Após show no Brasil, Måneskin lança versão deluxe do Rush!

O Måneskin lançou Rush! (Are U Coming?), uma nova edição de seu aclamado álbum Rush! O novo trabalho apresenta cinco músicas inéditas, incluindo a provocante balada de rock Valentine, que entrelaça perfeitamente os vocais sensuais do vocalista Damiano com os refinados floreios de guitarra do guitarrista Thomas. Na relação de canções inéditas estão Honey (Are U Coming?) e The Driver, que foram tocadas no recente show dos italianos em São Paulo. O álbum também traz o lançamento tão aguardado de Trastevere – a cativante balada crua é liderada perfeitamente pelos vocais impactantes e apaixonados de Damiano, originalmente apresentada ao vivo no fenomenal show da Circo Massimo em Roma, onde se tornou instantaneamente querida pelos fãs. Carregando o nome do bairro onde cresceram em Roma, é uma das músicas mais cruas e pessoais que a banda já escreveu. Off My Face apresenta uma sonoridade turbo-carregada, uma melodia instantaneamente viciante e letras enfáticas que exploram o tema do amor tóxico e da sensação de vício em outra pessoa, tornando-a uma fatia primorosa do som que levou Måneskin à fama global. The Driver é um bop épico com seu refrão contagioso e um solo de guitarra estelar, servindo de trilha sonora para a jornada de uma história de amor e atuando como uma metáfora para descrever o clímax de se apaixonar. Valentine chegou acompanhada por um videoclipe oficial, já disponível para assistir no YouTube da banda.

Bayside Kings reflete sobre energias opostas da vida no EP Dualidade

As forças complementares da existência são escancaradas e dilaceradas em quatro novas músicas que a banda Bayside Kings apresenta no EP Dualidade, um lançamento de quatro faixas plurais, em termos sonoros e líricos, que chega às plataformas de streaming pelo selo Repetente Records. É o terceiro fragmento, de quatro partes, que formarão o álbum conceitual #livreparatodos. Todas as faixas de Dualidade, como sugerem o nome do EP, tratam que antíteses, situações e posicionamentos contrários que, inevitavelmente, hora ou outra, colidem e colocam o indivíduo na encruzilhada: é preciso escolher um caminho, uma ideia, uma bandeira. (Des)obedecer, o primeiro single deste EP, é sobre romper limites e crenças que impedem o indivíduo de ser autêntico e seguir a vida por si. É um levante contra as amarras da sociedade e encorajar as pessoas a se posicionarem contra algo que não concordam. Entre a Guerra e a Paz traz em debate o conceito de ‘os fins justificam ou meios’ e incentiva o livre arbítrio, se desprender das amarras do julgamento alheio, mesmo que isso tenha o seu preço. Este foi o segundo e último single. Já a inédita Na Dor/O Amor traz mensagens e reflexões sobre aprendizados de vida ao longo dos anos, alguns que vêm mais prazerosos, pelo amor, outros mais amargos, pela dor. O ponto de inflexão é entender qual caminho buscar a partir deste questionamento. A também inédita, e faixa que fecha o EP, Pare(Ser), critica como a imagem, para o sociedade de consumo, é mais importante do que o indivíduo realmente é. Vale mesmo a pena publicar em redes sociais cada passo ou, ainda, publicar tudo antes mesmo de se ter de fato a experiência? Melodias e agressividade Dualidade mostra como o Bayside Kings amadureceu com precisão cirúrgica ao absorver influências de seus ídolos e transformá-las em músicas com o DNA do quinteto santista. Assim, Dualidade é um dos mais registros mais agressivos da carreira do Bayside Kings, ao mesmo tempo em que traz os refrões mais melódicos e riffs com cargas de hardcore, punk rock e até thrash metal. É, ainda, a consolidação da fase da banda com letras em português. Dualidade reafirma um 2023 de bons resultados e novidades para o Bayside Kings enquanto parte do cast da Repetente Records. Afinal, Badauí foi quem sempre incentivou a banda a começar a compor em português. A visão do vocalista do CPM22 foi certeira. “Temos um grande objetivo para 2024 e o suporte da Repetente Records será fundamental para isso acontecer”, comenta a banda.

