NX Zero confirma show em Santos; confira detalhes

Depois de mais de cinco anos longe de Santos, Di Ferrero, Gee Rocha, Filipe, Conrado Grandino e Daniel Weksler voltam a cidade com a Tour Cedo ou Tarde, reunião do NX Zero. A apresentação será em 7 de outubro, no clube Portuários. A venda de ingressos para o show do NX Zero em Santos será através da plataforma Articket. Uma pré-venda está sendo organizada via grupo de WhatsApp da Arena Club. Celebrando uma história de sucesso e que acumula hits, o NX Zero fez o retorno no festival MITA, tocando no Rio de Janeiro e São Paulo, entre o fim de maio e o início de junho. Desde a última quinta-feira (22), quando tocou em Porto Alegre, a banda está em turnê pelo Brasil. A turnê Cedo ou Tarde mira em referências de shows internacionais que exploram a interação com público e a criatividade no uso de LED, conteúdo e tecnologia, interagindo com a identidade e conteúdo visual do projeto criado pela agência B+Ca. O repertório dos shows da turnê conta com hits como Só Rezo, Pela Última Vez, Razões e Emoções, Além de Mim, entre outras. Bem equilibrado, o set contempla todos os álbuns do NX Zero, com destaque maior para os discos NX Zero (2006), Agora (2008) e Sete Chaves (2009).

Jason Mraz retorna ao pop no álbum Mystical Magical Rhythmical Radical Ride

Jason Mraz lançou o seu oitavo álbum, Mystical Magical Rhythmical Radical Ride, um retorno à parceria com o produtor Martin Terefe, responsável pelos hits I’m Yours e Lucky. O trabalho foi antecipado pelas dançantes I Feel Like Dancing e You Might Like It, além da balada Pancakes and Butter, marcada por um clipe que celebra o amor. O álbum chega no dia em que o artista completa 46 anos, acompanhado de um clipe para Feel Good Too, dirigido por Djay Brawner (All Time Low). O vídeo explora a recém-descoberta do artista pela patinação e traz Mraz livremente em Los Angeles, com a participação dos atletas profissionais Darion Reyes ,como coreógrafo, e Keon Saghari. Mystical Magical Rhythmical Radical Ride sugere a sensação de continuidade. Sua sensibilidade otimista e inspiradora reflete o pensamento de estar vivendo neste mundo. As músicas se entrelaçam, incentivando o ouvinte a curtir o álbum várias vezes, além de trazer pequenas referências ao passado de Jason e transformá-las em algo atual. “Para mim, a música é mágica porque primeiro há um vazio ou silêncio e depois estou tocando um instrumento ou cantando e, sem mais nem menos, sou um criador”, reflete Mraz. “Uma música pode vir de um lugar sombrio, mas o otimismo sempre estará presente. Sempre quero trazer o ouvinte de volta à luz.”

Las Ligas Menores toca pela primeira vez no Brasil, no CineClube Cortina

A banda argentina de indie rock Las Ligas Menores, uma das grandes sensações da música latino americana atualmente, se apresenta em 3 de agosto, no Cineclube Cortina, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda. Las Ligas Menores é uma das bandas argentinas com maior projeção internacional nos dias de hoje, com direito a indicação para o Grammy Latino (2021), turnês internacionais, festivais e êxitos como a apresentação na celebrada rádio indie KEXP, de Seattle, uma participação que já acumula +600 mil visualizações no canal da rádio. Criada em 2011, a banda lançou os álbuns Las Ligas Menores (2014) e Fuego Artificial (2018), além de celebrados singles e EPs. Seu lançamento de estreia, o EP El Disco Suplente (2012), é item de colecionador, disputado entre fãs de indie rock pelo mundo. Diversos singles foram lançados nos últimos anos e devem aparecer no novo disco, ainda em produção: Piedra del Águila (2023), Hice Todo Mal (2020), La Nieve (2021), e o cover Vigilantes Del Espejo (da espanhola Triângulo de Amor Bizarro, em 2022). A atenção provocada pela música da Las Ligas provocou uma ascensão rápida da banda, com convites para tocar, primeiro em grandes festivais em países como Peru, Chile e México, e então nos Estados Unidos e Europa. A lista de festivais que já receberam o grupo é impressionante: Lollapalooza, Coachela, Primavera Sound, Sound Isidro, Low Festival, Vive Latino para citar somente alguns. A tour brasileira da Las Ligas Menores se dará às vésperas do lançamento de seu novo álbum – o terceiro da carreira do grupo, o que provocará a subida de mais um degrau na carreira da banda. Logo após sua passagem pelo Brasil, o grupo embarca para mais uma turnê pela Europa.

