Prestes a vir ao Brasil, The Hives lança The Death of Randy Fitzsimmons

De malas prontas para vir ao Brasil, onde se apresenta no Primavera Sound, The Hives lançou The Death of Randy Fitzsimmons, seu primeiro álbum em mais de uma década, via distribuidora líder mundial de música FUGA. O álbum é uma coleção de faixas supercarregadas e de bater cabeça produzidas por Patrik Berger (Charli XCX) e projetadas por Pelle Gunnerfedlt (Viagra Boys), tornando-o o lançamento mais eletrizante até agora. The Death of Randy Fitzsimmons segue os singles Trapdoor Solution ao lado de The Bomb, Rigor Mortis Radio, Countdown To Shutdown e Bogus Operandi. O lançamento do álbum é acompanhado pelo divertido single Two Kinds of Trouble, ao lado de um vídeo de dupla bateria de Chris Dangerous tocando Rigor Mortis Radio com Matt Helders, do Arctic Monkeys. The Hives recentemente fechou uma turnê para Arctic Monkeys na Europa europeia. Eles retornarão à América do Norte com seu show para uma turnê que esgotou em menos de 30 minutos.

Crítica | Megatubarão 2

Engenharia do Cinema Com o primeiro filme tendo rendido cerca de US$ 530 milhões mundialmente, tendo custado apenas US$ 130 milhões para a Warner Bros, era óbvio que o próprio iria começar a desenvolver uma nova franquia com o ator Jason Statham. Além de ter uma enorme pegada trash, e muitas cenas não fazerem o menor sentido (lembrando inclusive, o icônico “Sharknado“, no quesito “nonsense”), essa continuação exerce o seguinte princípio de “vamos fazer coisas ainda mais malucas, não vistas no antecessor”. Mesmo bebendo demais de fontes como o próprio “Tubarão” e “Jurassic World“, “Megatubarão 2” pode funcionar se você se desligar totalmente.  Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) Antes de começar a entrar a fundo nesta análise, já deixarei claro mais uma vez, que estamos falando de uma produção do gênero trash, onde ela mesma sabe que é ruim, e busca entreter o público com seus absurdos. Embora se trate de uma produção cujo foco são os tubarões, o roteiro de Jon Hoeber, Erich Hoeber e Dean Georgaris procura explorar outras ameaças que existem no ambiente aquático, neste primeiro plano, que vão da falta de ar até a claustrofobia.     Mas como o diretor Ben Wheatley (do horrendo remake de “Rebecca“), não tem uma especialidade na direção deste tipo de projeto, óbvio que o próprio iria sofrer na retratação destes quesitos (e ele acaba “se safando”, por se tratar de uma produção trash). Tudo acaba sendo colocado em prol do carisma de Statham e Jinh (que rouba a cena como o “chinês imortal”), que conseguem salvar o enredo e entreter o público. Em contraponto a eles, temos vilões genéricos, coadjuvantes que servem só para ajudar os dois personagens citados. Isso porque não entrei no mérito de situações clichês, que só servem para causar risos inusitados nos espectadores, que vão de personagens com desfechos previsíveis, que sempre sobrevivem em situações fatais e que só servem para “serem as crianças”da narrativa (Shuya Sophia Cai, que retorna no mesmo papel do original).    “Megatubarão 2” termina sendo uma continuação no mesmo nível de seu antecessor, porém só irá conseguir conquistar os fãs daquele e do cinema trash.

