Icon of Sin anuncia álbum Legends e libera videoclipe de Cimmerian

A banda brasileira Icon of Sin acaba de anunciar o lançamento do aguardado segundo álbum, intitulado Legends, que estará disponível a partir do dia 4 de agosto através do selo italiano Frontiers Records. Para dar um gostinho do que está por vir, o primeiro videoclipe, chamado Cimmerian. O grupo é formado por músicos experientes, entre eles o vocalista Raphael Mendes, que ganhou destaque no YouTube devido à sua voz impressionantemente similar à de Bruce Dickinson. Completando o time, temos os guitarristas Marcelo Gelbcke (Landfall, Stormwarning) e Sol Perez, o baixista Caio Vidal e o novo baterista Markos Franzmann. “Legends é uma continuação do nosso primeiro disco, porém com uma grande evolução técnica”, comenta Raphael Mendes. “A adição de Markos como baterista trouxe habilidade e maestria ao pedal duplo, o que agregou muito à nossa sonoridade. Particularmente, estou encantado com a faixa ‘The Scarlet Gospels’, que certamente agradará a muitos ouvintes. Além disso, Heart of the Wolf apresenta um dos solos mais belos de Marcelo, marcante e melódico. Os fãs de The Witcher certamente vão adorar!”, acrescenta.

Arena Club revive emo com festival Quando Éramos Jovens neste sábado

Neste sábado (1º), o Arena Club, em Santos, apresenta Quando Éramos Jovens, um evento para quem era adolescente na época de 2010 reviver os melhores momentos. Para viajar no tempo, Pe Lanza volta aos palcos cantando as melhores da banda Restart. Rodrigo Costa relembra os sucessos de Forfun, Marcelo se apresenta com as músicas do Strike, além da banda Glória. Ingressos Os ingressos já estão disponíveis a partir de R$ 50, e podem ser adquiridos pela plataforma Articket. O Arena Club está localizado na Av. Senador Pinheiro Machado, 33 – Vila Matias, em Santos. Serviço Quando Éramos Jovens Local: Arena Club Data: 1 de julho Horário: 21 horas  Ingressos: Articket.

VERO e lucasbin mesclam R&B, indie e pop na envolvente “Fascínio”

VERO se aprofunda nas temperaturas da paixão em Amormaço, seu novo EP, previsto para setembro. A artista retoma a parceria da cantora com o produtor lucasbin, uma tradução dos desejos em forma de indie pop, MPB e R&B no single Fascínio. Com uma estética cada vez mais madura, VERO retorna após o disco de estreia, Contrapranto (2021), e uma sequência de singles para falar de amor e sensualidade. Com palavras macias e um instrumental envolvente, criado pelo produtor musical lucasbin, Fascínio mantém o caráter inovador e experimental de sua parceria consolidada e promete um EP intimista, caloroso e intenso.  “Conseguimos extrair melhor o que a gente acha válido de cada experiência que passamos nos últimos dois anos, e registrar isso em músicas mais refinadas. Fascínio é sensual, romântica, instigante. Da mesma forma que eu tenho pessoalmente entendido o que é um amor maduro, e relacionamentos maduros, a música tem me acompanhado nisso. O EP Amormaço vai nessa mesma onda, de criar uma trajetória das formas que eu já olhei pro amor (até porque tem músicas escritas desde 2019 até 2023) e trazer uma leitura de como eu vejo hoje. E a ideia depois desse lançamento é fazer shows com uma banda completa, que tenho começado a formar desde o início do ano”, adianta a artista. Amormaço é mais um passo na carreira de VERO, cantora, performer e compositora. Sua trajetória inclui o Grupo de MPB da UFPR e é uma das fundadoras do Coro Cênico de Curitiba, onde atua até hoje. Em 2020, começou a criar seu trabalho como artista individual, já ao lado do DJ e produtor musical lucasbin. Em 2021 a dupla lançou um álbum de 10 canções autorais, que já caminha para 100 mil audições apenas no Spotify, além de 4 videoclipes, shows online, entre outros projetos.  Com Contrapranto, VERO e lucasbin ocuparam palcos de Curitiba, São Paulo, Londrina e Maringá, além de dividirem noites com artistas como Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo, Pedro Bienemann e Lumanzin. Ao longo de 2022, VERO lançou músicas inéditas, como Sina, Cilada, Ladainha e Errei a Dose.

Marcelo Falcão e Toni Garrido se unem em Refletir (Resista); ouça!