Black Flag retorna a São Paulo em show com Garotos Podres e Cólera

A seminal banda punk norte-americana Black Flag retorna a São Paulo, com show no dia 27 de outubro, no Carioca Club. O evento, cuja venda de ingressos começa em julho, também terá dois ícones do punk rock nacional, Cólera e Garotos Podres. A produção é da Powerline Music & Books. Nesta nova passagem pela capital paulista, três anos após a estreia no Brasil, no mesmo Carioca Club, em março de 2020 (também realizado pela Powerline), a banda vai celebrar os quase 40 anos do segundo disco, My War, além de tocar mais hits, em um set de cerca de 2 horas. O Black Flag é uma instituição do punk rock, um sólido pilar que desde 1976 sustenta o estilo, seus cacoetes e é influência para um incontável número de bandas que surgiram a partir da década de 1980 até os dias atuais, inclusive como a força motriz do que viria a ser e soar o hardcore. Além do começo arrebatador e marcante do punk/hardcore com o álbum Damaged (1981), o Black Flag se manteve impactante três anos depois com My War (1984). Traz seis músicas que originalmente figuraram no álbum de estreia, o lado B do disco apresentava barulhos tensos e uma sonoridade punk obscura. My War é um Black Flag ainda mais rápido e pesado, que por mais inusitado que pareça, tem influência de Black Sabbath e até hoje é um álbum importante e influente para a cena sludge metal e pro grunge. Para esta tour no Brasil, o Black Flag é Greg Ginn (membro fundador), Mike Vallely, Harley Duggan e Charles Wiley.

Clarice Falcão lança emocionante single e clipe “Ar da Sua Graça”

Clarice Falcão mergulha na emoção em seu novo single. A artista faz uma das faixas mais surpreendentes de sua discografia com Ar da sua graça, novo single de Truque, quarto álbum de estúdio da artista. Chegando com um clipe especial, a faixa representa a sensação de sufocamento que se sente no fim de um relacionamento. “Essa música fala sobre aquele momento em que alguém decide se retirar da sua vida e o mundo perde a cor, as pessoas perdem a graça, as conversas ficam desinteressantes e falta motivação até pro que a gente faz de mais instintivo: respirar. Enquanto a canção (produzida por mim e pelo Lucas de Paiva) usa a métrica do refrão para deixar sem ar quem está cantando, o vídeo (dirigido por Lucas Cunha) é um plano seqüencia que me revela atrás de um aquário sendo pouco a pouco encoberta por um cardume de peixes coloridos”, conta a artista. Cantora, compositora, atriz e roteirista, Clarice Falcão se destaca como um dos principais nomes da cultura brasileira há mais de uma década. Após criar e estrelar a série de sucesso da Amazon Prime Video Eleita, ela prepara a próxima fase da carreira no ano em que comemora os 10 anos do seu álbum de estreia Monomania. Realizado pela artista junto com Lucas de Paiva, que produziu seu último trabalho, Tem Conserto, Truque chegará com surpresas, como o nome sugere. O disco reflete ilusão, desilusão e os universos imaginários que criamos nas nossas cabeças em canções para dançar sozinho, ficar aos prantos no banho, fazer escolhas péssimas e muito mais. Assim como o apresentado no primeiro single Chorar na Boate, o trabalho mostrará múltiplas facetas da artista. Registro mais pop desde o começo da discografia da artista, Truque será um resumo sonoro de tudo que Clarice Falcão já fez. É um mergulho coeso e maduro que mostra uma cantora versátil e passa por uma MPB de rádio de fim de noite até faixas eletrônicas inspiradas na PC Music. Além disso, Clarice fará sua nova turnê, a primeira em três anos, com este novo projeto. 2023 promete ser um ponto de virada e maturidade da artista, mostrando no palco toda a teatralidade que o nome do novo disco sugere. Ouça Ar da Sua Graça

