Bayside Kings estreia na Repetente Records com o single (DES)OBEDECER

Agora na Repetente Records, a banda santista Bayside Kings lançou o single (DES)OBEDECER, que marca a estreia do experiente quarteto hardcore/punk na gravadora. (DES)OBEDECER é o primeiro single do EP Dualidade, a terceira parte do álbum conceitual #livreparatodos, fragmentado em quatro registros com quatro faixas. Anteriormente, o Bayside Kings lançou os EPs Existência (2021) e Tempo (2022). (DES)OBEDECER consagra de vez a nova fase do Bayside Kings com letras em português e seu hardcore dançante, agressivo e crítico. É mais uma faixa que busca conexão direta com o público, principalmente ao vivo, com refrão marcante e recheada de coros, os chamados gang voice. A música é sobre romper limites e crenças que impedem o indivíduo de ser autêntico e seguir a vida por si. (DES)OBEDECER é um levante contra as amarras da sociedade e encorajar as pessoas a se posicionarem contra algo que não concordam. O vocalista Milton Aguiar aponta para o conceito de dualidade/antítese no single, que será uma constante de todas as faixas deste terceiro EP. “É como algo que está escondido e que todo mundo deveria saber sobre desobediência civil. É sobre aplicar esta desobediência na prática perante algo que não concordamos, por exemplo, conceitos básicos da vida em sociedade, sem medo e sem se omitir”.

Com malas prontas para o Brasil, Post Malone lança álbum Austin

Headliner do primeiro dia do The Town, que acontece em setembro, em São Paulo, Post Malone lançou seu quinto álbum, Austin, pela Universal Music. O álbum, com o mesmo nome legal de Post, representa mais uma mudança sonora para ele. Contém instrumentação ao vivo produzida por Post e seus colaboradores de longa data Louis Bell e Andrew Watt. A versão física do álbum já está disponível em pré-venda na UMusic Store. Atualmente, Post está no meio da turnê norte-americana intitulada If Y’all Weren’t Here, I’d Be Crying, com 26 datas – sua primeira com uma banda completa apoiando-o – produzida pela Live Nation, que encerrará sua etapa nos EUA no Glen Helen Amphitheater, em San Bernardino, em 19 de agosto. O show apresenta a empolgante performance característica de Post, com três novas músicas do seu recém-lançado álbum Austin, bem como os favoritos dos fãs em um show completamente remodelado. Uma das novas faixas de Austin, intitulada Something Real, foi selecionada como o hino da temporada da ESPN para a cobertura do futebol universitário que começa em 31 de agosto. A nova música será apresentada nos programas, promoções e jogos de futebol universitário da ESPN ao longo da temporada. Além disso, hoje, Post também lançará o Vevo Official Live Performance de Green Thumb. Anteriormente, ele havia lançado o vídeo de Overdrive. As apresentações ao vivo oficiais da Vevo são o resultado de uma estreita colaboração criativa com os artistas e suas equipes, resultando em uma série de performances exclusivas e especiais. Ouça Austin, de Post Malone

Após single com Will Ferrell, Dope Lemon revela Miami Baby

Atualmente em destaque com sua turnê no Reino Unido e Europa, Dope Lemon (Angus, da dupla Angus & Julia Stone) retorna com Miami Baby, a segunda faixa de seu próximo álbum, intitulado Kimosabè (com lançamento previsto para 1º de setembro). Ao ouvir esta cativante canção ensolarada, é possível sentir a areia entre os dedos dos pés e as ansiedades se dissipando, enquanto ela descreve a mística e a beleza de um lugar como Miami. Este quarto álbum do Dope Lemon é uma rara preciosidade, uma memória viva de sua vida e uma trilha sonora perfeita para a sua própria jornada. O lançamento da faixa-título do álbum, coescrita por Will Ferrell e Judd Apatow, já ultrapassou 3 milhões de streams, com 300 mil visualizações no vídeo. O novo álbum sucede o trabalho Rose Pink Cadillac, lançado em 2022 (com mais de 100 milhões de streams), cuja faixa-título se tornou a música mais popular do Dope Lemon, com mais de 100 mil streams por dia, superando até mesmo Marinade (com mais de 150 milhões).