Os fãs de Marcelo Falcão podem comemorar! Como o cantor mesmo diz, “está vindo mais uma pedrada!”. Em seu primeiro lançamento pela Virgin Music, Falcão conta com a participação de Toni Garrido na inédita Refletir (Resista). A faixa constrói uma narrativa que fala sobre o universo individual de cada um. Composta por Marcelo Falcão e Ademir Custódio, pai de Falcão, a música faz uma reflexão sobre a vida. Refletir (Resista) é o primeiro single nessa nova etapa de sua carreira que culminará no segundo álbum solo do artista, que traz as participações de Orochi, L7NNON e Cynthia Luz. Mais detalhes do disco serão divulgados em breve. O videoclipe da faixa, que será disponibilizado em breve, foi gravado em São Paulo, com direção de Renata Meireles, o videoclipe é ambientado em um universo de espelhos que nos convida a fazer algumas reflexões… Que tudo passa muito rápido, que devemos viver o hoje como, o melhor dia das nossas vidas e sempre nos colocarmos no lugar dos outros, antes de qualquer julgamento. Afinal, todos temos nosso “teto de vidro”.  “Num mundo onde os valores parecem não fazer sentido, ainda mais depois dessa pandemia. Algo que era pra ser diferente (e era a nossa chance de evolução) depois de tudo que sofremos, mas Refletir (Resista) coloca quem ouve num lugar melhor. Como minha própria educação familiar… eu insisto em reafirmar que valores humanos são fundamentais pra continuarmos nossa caminhada na fé. Com o respeito real, acima de tudo, e valores educacionais essenciais para um futuro melhor… Nunca devemos deixar de agradecer e não devemos nos julgar, pois não somos Deus. Não devemos falar sobre o que não sabemos e devemos resistir a tudo, principalmente o que nos foi prometido, e nunca, infelizmente, tivemos. Ao acordarmos, devemos ser como uma fênix e todo dia nos reinventarmos, pois assim buscaremos a verdadeira felicidade que começa dentro de nós mesmos”, disse Falcão. Sobre o convite a Toni Garrido para essa parceria, Falcão disse: “Além de amigos, temos historias bem parecidas, demos vozes às nossas bandas de origem,  fomos os últimos a chegar, os baixistas das bandas são irmãos, têm estereótipos parecidos, mas com estilo musical completamente diferentes. Então, chegou a hora de matar a curiosidade de muita gente, inclusive a nossa, de como seria cantarmos juntos”. Toni Garrido completou: “Entre as realizações da vida e da minha profissão, uma delas é poder andar perto dos meus ídolos… De certa forma, aconteceu isso agora nesse encontro com o Marcelo. Quando nos encontramos, foi mais uma oportunidade que a gente teve na vida de olhar de modo muito diferente, muito específico, muito especial e pessoal, porque quando a gente canta juntos são os 40 anos dele de música e 40 anos meus! Ao mesmo tempo e um pertinho do outro, já que tudo começou muito cedo (aos 15 anos), quando cantávamos em bandas paralelas irmãs. Isso é maravilhoso e significa muito, ainda mais agora que estamos em nosso melhor momento como homens, pais e intérpretes. Somos faróis um para outro”.

Cafuzø evoca raízes da cultura brasileira em single de estreia

Duas potências sonoras da cena instrumental brasileira se unem em Cafuzø, um projeto que transforma sensações e texturas em músicas celebrativas. O single Conselho dos Guardiães é a primeira amostra da união criativa de Sandro Lustosa (percussões) e Glaucus Linx (saxofones e teclados) onde os povos originários ganham seu lugar merecido: o de protagonistas. Lustosa e Linx unem seus talentos para criar uma textura sonora única e autêntica, resultante de sua profunda imersão conceitual no vasto oceano dos sons. A composição flui de forma espontânea, encontrando inspiração nos timbres elementares e melodias desse vasto universo sonoro que vem da união de um afrobrasileiro com um descendente dos povos originários. É um verdadeiro caldeirão alquímico onde a surpresa é o prato principal. Cafuzø é a união de dois grandes instrumentistas que construíram suas carreiras a partir do Rio de Janeiro e do estado do Acre, para o Brasil e o mundo.  Glaucus Linx, renomado arranjador, compositor, saxofonista, produtor e pesquisador musical brasileiro, traz consigo uma vasta experiência tanto nacional quanto internacional. Sua trajetória inclui colaborações com artistas de renome, como Salif Keita, com quem trabalhou por cinco anos e fez arranjos para o disco Folon (Salif Keita, Mali, 1995), Isaac Hayes (trilha sonora de Shaft, EUA, 1997), Eddie Louiss Orchestre (França, 1992), Zucchero (Itália, 1997), Ghetto Blaster (Togo/Nigéria, 1997), Tonton David (França, 1997), além de Cazuza, César Camargo Mariano, Sandra de Sá, Banda Black Rio, Zezé Motta e Fábio Fonseca. Entre seus trabalhos de destaque, Glaucus produziu e fez arranjos para o aclamado álbum de Carlinhos Brown, intitulado Alphabetagamatizado (1996), e para o álbum de Elza Soares, Somos Todos Iguais (1985), entre outros projetos. Atualmente, o músico dedica-se a variados trabalhos autorais, como Ancestrais Futuros, Alabê KetuJazz e Trium. Já Sandro Lustosa é um percussionista e produtor musical com 37 anos de experiência musical. Lustosa já teve a oportunidade de tocar e gravar com diversos artistas renomados nacional e internacionalmente, incluindo Emílio Santiago, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Blitz, Manu Chao, Macaco, BNegão & Seletores de Frequência, Lila Downs e David Byrne, entre outros.  Sua habilidade percussiva e sua versatilidade o levaram a participar de trilhas sonoras tanto no Brasil quanto no exterior, como na série de televisão Dona Flor e seus dois maridos e no filme Amnésia, do cineasta italiano Gabriel Salvatore, que ganhou um Oscar com o filme Mediterrâneo. No teatro, Lustosa colaborou com o saudoso diretor João das Neves na peça Tributo a Chico Mendes. A união desses talentosos músicos resulta no projeto Cafuzø, cuja criação é inspirada pela vivência de Sandro na Amazônia, mais precisamente no Acre. Crescendo imerso nos sons e melodias da floresta amazônica, Lustosa traz consigo essa riqueza sonora em sua trajetória como percussionista ao redor do mundo. Glaucus Linx, por sua vez, contribui com as cores de suas experiências e turnês pelos territórios brasileiro, africano, norte-africano e americano. Sua experiência como músico, arranjador e observador das culturas enriquece o projeto, fortemente ancorado em suas andanças pelo mundo.