Red Devil Vortex renova metal nacional com intenso álbum de estreia

A banda Red Devil Vortex lançou o seu primeiro álbum completo. Formada por brasileiros que vivem em Los Angeles, o trio buscou captar em estúdio a energia do ao vivo, descrita pelo público como uma “parede sonora”. O álbum, homônimo, foi produzido, mixado e masterizado por Adair Daufembach (Angra, Project 46, Kiko Loureiro, Dirk Verbeuren). A faixa de abertura, Open the Gates, também ganhou um clipe especial dirigido por Tom Flynn (Lamb Of God e Buckcherry). “Acredito que este disco represente um passo sólido na carreira do Red Devil Vortex e é também o melhor e mais forte disco dentro da nossa discografia atual. É o resultado de um trabalho que nós três acreditamos muito e também um registro da força do Red Devil Vortex como banda, por ter sobrevivido a várias adversidades e ainda estar aqui”, diz o vocalista e baixista Gabriel Connor. A banda é composta ainda por Luis Kalil (guitarra) e Eduardo Baldo (bateria). E Connor completa: “Nós nos tornamos amigos em Los Angeles, anos antes de nos tornarmos a banda que o Red Devil Vortex é hoje. Independente de bandas ou projetos, sempre nos demos muito bem e apoiamos a carreira um do outro e o fato de acabarmos tocando junto foi um processo que aconteceu de maneira natural. Não buscamos ser diferentes, buscamos ser nós mesmos e nos dar a liberdade para criar o que vem naturalmente de nós três. Temos uma química forte e a música individual que cada um traz funciona muito bem em grupo”. O álbum promete elevar ainda mais o status do Red Devil Vortex no cenário do rock. O lançamento se soma aos EPs Something Has To Die (2018) e Dark Secrets (2020), além de múltiplos singles. A banda, conhecida por sua sonoridade caótica e profunda, letras que flertam com visões apocalípticas e desejos carnais, é também profundamente enraizada na dualidade humana. Suas canções narram histórias de sonhadores, pecadores, guerreiros, sobreviventes, vilões e reis deste mundo que ousam enfrentar tudo e nunca desistir. Além de sua carreira musical, os membros do Red Devil Vortex têm se destacado individualmente em seus respectivos campos. Luis Kalil está prestes a ministrar uma série de workshops pelo Brasil, enquanto Gabriel Connor recentemente se apresentou no evento beneficente KISS Cancer Goodbye II em Sarasota, Florida, ao lado de músicos como Todd Kerns e Ace Frehley, tocando músicas do KISS para arrecadar fundos para o tratamento de pacientes com câncer.

Atrações do Balaclava Fest, terraplana e Shower Curtain lançam Meus Passos

Prestes a se apresentar em dois festivais de peso no Brasil, a banda de shoegaze terraplana lançou pela Balaclava Records um material em colaboração com a curitibana Victoria Winter, criadora da Shower Curtain, banda que hoje é baseada em Nova York, com quem dividem o show em 19 de novembro, no Balaclava Fest. “Eu e Victoria somos amigos desde 2017, nos conhecemos na cena de Curitiba e começamos nossos projetos meio que na mesma época” conta Vinícius Lourenço, guitarrista da terraplana. “Começamos a escrever o single antes mesmo de sermos convidados para tocar no festival! Parece que tudo se encaixou perfeitamente”. A canção traz uma sonoridade energética, densa e reflexiva. Com riffs de guitarra e baixo que conduzem a música, a instrumentação funciona como base para as reflexões e frustrações cantadas por Stephani Heuczuk, Victoria Winter e Vinícius Lourenço, que dividem as vozes de várias formas durante a música. A banda formada por Stephani Heuczuk, Vinícius Lourenço, Cassiano Kruchelski e Wendeu Silverio, dá um passo a frente em relação à sonoridade do álbum olhar pra trás, lançado em março de 2023, que rendeu boas críticas e garantiu a presença da banda como show de abertura para o Deafheaven, ainda em março, e também no Primavera na Cidade, tocando ao lado dos gigantes do gênero, Slowdive, e no Balaclava Fest. Agenda de shows 17/11 – Curitiba @ Wonka Bar 18/11 – Sorocaba @ Asteroid Bar 19/11 – São Paulo @ Balaclava Fest 30/11 – São Paulo @ Primavera na Cidade c/ Slowdive