Paul McCartney confirma terceiro show em São Paulo; veja preços

Paul McCartney fará um terceiro show em São Paulo, no dia 10 de dezembro, no Allianz Parque. Após a venda total dos ingressos para as duas apresentações na capital paulista, dias 7 e 9, a produção confirmou a nova data. A pré-venda de ingressos, exclusiva para clientes BRB, tem início hoje (15) às 14h, e vai até as 14h de quinta-feira (17). A venda para o público geral começa também na quinta-feira, a partir das 14h. Got Back Tour – Paul McCartney – Brasil 2023 30/11 – Brasília, DF – Arena BRB Mané Garrincha 03/12 – Belo Horizonte, MG – Arena MRV 07/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque – ESGOTADO 09/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque – ESGOTADO 10/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque 13/12 – Curitiba, PR – Estádio Couto Pereira 16/12 – Rio de Janeiro, RJ – Maracanã – ESGOTADO Pré-venda de Ingressos Data: de 15 de agosto, a partir de 14h, até quinta-feira, 17/08, até as 14h. Exclusiva para Clientes do Banco BRB – utilização do cartão BRB. Também elegível para o banco digital Nação BRB FLA. Venda somente online no site da Eventim – não existem pontos de venda credenciados Venda de ingressos – público geral Data: a partir de quinta-feira, 17 de agosto, 14h, no site da EventimPonto de venda credenciado na mesma data, a partir de 15h SHOW EM SÃO PAULO Data: 10 de dezembro Abertura dos portões: 16 h Horário do show: 20 h Local: Allianz Parque – Rua Palestra Itália, 200 Ingressos: A partir de R$ 210 Classificação etária: Menores de 16 anos apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais (sujeito a alteração por decisão judicial) Venda de ingressos online: Eventim SETORES | ENTRADA | MEIA ENTRADA Pista Premium | R$ 990 | R$ 495 Pista | R$ 650 | R$ 325 Cadeira Inferior | R$ 780 | R$ 390 Cadeira Superior | R$ 420 | R$ 210

Crítica | Mansão Mal Assombrada (2023)

Engenharia do Cinema Em uma onda de falta de criatividade e de tomar novas iniciativas, a Walt Disney Pictures resolveu realizar este reboot de “Mansão Mal Assombrada”, cujo original estrelado por Eddie Murphy, foi lançado em 2003, nos cinemas. Embora tenha sido um enorme fracasso (custou US$ 90 milhões e rendeu cerca de US$ 180 milhões, mundialmente), foi o suficiente para se pagar, mas ao contrário deste, o novo não está tendo sorte (uma vez que estrearam o próprio justamente na semana posterior aos sucedidos “Barbie” e “Oppenheimer”, e em meio a uma greve dos atores em Hollywood), pois custou US$ 150 milhões e ainda está na faixa dos US$ 40 milhões, mundialmente. Mas desde o princípio, o estúdio também vendia a produção como uma espécie de “reboot mais sério” e com mais referências a atração da Disneylandia (que serviu de inspiração para ambos filmes). Contando com vários nomes de peso como LaKeith Stanfield, Rosario Dawson, Owen Wilson, Danny DeVito, Jamie Lee Curtis e Jared Leto, temos mais um caso de projeto que se salva por conta do talento dos próprios, ao invés do quesito técnico.  Depois de presenciar assombrações em sua casa nova, uma mãe solteira (Dawson) contrata Ben (LaKeith Stanfield) para investigar tais aparições. Porém, para tal feito ele também contará com a ajuda do Padre Kent (Wilson), a médium Harriet (Tiffany Haddish) e o atrapalhado professor Bruce (DeVito). Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Se fosse depender dos primeiros 20 minutos, facilmente já teria desistido de ver esta produção se fosse em streaming. Com vários erros grotescos de filmagem, enquadramentos horrendos (com direito a câmera balançando demais e atores com um foco forçado), montagem muito problemática (não conseguimos criar uma afeição por ninguém) e enredo central sendo apresentado às pressas, ficou nítido que este projeto enfrentou problemas na sua pós-produção. Quando finalmente a produção começa a engrenar, vemos que o diretor Justin Simien (“Cara Gente Branca”) comete menos erros do que vimos no primeiro ato, e a situação fica plausível de se acompanhar. É quando o roteiro problemático de Katie Dippold (do fracassado reboot feminino de “Caça-Fantasmas“, e aqui tenta fazer um primo pobre deste), nos apresenta os arcos mais clichês, ridículos e jogados de forma gratuita (tanto que muitas decisões, não fazem sentido). Nessas horas, percebemos o quão os nomes envolvidos na frente das câmeras são competentes. Sim, Danny DeVito é de longe a melhor coisa desta produção, e literalmente rouba a cena com piadas geniais e sua naturalidade tremenda, assim como LaKeith Stanfield demonstra ter uma ótima carga dramática, que consegue até salvar seu arco neste trabalho.   O mesmo não se pode dizer de nomes como Rosario Dawson, Jamie Lee Curtis e Jared Leto (que interpreta o vilão, o fantasma Crump, em uma analogia pobre e canastrona ao próprio Donald Trump), que não tinham o que fazer, por conta do material ruim nas mãos. Sim, o longa realmente se salva por conta dos dois nomes citados anteriormente. O reboot de “Mansão Mal Assombrada” poderia ter sido melhor, se tivessem contratado nomes tão bons para trás das câmeras, e não só na frente delas.