Pardyalone lança álbum I Left You Minnesota com faixa que lembra Blink-182

I Left You Minnesota é o novo álbum de Pardyalone, que acaba de chegar nas plataformas de música. A faixa-foco é My Bad (Sucks 2 Be You), canção que aborda a superação de desilusões amorosas, mostrando que o protagonista, agora uma estrela do rock, deixou o passado para trás. O som é comparável ao estilo do Blink 182, com um refrão cativante e vibrações alternativas e pop-punk.  Uma apresentação está marcada para o Lollapalooza Chicago no início de agosto, e após isso, haverá uma mini turnê como atração principal no final do verão. O primeiro single lançado em 2022, intitulado Not A Home, já está próximo de alcançar a incrível marca de 100 milhões de streams.

The Zasters lança “You Make Me Feel” e se rende ao pop

A banda The Zasters lançou, nesta sexta-feira (28), em todos os apps de música, o seu mais novo single, You Make Me Feel. A faixa conta com a participação de Carol Navarro, baixista da banda Supercombo. O novo som estará já está disponível pelo selo musical Marã Música. Com synths e guitarras com sons diferentes, usando bastante loopings, You Make Me Feel é uma das faixas mais eletrônicas/experimentais que a The Zasters já lançou. “Ela é uma música para relaxar e curtir o momento”, avisa a banda. “Achamos que é uma faixa um pouco diferente das outras que já lançamos, é algo mais descontraído mesmo, mais pop, pra nós um pouco revival do que ouvíamos há um tempo atrás com o CSS (Cansei de Ser Sexy), algo legal de cantar, legal de ouvir e dançante”, completam, citando a banda paulista que fez muito sucesso no início dos anos 2000. A ideia de chamar a baixista Carol Navarro surgiu no estúdio, gravando a faixa. “Pensamos que seria massa convidar alguém que ajudasse a trazer essa energia que a faixa pedia e convidamos a Carol Navarro, que topou e somou demais nas gravações de vozes, sem falar da energia dela, que é muito alto astral e casou perfeito com a música”, contam Jules Altoé, Na Sukrieh e Rafa Luna, integrantes da The Zasters. A letra, com versos como “(Good, hot, you make me feel so good)/ (Don’t stop wouldn’t leave you if i could) You make me feel“, é inspirada pela vibe zoeira e de diversão que a música pedia. “Acabou trazendo uma impressão vulgar sem ser sexy que a gente gostou bastante”, conta a banda. A ansiedade está alta com a proximidade do lançamento de You Make Me Feel. Sobre as expectativas para este lançamento, a The Zasters afirma: “Estamos muito animados com essa música pois é um som bastante diferente do que já lançamos antes e ainda contamos com a participação da Carol que está mais que especial, não vemos a hora das pessoas ouvirem a faixa!”, finalizam. A The Zasters é uma das bandas confirmadas na edição deste ano do Oxigênio Festival, que acontece entre os dias 26 e 27 de agosto, em um amplo hangar do Aeroclube Campo de Marte, em São Paulo. Eles tocarão no segundo dia do evento, ao lado de bandas e artistas como Rancore, Granada, Day Limns, Zander, Hevo84, Mia e Leela. Para vendas e informações, acesse o site do festival. Videoclipe You Make Me Feel chega acompanhada de um videoclipe, que será lançado em breve no canal oficial da The Zasters no YouTube e nas redes sociais da banda. A The Zasters trouxe para o audiovisual a mesma vibe da música, e brinca com o sensual de uma forma clichê e cômica, bem direto ao ponto. “Assim como a música, o clipe foi pensado de forma bem descontraída, então buscamos uma estética colorida, fundos diferentes, filmamos na vertical para focarmos bastante nas redes sociais de uma forma mais dinâmica também”, afirma a banda.

