Primavera Sound: saem Grimes e Puerto Candelaria, entram Kelela e Filipe Catto

Grimes e Puerto Candelaria estão fora da programação do Primavera Sound São Paulo. Por razões distintas, os artistas foram substituídos por Kelela e Filipe Catto. O festival acontece nos dias 2 e 3 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. The Cure, Beck, The Killers, Pet Shop Boys, The Hives, Bad Religion, Off!, Slowdive e Black Midi são algumas das principais atrações. De acordo com publicação nas redes sociais do Primavera Sound, Grimes deixou a programação por questões pessoais, enquanto Puerto Candelaria por conflito de agenda. Kelela Com descendência africana etíope, a cantora Kelela se consolidou a partir de 2017 como um dos nomes mais importantes do pop alternativo internacional e liderou todos os rankings de melhores discos do ano com o álbum Take Me Apart. Em 2018, a cantora foi destaque no line-up de importantes festivais como Primavera Sound (Espanha), Bestival (Reino Unido), Festival Ceremonia (México) e Lente Kabinet (Amsterdã). No mesmo ano, estreou no Brasil no MECAUrca e MECABrás. Retornou em 2019 para ser um dos destaques do Balaclava Fest, em São Paulo. Reconhecida pelo R&B, estilo de música que envolve um mix de Hip-Hop, Rock, Soul e Pop, a cantora Kelela é dona de uma voz potente, e produz música dançante de um jeito leve e inteligente. Filipe Catto A cantora Filipe Catto vai homenagear Gal Costa com o show Belezas são coisas acesas por dentro: Catto canta Gal. Nele, Filipe Catto homenageia Gal Costa com um repertório cheio de sucessos da sua carreira. Esse projeto nasceu para homenagear o trabalho de Gal pelos olhos da Filipe e, após a repercussão, foi gravado e lançado de forma digital no dia do aniversário de Gal, no último dia 26 de setembro. Belezas são coisas acesas por dentro: Catto canta Gal é um percurso elétrico pelas canções da diva baiana na voz e performance de Filipe Catto e uma banda formada por Michele Abu (bateria), Fábio Pinczowski (guitarra) e Gabriel Bubu Mayall (baixo). “A Gal é a matriz fundamental das cantoras brasileiras. Ela deu tudo pra gente: o rock, o samba, a bossa nova, a rebeldia, a elegância. A gente se encontrou algumas vezes e ela sempre foi um amor. Quando me chamaram pra fazer essa homenagem fiquei muito grata por poder encarnar essas canções tão poderosas e mandar todo meu amor pra Gal por tudo que ela fez por nós”, diz Filipe.
Hélio Mariano, baterista do Blow Up, morre em Santos