Petbrick, de Iggor Cavalera, chega ao Brasil e faz show com Lightning Bolt

Duas bandas seminais dos sons pesados e de vanguarda vêm ao Brasil no próximo ano: Petbrick (Inglaterra/Brasil) e Lightning Bolt (EUA). No dia 23 de fevereiro de 2024, uma sexta-feira, as duas formações se apresentam no Carioca Club, em São Paulo. Na abertura, outra atração incrível: o duo brasileiro Test. O Petbrick é um projeto que une o baterista Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy) e o tecladista inglês Wayne Adams (Big Lad, Death Pedals, Johnny Broke). O duo faz um inimitável som industrial-eletrônico com texturas de synths e batidas quebradas. A dupla resume assim a sua música: “Barulhos horríveis que derretem sua cabeça”. O Lightning Bolt é um duo formado há quase 30 anos pelo baterista Brian Chippendale e o baixista Brian Gibson. O LB lançou sete LPs e é considerado um dos maiores nomes da praia noise-hardcore-experimental no mundo, fundindo o peso e agressividade do punk à liberdade sonora do free jazz e de compositores como Philip Glass e Sun Ra. Seus shows são explosões de energia pura, com o público participando ativamente e entrando em transe com a música transcendente da dupla.Nu ma votação de críticos do site Metacritic, o Lightning Bolt ficou em oitavo lugar na lista de Artistas da Década entre 2000 e 2009. Essa noite histórica para o som pesado no Brasil será abrilhantada pela presença dos brasileiros do Test, um duo de grindcore formado pelo guitarrista/cantor João Kombi e o baterista Barata. O Test é um dos grupos mais atuantes do underground brasileiro e começou a carreira tocando a bordo de uma kombi na entrada de grandes shows de metal e punk, o que tornou a banda conhecida. Com uma agenda de shows intensa, o Test já realizou várias turnês internacionais e tocou em festivais importantes como o Obscene Extreme, na República Tcheca. SERVIÇO Petbrick + Lightning Bolt + Test em São Paulo Data: 23 de fevereiro de 2024 Local: Carioca Club Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo/SP Classificação etária: 18 anos Venda on-line Ingressos Pista – 1º Lote R$ 160,00 (meia solidária) R$ 320,00 (inteira) Pista – 2º Lote R$ 180,00 (meia solidária) R$ 360,00 (inteira) Camarote – 1º Lote R$ 250,00 (meia solidária) R$ 500,00 (inteira)

Olivia Rodrigo revela segundo single do álbum Guts; ouça!