Crítica | Swimming With Sharks

Engenharia do Cinema Sendo originalmente lançado nos EUA pela plataforma de streaming da Roku, em 2022, foi adquirida pela Amazon Prime Video e lançada por esta em outros países (inclusive no Brasil). Inspirado no longa “O Preço da Ambição“, estrelado por Kevin Spacey e Frank Whaley, a minissérie “Swimming With Sharks” trás a mesma história mostrada na produção, porém agora trocando os protagonistas homens, por mulheres. A história é centrada na misteriosa Lou Simms (Kiernan Shipka), que há anos admira a poderosa produtora cinematográfica Joyce Holt (Diane Kruger). Quando ela finalmente consegue trabalhar como assistente da própria, a vida de ambas começa a ser totalmente bagunçada, em vários sentidos, pois a primeira fará de tudo para ser tão poderosa quanto Holt. Imagem: Roku (Divulgação) Dividida em seis episódios, com cerca de 35 minutos cada, essa minissérie escrita por Kathleen Robertson, consegue mostrar sutilmente os vários problemas que a indústria acaba causando nos atores e funcionários, de diversas maneiras possíveis. Seja por conta destes serem totalmente desprezados pelos seus superiores (sendo demitidos por um simples café), ou como conseguem o que querem por conta de poucas horas de prazer íntimo (conhecido como “teste do sofá”).    Sem apelar em momento algum para a pornochanchada ou violência gratuita, essa produção conquista seu espectador, por conta do lado humano de suas protagonistas. Ao mesmo tempo que vemos uma mulher que sonha em ser mãe, temos uma adolescente que sonha em ser bem sucedida (algo bem comum no contexto atual, em qualquer setor). Inclusive, por mérito da personalidade das próprias Shipka e Krudger ser muito familiar, elas funcionam perfeitamente como protagonistas da atração. Não são atuações dignas de Emmy, mas dentro da atmosfera de mistério que é desenvolvida pelo diretor Tucker Gates (que inclusive em quase todo momento, vende que ambas estão erradas), isso é plausível. “Swimming With Sharks” termina sendo uma interessante minissérie, que infelizmente vem passando em branco por parte da maioria dos usuários da Amazon Prime Video.

Crítica | Asteroid City

Engenharia do Cinema Ame ou odeie, o cineasta Wes Anderson ainda é um dos poucos que sempre conseguem mover uma centena de espectadores para seus filmes, independentemente da temática. Usando tonalidades claras, enquadramentos assimétricos e um elenco estrelar (composto na maioria das vezes, sempre pelos atores Edward Norton, Jason Schwartzman, Adrien Brody, Jeffrey Wright, Tilda Swinton e Bill Murray – porém, aqui este teve de ser substituído por Steve Carell de última hora, pois acabou testando positivo para COVID-19). “Asteroid City” chegou corrigindo e muito os erros de seu último projeto (“A Crônica Francesa”), conseguindo resgatar a leveza que Anderson sempre nos trás. A história se passa no início dos anos 50, quando um roteirista (Edward Norton) começa a confeccionar sua nova peça teatral, sobre a fictícia cidade de “Asteroid City“. Nela acompanhamos os mais caricatos moradores e visitantes, que chegam ao local para um evento científico que é surpreendido por um acontecimento bizarro.     Imagem: Universal Pictures (Divulgação) Em seu primeiro arco, o roteiro tenta nos vender como o grande protagonista da atração um tímido fotógrafo (Schwartzman), que vai até o local com seus filhos para o mais velho (Jake Ryan) apresentar seu projeto de ciências. Ao mesmo tempo que ele tem de lidar com a partida de sua finada esposa (Margot Robbie), e o fato do seu sogro (Tom Hanks) não gostar dele. Só que embora essa trama em si, não seja bem explorada, o foco é a própria cidade como um todo.    Construída em um local isolado para a gravação deste filme, fica plausível que realmente houve um enorme cuidado para confecção da Asteroid City. Seja na concepção dos imóveis, figurinos e os famosos enquadramentos de Anderson (que facilmente, podem ser tirados vários papéis de parede belíssimos), e devo mais uma vez fazer uma ressalva pelos excelentes trabalhos dos constantes parceiros deste, Alexandre Desplat (trilha sonora), Robert D. Yeoman (fotografia) e Adam Stockhausen (design de produção). Porém, vale a ressalva que mesmo contando com um eclético elenco de estrelas, muitas delas só aparecem brevemente, e acabamos soltando o famoso “olha quem ta ai”, pois muitos deles não possuem uma profundidade que justifique sua participação.  “Asteroid City” não é o melhor trabalho de Wes Anderson, mas consegue tirar o gosto amargo que “A Crônica Francesa” havia deixado.