Baterista do Blow Up, uma das maiores bandas da história do rock santista, Hélio Mariano Ferreira, o Helinho, morreu aos 73 anos, nesta quinta-feira (2), em Santos. O músico estava internado na Santa Casa de Santos desde o dia 16 de outubro, quando precisou passar por uma cirurgia cardíaca. Desde então diversas campanhas por doação de sangue ocorreram nas redes sociais. A confirmação da morte veio através de postagem de Sérgio Dias, ex-colunista do Blog n’ Roll e amigo de Hélio. O velório do baterista terá início nesta quinta-feira (2), às 18h, no Salão Nobre A da Santa Casa. A despedida se mantém até 10h de sexta-feira (3), quando o corpo do músico será levado ao Cemitério Memorial de Santos. Desde os anos 1960 embalando os bailes da região, Hélio Mariano, do Blow Up, sempre foi conhecido por um estilo próprio de tocar bateria. “O fundamental para a minha longevidade na carreira foi a disciplina profissional e o amor à música. Sou muito feliz com a profissão. Com ela formei minha família, criei e formei meus filhos”, declarou ao Blog n’ Roll, em uma entrevista há oito anos. Blow Up, a banda do Hélio Mariano Quinta maior banda da história do rock santista, segundo lista feita por diversas personalidades do rock santista, em 2016, o Blow Up foi o primeiro grupo da região a emplacar uma música em trilha sonora de novela da Globo, foi com Rainbow, em Anjo Mau, em 1976. O Blow Up surgiu em 1965, no bairro do Macuco, como The Black Cats, formado pelos amigos Robson, Hélio, Tivo, Zé Luís, Nelson e Adalberto, como lembrado pelo site Cidade e Cultura. Sempre muito fiéis ao som que escutavam, principalmente os Beatles, os músicos covers dos discos que chegavam do exterior ao Porto de Santos. Na onda da Jovem Guarda, começaram a tocar em bares e clubes da região. A fama local levou os rapazes a se apresentarem no programa Almoço Musicado, de Hugo Santana, na extinta tevê Excelsior. Logo em seguida, conheceram o cantor e compositor mineiro Zegê (mais tarde conhecido por Zé Geraldo), que os convidou a acompanhá-lo em seus shows e gravaram dois compactos pelo selo Mocambo. Três anos depois, por já existir outro grupo com o nome Black Cats, mudaram para Blow Up, baseado em um filme homônimo do cineasta italiano Antonioni. Em 1969, assinaram contrato com a gravadora Caravelle, e gravaram o seu primeiro disco, chamado Blow Up. O álbum mesclava composições cantadas em português, com versões em inglês, como Time Of The Season, da banda Zombies, Let Me, de Paul Revere & The Raiders, My Special Angel da Vogues, entre outras. No ano seguinte foram convidados a participar do filme Se Meu Dólar Falasse, estrelado por Grande Otelo e Dercy Gonçalves. O segundo álbum veio em 1971, conhecido por Expresso 21. Lobão assume o vocal, em substituição a Zé Luís. Estes dois álbuns, hoje em dia, integram as listas dos mais procurados por colecionadores, inclusive internacionais, sendo que o segundo tem sua capa publicada no livro 1001 Records Collector Dreams, do pesquisador austríaco Hans Pokora. Em 1972, a banda lançou um compacto simples, chamado Quem Manda Nesse Mundo É o Dinheiro. O sucesso comercial veio quando o grupo assinou contrato com a Philips. A canção Rainbow, lançada em compacto pela nova gravadora, alcançou as paradas de sucesso, entrou na trilha sonora da novela Anjo Mau da Rede Globo e, com ela, o grupo obteve a primeira colocação no “Globo de Ouro”. A faixa também foi apresentada especialmente no programa Fantástico. Em 1977, gravaram mais um compacto, Pamela Poon Tang. A faixa desse single também faria parte da compilação Sua Paz Mundial — Volume 4. Com um público fiel, que lota todas as suas apresentações, a banda hoje executa — com perfeição — sucessos dos Beatles (sua especialidade) e de outros grandes artistas dos anos 1970, como Creedence Clearwater Revival, Elton John, America, Deep Purple, Bee Gees, e até de grupos mais recentes, como o R.E.M. Nas últimas três décadas e meia, o Blow Up voltou às origens, deixando o repertório autoral de lado e prestando homenagens aos grandes ídolos dos anos 1960 e 1970. Aliás, durante esse período, mas precisamente na segunda metade dos anos 1990, chegou a ter o seu próprio espaço, o Blow Up Club, na Rua Luís Suplicy, no Gonzaga, em Santos. Por lá, além de se apresentar semanalmente, o Blow Up também abriu a casa para bandas de punk rock, hardcore e metal, incluindo nessa lista nomes como White Frogs, Dread Full, Figment, The Bombers, Zenicodemus, Beach Lizards, Sonic Sex Panic, entre outros.
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Green Day lança segundo single de Saviors e anuncia super turnê

O Green Day liberou o segundo single do novo álbum, Saviors. A faixa da vez é Look Ma, No Brains! A faixa, aliás, veio acompanhada de uma extensa turnê da banda pela América do Norte e Europa. Em junho, Europa e Reino Unido recebem o Green Day, acompanhado de nomes especiais como The Interrupters, The Hives, Nothing But Thieves, entre outros. Na América do Norte será entre julho e setembro, com Rancid, Smashing Pumpkins e Linda Lindas. E um detalhe importante: além do álbum novo, os shows vão celebrar os 30 anos de Dookie e 20 anos de American Idiot. Gravado em Londres, na Inglaterra, e Los Angeles, nos EUA, Saviors é a mais recente colaboração poderosa entre o Green Day e o produtor vencedor do Grammy, Rob Cavallo, cujo notável trabalho anterior com o Green Day inclui dois dos álbuns mais icônicos da banda, Dookie, de 1994, e American Idiot, de 2004. O disco chega pouco antes do 30º aniversário de Dookie. As comemorações já começaram com o lançamento de uma enorme edição de luxo do álbum e um show surpresa em Las Vegas, onde a banda tocou o álbum de frente para trás para uma multidão de super fãs. O álbum foi anunciado na semana passada com o single The American Dream is Killing Me. Junto com a nova faixa, a banda lança um videoclipe em preto e branco inspirado em um filme noir, apresentando o Green Day no meio de um apocalipse zumbi. O vídeo arrebatador foi dirigido por Brendan Walter e Ryan Baxley e filmado em Los Angeles.