Olivia Rodrigo compartilhou o single bad idea right?, junto com seu vídeo. Sucessora de vampire — lançamento de junho que estreou em primeiro lugar na parada Billboard Hot 100, bad idea right? é o segundo single do segundo álbum dela, Guts, que chega via Geffen Records em 8 de setembro. Produzida e co-escrita com seu parceiro habitual, Daniel Nigro, bad idea right? traz essa narrativa em um cenário vertiginoso de caóticos riffs de guitarra, bateria vibrante e vocais tontos no refrão —, refletindo totalmente o espírito lúdico do processo de composição. “A música bad idea right? começou com a gente fazendo piada sobre eu ter ficado com um ex-namorado, mas depois percebemos que estávamos realmente no caminho certo”, conta Olivia Rodrigo. “Estávamos experimentando as coisas mais esquisitas — em um dos refrãos, há uma parte que soa como um instrumento ao fundo, mas sou eu gradualmente gritando cada vez mais alto”. Reflexo perfeito da energia maluca da música, o vídeo de bad idea right? é a mais recente colaboração de Rodrigo com Petra Collins. Lista de faixas de Guts all-american bitch bad idea right? vampire lacy ballad of a homeschooled girl making the bed logical get him back! love is embarrassing the grudge pretty isn’t pretty teenage dream

Brujeria inicia turnê no Brasil com show em Santos na sexta-feira

A banda Brujeria, uma das mais infames e reverenciadas de death metal/grindcore do mundo, inicia a turnê comemorativa de 30 anos de Matando Güeros, seu álbum de estreia, pelo Brasil nesta semana. O primeiro show será na sexta-feira (18), na Arena Club, em Santos. Ainda há ingressos à venda. Outras sete cidades vão receber a banda, que anunciou que lançará o quinto álbum de estúdio, Este Es Brujeria, via Nuclear Blast Records, no dia 15 de setembro. “Para que vocês sintam e conheçam o poder mexicano com raízes antigas até às redes sociais modernas, transmitido com canções brutais e raivosas! Isto é Brujeria”, comentou Juan Brujo, vocalista e líder do Brujeria. Esto Es Brujeria, sucessor de Pocho Aztlan (2016), foi gravado estúdios nos Estados Unidos, Inglaterra e Chile. Atualmente é formado por Juan Brujo (vocal), Sangron (vocal), Fantasma (vocal), Pinche Peach (vocal), La Encabronada (vocal), El Criminal (guitarra), El Embrujado (guitarra), Hongo (baixo), El Cynico (baixo) e Hongo Jr. (bateria). Serão shows divididos em duas partes, sendo a primeira destinada ao aclamado álbum na íntegra e uma segunda parte muitos outros brutais e caóticos ‘hits’ de toda a sua longeva carreira. Confira a agenda completa 18/08 – Arena Club, Santos/SP 19/08 – CWB Hall, Curitiba/PR 20/08 – Correria, Espírito Santo/ES 22/08 – Mister Rock, Belo Horizonte/MG 23/08 – Toinha, Brasília/DF 25/08 – Circo Voador, Rio de Janeiro/RJ 26/08 – Carioca Club, São Paulo/SP 27/08 – Celula Showcase, Florianópolis/SC

Banda Samba Esquema Russo subverte expectativas com “Cazuza Já Morreu”

