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Foto: Lucas Storache

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Bayside Kings reflete sobre energias opostas da vida no EP Dualidade

As forças complementares da existência são escancaradas e dilaceradas em quatro novas músicas que a banda Bayside Kings apresenta no EP Dualidade, um lançamento de quatro faixas plurais, em termos sonoros e líricos, que chega às plataformas de streaming pelo selo Repetente Records.

É o terceiro fragmento, de quatro partes, que formarão o álbum conceitual #livreparatodos.

Todas as faixas de Dualidade, como sugerem o nome do EP, tratam que antíteses, situações e posicionamentos contrários que, inevitavelmente, hora ou outra, colidem e colocam o indivíduo na encruzilhada: é preciso escolher um caminho, uma ideia, uma bandeira.

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(Des)obedecer, o primeiro single deste EP, é sobre romper limites e crenças que impedem o indivíduo de ser autêntico e seguir a vida por si. É um levante contra as amarras da sociedade e encorajar as pessoas a se posicionarem contra algo que não concordam.

Entre a Guerra e a Paz traz em debate o conceito de ‘os fins justificam ou meios’ e incentiva o livre arbítrio, se desprender das amarras do julgamento alheio, mesmo que isso tenha o seu preço. Este foi o segundo e último single.

Já a inédita Na Dor/O Amor traz mensagens e reflexões sobre aprendizados de vida ao longo dos anos, alguns que vêm mais prazerosos, pelo amor, outros mais amargos, pela dor. O ponto de inflexão é entender qual caminho buscar a partir deste questionamento.

A também inédita, e faixa que fecha o EP, Pare(Ser), critica como a imagem, para o sociedade de consumo, é mais importante do que o indivíduo realmente é. Vale mesmo a pena publicar em redes sociais cada passo ou, ainda, publicar tudo antes mesmo de se ter de fato a experiência?

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Melodias e agressividade

Dualidade mostra como o Bayside Kings amadureceu com precisão cirúrgica ao absorver influências de seus ídolos e transformá-las em músicas com o DNA do quinteto santista.

Assim, Dualidade é um dos mais registros mais agressivos da carreira do Bayside Kings, ao mesmo tempo em que traz os refrões mais melódicos e riffs com cargas de hardcore, punk rock e até thrash metal. É, ainda, a consolidação da fase da banda com letras em português.

Dualidade reafirma um 2023 de bons resultados e novidades para o Bayside Kings enquanto parte do cast da Repetente Records. Afinal, Badauí foi quem sempre incentivou a banda a começar a compor em português. A visão do vocalista do CPM22 foi certeira.

“Temos um grande objetivo para 2024 e o suporte da Repetente Records será fundamental para isso acontecer”, comenta a banda.

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