Com Samiam, The Slackers, Blind Pigs e Rancore, Oxigênio Festival divulga lineup

A edição 2023 do Oxigênio Festival foi oficialmente lançada com um lineup diversificado, recheado de bandas importantes e em alta do punk, hardcore e rock alternativo nacional e internacional. São mais de 20 bandas que se apresentarão entre os dias 26 e 27 de agosto, em um amplo hangar do Aeroclube Campo de Marte, em São Paulo. A realização é da GIG Music e Hangar 110. Assim como nas últimas edições, o Oxigênio Festival 2023 contará com dois palcos. No Aeroclube do Campo de Marte, com uma vista para a pista de decolagem e aterrisagem do local, a área externa é ampla e, como aconteceu na edição anterior, os palcos ficam distantes o suficiente para que tudo aconteça de forma independente e em horários alternados. O Oxigênio 2023 será palco, nos dois dias, para um dos shows mais esperados de anos: Rancore com a formação completa, a mesma do emblemático disco Seiva (3º da carreira, lançado em 2011), que mudou paradigmas do rock alternativo do independente nacional. Bandas internacionais renomadas e com grande público no Brasil também estão no lineup: no sábado, 26/08, Samiam, banda remanescente da cena punk do final da década de 1980 da Califórnia (Estados Unidos) e considerada pioneira do então chamado ‘emocore’, devido à mistura única de punk rock, hardcore, pop e indie. Ainda no sábado, The Slackers com seu altíssimo ska, fundado em 1991 em Nova York, o grupo tornou-se um dos mais influentes em todo planeta quando o assunto é tocar ska dos mais tradicionais, repleto de influências do reggae. Dead Fish volta ao Oxigênio com a turnê que celebra 30 anos de intensas atividades dessa principal banda da cena independente nacional. Quando o assunto é retorno, imprescindível mencionar o Blind Pigs, ícone do punk rock nacional que fez história na década de 90, e farão um show especial para o primeiro dia de festival. No domingo, além de duas bandas surpresas a serem anunciadas, a banda Granada, nome de peso do rock alternativo e que até hoje permeia a lembrança dos fãs do estilo, se apresenta no domingo, 27/08. É mais um show de reunião para tocar músicas dos três discos lançados, assim como aconteceu no Oxigênio 2019. Day Limns, umas das revelações da música independente nacional, que estourou no Youtube, é mais uma atração no domingo, mesmo dia do Zander, com a nova e enérgica formação, e Hevo84, expoente do emocore de décadas passadas. Lineup completo por dia 26 de agosto (sábado):Rancore, Samiam (EUA), Dead Fish, The Slackers (EUA), Blind Pigs, Chuva Negra, Colid, Molho Negro, Sapobanjo, Lilith Pop, Refugiadas e Karaokillers 27 de agosto (domingo):Rancore, Granada, Day Limns, Zander, Hevo84, Mia, Leela, Bad Luv, Putz!, The Zasters, Uelo, Karaokillers e duas bandas surpresas a serem anunciadas em breve Em paralelo à música rolando nos palcos, o festival terá espaços de arte urbana, fotografia e gastronomia, além de espaço de merchandise oficial. Serviço Datas: 26 e 27 de agosto de 2023 Local: Aeroclube Campo de Marte (próximo ao Sambódramo do Anhembi) Endereço: Avenida Santos Dumont, 1979 – Santana, São Paulo/SP Horário: 12h (abertura da casa) Local: Aeroclube Campo de Marte Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 650, Santana – São Paulo, SP Ingressos (para cada dia de evento): R$170,00 – Pista 1º Lote R$220,00 – Camarote 1º Lote Passaporte (válido para os dois dias de evento) R$300,00 – Pista R$400,00 – Camarote(ingresso pessoal e INTRANSFERÍVEL válido para os dois dias de evento) Meia/Promo (válidos com a doação de 1kg de alimento não perecível ou apresentação de comprovante meia entrada de acordo com a Lei Federal nº 12.933/2013) Vendas e informações

Crítica | Citadel (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Depois do estrondoso e inesperado sucesso das séries “A Lista Terminal” e “Reacher“, a Amazon Prime Video resolveu apostar em uma arriscada produção, pela qual será dividida em várias outras séries do mesmo universo. Nesta primeira temporada, “Citadel” teve o absurdo orçamento de US$ 300 milhões de dólares (como são seis episódios, US$ 50 milhões para cada), e a cada episódio fica nítido que realmente foi um valor inusitado, visto que além de ter uma bagunça em vários quesitos (principalmente no roteiro), não precisavam ter abusado neste quesito. Após sofrer um misterioso atentado, Mason Kane (Richard Madden) acaba descobrindo que fazia parte de uma agência secreta, chamada “Citadel“. Tendo como parceira Nadia Sinh (Priyanka Chopra Jonas), a dupla descobre que tiveram suas memórias sobre esta, apagadas e precisam voltar à ativa, quando suas vidas pessoais começam a ser afetadas.    Imagem: Amazon Studios (Divulgação) A sensação que essa série tem em um primeiro momento, é a mesma quando vamos em uma padaria no mesmo horário, para pegar aquele salgado/doce que gostamos. Só que nos dias posteriores, vemos que não houveram mais fornadas e sim “resguardavam” o mesmo para vender aos consumidores (sem dar trabalho para eles). Os seis episódios de “Citadel” são exatamente assim, onde o resguardo são os plot-twists (jogados aleatoriamente e chegam até ser de forma forçada).  A própria premissa já é conhecida de várias outras franquias e filmes como “Missão Impossível” e “007“, e ao invés de procurarem fazer com que o espectador gostasse de Mason e Nadia (vale destacar que Madden e Chopra, não são bons atores também), somos apresentados a vários flashbacks e informações descontroladas sobre a vida de ambos (mesma coisa se o padeiro chegasse e falasse “há 10 anos fabricamos donuts, mas agora não mais”). Por intermédio dessas confusões, o enredo não poupa em colocar algumas cenas de ação (que funcionam como cafezinhos, no balcão da padaria) com CGI bem capenga (onde inclusive tentam fazer versões pobres das cenas de ação da franquia “Missão Impossível”). Como balinhas de troco, temos participações ótimas de Lesley Manville e Stanley Tucci (que de longe, são a melhor coisa aqui), e confesso que a atração me prendeu mais por conta deles. E onde realmente acredito que foram investidos os US$ 300 milhões do orçamento? No cachê dos atores citados, no nome dos irmãos Russo (“Vingadores Ultimato”) como produtores da atração, os carros de luxo e tomadas externas de castelos, mansões e salas requentadas (com design de produções regados a peças caríssimas).     A primeira temporada de “Citadel” termina sendo uma bagunça tão grande, que a atração acaba sendo esquecível horas depois de terminarmos o season finale.