou nas plataformas de música o álbum Live at Montreux Jazz Festival 2007. Gravado durante a turnê Kiss Of Death, a apresentação aconteceu no lendário Auditorium Stravinski em 7 de julho, durante a edição de 2007 do mundialmente famoso festival de jazz de Montreux. O show é uma declaração tremenda de quão potente e perfeito é o trio Lemmy, Phil Campbell e MikkeyDee, não apenas com um dos mais diversos set-lists de suas décadas juntos, mas performances individuais que provam como cada um estava no auge de suas carreiras. O álbum inclui faixas históricas, como o primeiro cover que o trio realizou, para a faixa Rosalie, do Thin Lizzy). E para celebrar o lançamento, a organização do Montreux Jazz Festival realizará uma listening party acompanhada de um Q& às 20h30 do dia 2 de julho, no La Bibliotèque @Lake House (Montreux, Suíça).
Killer Mike, do Run the Jewels, lança Michael, primeiro disco solo em 11 anos

Killer Mike lançou, nesta sexta (16), seu primeiro álbum solo depois de mais de onze anos: Michael. O disco conta, ao longo de 14 faixas, a história do rapper, ator e ativista nascido em Atlanta, na Geórgia, sul dos Estados Unidos, e de suas origens. É o sexto álbum solo de Mike, que começou a se projetar participando do álbum Stankonia, do Outkast, em 2000, e vem suceder seu bem-sucedido R.A.P. Music, que saiu em 2012. O álbum foi produzido executivamente por No ID e inclui uma variedade de colaborações especiais de artistas como Future, Young Thug, Ty Dolla $ign, Curren$y, Andre 3000, 6LACK, EL-P, Blxst, Eryn Allen Kane e outros. Ao longo dos últimos meses, Mike tem apresentado o álbum em uma série de sessões privadas de audição, conduzindo encontros íntimos com amigos, fãs e colegas, compartilhando os detalhes autobiográficos do álbum em suas próprias palavras, culminando em um evento em sua cidade natal, Atlanta, na última segunda-feira, que lotou The House of Hope Atlanta. Michael serve como uma introdução holística à totalidade de Michael Render, um amante do rap ao longo da vida cuja consciência está impregnada pelos sons da comunidade que o criou – percorrendo várias eras do rap sulista, suas apresentações na igreja dominical e as conversas na barbearia. Nos últimos dez anos, ele se dedicou ao superduo de hip hop Run the Jewels, em que divide os trabalhos com El-P. Em Michael, porém, retorna com um trabalho altamente pessoal, autobiográfico, em que baixa a guarda do personagem Killer Mike, que inventou aos 9 anos de idade, e mostra ângulos mais sensíveis de Michael Santiago Render (seu nome verdadeiro). Isso, claro, sem perder a personalidade que o transformou em um dos nomes mais importantes do hip-hop das últimas décadas. “Eu sou um dos melhores rappers da face da Terra, isso é autêntico. Estou cansado de ficar sentado e esperar que as pessoas digam isso de mim. Não vou esperar, estou fazendo agora”, disse ele, ao site Grammy.com.
Pitty lança raridades em “Espelhos – Versões Completas de Admirável Vídeo Novo”

Gravado e lançado em 2004, um pouco depois de seu álbum de estreia, o DVD Admirável Video Novo trazia, entre outras curiosidades, Pitty e sua banda tocando trechos de versões em novos arranjos de músicas que sempre foram referências para eles. Era uma forma de mostrar o leque de influências, que íam muito além do que as pessoas poderiam imaginar ouvindo o disco. “Especialmente eu e Peu tínhamos uma coisa de gostar tanto de Velvet Underground como de B’52. Sempre adorei Bad Brains, mas a gente também ouvia bastante funk metal, Red Hot Chilli Peppers, Nirvana e música brasileira, Caetano, Gil e muitos outros”, explica Pitty. Vinte anos depois, essas músicas finalmente foram reunidas num álbum, remixadas por Jack Endino (Nirvana, L7, Soundgarden) e chegaram nos aplicativos de música dia O nome Espelhos – Versões Completas de Admirável Vídeo Novo foi inspirado numa conversa com Peu Sousa, então guitarrista da banda de Pitty e falecido em 2013, a quem o álbum é dedicado. “No documentário do DVD veio esse assunto de por que escolhemos essas músicas e comentávamos que são os nossos espelhos, quem ensinou alguma coisa para a gente, é onde a gente olha e se vê de alguma forma, seja em Cindy Lauper, seja em Queens of the Stone Age, tem algo que a gente vê ali do outro lado que é um espelho para a gente’”, contou Pitty. Girls Just Wanna Have Fun, da Cyndi Lauper, Femme Fatale, do Velvet Underground, Eleanory Rigby, dos Beatles, Sailin’on, do Bad Brains e Punk Rock, Hardcore Alto José do Pinho, do Devotos, essa com participação de Cannibal, fazem parte do repertório de Espelhos – Versões Completas de Admirável Vídeo Novo. Há uma versão para o clássico Private Idaho, do B’52, com participações de B. Negão e Nancyta. Flávio Flock e Panço, da banda Jason, gravaram com Pitty Imagem é Tudo sua Cabeça Não Tem Nada. Pitty (voz, vocais, guitarra e pandeirola) é acompanhada por Peu Sousa (guitarra), Duda Machado (bateria) e Joe (baixo). A produção é de Rafael Ramos. O lançamento de Espelhos – Versões Completas de Admirável Vídeo Novo faz parte das comemorações dos 20 anos de Admirável Chip Novo (Deck/2003). O disco e os clipes das músicas foram remasterizados e Pitty montou uma turnê especial, ACNXX, com a qual está rodando o Brasil.