Samba Esquema Russo é uma banda que extrapola qualquer noção de gênero musical ou nacionalidade. O projeto nascido no Rio de Janeiro é, na verdade, psicodélico e abre mão de qualquer esquema para transitar na liberdade sonora. O resultado é o single Cazuza Já Morreu, uma faixa provocadora que ganha um clipe com uma viagem sensorial por imagens cotidianas que exploram nossa relação com a memória e a realidade. O lançamento abre os caminhos para uma nova fase do Samba Esquema Russo, agora com formação renovada. Com guitarras distorcidas, o grupo tem como inspiração os contrastes entre as paisagens idílicas da chuvosa Serra dos Órgãos e a ensolarada metrópole carioca. São origens separadas por uma curta distância no espaço, mas que se afastam pela inconformidade no tempo, nas cores, tons, ritmos e sons. O vídeo acompanha essa dissonância. Entre o turbilhão de imagens, acontecimentos brutais e momentos sublimes, habita a vista enevoada e ao mesmo tempo certa do que vê. “Esteja atento: sob neblina use luz baixa”, alerta o duo. Samba Esquema Russo nasceu no atravessamento das diversas trilhas, escutando as reverberações da palavra que nasce. Primeiro veio o novo, depois o noise e agora o russo, tudo amarrado nas personalidades de Vinícius Gusmão (guitarra) e Gabriel Gorini (guitarra). O single Cazuza Já Morreu é um convite a colorir fora das linhas, ultrapassar limites e subverter expectativas. Samba Esquema Russo não se constrói por rótulos, gêneros ou tags. Para além da definição do que é esse som, o duo deixa claro tudo o que não é. “Cazuza já morreu é um rockzin que não é uma crítica social, não é uma homenagem póstuma, não é continuação, não é ruptura, não é tradição e muito menos vanguarda”, declara a banda. Samba Esquema Russo busca sentido nas palavras e nos sons tendo como ponto de partida a travessia. Na Serra dos Órgãos, o marcante trecho entre a Pedra do Açu e a do Sino é um dos mais procurados pela beleza natural. Porém, o deslocamento entre esses dois castelos requer preparo, familiaridade com o terreno, sede de exploração. Foi pensando nesse ínterim, entre um ponto e outro, que o grupo se encontrou: uma constante caminhada até o destino, sem ter medo da jornada. A novidade é a primeira em uma sequência de lançamentos já projetados pelo grupo. Enquanto isso, é possível descobrir o grito de anti-conformismo presente em Cazuza Já Morreu.

Magüerbes lança o álbum Rurais, sobre memórias afetivas e conexões

Rurais, novo álbum do Magüerbes, é sobre memórias afetivas por meio de conexões, encontros, terapia e celebração à vida. O registro tem nove faixas com um rock/metal alternativo repleto de autenticidade, peso, energia e diversão. Rurais já está nas plataformas de streaming via Repetente Records, selo administrado e criado ano passado por Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher, músicos do CPM 22, junto ao diretor artístico Rick Lion. Haroldo Paranhos (voz e ruídos), Ricardo Franciscangelis (bateria), Julio Ramos (baixo) apresentam Rurais como uma lição de vida em forma de música, como bem diz Thiago DJ – em participação especial – na introdução do álbum. O novo disco da banda foi totalmente financiado por fãs e apoiadores em um projeto de colaboração criado e administrado pelos próprios integrantes em suas redes sociais, onde foram produzidos diversos artefatos com a temática do novo disco, e vendidos antecipadamente para adquirir os recursos para toda sua produção. O conceito de Rurais nasce após a divulgação do lançamento do disco Futuro, de 2015. A ideia, desde então, foi trabalhar músicas com carga pesada de memórias afetivas. Todas as bases e pré-produção foram realizadas no estúdio Nimbus, em São Paulo, e ali a banda escolheu o tracklist de Rurais – muitas ainda ficaram de fora. Durante a pandemia, eles fizeram mais uma pré-produção e, cada um na sua casa, ficou estudando as músicas, fazendo testes, escrevendo as letras. Os encontros eram a cada 15 dias e a banda credita a estas reuniões, chamadas por eles de terapias, a energia positiva que paira em Rurais. Dividir vitórias, angústias, memórias e aproveitar melhor o que eles chamam de “nós entre nós”. E claro que neste processo faria sentido se tudo fosse feito pela banda, com cada integrante ativando sua expertise para gravar e lançar Rurais. Rurais na zona rural O produtor Guto Gonzalez entra na história em 2021, com o seu estúdio – o Canto da Coruja – montado na área rural da cidade de Piracaia, onde o quarteto ficou 10 dias para gravar o disco. Ficaram ali imersos na gravação e afinando ainda mais o projeto de linguagem visual. Rurais, o ônibus e a capa A capa é também essencial ao contexto do disco: é a imagem de um ônibus, comum no interior paulista, que leva os boias-frias para trabalhar na roça, com uma faixa enorme escrito Rurais. Um transporte que leva pessoas de um ponto ao outro, um coletivo. E eis que nasceu um toy paper de um ônibus, um brinquedo, no formato que faz as gravuras no SHN, em papel 300 gramas, estampado em serigrafia com três cores em cada face. De um lado o ônibus aberto para ir montando, com diversas figuras, com elementos da memória afetiva. Aberto carrega muitas memórias.