Crítica | A Era de Ouro

Engenharia do Cinema Não acredito que até o término desse ano, não me depare com uma produção tão ruim como essa. Escrito e dirigido por Timothy Scott Bogart, o próprio estava tentando tirar do papel A Era de Ouro“, desde 2019, uma vez que a história é sobre seu pai Neil Bogart, o fundador da produtora Casablanca Records (responsável por lançar nomes como Kiss, Village People e Donna Summer). Apesar da premissa ser interessante, temos uma verdadeira aula de como não fazer cinema, em vários quesitos. Se passando em meados dos anos 70, o enredo é centrado no empresário Neil Bogart (Jeremy Jordan), que junto de vários amigos próximos, tentava estabelecer a Casablanca Records, no meio do mercado musical, uma vez que nenhum dos seus clientes estavam realmente fazendo sucesso.     Imagem: Paris Filmes (Divulgação) Logo no prólogo de abertura do longa, a única sensação que temos é estarmos vendo uma versão pobre de “O Lobo de Wall Street“, escrita por um roteirista de propaganda de margarinas. Com diálogos clichês, sem emoção e remetendo ao filme citado (só para fazer jus ao termo “sexo, drogas e rock’nroll”), a produção poderia ter vida, se ao menos fossemos apresentados dignamente aos protagonistas. Tudo parece ter sido jogado às pressas, pelos quais, em momento algum entendemos as verdadeiras motivações de Neil, que mais parece um antagonista e sequer nos pegamos interessados em torcer por ele. Sim, Jeremy Jordan não é um bom ator e é muito canastrão (só vermos suas expressões em momentos tristes e felizes, que são resumidas em sorrisos escrachados), e termos como sua parceira alguém como a atriz Michelle Monaghan (que não faz nada aqui também), chega a ser vergonhoso. De quebra, uma das coisas mais vergonhosas, é a edição achar que pode disfarçar alguns problemas da produção, como ausência de direitos sobre algumas marcas e músicas (uma vez que o enredo ainda vilaniza algumas bandas como “Kiss“). Para piorar existem algumas tomadas externas, onde é nítido o recurso da tela verde, colocando todo o cenário em CGI (inclusive os figurantes parecem ter saído de um game do Playstation 1). Para não falar que tudo realmente é uma desgraça, o figurino pelo menos consegue ser operante em relação a época, embora não tenha o grande destaque que merecia (uma vez que em produções desse tipo, esse quesito acaba pesando tanto como a trilha sonora). “A Era do Ouro” consegue ser mais falso que ouro comprado no Paraguai, uma vez que temos uma história porcamente executada e mal conduzida.

Após esgotar primeira data, Paul McCartney anuncia show extra em São Paulo

Paul McCartney fecha trilogia iniciada em 1970 - Blog n' Roll

Com os ingressos para o show do ex-Beatle Paul McCartney em São Paulo, no dia 9 de dezembro, esgotados, mais uma data foi anunciada nesta quinta-feira (10). A nova apresentação foi marcada para o dia 7 de dezembro, também no Allianz Parque. A pré-venda, exclusiva para clientes do banco BRB, já começaram e vão até o sábado, dia 12, às 15h. Depois disso começa a venda geral, tanto online quanto no ponto de venda credenciado, que fica na avenida Francisco Matarazzo, 1705, na Água Branca. As entradas podem ser compradas no site da Eventim e custam a partir de R$ 420, na cadeira superior. A pista sai por R$ 650, a pista premium por R$ 990 e a cadeira inferior é vendida por R$ 780. O músico britânico retorna ao Brasil com a turnê “Got Back” e desfila hits de sua longeva carreira, incluindo faixas que ficaram conhecidas no período ao lado dos Beatles, como Hey Jude e Let it Be.