IZA lança Fé Nas Maluca, single forte e empoderado com MC Carol

O novo álbum de IZA está mais próximo do que os fãs pensam! E para aguçar a curiosidade, a cantora acaba de lançar o primeiro single do disco, Fé Nas Maluca, com a participação especial de MC Carol, e produção de Douglas Moda/WE4 Music, Nox e Nine. Segundo IZA, Fé Nas Maluca – composta por ela, Mc Carol e mais alguns parceiros e parceiras –, fala muito sobre as mulheres que depois de uma decepção amorosa, precisam ser sóbrias e tentar seguir em frente, mas na verdade tudo o que querem é se vingar. “Ela é uma mistura de irmandade e amizade. Quero que as mulheres assumam esse sentimento louco de não disfarçar a dor, de não precisar ser politicamente correta e abraçar a sua verdade”, reflete. “Você acha que eu sou maluca? Então vou ser maluca!”, completa. Fé Nas Maluca tem muita referência a Xangô, orixá da Mc Carol e por isso, pra ela, foi muito especial o convite. “Eu fiquei apaixonada pela música quando ouvi. Esse convite eu jamais esperava porque nossos trabalhos são tão diferentes, mas eu acredito que foi um presente do Universo, dos orixás e de Deus”, conta Carol. “Acredito que cada um que ouvir terá um entendimento, mas o que eu entendo dessa música é que ela fala sobre como algumas pessoas, de forma geral, se aproveitam das mulheres artistas pretas parar tirar algum proveito de todas as formas. Eu passei por várias situações na minha vida, com empresários e namorados, e essa música chega para falar de justiça”, reflete a MC. Como em todos os lançamentos de IZA, a faixa chega acompanhada de um clipe – pela primeira vez todo filmado em película –, que conta com a participação especial do ator Fábio Lago, além de MC Carol. O curta, gravado na Tribe Pedreira, em Pirapora do Bom Jesus, tem direção do sempre parceiro de IZA, Felipe Sassi. O álbum, que ainda virá, fala das várias camadas do amor e o caminho escolhido para o roteiro desse curta foi criar uma lenda urbana, que trouxesse as vivências da cantora, a visão de uma mulher brasileira, preta, que represente e fale com o púbico. Segundo Caio, que assina o roteiro junto com IZA, Felipe e Nídia Aranha, a ideia foi criar uma mulher, representada pela Mulher de Pedra, que faz parte do folclore brasileiro. “Ela é muito valiosa e é descoberta por um garimpeiro, no clipe interpretado pelo ator Fábio Lago”, conta Caio. A partir disso, ele percebe o valor dela e começa a se apropriar dela, comercializando tudo o que ela pode gerar, já que a Mulher de Pedra tem fragmentos de pedras valiosas”, completa. Para a IZA a ideia é mostrar que a personagem vai desde a idealização de um amor, de uma relação, até a realidade, que é aprender que o amor tem várias facetas. “A Mulher de Pedra era pura e ingênua, e se deixava levar por essa relação com o garimpeiro. Até o momento que ela entende que está sendo usurpada por ele e foge, indo ao encontro da personagem da MC Carol, que se torna sua aliada e comparsa de vingança”, conta a cantora. As referências para o roteiro do clipe, e também para essa nova fase da carreira, vieram do cinema setentista brasileiro, que falam dos folclores nacionais. IZA trouxe também referências estéticas e visuais de histórias e lendas cinematográficas, como o filme Cocoon, um de seus preferidos, por se tratar de um ser puro que veio parar no mundo real. Já MC Carol se diz apaixonada pelo clipe. “Tudo nele tem um sentido, onde foi gravado, o que foi pensado pra cada cena e toda a equipe envolvida foi incrível. Era um momento que eu precisava muito. Tanta gente tenta nos diminuir como mulher, como artista, e eu me senti muito nesse clipe, minha autoestima foi lá em cima”, reflete Carol. “Sem contar que trabalhar com a IZA é um sonho realizado”, completa.

