Paura revela faixa-título de novo álbum, Karmic Punishment

O quinteto hardcore Paura adiantou mais um som do novo disco, Karmic Punishment. A bola da vez é a própria faixa-título e em forma de videoclipe. O clipe de Karmic Punishment é direto e ríspido tal qual a música e toda a aura deste oitavo full album do Paura, que chegará ao streaming e em CD nos próximos dias. O video foi filmado, dirigido e editado por Marcos Scaglione, que teve Lucas Chamorro como assistente de produção. O Paura comenta sobre o clipe de Karmic Punishment, rodado basicamente todo em preto e branco, que funciona como um contraponto à arte bastante colorida e cheia de elementos do novo álbum – assinada por Alexandre Kool. “Queríamos um video simples, com a banda tocando a música que abre o disco, com uma dinâmica frenética”. O novo álbum foi gravado por Thiago Bezerra no Mastery Studio e Canil Studios, mixado pelo mesmo no Madness Music Studios. A masterização ficou por conta da killingsworth no Dead Air Studios.

Gabriel Thomaz anuncia festival do selo Maxilar; confira line-up

Persie, Lumee//Prismo, Lucifer Kabra, Christine Valença e Fogo 51, elenco de bandas que compõem o selo Maxilar Records, são as atrações do Maxilar Festival, que acontece no dia 1 de julho, na Associação Cultural Cecília, em São Paulo. “São artistas brasileiros de estilos variados que estão se destacando tanto nos streamings quanto no cenário de shows e estão prontos pra conquistar o mercado e o coração do público”, revela Gabriel Thomaz. “Queremos fazer uma grande festa, com excelentes artistas, num local privilegiado e com ótimas condições técnicas”, completa. O Maxilar Festival não apenas oferece uma plataforma para os artistas do selo se apresentarem, mas também é uma oportunidade para, através da celebração musical, promover a conexão entre artistas e fãs, proporcionando uma experiência enriquecedora e intimista. Conheça os artistas Lumee//Prismo Formado em São Paulo, o duo e casal Luma//Lumee (vocal e piano) Guilherme//Prismo (guitarra) compõe músicas com atmosfera distópica e cyberpunk. Fazem um rock com eletrônico, cheio de sintetizadores, mas com a clássica formação de uma banda de rock, com influências de Atari Teenage Riot, Nine Inch Nails, Radiohead, Pink Floyd, Portishead, Sevdaliza, Nova Twins e New Order. Persie Persie é cantora, compositora e produtora musical baiana. Com “beats” e letras originais, possui influências do krautrock, dreampop, synthpop, com mesclas regionais do samba-reggae, brega, coco etc. Em 2021 lançou seu álbum de estreia, Odaléa, pela Maxilar Music. Persie é acompanhada por Gustavo Foppa na guitarra. Lucifer Kabra Lucifer Kabra Y Os Xuxus da Pompéia apresentam pela primeira vez o disco Kabraokê, lançado em 2022 pela Maxilar Records. O show é uma miscelânea caótica e divertida, mesmo que singelamente gótica, que acabou sendo definida como Synth Farofa. A banda conta com Leon Perez no sintetizador, Fogu na guitarra, Debbie Hell na segunda voz, Pedro Marini no baixo e Marco Trintinalia na bateria. Christine Valença Cantora e compositora carioca, Christine Valença passa a sensação de pertencer a uma outra época. O timbre singular de sua voz, os arranjos, as construções harmônicas arquitetadas fora dos parâmetros comerciais, tudo remete a essa noção anacrônica. Se existisse um atlas geográfico do mundo da música, Christine estaria localizada em alguma região remota na fronteira entre o alternativo e o pop, com amplas e díspares influências, que vão da MPB ao indie rock, do soul ao folk, da música cubana à chanson française. Fogo 51 Em uma mistura de estilos e influências, a banda composta por Queiroz (voz), JP (guitarra), Nino Fonseca (baixo) e Napô (bateria) mescla elementos do RAP em sua sonoridade. A guitarra no compasso da voz, o baixo sujo e a bateria rápida e swingada, marcam as características da Fogo 51, nome que faz alusão ao massacre que marcou a história dos índios Pataxós no sul da Bahia. Maxilar Festival Artistas: Persie, Lumee//Prismo, Lucifer Kabra, Christine Valença e Fogo 51 Local: Associacão Cultural Cecília (Rua Vitorino Carmilo, 449, Santa Cecília, SP) Data e hora: 1 de julho, às 18h Ingressos: R$ 30. À venda apenas na porta.

Crítica | 65 Ameaça Pré-Histórica

Engenharia do Cinema A humanidade possui diversas perguntas, sem resposta. Uma delas que vai se perpetuar durante anos vai ser como a Sony Pictures resolveu bancar o longa “65: Ameaça Pré-Histórica“, esperando que seria um filme plausível para alguma coisa, uma vez que ele não consegue entreter nem uma mosca que passa na frente do televisor. Estrelada por Adam Driver (“A História de Um Casamento“), e tendo a direção e roteiro assinada pela dupla Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas dos dois “Um Lugar Silencioso”), a produção se vende como um filme de Dinossauros, que sequer mostra os mesmos devidamente. Após um acidente ocasionar na queda de uma nave espacial, em um então planeta desconhecido, o Astronauta Mills (Drive) e a jovem tripulante Koa (Ariana Greenblatt) se vêem em um cenário florestal repleto de seres pré-históricos e correndo um enorme risco de vida. Imagem: Sony Pictures (Divulgação) Realmente é um desafio grandioso começar a falar sobre este filme, uma vez que o roteiro não é interessante e em muitos momentos parece estarmos vendo uma produção inacabada e com efeitos visuais tão ruins, que fazem os filmes do canal Syfy serem obras primas (vide “Sharknado”). O longa se resume a Adam Driver e Ariana Greenblatt ficarem em um looping infinito de andarem na floresta, matarem dinossauros, se machucarem e o primeiro subir/cair de árvores. Ponto (não estou brincando). E em determinado ponto da projeção, me peguei pensando “porque diabos, este filme foi idealizado?” e “Como que um estúdio deve ter aprovado este roteiro imbecil?”. Uma coisa é fato: Driver aceitou este papel não apenas pelo cachê, mas também para reviver seus tempos onde serviu na marinha (inclusive, este foi seu primeiro papel no cinema, onde ele teve de ter um treinamento bélico). Ligamos para o seu personagem e para a jovem Koa? Não conseguimos sequer ter interesse em torcer para eles saírem daquele cenário de looping “inusitado”, uma vez que não existe uma verdadeira motivação para a dupla seguir naquele cenário. “65: Ameaça Pré-Histórica” facilmente entrará para a lista dos piores longas deste ano, e da carreira do ator Adam Driver. Evite.