Crítica | The Last of Us (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Sendo um dos primeiros grandes sucessos de 2023, a primeira temporada de “The Last of Us” pode ser vista como uma extensão do sucedido Game de Playstation (que abriu uma divisão voltada para filmes e séries). Dividida em nove episódios, a atração entrou para o famoso hall do “ame ou odeie”, mas uma coisa é fato: Pedro Pascal e Bella Ramsey, intérpretes de Joel e Ellie, possuem uma enorme química em cena. Porém, a mesma acaba pecando um pouco ao tentar esquivar em algumas subtramas, que não acrescentam em absolutamente nada no arco central.        Após uma pandemia global transformar os seres humanos em zumbis com uma aparência de fungos ambulantes, Joel (Pascal) vive como um mercenário. Em um dos seus trabalhos, ele acaba se deparando com a jovem Ellie (Ramsey), pela qual deve ser levada para uma outra cidade dos EUA. Sem saber exatamente o motivo da importância da garota, ele acaba aceitando a missão. Mas não imaginava os diversos desafios que terá de enfrentar pelo caminho.    Imagem: HBO (Divulgação) Um fato nesta primeira temporada, é que os roteiristas Craig Mazin (“Chernobyl“) e Neil Druckmann (criador do game) tinham como base “encher linguiça” para conseguir colocar conteúdo suficiente que desse nove episódios. Embora o arco do game seja ótimo e conseguisse dar tranquilo um conteúdo para esta primeira temporada, há uma divisão de arcos que realmente funcionam e outros que não. Enquanto de um lado temos uma extensão sobre a vida de Ellie e sua relação com Riley (Storm Reid), no outro temos um episódio sobre o romance entre Bill (Nick Offerman) e Frank (Murray Bartlett), pelos quais acabam sendo esquecidos pela própria narrativa já no episódio posterior. A primeira situação é válida, já a segunda soa totalmente forçada e poderia até ser substituída por mais da vida pessoal de Joel e até mesmo seu passado com Tess (Anna Torv). Apesar desses descuidos no roteiro, as cenas de ação e suspense fazem jus a premissa, uma vez que consegue captar nossa atenção nos momentos certos, e até mesmo tirar lágrimas quando menos esperamos. Inclusive, uma vez que vemos os infectados em ação, a adrenalina sempre é muito bem impactante e transposta (inclusive há tomadas em primeira pessoa, realmente bem feitas). Mas ainda sim, isso é mostrado pouco em relação ao game (que conseguia colocar estes em vários cenários).    No quesito de atuação, à medida que a atração vai avançando, fica nítido que Pascal e Ramsey nasceram para fazerem os protagonistas desta atração. Além deles serem compatíveis com relação à figura “Pai e Filha”, o entrosamento deles é natural e você acaba cada vez mais interessado em desenvolver estes. Não posso deixar de dizer que ainda existem algumas menções honrosas que devem ser feitas, como as participações breves de Melanie Lynskey (Kathleen Coghlan), Lamar Johnson (Henry Burrell) e Keivonn Woodard (o filho surdo/mudo de Henry, Sam Burrell) e Merle Dandridge (Marlene, que também viveu a mesma no game).    A primeira temporada de “The Last of Us” consegue ser bastante fiel ao game, preenchendo algumas lacunas que estavam abertas e deixa um gosto enorme para o segundo ano.