Compositora de novo álbum da Iza, King Saints lança primeiro single

Diretamente de Duque de Caxias (RJ), King Saints, compositora de sucesso para vários artistas que terá composição em novo álbum da IZA, deu o pontapé inicial na nova fase da carreira. Sob a gestão da Ternário Music e Head Media, label dentro da Universal Music, a artista lançou Bitch Não Toca em Mim, primeira parceria com Los Brasileros. Inspirada nos sucessos de Nicki Minaj de 2010, a canção traz uma grande influência de RAP, em um flerte singelo com o pop. Bitch Não Toca em Mim é para as pessoas que se garantem sozinhas, sabem do seu valor, não levam desaforo para casa, não correm atrás de briga, mas se a briga vier na direção, a gente não corre dela. É para todos aqueles que encaram os desafios de frente sempre”, conta a cantora. O clipe, dirigido por Léo Ferraz, que já trabalhou com nomes como Vitão, Anitta, Léo Santana, Carol Biazin, Bruno Gadiol, Di Ferrero, entre outros, também tem referências internacionais. “Nos inspiramos em referências visuais como o A$AP Rocky e o Tyler, the Creator, e a ideia para o clipe surgiu das conversas que tive com ela, quando revelou um pouco sobre suas origens. Descobri que ela era guia de turismo, e isso me deu a ideia de ambientar o clipe em um ônibus que a leva de volta a Duque de Caxias, sua cidade natal. No finalzinho da música, ela fala diretamente sobre Duque de Caxias, o que torna a cena ainda mais significativa, pois mostra que é o começo de sua carreira”, explica o diretor. “Nesse ônibus, encontramos várias pessoas, personagens distintos. Tem a turma dela, que são os amigos do salão de beleza, aqueles que convivem com ela e a conhecem bem. Tem também os turistas, que ficam impressionados com a transformação da King, de guia de turismo para uma estrela da música. Essa mudança impacta especialmente aquelas pessoas mais tradicionais, que são menos abertas a romper com padrões e convenções”, completa Léo Ferraz. Bitch Não Toca em Mim é o primeiro single de uma série que a artista está preparando nesta nova fase da carreira que promete muitas surpresas. King Saints, artista de Duque de Caxias, iniciou sua jornada no Carnaval e na dança, mas logo descobriu seu verdadeiro chamado no canto. Participou de eventos e festivais renomados, colaborando como compositora para artistas como Negra Li, Elza Soares e Luísa Sonza. Seu talento rendeu uma indicação ao Grammy Latino. Durante a pandemia, lançou o EP visual Travessia e a música Sadomasoquismo para a trilha sonora do filme Me Tira da Mira. Atualmente, promete surpreender com uma nova fase na carreira sob a gestão da Ternário Music e Head Media.

Crítica | Bird Box: Barcelona

Engenharia do Cinema Sendo um dos maiores sucessos da história da Netflix, o longa “Bird Box” (estrelado por Sandra Bullock e lançado em 2018) teve muitos rumores que ganharia uma continuação. Porém, devido a conturbada agenda da própria, o projeto segue engavetado e a plataforma começou a apostar em uma expansão do universo do próprio. “Bird Box: Barcelona” se passa no mesmo período daquele, mas na Espanha, no local citado no título. Em pleno debate da era de Chat GPT, e roteiros que são totalmente escritos por este recurso, é nítido que os roteiristas Àlex Pastor e David Pastor (que também assinaram a direção) usaram o próprio para conceber essa história, que diferente do filme estrelado por Bullock (que era inspirado no livro de Josh Malerman), é totalmente original. A história gira em torno do misterioso Sebastián (Mario Casas), que anos depois de ter conseguido sobreviver no cenário apocalíptico, onde não se deve deixar os olhos abertos ao ar livre, vaga por Barcelona, deturpando vários grupos de sobreviventes. Sim, essa é a história do filme. Imagem: Netflix (Divulgação) Em seus primeiros minutos, fica nítido que os roteiristas não estavam interessados em exercer situações realistas, dentro do cenário proposto pelo longa. A facilidade como Sebastián se infiltra nos grupos de sobreviventes, chega a ser hilária (com tamanha facilidade, e em momento nenhum ninguém chega a cogitar suas atitudes maléficas) e ofensiva para o bom senso do ser humano. Interligado por momentos de quando a infecção começou a tomar pelo mundo, e como ele perdeu sua família (em momentos que possuem emoção zero, de tamanha previsibilidade). Não existe uma sensação de impacto e desconforto, que o próprio estava vivenciando. Nada disso funciona, e só piora ainda mais, pois Casas é um ator canastrão. Sim, o longa estrelado por Bullock já não era grande coisa (porém, pode ser considerada uma versão melhorada do cômico “Fim dos Tempos“, com Mark Walhberg), só que este consegue ser banal em vários aspectos (tanto que não conseguimos criar familiaridade por um personagem, só por tratar de ser uma criança ou um Pai de luto por sua filha), por ainda tentar forçar um protagonismo em uma mulher (Georgina Campbell), que está com uma menina (), cuja mãe desapareceu em meio ao caos. “Bird Box: Barcelona” é mais um spin-off vergonhoso, realizado pela Netflix, e mostra que realmente o selo está tentando tirar suco de uma fruta que já nasceu podre.